Revolução Francesa

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Revolução Francesa
3º ano
A Revolução Francesa
A Revolução Francesa foi um reflexo da luta da
burguesia pelo poder político - questiona o
absolutismo.
Principais Causas:
 Intelectuais: a difusão das ideias iluministas de
liberdade, igualdade e fraternidade.

Políticas: O despotismo dos Bourbons. Na França do
século XVIII, o poder do rei ainda era considerado
como de origem divina.

Econômicas: As péssimas colheitas, a falta de
alimentos e o aumento generalizado dos preços
provocam uma grave crise econômica, cujas
consequências são a fome e a ampliação da miséria
dos camponeses.
 Sociais – A tentativa de aumentar, novamente, os impostos gera
uma crise na sociedade francesa pois, sendo estamental, apenas o
terceiro Estado irá ser prejudicado (é o único estamento que paga
tributos).
 Primeiro Estado: clero que estava isento de qualquer tributação;
 Segundo Estado: nobreza, isenção tributária e possuidora de
privilégios judiciários.
 Terceiro Estado: alta burguesia (banqueiros, industriais e
comerciantes), média burguesia (funcionários públicos e
profissionais liberais) e baixa burguesia (os pequenos
comerciantes); era formada também, pelas chamadas camadas
populares (artesãos, operários, camponeses e servos). Os homens
das camadas populares das cidades eram apelidados de sansculottes (usavam calças compridas em vez dos calções
aristocráticos).
Assembleia dos Notáveis: É convocada para ampliar a arrecadação tributária
do Estado através da cobrança de impostos do clero e da nobreza. Diante da
recusa destes, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais, assembleia que
reunia representantes dos três Estados.
Estados Gerais: Clero e nobreza garantem sua supremacia pois somam dois
votos contra um único do Terceiro Estado.
Prejudicados, os representantes do Terceiro Estado exigem o voto individual
(o Primeiro Estado tinha 291 deputados, o Segundo 270 e o Terceiro 578).
Diante do impasse político, o Terceiro Estado rebela-se e a 9 de julho de
1789, com a ajuda de deputados do baixo clero, é aberta a Assembleia
Nacional Constituinte - começava a Revolução Francesa.
Assembleia Nacional (1789/1792) Tomada da Bastilha (14/07/1789) - prisão que representava o
absolutismo francês. É o marco da revolução. Já os camponeses,
rebelaram-se contra os senhores: invasão das propriedades,
queima de documentos de servidão, assassinatos etc. Os
camponeses reivindicavam o fim dos privilégios feudais e terras. Tal
reação é conhecida como o Grande Medo.
agosto de 1791- Aprovada uma lei que abolia os privilégios
feudais;
Aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão – uma síntese da concepção burguesa de sociedade:
liberdade, igualdade, inviolabilidade da propriedade privada, bem
como o direito de resistência a qualquer ato de opressão.
Tomada da Bastilha
(14/07/1789)
Setembro de 1791- promulgada a nova Constituição –
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diminuição do poder real;
poder legislativo ao Parlamento;
voto censitário- restrito;
extinção dos privilégios feudais;
igualdade civil;
nacionalização dos bens da igreja - o clero é transformado numa
instituição civil e sustentado pelo Estado.
Tendências políticas:
Girondinos: representantes da alta burguesia;
Jacobinos: representantes da pequena burguesia e com influência nas camadas
populares (sans-culottes).
O processo revolucionário francês não foi bem visto pelos regimes
absolutistas da Europa. A reação foi imediata: intervenção militar na França para
sufocar a revolução. Em 25 de julho de 1792, Robespierre acusou o rei de
traição. Em 09 de agosto o rei, Luís XVI, foi preso. A Assembleia convocou
novas eleições para uma nova Convenção Nacional.
Convenção Nacional (1792/1795)
Jacobinos
Convenção Nacional (1792/1795)
Período do Terror – Jacobinos
Administração de Robespierre (pequena burguesia)
O rei é condenado à morte por traição;
Criado o Tribunal de Salvação Pública para julgar os inimigos do
Estado;
Proclamada a República.
Elaboração de uma nova Constituição (voto universal, educação livre e
obrigatória etc.);
Estabelecimento do Édito Máximo - tabelamento dos preços máximos,
com vistas a beneficiar as camadas populares.
Abolida a escravidão nas colônias, gerando a independência do Haiti.
Robespierre
Diretório (1795/1799)
Girondinos
Diretório (1795/1799)– o radicalismo de Robespierre - perseguição aos líderes
populares e a intervenção nas atividades econômicas, determinam uma reação
conservadora.
Os girondinos ocupam o poder. Uma nova Constituição é organizada e o
Poder Executivo passa a ser exercido por um Diretório, formado por cinco
membros eleitos por um período de cinco anos.
Os jacobinos são considerados foras da lei, sendo seus líderes presos e
guilhotinados (Robespierre e Saint-Just). Monarquistas e republicanos radicais
fazem oposição ao Diretório. Inicio de uma fase antirrevolucionária:
Restaurada escravidão nas colônias;
Suprimido o Édito Máximo;
Estabelecida a perseguição aos jacobinos (Terror Branco).
Conjura dos Iguais (maio de 1796) - Napoleão Bonaparte reprime uma revolta
liderada pelo jacobino Graco Babeuf.
O general Bonaparte destaca-se, também, na guerra, contra a Áustria,
Prússia, Inglaterra, Espanha e Holanda – conquista o Egito, a região do Piemonte
(Itália) e derrota a Áustria(1797). As guerras aumentam a inflação e geram
revoltas populares.
18 Brumário: Fim do período revolucionário. Napoleão Bonaparte depõe o
Diretório e passa a ocupar o poder; tudo isto, a partir da divulgação de um boato
de golpe de Estado planejado pelos jacobinos.
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