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Radioterapia no Manejo do Câncer de
colo de útero: o estado da arte
Erlon Gil
Radioterapia Hospital Beneficência Portuguesa - SP
Radioterapia no manejo do Câncer do colo
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título
mestre
de útero: o estado da arte
Objetivos
• estágios iniciais
- radioterapia pós operatória (adjuvante)
• doença localmente avançada
- radioterapia e quimioterapia concomitante
- técnicas de radioterapia
•
•
braquiterapia
situações especiais
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de útero: o estado da arte
Fatos
Estadiamento – FIGO/AJCC
• Clínico – baseado em informações do exame ginecológico
• Não avalia doença linfonodal
• Não considera USG, TC, RNM e PET
2010
Estádio IIA1: 2/3 superiores da vagina
com lesão ≤ 4cm
Estádio IIA2: 2/3 superiores da vagina
com lesão ≥ 4cm
IIIB – LNDs +
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Fatores prognósticos
•
•
•
•
•
•
•
Estadiamento
Tamanho do tumor
Linfonodos
Histologia
Tabagismo
Hemoglobina
Pós-Histerectomia
• Fatores preditivos: duração do tratamento,
quimio – radioterapia, braquiterapia
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Fatores prognósticos
• Duração da RDT x Controle local
Fyles
Lanciano
Petereit
Perez
Girinsky
Ptes
830
837
209
1224
386
Controle pélvico
↓ 1% dia/30 dias
↓ 0,85% dia/55dias
↓ 0,7% dia/55 dias
↓ 0.85% dia/49 dias
↓ 1,1% dia/52 dias
* < 8 semanas
• Anemia
- Niveis de Hb na parte final das 6 semanas de RDT/QT tem valor preditivo em
recorrência e sobrevida em estádios avançados
Winter et al: Gynecol Oncol 94:495-501, 2004
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Sobrevida de acordo com o estádio
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Comprometimento linfonodal
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Comprometimento linfonodal/estadiamento
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Radioterapia ou Histerectomia
•
Estudo randomizado
•
469 pacientes, estádio IB ou IIA
•
Seguimento médio 87 meses
• 54% dos pacientes IB1 e 84% IB2, receberam radioterapia adjuvante
de acordo com fatores de risco
Landoni et al. Lancet 350:535, 1997
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Radioterapia adjuvante : GOG 92
• FATORES DE RISCO INTERMEDIÁRIO
2/3 fatores
• Taxa livre de recorrência em 2 anos – 88% x 79%
• > 6% toxicidade G3 e 4
Sedilis et al. 1999;73-177-83
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Radioterapia adjuvante : GOG 92 update
• Seguimento médio de 10 anos
• 46% redução do risco de recorrência
• 30% de ganho em sobrevida
global (p=0.07)
• 4,5% toxicidade G3/4
• 42% redução no risco de progressão óbito
GOG 263: RDT/CDDP semanal x RDT
IJROBP 65(1):169-176, 2006
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Radio-quimioterapia adjuvante : SWOG 8797
FATORES DE ALTO RISCO
• LND +
• Margens +
• Paramétrio +
•
SLP em 4 anos
63% x 80% (p=0.003)
•
SG em 4 anos
71% x 81% (p=0.007)
RTOG 0724: Carbo/Taxol adjuvante
Peters et al. JCO 18:1606-13, 2000
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Doença localmente avançada
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NIH clinical alert – 1999
Estudos randomizados CDDP/RDT
QT/RDT – “TRATAMENTO PADRÃO”
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redu
Redução do risco de morte por câncer de 35%
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Quimioterapia radio-sensibilizante
Radio-sensível
M
G1
Ciclo
Celular
- agente citotóxico e aditivo a RDT
G2
S
CISPLATINA
Radio-resistente
- inibe reparo do dano subletal e
potencialmente letal causado pela RDT
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RTOG 9001
• 403 pacientes
• IB2 –IVA ou IB/IIA (lesão > 4cm
ou LND pélvico +)
• RDT x RDT/CDDP + 5FU
• RDT pélvica + para-aortica 45Gy,
40Gy no ponto A
Morris et al. NEJM 340:1137, 1999
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RTOG 9001: update – 8 anos
SG
SLD
FLR
MD
RDT/CDDP + 5FU
67% 61% 18% 20%
RDT
41% 36% 35% 35%
• Único estudo que compara RDT isolada
• Sem diferença significativa em toxicidade
J Clin Oncol 22(5):872-880, 2004
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GOG 120
GOG 85
IIB – IVA (LNDs para-aórticos -)
- 526 pacientes
J Clin Oncol 22(5):872-880, 2004
- 368 pacientes
Whitney, C. W. et al. J Clin Oncol; 17:1339 1999
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GOG 123
• 374 pacientes, IB2 ≥ 4cm
• RDT x RDT/CDDP – histerectomia
Keys H et al. N Engl J Med 1999;340:1154-1161
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Metánalise
• 19 estudos randomizados –QT/RDT
• 4580 pacientes/ 3656 avaliados
• Ganho absoluto de 16% em SLP (47% - 63%)
- Beneficio em controle local e á distância
• Ganho absoluto de 12% em sobrevida (40% - 52%)
-
> IB-IIB
• Toxicidade aguda com QT/RDT, sem diferença em
toxicidade tardia
Green JA et al, Lancet 358: 781, 2001
Radioterapia no manejo do Câncer do colo de
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“Valor” da Gencitabina em combinação com RDT
Duenas-González A et al. JCO 2011;29:1678-1685
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“Valor” da Gencitabina em combinação com RDT
Toxicidade
Duenas-González A et al. JCO 2011;29:1678-1685
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Radioterapia Convencional
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Radioterapia Convencional – “Erro Geográfico”
Justino PB et al, Radiol Bras 2005;38(6):399-402
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Radioterapia Conformacionada 3D
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IMRT - Racional
• Melhor distribuição de doses
- doses em orgãos de risco
(intestino delgado, bexiga, reto, iliaco)
• Escalonamento de dose em pacientes de alto risco
- LND +
- doença grosseira
• Alternativa a Braquiterapia?
• Estudos dosimétricos – benefício - IMRT x RDT convencional
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IMRT
Proteção medula óssea, curva de 70%
Irradiação de para-aórtico
1
3
60Gy – 2,4Gy/dia
45Gy – 1.8Gy/dia
Escalonamento de dose – boost concomitante
2
45Gy em pelve 1,8Gy/dia,
56Gy LND+ - 2.24Gy/dia
1-Lujan et al. Med Phys 2001;28:1262
2-Lujan et al. Int Radiat Oncol Biol Phys 2003;57:516
3 -Ahmed et al. Int Radiat Oncol Biol Phys 2004:60,505
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IMRT – Intestino Delgado
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IMRT – Desvantagens
• Contornos – “ Guidelines”
*
• Imobilização
Acurácia e reprodutibilidade
• MOVIMENTAÇÃO DOS ORGÃOS
Margens variáveis – PTV até 4cm
*K. Lin et al . Int Radiat Oncol Biol Phys 348-355 2011
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IMRT – Desvantagens
Variação da posição uterina de acordo com o volume da bexiga
K. Lin et al . Int Radiat Oncol Biol Phys 348-355 2011
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IMRT – Desvantagens
Variação da posição dos paramétrios de acordo com o volume da bexiga
K. Lin et al . Int Radiat Oncol Biol Phys 348-355 2011
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Braquiterapia x IMRT
• Fixa ao alvo
• Se movimenta com o paciente
• Não se movimenta com o paciente
• Difícil ajuste conforme a resposta
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Braquiterapia é necessário
• Complemento a RDT externa
• Probabilidade de controle tumoral relacionado com dose da RDT e volume tumoral
Fletcher, J Radiol Electrol 56:383-400, 1975
RDT
RDT + Braquiterapia
Controle pélvico
em 4 anos
45%
67%
Sobrevida
em 4 anos
19%
46%
Controle local
40%
52%
1
2
1 Lanciano et al JROBP 20:95, 1991
2 Montana Cancer 57:148, 1986
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Braquiterapia
• Incorporação da alta taxa de dose
- Vantagens operacionais e de proteção radiológica
- Resultados similares a baixa taxa de dose
•
aplicadores específicos
• Distribuição de dose
- Otimizada – ICRU38
Ponto A - geométrico
2 Montana Cancer 57:148, 1986
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Braquiterapia - Aplicadores
Intersticial
Sonda e anel
Sonda e ovoide
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Braquiterapia
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Braquiterapia baseada em imagens
Recomendações GESTRO
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Braquiterapia – planejamento para cada aplicação
Variação dos orgãos de risco
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útero: o estado da arte
Recomendações da ABS
Fracionamentos após 45Gy na pelve:
5 x 6Gy
4 x 7Gy
3 x 8Gy
2 x 9Gy
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útero: o estado da arte
Situações especiais
Complementação de paramétrios
Radioterapia para aórtica: só indicada se
doença presente
RTOG 79-20/EORTC
Radioterapia pré operatória – melhor controle local em tumores
volumosos (> 6cm )
Decker et al. Am j Obstet Gynecol 191, 2004
Mendenhall et al. Int J Radiat Oncol Biol Phys 21, 1992
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útero: o estado da arte
Conclusões:
Radioterapia é efetiva tanto em tumores iniciais como avançados
Há benefício de RDT adjuvante em pacientes de risco
Sempre que possível deve-se utilizar QT/RDT em tumores localmente avançados
A Radioterapia Conformacionada diminui os possíveis erros geográficos
IMRT diminui toxicidade e possibilita o escalonamento de dose
Sempre associar a RDT externa com a braquiterapia
Braquiterapia baseada em imagens, com calculo de dose volumétrico – controle
local
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