Criador do termo “Geopolítica”, usado pela primeira vez em sua obra “As Grandes Potências”, de 1905. “O solo fornece a matéria-prima e o local de trabalho, mas a vitalidade mesma, o espírito nacional, o sentimento de valorização, em outras palavras, a capacidade de organização está no povo. Sem a organização da nação desfaz-se o país, depois o Estado (...) Assim, ao Estado é indispensável o território. Assim entendido, o território é o palco, o campo de trabalho, ou o cemitério do povo.” “O Estado nasce, cresce e morre em meio de lutas e conflitos biológicos, dominado por duas essências principais (o meio e a raça) e três secundárias (a economia, a sociedade e o governo).” As Grandes Potências – 1905 O Estado como Forma de Vida – 1916 Geopolítica como ramo autônomo da ciência política. Diferente da geografia política, que seria um ramo da geografia. Estudos voltados explicitamente para os Estados-Maiores dos impérios centrais da Europa. Geografia política da guerra “O Estado não é um conglomerado acidental ou artificial de vida humana que se mantém unido mediante fórmulas jurídicas; está profundamente arraigado em realidades históricas e afetivas, cresce organicamente, é uma entidade do mesmo tipo fundamental que o homem individualmente considerado: em uma palavra, é uma manifestação biológica ou um ser vivente. Como tal, os Estados estão sujeitos à lei do crescimento. Os Estados vigorosos e cheios de vida que possuem um espaço limitado obedecem ao categórico imperativo de expandir seu espaço, seja por colonização, amalgamação ou conquista.” Geopolítica: análise do Estado como agente apropriador e organizador do espaço geográfico. Ciência do Estado, enquanto organismo geográfico, tal qual se manifesta no espaço. Surgimento da geopolítica coincide com momento de ampliação de escalas – estratégias das potências europeias, seu “projeto nacional”, se torna global. Kjellen, assim como Ratzel, defendeu os impérios coloniais. Kjellen admirava o Estado-Maior alemão e desejava que a Europa fosse unificada sob um imenso império germânico. Conceito de potência mundial ligado ao imperialismo Expansão do capitalismo baseado na industrialização crescente Concentração e centralização de capitais industriais e bancários em poucos países “Esferas de influência”do capital financeiro. http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2012/04/saiba-mais-sobre-primeira- http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=252 Fase histórica específica do capitalismo. Industrialização crescente Concentração e expansão de capitais industriais e bancários Formação de trustes, cartéis e outras formas de associação de capitais principalmente nos EUA, Inglaterra, Alemanha e França: capital financeiro Encerrado o processo de expansão colonial, as grandes potências passaram às disputas pelo controle de mercados e territórios. Lutas dos Estados por poder e dos capitais monopolistas por expansão Colonialismo: forma de articulação do crescimento interno com a expansão e o domínio territoriais externos. Política de alianças militares http://sentaquelavemumahistoria.blogspot.com.br/2012/03/congresso-deviena.html http://cencahistoriauniversal.wordpress.com/2011/02/03/formacion-del-imperiofrances/ http://tudosimehistor ia.blogspot.com.br/2 012/04/asunificacoes-tardiasformacao-do.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:German_colonial.PNG http://pt.wikipedia.org/wiki/Expans%C3%A3o_territorial_da_R%C3%BAssia http://traducaojapones.blogspot.com.br/2011/08/ se-o-japao-tivesse-vencido-nasegunda.html http://zepauloblog.blogspot.com.br/2008/09/expanso-territorial-dos-eua-no-sculo.html “América para os americanos.” “ Qualquer tentativa [das potências europeias] para estender o seu sistema a qualquer porção do nosso hemisfério será considerada como perigosa para nossa paz e segurança. Não interviemos nem interviremos nas colônias e dependências atuais de qualquer potência europeia. Nas guerras entre potências europeias por questões que lhes dizem respeito nunca tomamos parte, nem interessa a nossa política que tomemos.” http://africaeasia.webs.com/colonizao.htm http://www.guiageoamericas.com/mapas/panama.htm “O motivo que dará aos EUA uma marinha está sendo estimulado pelo istmo da América Central. Esperemos que não demore muito.” A.T.Mahan, http://www.bbc.co.uk/spanish/panama/panama_main.stm Oficial da Marinha dos EUA “Filósofo naval do imperialismo” The Influence of Sea Power Upon History (1660-1783), 1890 “Nestes três elementos – produção, com a necessidade de troca entre os produtos; navegação, através da qual essa troca é realizada; e colônias, as quais facilitam e alargam as operações de navegação e tendem a protegê-las pela multiplicação de pontos de apoio – encontra-se a chave para boa parte da história (bem como da política) das nações marítimas.” Obra principal: The influence of Sea Power upon History (1890). Importância da posição geográfica. Casos da Inglaterra, França e Holanda. Importância das rotas marítimas. Transformação do potencial econômico, territorial e marítimo dos EUA em poder estratégico. Ilha com portos protegidos que permitem a concentração da frota naval. Costas marítimas separadas obrigam o país a contornar a Península Ibérica por Gibraltar. Maior disponibilidade de matérias-primas do mundo, tamanho e posição privilegiados e, com o canal do Panamá, articulação entre Atlântico, Pacífico e Caribe. “Com a entrada e saída de embarcações no Mississipi protegidas; com postos avançados sob controle, e com as comunicações entre eles e a base de apoio seguras; em resumo, com uma preparação militar adequada, para a qual o país possui todos os meios, a preponderância dos Estados Unidos nessa região, pela sua posição geográfica e seu poder, é uma certeza matemática.” Concentração de riqueza principalmente nas faixas costeiras, onde as atividades econômicas estão diretamente ligadas ao comércio marítimo. Quanto mais crescia este comércio, maior o desenvolvimento. Importância da democracia: esforços do governo para desenvolver poder marítimo só têm efeito real se houver “vontade nacional”. “Enquanto uma marinha poderosa é necessária para garantir a segurança da navegação de um país, uma marinha mercante próspera é, ao mesmo tempo, a espinha dorsal de seu poder naval”‖ Mais que a extensão de um território de um país, importa a extensão de seu litoral e as condições de seus portos. Tamanho e distribuição da população também são determinantes. “Caráter nacional” – vontade popular e os governos democráticos e despóticos