Tabuinhas de barro

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“TEOLOGIA PROFUNDA É A
MELHOR LENHA PARA A
DEVOÇÃO; PEGA FOGO QUE
UMA BELEZA, E UMA VEZ
ACESA QUEIMA POR MUITO
TEMPO”
F.W. Faber
Os materiais utilizados
Na produção da bíblia
Tabuinhas de barro
Eram usadas para fazer inscrições na antiga
Suméria por volta de 3500 a.C
Jr 17.13
Ez 4.1
Cerâmicas
Pedras
Eram usadas para fazer inscrições na
Mesopotâmia, no Egito e na Palestina, para
gravação por exemplo do Código de Hamurabi.
Ex 24.12/ Dt 27.2-3/ Js 8.31-32
Ostracos
O Código de Hamurabi
• Durante o período de hegemonia do império babilônico sobre a
Mesopotâmia (1800- 1500 a.C.) o rei Hamurabi foi responsável
por uma das mais importantes contribuições culturais daquele
povo: a compilação de um código de leis escrito quando ainda
prevalecia a tradição oral, ou seja, em época em que as leis eram
transmitidas oralmente de geração em geração ou de forma
consuetudinária.
• Do código de Hamurabi foram traduzidos 281 artigos a respeito
de relações de trabalho, família, propriedade e escravidão.
Embora repouse sobre a tradição anterior do direito sumério, o
código é conhecido por ser o primeiro corpo de leis de que se
tem notícia fundamentado no princípio da Lei de Talião, que
estabelece a equivalência da punição em relação ao crime. O
termo talião é originado do latim e significa tal ou igual, daí a
expressão "olho por olho, dente por dente".
Algumas leis do Código de Hamurabi
• Pena de morte para roubo de templo ou propriedade
estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Ex. 22:1-9)
• Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um escravo
foragido.(Deut. 23:15)
• Se uma casa mal-construída causa a morte de um filho do
dono da casa, então o filho do construtor será condenado à
morte (Seção 230 (Deut. 24:16)
• Mero exílio por incesto: "Se um senhor (homem de certa
importância) teve relações com sua filha, ele deverá
abandonar a cidade.“
• Distinção de classes em julgamento: Severas penas para
pessoas que prejudicam outras de classe superior. Penas
médias por prejuízo a membros de classe inferior.
Papiro
Era fabricado das folhas de uma planta
aquática que se prensavam e colavam para
formar um rolo. Foi usada na antiga Gebal
(Biblos) e no Egito por volta de 2100 a.C
Ap 5.1/ II Jo 12
O fogo e a pilhagem, tão comuns na História da Humanidade, eram fatais aos papiros.
Por isso, sabe-se muito mais sobre a Babilônia do século 20 a.C. (quando se
escrevia em pedras ou placas de barro queimadas) do que sobre esta mesma
cidade no século 3 d.C. (quando se escrevia em rolos de papiro). Era preciso
encontrar algo mais duradouro.
A primeira menção do uso de peles de animais para escrita vem da 4a. Dinastia do
Egito, por volta de 2750 a.C., somente para uso religioso (como “O livro dos
mortos do Egito”). Algumas passagens da Bíblia deixam claro o uso de peles para
escrita.
A grande mudança aconteceria com o rei Eumenes-II (197-158 a.C), que tinha
grande amor pelos livros, tendo fundado a famosa Biblioteca de Pérgamo, cidade
que fica na atual Turquia. Sua biblioteca chegou a ter 200.000 “livros” (papiros,
plaquetas, etc.). Quando sua coleção de livros passou a ser comparada à famosa
biblioteca de Alexandria, o faraó egípcio ficou com ciúmes e proibiu a exportação
de papiros, tentando reduzir a biblioteca do rei atrevido. Eumenes ficou furioso e
ordenou aos seus sábios que estudassem um tipo de material que pudesse
substituir o papiro. Eles verificaram que, nos desertos, muita coisa era escrita em
peles de animais, desde 2000 a.C. e resolveram estudar técnicas para melhorar
este processo, chegando a dois materiais:
-
o Velino - preparado com pele de animais não-nascidos (fetos), ou bezerros novos
e antílopes;
- o Pergaminho (para lembrar a cidade de origem - Pérgamo) - feito com peles de
cabras e ovelhas
Preparação do couro
Pergaminho
TRABALHO
LIVRO
AUTOR
DATA
LOCAL
DESTINATÁRIO
TEMA CENTRAL
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