[5] Caracterizar a “Paz Romana” e suas consequências para o

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O apogeu da civilização romana
(p. 203 – 217)
[1] Caracterizar as principais conquistas dos plebeus após os conflitos com os patrícios
[2] Reconhecer a expansão romana durante o período republicano e suas consequências
[3] Elencar as principais causas da crise romana e dos problemas relacionados a terra no período republicano
[4] Explicar a prática do “pão e circo” instituída pelo Império Romano
[5] Caracterizar a “Paz Romana” e suas consequências para o desenvolvimento econômico de Roma
[6] Caracterizar a religião romana
PAULA GRACIELE CARNEIRO
[1] Caracterizar as principais conquistas dos plebeus após os conflitos com os patrícios
(p. 192)
- Tribuno da Plebe: criação da magistratura própria
- Lei das Doze Tábuas: publicação de leis escritas
- Lei Canuleia: autorizava o casamento entre as classes
- Lei de Licínio e Séxtio: aboliu a escravidão por dívida e permitia que a plebe
ocupasse um dos cargos dos magistrados.
[2] Reconhecer a expansão romana durante o período republicano e suas consequências
(p. 192 a 195)
Após as Guerras Púnicas, Roma expandiu seu território obtendo grande prosperidade
comercial e financeira, tanto que tivemos a formação de um novo grupo que obterá
vantagem com as novas atividades proporcionadas pelo expansionismo – os cavaleiros.
Mas esse expansionismo também provocou um período de intensa agitação social que
irá resultar na crise do império mais tarde. Então ao falarmos do expansionismo
podemos dizer que as principais consequências foram:
- Concentração das melhores terras conquistadas nas mãos dos patrícios
- Aumento da escravidão por prisioneiros de guerra
- Redução do número de pequenos agricultores, causando o êxodo rural
- Fortalecimento do exército devido às pilhagens (saques, roubos)
[3] Elencar as principais causas da crise romana e dos problemas relacionados a terra
no período republicano (p. 196 a 198)
Sabemos que o expansionismo romano fortaleceu principalmente os patrícios que se
apoderaram das melhores terras. Já os pequenos agricultores que eram convocados
para a guerra, eram obrigados a abandonar suas terras. Ao retornarem, suas
propriedades tinham sido invadidas por vizinhos ou estavam endividados com as
despesas militares, então vendiam-nas a preço muito baixo e migravam para as
cidades, o que aumentava ainda mais o número de pessoas em Roma.
Tentando minimizar o problema os irmãos Tibério e Caio Graco propuseram reformas
para garantir que os camponeses tivessem acesso a terra, mas não obtiveram sucesso.
Somado a isso, a expansão das conquistas e o aumento da pilhagem (saque, roubo)
fortaleceu o exército que passou a disputar o poder, tendo de um lado os principais
generais, membros da aristocracia patrícia, de outro plebeus enriquecidos chamados
cavaleiros.
Esse conflito entre patrícios e plebeus enriquecidos (cavaleiros) resultou na instituição
dos triunviratos, isto é, governo composto de três indivíduos.
A disputa de poder no 2º triunvirato foi vencida por Otávio e governou sem oposição.
Mais tarde recebeu o título de Augusto que significa “divino”. Terminava o regime
republicano e iniciava o Império Romano.
[4] Explicar a prática do “pão e circo” instituída pelo Império Romano (p. 204)
O imperador Augusto concentrou todos os poderes em sua mão, sendo considerado um
verdadeiro deus. O Senado agora se limitava a aceitar suas decisões. Para resolver os
problemas de mendicância e garantir a sua popularidade no governo, Augusto
distribuía a população carente, trigo e promovia espetáculos como corrida de bigas,
jogos de gladiadores, encenações de batalhas navais, etc.
[5] Caracterizar a “Paz Romana” e suas consequências para o desenvolvimento
econômico de Roma (p. 204 a 206)
O novo sistema do governo de Augusto fez com que Roma atingisse seu apogeu
artístico e intelectual e vivesse um longo período de paz, prosperidade e relativa
estabilidade social, conhecido como Pax Romana. Isso só foi possível porque Augusto:
- Reduziu o expansionismo militar
- Reforçou a administração romana nas províncias e construiu estradas seguras, o que
desenvolveu o comércio entre as diversas províncias do Império.
- Promoveu uma aliança entre a aristocracia e os cavaleiros
- Acalmou a plebe com a política do “pão e circo”, promovendo espetáculos e
distribuindo trigo para a população.
Durante os século I e II, o Império Romano atingiu sua máxima extensão. Para facilitar a
administração do governo e a exploração das terras dominadas, o império foi dividido
em províncias.
Embora a agricultura continuasse a ser a atividade mais importante do Império, o
desenvolvimento do comércio foi intenso.
Os escravos, cerca de um terço da população, trabalhavam nos serviços domésticos, no
artesanato, na agricultura, na criação de gado e até mesmo na administração de
fazendas, oficinas e navios.
[6] Caracterizar a religião romana (p. 210)
A religião foi um exemplo da mistura de diferentes elementos culturais na sociedade
romana, mesclando crenças politeístas e cultos semelhantes aos dos gregos e aos
orientais.
No período monárquico e nos primeiros tempos da República, a vida religiosa dos
romanos incluía o culto aos antepassados, aos deuses domésticos, chamados de Lares.
À medida que os romanos conquistaram novos territórios, foram recebendo influências
religiosas de outros povos, como os gregos, assimilando suas divindades como Zeus,
que foi rebatizada com outro nome – Júpiter.
Já durante o império, os romanos adoravam o imperador como um deus para
demonstrar sua lealdade ao Estado.
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