Computador de Bordo Jeep Willys CJ3B - 1954 ELE 0622 – Instrumentação Eletrônica Docente: Luciano Fontes Cavalcanti Discente: Walter Viana do Nascimento Gadelha – [email protected] Objetivos Iniciais Desenvolver um computador de bordo para um jipe Willlys CJ3B 1954, contando com os seguintes dados: • • • • • Temperatura no capô Temperatura ambiente Nível de combustível do tanque principal Nível de combustível do tanque auxiliar Luminosidade ambiente Modelo genérico de um instrumento Ciclo de Desenvolvimento Especificação Manutenção Desenvolvimento Programação Implementação Design Especificação do instrumento Entes Físicos: • Temperatura • Luminosidade • Nível Processamento do sinal: • Microchip PIC 16F877A Interface Máquina-Homem: • Display LCD Alfanumérico 16x2 Sensores utilizados • Temperatura: – LM35DZ • Luminosidade: – LDR (Light Dependent Resistor) • Nível Combustível: – Bóia de nível LM35DZ Sensor de temperatura centígrado de precisão • Alimentação: -0.2V a 35V • Tensão de saída: -1.0V a 6V (10mV/ºC) • Temperatura de operação: 0ºC a 100ºC • Precisão: ±0.6 ºC a ±0.9 ºC Varia a tensão de acordo com a temperatura do encapsulamento (TO-92). LDR (Light Dependent Resistor) • Resistência: – Boa intensidade luminosa: ~150Ω – Baixa intensidade luminosa: ~15MΩ Varia a resistência de acordo com a intensidade luminosa em seu elemento condutor, em formato de “serpentina”. Boia de nível • Cronomac 421.033 Jeep Willys: – Tanque Cheio: ~10 Ω – Meio Tanque: ~35 Ω – Tanque Vazio: ~70 Ω Varia a resistência de acordo com o posicionamento da haste detentora de uma boia com densidade menor que a da água, para que haja flutuação. Processamento do sinal Microchip PIC 16F877A – – – – – – Alimentação: 2.0V a 5.5V Memória de Programa: 14,7 KB Memória SRAM: 368 B Entradas/Saídas: 33 Canais AD: 8 (10 Bits) Linguagem de Programação: C++ Interface Homem-Máquina • Display LCD Alfanumérico 16x2 – – – – Alimentação: 5V Luz de Fundo Azul Letras Brancas Padrão Hitachi HD44780 Estágio de desenvolvimento • Código C++ desenvolvido: – – – – Tratamento dos dados convertidos; Comunicação com LCD; Simulações; Sistema em funcionamento; • Avaliação do uso de conformadores: – Aumento da precisão da medida de temperatura; • Fontes de corrente encomendadas extraviadas; – Adaptação com regulador de tensão LM7805; • Criação de placa de circuito impresso; Design A integração de todos os sensores e interface homem-máquina à unidade de processamento do sinal. Verificação de datasheet’s e manuais de utilização dos dispositivos físicos, principalmente alimentação, entrada e saída; Sistema integrado Simulação ISIS Proteus 7 Professional (Integração do instrumento) Programação Para o processo de programação, foi utilizada inicialmente a ferramenta: – MikroC (mikroElektronika) Porém devido incompatibilidade com a interface homem-máquina, foi substituída pela ferramenta: – PCWH Compiler (CCS) A substituição demandou alteração em todo o código, sendo necessário aprendizado na nova ferramenta de desenvolvimento; Interface PCWH Implementação Para a implementação, era necessário gravar a programação no dispositivo de tratamento, para isso foi utilizada a ferramenta: – PICKIT2 (Sure Electronics) O kit realiza uma gravação “In-Circuit”, sem a necessidade de remoção do PIC para uma placa de gravação. PICkit 2 Testes em laboratório Após programar o micro controlador, foi necessário alimentá-lo e gerar um clock externo, o que foi realizado utilizando os seguintes dispositivos: – LM7805 ( Regulador de tensão 5V ) – Cristal oscilador ( 4 MHz ) – Capacitores ( Uso com oscilador e regulador ) Para a integração com o restante do sistema, foi adquirido uma prot-o-board. Testes em laboratório Oscilador 4MHz LM7805 Testes em laboratório “Farol” LDR LM35DZ Contraste LCD Master Reset Passar Medições • Video Temperatura A saída do sensor foi ligada diretamente à entrada do conversor analógico digital, com isso a precisão está em torno de: – 0.48828 ºC Como a faixa de variação é, de certa maneira, extensa, a precisão não é o mais importante, mas sim a sua ordem de grandeza. Luminosidade Com auxílio do LDR, foi criado um divisor de tensão, que tem sua tensão reduzida quando com baixa iluminação e tensão próxima a nominal quando com boa iluminação. É utilizado para o acionamento de um LED, que representaria um relé acionando o farol do veículo quando em situações de baixa luminosidade. Boia de nível Foram realizadas medidas na boia de combustível do veículo, obtendo os seguintes resultados: – Tanque Vazio: – Meio Tanque: – Tanque Cheio: 82 Ω 45 Ω 18 Ω O que evidencia uma relação inversa da resistência com o nível de combustível e com os valores próximos aos nominais. Boia de nível Não foi implementada por impossibilidade na retirada do elemento sensor e indisponibilidade no mercado local e extravio das fontes de corrente que seriam utilizadas. Durante a última semana foram testadas alternativas às fontes de corrente em circuito integrado, sendo a mais viável o uso de um regulador de tensão: Fonte de corrente • Alternativa as fontes de corrente extraviadas: Simulação ISIS Proteus 7 Professional (Estabilidade da fonte de corrente) Custos Preços (Unit) Quantidade PIC 16F877A R$ 13,00 1 LCD 16x2 Azul/Branco R$ 18,00 1 LM35DZ R$ 4,50 2 LDR R$ 3,00 1 Prot-o-board R$ 22,00 1 Outros R$ 1,60 16 TOTAL R$ 90,00 Conclusões Com o desenvolvimento do computador de bordo, pode-se notar a interdisciplinaridade que existe na criação e implementação de um instrumento eletrônico. As maiores dificuldades foram em relação a programação do micro controlador devido ser o contato inicial com tal dispositivo, que dispõe de muitas possibilidades em relação a utilização com instrumentos que não requerem muita velocidade entre suas medições. Perspectivas • • • • • • Implementar as medidas de combustível; Finalizar placa de circuito impresso; Adquirir gravador; Verificar isolação a líquidos; Verificar possíveis melhorias de código; Instalar no veículo; Walter Viana do Nascimento Gadelha [email protected]