Canalizações – Regras Genéricas

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Projectista ITED
80 horas
Canalizações + Caixas
ITED
Formação de Actualização
UFCD ITED-A (80 horas)
Ricardo Oliveira
Canalizações - Conceitos
Classificação de PD – Pontos de distribuição
• Classifica-se como sendo um local de uniões ou derivações entre
as redes de cablagem, permitindo o estabelecimento de ligações,
facilitando alterações ao encaminhamento de sinais.
• Tipicamente o ATE ou ATI
• Arquitectura de rede de um edifício ITED
Canalizações - Conceitos
Classificação de PD – Pontos de distribuição
• Classifica-se como sendo um local de uniões ou derivações entre
as redes de cablagem, permitindo o estabelecimento de ligações,
facilitando alterações ao encaminhamento de sinais.
• Tipicamente o ATE ou ATI
• Arquitectura de rede de um edifício ITED
Canalizações - Conceitos
Classificação de PD – Pontos de distribuição
• No caso da moradia unifamiliar, esta possui o ATI como
único ponto de ligação com as redes de operador, ou de
urbanização.
Canalizações
- Conceitos
• Deve ser considerado o tipo
de local de instalação.
• Adequar a Tubagem ao
ambiente MICE considerado.
Requisitos técnicos Gerais
(Pág. 34)
Canalizações - Tubos
• Os tubos para aplicar nas ITED devem
apresentar as seguintes características:
-
-
Material isolante rígido, com paredes interiores lisas
Material isolante maleável, com paredes interiores
lisas “ou enrugadas”
Material isolante flexível ou maleável, tipo anelado,
com paredes interiores enrugadas
Material isolante flexível, com paredes interiores lisas
Metálico rígido, com paredes interiores lisas e
paredes exteriores lisas ou corrugadas
Canalizações - Conceitos
Locais de Instalação
Canalizações - Conceitos
Tipos de Tubos
Nota:
2 Joule – IK07
5 Joule – IK08
10 Joule – IK 09
20 Joule – IK10
Requisitos técnicos Gerais
(Pág. 34)
Canalizações – Regras Genéricas
Tubos (mantem-se do ITED2)
• Os diâmetros externos (equivalente a diâmetros
nominais, comerciais) dos tubos são usualmente os
seguintes:
→ 20,25,32,40,50,63,75,90,110 mm
• Diâmetro externo = Diâmetro nominal = Diâmetro comercial
• Não é permitida a instalação de tubos com
diâmetro externo inferior a 20 mm.
Canalizações – Regras Genéricas
Características da PAT
IK 07
IP 44
Canalizações – Regras Genéricas
Características das entradas Subterrâneas
IK 08 a IK 10
Canalizações – Regras Genéricas
Características das redes embebidas ou embutidas
Canalizações – Regras Genéricas
Características das redes à Vista
Canalizações – Regras Genéricas
Características das redes em zonas ocas
- Única situação onde é permitida a utilização de tubos
com parede interior anelada.
Canalizações – Regras Genéricas
• Traçado das tubagens predominantemente recto e
percursos efectuados preferencialmente na vertical ou
horizontal.
• Troços superiores a 15 m é recomendado a instalação de
caixas de passagem.
• Para efeito de cálculo deve considerar-se o diâmetro
interno para os tubos e a secção interna da divisória
(secção útil para as calhas)
Canalizações – Regras Genéricas
• É proibida a passagem de cabos de telecomunicações e
de energia nos mesmos tubos.
• Nas calhas, estas devem ter divisórias, devendo ser um
dos compartimentos exclusivo dos cabos de energia.
• Na PAT, devem ser tomadas precauções de modo a
evitar a entrada de água e humidade.
• A inclinação mínima a que devem estar sujeitos os tubos
da PAT é de 45⁰.
• Nas condutas de acesso subterrâneo, os tubos devem ter
um ângulo de curvatura maior que 90⁰ e inferior a 120⁰.
Canalizações – Regras Genéricas
• Admite-se , nas eventuais ligações através do subsolo
entre diferentes edifícios de uma mesma rede, ou entre a
CVM e o ATI, um comprimento máximo de 50 m para
cada troço de tubo, devendo também recorrer-se a CV de
passagem, sempre que ocorram derivações na tubagem
ou mudanças de direcção significativas.
Canalizações – Regras Genéricas
• Todas as condutas de acesso devem ser tamponadas nas
extremidades de modo a evitar a infiltração de humidade e
animais nos edifícios.
• É obrigatória a instalação de guias de reboque nas condutas
de acesso subterrâneo, nomeadamente:
- Na ligação entre a CVM e o ATI, nas moradias
- Na ligação entre a CVM e o ATE
• Nas instalações à vista que utilizem tubos, estes podem ser
fixo com braçadeiras com um espaçamento máximo de 50 cm.
• Na instalação de tubos anelados, sempre que exista uma
transição para traçado embebido em parede deve ser instalada
uma caixa de passagem para possibilitar a alteração para tubo
interior liso. – As uniões são proibidas.
Canalizações – Ligação CVM
• Dimensionamento das ligações à CVM
Canalizações
Ø 40 x 2
– Rede colectiva
• Diâmetro mínimos
para rede colectiva Ø
Ø 20
Ø 40 x 3
Canalizações – Rede individual
• Diâmetro mínimos
para rede individual Ø
Ø 40
Ø 20
Ø 40
Canalizações – Exº Rede individual
• Condutas de acesso em zonas de traçado aéreo
Canalizações
• Transição do traçado em fachada para subterrâneo, para
edifícios novos ou alterados
Canalizações – Calhas
→ Utilização de calhas :
- Por questões de estética
- Facilidade de instalação e acesso aos cabos
- Conveniente em alterações de edifícios já
construídos
• As calhas são condutas cuja utilização está limitada a
instalações à vista.
• Devem estar em conformidade com a norma EN 50085
Canalizações – Calhas
→ Características mínimas das calhas :
Nota:
2 Joule – IK07
5 Joule – IK08
Canalizações – Calhas
→ Equivalência entre diâmetros de tubos e calhas:
Canalizações – Caminhos de cabos
→Constituídos por estruturas metálicas ou de plástico (Esteiras
ou Escadas), tipicamente de secção em U (espaços abertos),
dedicados à passagem de cabos ao longo de paredes, tectos e
pavimentos.
• Devem estar limitados à instalação em zonas não acessíveis
ao público, ou fora do volume de acessibilidade, definido na
vertical,
acima de 2,5 m a partir da superfície.
- Para alturas inferiores deve ser instalado um sistema com
tampa
• Exº tectos falsos, chão falso, salas técnicas, ou zonas
específicas, como galerias e caleiras.
Canalizações – Caminhos de cabos
→ Caminhos de cabos – requisitos mínimos
→ Deve ser garantido a altura mínima de 20 cm acima das
mesmas, para permitir manobras de instalação.
Canalizações – Regras genéricas
→ O percurso das condutas, caminhos de cabos, deve realizar-se
de forma a salvaguardar as distâncias entre os cabos de
telecomunicações e os cabos de energia eléctrica considerando
a seguinte fórmula:
D= S x P
Em que:
D – distância obtida entre os cabos de telecomunicações e os
cabos de energia eléctrica (mm)
S – separação entre cabos de energia e cabos de
telecomunicações (Tab. 4.4 –pág. 84)
P – Factor resultante da influência da cablagem eléctrica
(Tab. 4.5- pág.84)
Canalizações – Regras genéricas
→ Separação entre cabos de energia e cabos de telecomunicações
Canalizações – Regras genéricas
→ Factor resultante da influência da cablagem eléctrica
Canalizações – Regras genéricas
→ Pode ser utilizado o mesmo caminho de cabos para a passagem
de cabos de telecomunicações e de cabos de energia;
Considerando:
- As distâncias de separação calculadas
- Desde que estejam em compartimentos distintos.
• No caso de utilização de calhas , estas devem ter divisórias de
separação entre telecomunicações e energia, assegurando-se
ainda assim as distâncias mínimas calculadas.
Canalizações – Regras genéricas
→ Não existe necessidade de distância de separação entre os
cabos eléctricos e os de telecomunicações, nos últimos 15 m de
ligação às TT.
- Mas não pode haver partilha do mesmo tubo ou
compartimento de calha.
Caixas/PD´s (Armários)
→ Consideram-se os seguinte tipos de caixas
- Caixas da rede colectiva de tubagem (c´s)
- Caixas da rede individual de tubagem (I´s)
• Quanto à funcionalidade
- Caixas de entrada (transição entre redes)
- Caixas de passagem (na mesma rede de tubagem)
- Caixas de aparelhagem (pontos terminais da rede individual)
Caixas/PD´s (Armários)
→ Requisitos mecânicos da caixas
IP 44
→ As caixas da rede individual para utilização em paredes de gesso
cartonado, ou em partes ocas acessíveis, devem ser adequadas
àquele tipo de construção e referenciadas em cor diferente
Caixas/PD´s (Armários)
→ Dimensões mínimas internas para caixas da rede
individual (= ITED2)
• Sempre que possível devem ser instaladas caixas de aparelhagem
com a profundidade de 63mm, facilitando a manobra e ligação dos
cabos .
Caixas - CVM
→ As medidas mínimas para a CVM são
(30 x 30 x 30) cm
- Contendo as inscrições “Telecomunicações “ e “CVM”
- A tampa deve ter as características da EN 124 (adequada ao local
de instalação em função do índice de carga suportado)
- Admite-se a utilização de tampas rebaixadas permitindo o
revestimento com o tipo de pavimento no local.
Passeio
Faixa de rodagem
Caixas - ATE
• Permite:
- Interligação e concentração com as redes públicas de
telecomunicações com as redes provenientes das
ITUR.
- Gestão das diferentes redes de cabos e pares de cobre,
coaxiais e fibra óptica.
- Integração das valências dos sistemas de domótica,
videoporteiro e sistemas de segurança.
No ATE alojam-se as 3 tecnologias previstas
• Par de cobre: RG-PC
• Cabo Coaxial: RG-CC
• Fibra Óptica: RG-FO
Caixas - ATE
Podem ser considerados os seguintes tipos:
→ Uma única caixa para o ATE
→ ATE com desdobramento em
• ATE superior – a instalar normalmente perto do topo
do edifício
• ATE inferior – a instalar normalmente perto do
acesso subterrâneo.
→ Se não existirem partes comuns no edifício, pode ser
considerada um ATE exterior com índice de protecção
adequado. (justificado pelo projectista).
Caixas - ATE
As cores escolhidas para a diferenciação das tecnologias,
não são de aplicação obrigatória.
Caixas - ATE
• O ATE superior contém pelo menos um RG-CC. Neste
caso prevê-se a existência de um barramento suplementar
de terras, que será ligado ao BGT das ITED.
• Recomenda-se para efeitos de tele-contagem a
interligação do ATE aos armários dos contadores de água,
gás e electricidade.
• O ATE contém o BGT das ITED interligado ao BGT do
edifício.
• Cada ATE deve conter circuitos de 230V (no mínimo 3
tomadas C/terra) Sensível à corrente diferencial
imunizado, localizado no respectivo quadro eléctrico.
• É obrigatória a criação de condições de ventilação por
convecção dos ATE, prevendo sempre a eventual
colocação de ventilação forçada.
Caixas - ATE (dimensionamento)
• Para edifícios não residenciais colectivos, o ATE deverá ter
como dimensões mínimas (50 x 60 x 20) cm (≈ C3)
• Para edifícios não residenciais de um só fogo, o ATE deverá
ter como dimensões mínimas (40 x 40 x 20) cm (≈ C2)
• Nos edifícios residenciais ou mistos, o armário único deve
ter as seguintes dimensões:
≈ C3
≈ C5
≈ C6
≈ C7
• Para um ATE superior as dimensões mínimas serão
(40 x 40 x 15) cm (≈ C2)
Caixas - ATI (regras genéricas)
- Preferencialmente constituído por um bastidor ou uma ou
duas Caixas
- Deve possuir espaço para albergar equipamentos activos,
fazendo esse espaço parte integrante do ATI ou ser
independente.
- Equipado no mínimo com uma tomada eléctrica com terra.
- Deve conter um barramento de terra para ligações de 2,5
mm2 no mínimo.
- No caso do ATI ser constituído por caixas separadas, é
obrigatória a existência de pelo menos uma tomada na
caixa destinada aos equipamentos activos.
- As caixas que constituem o ATI deverão estar interligadas,
no mínimo por 2 tubos de 40 mm.
Caixas - ATI (regras genéricas)
• Requisitos de espaço
- Deve existir separação física entre o espaço onde estão os
repartidores e o espaço reservado para os equipamentos
activos, permitindo apenas a passagem de cabos.
- No ATI deve ser garantido o volume útil de 5 dm3 para a
instalação de equipamentos activos, garantindo no
mínimo as seguintes medidas:
- Largura : 15 cm
- Altura : 20 cm
- Profundidade : 10 cm
→ Este requisito pode ser garantido com
recurso a um alojamento independente.
Caixas - ATI (regras genéricas)
• 2 configurações possíveis
• No caso de um fogo não residencial prevê-se a
possibilidade de existência de um único PD, que acumula as
funções de ATE e ATI.
• Sempre que possível deve ser considerada a instalação do
ATI num ponto central do fogo.
Caixas - ATI (Exºs)
• Exº da TEKA
Com 10,14 dm3
• Exº da TEKA
Bastidor de 15” 9 U
25 cm de profundidade
Caixas - (regras genéricas)
• Todas as caixas da rede colectiva devem ser instaladas
em zonas colectivas do edifício.
- Não devem no entanto , ter acesso directo, pelo que se
recomenda que o seu topo esteja a 2,5m do nível do chão,
para pés-direitos superiores a 3m , e a 0,5m do tecto, para
pés-direitos inferiores a 3m
• Nas caixas de colunas que utilizem tubos, a distância entre as
geratrizes externas dos tubos laterais e a extremidade da caixa
deve ser no mínimo de 10mm.
Caixas - (regras genéricas)
• As caixas de aparelhagem devem ser instaladas a uma
altura mínima de 30 cm acima do pavimento, medida no
centro; na instalação de calhas, esta altura poderá não ser
respeitada.
- A montagem de caixas de aparelhagem no pavimento
deve estar sujeita a precauções adicionais,
nomeadamente; estar munidas de tampa, devendo ter no
mínimo IP44 e IK 09.
Salas Técnicas
→ Espaços de telecomunicações, em compartimentos
fechados e com requisitos apropriados para alojamento de
equipamentos e dispositivos.
• O tipos de dimensão de sala são os seguintes:
Salas Técnicas
→ Os Graus de complexidade baseiam-se no tipo de
edifício e no nº fixo de cabos, definido como a
quantidade de cabos que passa pela coluna montante,
no local de maior ocupação.
Salas Técnicas
→ Tendo em conta os graus de complexidade
estabelecidos, considera-se obrigatória a existência de
Sala Técnica sempre que:
• O Grau de complexidade do edifício for 3 ou 4
• O nº de fogos seja superior a 64.
Salas Técnicas – Requisitos mínimos
• Altura mínima de 2,2 m;
• Paredes rebocadas e pintadas a tinta plástica;
• Marcação na porta de forma indelével da palavra
“ Sala Técnica ”;
• Sistema de ventilação;
• Recomendação de uma cota que garanta que a sala se
encontra acima do nível freático;
• Revestimento do chão com características anti-estáticas
e anti-derrapantes;
• Iluminação adequada à execução de trabalhos que
exijam esforço visual prolongado;
• Instalação eléctrica com pelo menos um circuito de
tomadas e um circuito de iluminação com sistema de
corte e protecção;
Salas Técnicas – Recomendações
• Ambiente controlado, de modo a garantir uma
temperatura entre 18º e 24ºC e uma humidade relativa
entre 30 e 55%;
• Um extintor;
• Porta Dupla;
• Caixa de entrada de cabos
localizada na Sala Técnica;
Dispositivos de fecho
→ É obrigatória a utilização de fechadura nos seguinte
locais:
• PD em locais públicos
• Elementos da rede colectiva que alberguem dispositivos
de amplificação, repartição ou derivação
• Em geral, os locais considerados de acesso restrito, de
modo a garantir a segurança e o sigilo das comunicações
→ É obrigatória a utilização de fecho nos seguinte locais:
• ATI em locais privados
• Caixas de passagem de cablagem com porta
• Caixas da rede individual com porta
Fontes consultadas e aconselhadas
Imagens e textos Parciais/integrais
- Manual ITED 3ª Edição (Anacom)
Canalizações ITED
ITED 3 – Esclarecimentos
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