Apresentação do PowerPoint - Paroquia Nossa Senhora do Rosario

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O Ministério leigo no AT
• No tempo do Antigo Testamento, havia
dos tipos de ministérios:
• o levítico e o profético.
• Os juízes, sempre é bom lembrar, não
eram
ministros
religiosos,
mas
magistrados civis e líderes levantados por
Deus para conduzir a nação israelita em
momentos de grande adversidade.
• Já os levitas e sacerdotes, bem como os
profetas, eram ministérios essencialmente
religiosos.
• Neste breve estudo, vamos abordar o
sacerdócio levítico e o ministério profético.
O Ministério leigo no AT
• O sacerdócio levítico.
• No Antigo Testamento, os filhos de Levi foram designados
para o ministério e a descendência de Arão,
especificamente para o ministério sacerdotal, que
primeiro se realizou no Tabernáculo e depois, no Templo,
cuja estrutura original foi construída durante o reinado de
Salomão, filho de Davi.
• O ministério sacerdotal era, essencialmente, um ministério
intercessório.
• O sacerdote era o mediador entre o povo e Deus, e não
apenas no que diz respeito ao oferecimento de sacrifícios
para expiação das culpas do povo, mas também no sentido
mais comum, de orar em favor do povo.
• Era responsabilidade do sacerdote também ensinar a Lei de
Deus para a população (Êx 28.1-29.45; Lv 21.1-23; 1Cr 24.131).
O Ministério leigo no AT
• Em síntese, o sacerdote deveria ministrar no santuário
perante Deus e ensinar ao povo a guardar a Lei de
Deus.
• E eventualmente, ele também tomava conhecimento
da vontade divina em situações muito difíceis por
meio da consulta ao Urim e Tumim (Êx 29.10; Nm
16.40; 27.21; Ed 2.63).
• “Urim e Tumim”, que significa “luz e perfeição”, era o
nome de dado a um ou, mais provavelmente, dois
objetos, talvez pedras, que eram trazidas pelo sumo
sacerdote no peitoral de sua roupa cerimonial,
usada para se apresentar ao Senhor (Êx 28.30).
O Ministério leigo no AT
• É importante lembrar que o ministério sacerdotal não
começou com Arão, uma vez que a Bíblia menciona o
rei de Salém, Melquizedeque, como “sacerdote do
Senhor” (Gn 14.18; Hb 7.1-3).
• No Novo Testamento, o Sumo Sacerdote é Cristo, que
através do Seu sacrifício acabou com a necessidade de
novas ofertas e sacrifícios (Hb 7.1-8.13); e todos os
cristãos são sacerdotes (Ap 1.6; 5.10).
• Aliás, a Bíblia diz que originalmente Deus desejava
tornar a nação de Israel, como um todo, em um reino
sacerdotal
(Êx
19.6),
entretanto,
devido
ao
comportamento da nação, Ele escolheu a família de
Arão como linhagem sacerdotal (Êx 28.1; 40.12-15; Nm
6.40)
O Ministério leigo no AT
• Há características do ministério sacerdotal que são, de
forma geral, princípios válidos para todo ministro do
Senhor até hoje.
• As características gerais do ministério sacerdotal são:
chamado divino (Hb 5.4); purificação (Êx 29.4); unção e
santificação (Lv 8.12); submissão (Lv 8.24-27) e vestes
santas para glória e ornamento (Êx 28.2; 29.6,9).
• Ademais, o sacerdote só poderia tomar mulher de sua
própria nação, e ela deveria ser ou virgem ou viúva de
outro sacerdote (Lv 21).
• Outra característica importante: o sacerdote não podia
ministrar como ele queria, pois ele estava sujeito às
leis divinas especiais para ministrar (Lv 10.8).
O Ministério leigo no AT
• O ministério profético
• O profeta era o porta-voz de Deus, sempre
trazendo uma mensagem de repreensão ou
consolo, e muitas vezes também uma predição
com esses objetivos (repreender ou consolar).
• Se o ministério sacerdotal era um ministério
essencialmente intercessório, com o sacerdote
intercedendo pelo povo diante de Deus, o
ministério profético fazia exatamente o caminho
inverso: o profeta recebia de Deus para levar
até o povo.
• Justamente por isso, o ministério profético era
geralmente muito impopular, sobretudo diante
das autoridades de Israel.
O Ministério leigo no AT
• Moisés, além de líder e legislador do povo, era um profeta.
• Porém, foi só com Samuel que foi inaugurada uma nova
fase, mais intensa, do ministério profético, dentro do qual se
destacam Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel,
Zacarias e tantos outros.
• A designação “Profetas Maiores” e “Profetas Menores”
que é dada a alguns livros do Antigo Testamento não diz
respeito a importância do ministério de seus autores, mas
ao tamanho de sua produção literária que Deus permitiu
que sobrevivesse até os nossos dias.
• Ou seja, apesar de sua notável importância, os profetas
Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel foram tão importantes
dentro da economia divina quanto Oséias, Joel, Amos,
Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias,
Ageu, Zacarias e Malaquias – os chamados “Profetas
Menores”.
O Ministério leigo no AT
• Como afirma a Bíblia de Estudo Pentecostal,
“os profetas do Antigo Testamento eram
homens de Deus que, espiritualmente,
achavam-se
muito
acima
de
seus
contemporâneos.
• Nenhuma categoria, em toda a literatura,
apresenta um quadro mais dramático do que
os profetas do AT.
• Os sacerdotes, juízes, reis, conselheiros e os
salmistas tinham, cada um, um lugar distintivo
na história de Israel, mas nenhum deles logrou
alcançar a estatura dos profetas, nem chegou
a exercer tanta influência na história da
redenção”.
O Ministério leigo no AT
• Prossegue com propriedade Donald Stamps, autor das
notas da BEP: “Os profetas exerceram considerável
influência sobre a composição do AT.
• Tal fato fica evidente na divisão tríplice da Bíblia
hebraica: a Torá, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44).
• A categoria dos profetas inclui seis livros históricos,
compostos sob a perspectiva profética: Josué, Juízes, 1
e 2 Samuel, e 1 e 2 Reis.
• É provável que os autores desses livros fossem
profetas. Em segundo lugar, há dezessete livros
proféticos específicos (Isaías até Malaquias).
• Finalmente, Moisés, autor dos cinco primeiros livros da
Bíblia (a Torá), era profeta (Dt 18.15). Sendo assim, dois
terços do AT, no mínimo, foram escritos por profetas”.
O Ministério leigo no AT
• Os profetas do Antigo Testamento são normalmente
chamados, no texto sagrado, de Ro’eh ou Nabi.
• A primeira expressão significa “vidente”, e é uma
alusão ao fato de que Deus lhes concedia visões,
sonhos e revelações que os capacitavam a transmitir a
verdade divina ao povo.
• Lembremos
que
muitos
profetas
também
interpretavam sonhos (casos de José e Daniel).
• Já o vocábulo Nabi quer dizer exatamente “profeta”,
e é a que mais ocorre no Antigo Testamento para
designar esse ministério: nada menos que 316 vezes.
• Seu plural é Nabi’im. O Nabi – ou profeta – é o “portavoz” divino. Porém, eles eram chamados também e tão
somente de “homem de Deus” (2Rs 4.21), “servo de
Deus” (Is 20.3; Dn 6.20), “atalaia” (Ez 3.17) e “mensageiro
do Senhor” (Ag 1.13).
O Ministério leigo no AT
• Os profetas não só traziam conhecimentos e
informações divinos que haviam sido a eles revelados
pelo próprio Deus.
• Eles também recebiam o poder de Deus par realizar
milagres.
• Além disso, tinham um estilo de vida consagrado,
santo, vivendo exclusivamente para Deus.
• Eram homens com estreita comunhão com Deus. Outras
duas características importantes são que muitos deles
eram, sobretudo, pregadores morais e éticos; e muitas
de suas profecias eram relativas ao Messias, tanto à
Sua Primeira Vinda quanto à Sua Segunda Vinda.
• Alguns levitas tornaram-se profetas, como são os casos
de Jeremias, Ezequiel e Habacuque.
O Ministério leigo no NT
•
•
•
•
•
Fundamentos do ministério e Jesus e seus discípulos.
Ex, 3, 13-15
Em João 1, 4, 16-22
Em Lucas 4, 16-22
Em Mateus 5, 1-11
QUEM É JESUS CRISTO?
(Lc 4,16-22)
Segundo o Evangelho QUEM É?
“Eu sou o Filho de Deus” (Jo 10, 22-38).
“Tu és o Cristo (o ungido), o Filho de Deus vivo” (Mt 16,
15-17).
“Tu és o Filho de Deus? Sim, eu Sou” (Mt 26, 63-64).
“Eu sou o pão vivo descido dos céus” (Jo 6).
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).
27/09/2008 a 03/10/2008
QUEM É JESUS CRISTO?
(Lc 4,16-22)
Como pessoa histórica, QUEM É?
Ao
tornar-se
verdadeiro
homem,
pela
encarnação, continua sendo Deus e fez-se
nosso salvador, nosso libertador. (1 Tm 3,16).
Homem simples. Operário. Pobre. Viveu a vida
do povo de sua época. Sentiu os problemas
que preocupavam a vida do povo.
Homem bom. Sabia valorizar as pessoas.
Compreensivo. Colocava a pessoa acima
da lei: “não é o homem para o sábado, mas
o sábado para o homem” (Mc 2,27).
QUEM É JESUS CRISTO?
(Lc 4,16-22)
Metodologia
de Jesus
QUEM É JESUS CRISTO?
(Lc 4,16-22)
Metodologia
Escolhe os apóstolos:
• Agrupa em torno de si alguns homens de diversas
categorias especiais e políticas. Embora confusos e às
vezes infiéis, eles sofrem o impacto do amor e do poder
que ele irradia. São constituídos alicerces de sua Igreja.
QUEM É JESUS CRISTO?
(Lc 4,16-22)
Metodologia
Dá sua vida por nós e ressurge vitorioso:
• Conforme encontramos em Mt 28, 2-6; Mc 16,6;
e 1Cor 15,3-7.
Lc 24,2-6
Permanece entre nós:
• Jesus Cristo glorificado não se afastou de nós. Ele vive na sua
Igreja – na Eucaristia:
“Eu estarei convosco todos os dias” (Jo 6; Mt 28,20).
• Está presente entre os que se reúnem em seu nome.
QUEM É JESUS CRISTO?
(Lc 4,16-22)
Metodologia
Envia-nos o Espírito Santo:
• Pentecostes é o grande começo. É o nascer comprometedor
da Igreja. A Igreja será guiada pelo Espírito da Verdade.
Agora a vida nova jorrará sem cessar para os que se
aproximam da Verdade (Jo 16,13; Puebla 111-116).
Nosso caminho para o Pai:
• Cristo mesmo se identificou como único caminho: “Eu sou o
caminho...ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14,6).
O NOVO TESTAMENTO
E o Verbo (a Palavra) fez-se homem e
veio habitar connosco. (Jo 1,4)
MATEUS
MARCOS
LUCAS
Era do
grupo dos doze
Não era do
grupo dos doze
Não era do
grupo dos doze
MATEUS – MARCOS - LUCAS
SÃO CHAMADOS EVANGELHOS SINÒPTICOS
Postos em colunas paralelas dizem as mesmas coisas
com algumas diferenças nos pormenores
JOÃO
era do
grupo dos doze
Não segue a mesma ordem dos Sinópticos
OS PRIMEIROS CRISTÃOS ANUNCIAVAM JESUS CRISTO
COM OS LIVROS DO A.T., POIS O N.T. AINDA NÃO EXISTIA
 Jesus
não deixou nada escrito
 Os Apóstolos começaram a
pregar dizendo quanto Jesus
tinha feito e ensinado.
 Surgiram assim uma série de
resumos que circulavam nas
comunidades.
 Estes resumos serviram de
base, mais tarde, para os
Evangelhos.
OS EVANGELHOS:
4 RELATOS DE CATEQUESE
DAS COMUNIDADES
A SERVIÇO DA COMUNIDADE
Evangelho de São Mateus Apóstolo
 É representado pela figura de um homem porque
começou o seu Evangelho com a genealogia de Jesus
Cristo (ver…)
 É o Evangelho mais cumprido e é o 1º da lista
porque fala do cumprimento das escrituras do AT
em Jesus Cristo, Filho de Deus.
 O texto original em aramaico foi escrito pelos anos 55-60. Bem cedo foi traduzido em língua
grega (anos 62-70)
 Dirige-se principalmente aos judeus convertidos. Citando o A.T., tem o cuidado de mostrar
como Jesus é o herdeiro das promessas feitas por Deus a David, o Messias prometido pelos
profetas.
Jesus é o «novo Moisés» que
cumpre as promessas do Antigo
Testamento.
Jesus é o Messias, o Filho de
Deus que com palavras e
obras,que cumpre as Escrituras.
Jesus apresenta-se como o
«Emanuel» o Deus «próximo»,
que fala à sua Igreja e a envia em
missão, mas com uma certeza:
«estarei convosco até ao fim dos
tempos».
O Evangelho de São Marcos
 Marcos é representado por um leão porque começou o seu
Evangelho no deserto, onde moram as feras.
 Tinha uma casa em Roma, onde a comunidade se reunia.
Escreveu o seu Evangelho a partir da pregação de São Pedro,
nos anos 60-64.
 Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus (Mc 1,1)
 Os milagres de Jesus revelam a Sua bondade e a divindade. Sublinha os sofrimento de Jesus, a
Sua paixão dolorosa e morte na cruz.
O seu Evangelho dirige-se aos cristãos convertidos vindos do paganismo, gregos ou
romanos.
Jesus é o Filho de Deus (Mc
1,1). Deus amou-nos com um
amor custoso. Ele encarnou
em si próprio a Vontade do
Pai,
até
as
últimas
consequências, aceitando a
Paixão e a morte na cruz. O
Cristo é vivo, ressuscitou, é
glorioso, mas antes passou
pela cruz, o preço da nossa
libertação.
O Evangelho de São Lucas
 É representado pelo touro porque começou o seu
Evangelho falando do Templo, onde se imolavam os bois.
 São Lucas era médico, não conheceu Jesus, mas foi discípulo de São Paulo. Converteu-se por
volta do ano 40. Ele escreveu, depois “de ter investigado diligentemente tudo, desde o princípio”
(Lc 1,3)
 Jesus, Filho de Deus, revela o rosto de Deus,
Pai misericordioso.
 É o evangelista que nos fala do nascimento de Jesus, acolhendo o testemunho de Maria, mãe
de Jesus
 Ele quer fortalecer a fé dos cristãos, vindos do paganismo, gregos ou romanos.
Jesus, com palavras e obras, revela
que
Deus
é
Pai,
um
Pai
misericordioso. No capítulo 15
encontramos as três parábolas da
misericórdia. Jesus convida a imitar
a misericórdia do Pai: «sejais
misericordiosos como Vosso Pai
celeste». Mesmo no alto da cruz tem
palavras de misericórdia: «Pai
perdoa porque não sabem o que
fazem».
Deus encheu-nos com o Seus Amor
derramando o Espírito Santo em nossos
corações.
Um amor que chama à
conversão:
* em Marcos é um amor sofredor;
* em Lucas, um amor
misericordioso;
* em Mateus um amor fiel;
* em João é um amor filial.
 Deus chama-nos a uma relação
íntima com Ele, até nos tornarmos
“filhos de Deus” em plenitude.
O Evangelho de São João
 É representado por uma águia pelo elevado estilo do Seu
Evangelho, que fala da Humanidade e Divindade de Jesus
Cristo.
 Contém a revelação mais completa do Mistério da SS.
Trindade e do Mistério da Presença real de Jesus na
Eucaristia.
 João era o mais novo dos Apóstolos, tinha apenas 19 anos quando recebeu o chamamento de
Jesus. Foi único Apóstolo que ficou aos pés da Cruz, com Maria, Mãe de Jesus.
 Escreveu por volta dos anos 90. Quer confirmar na fé os cristãos vindos do paganismo.
Escreveu também 3 cartas.
O Livro dos Actos dos Apóstolos
 Foi escrito por São Lucas. É, de facto, a continuação
do 3º Evangelho. Pode ser chamado o Evangelho do
Espírito Santo.
 Nos cap. 1-12 fala de São Pedro
 Nos cap. 13-28 de São Paulo (16 cap.)
 Lucas era médico, recolheu as informações … mas tendo acompanhado o Apóstolo São
Paulo escreveu como testemunha direito utilizando o “nós”
 Foi escrito nos anos 70-80. Fala da experiência da Igreja primitiva … não tem conclusão
 “Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas
testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo.» (At
1,8)
SÃO PAULO: O PRIMEIRO ESCRITOR DO N.T.
 No NT encontramos 14
cartas de São Paulo,
dirigidas às comunidades
por onde ele passou
anunciando o Evangelho.
 A primeira é a 1ª Carta aos Tessalonicenses (ano 50 d.C.)
Foram escritas para responder aos problemas que iam surgindo nas comunidades.
 Contudo, S. Paulo era um rabino, e, convertido ao cristianismo, como profundo conhecedor
do AT, sublinhou a grande novidade do cristianismo.
Sou Israelita, da descendência de Abraão,
da tribo de Benjamim (Rom 11,1)
A nossa carta sois vós, uma
carta escrita nos corações,
conhecida e lida por todos os
homens. Vós sois a carta
de Cristo, confiada ao
nosso ministério, escrita,
não com tinta, mas com o
Espírito do Deus vivo;
não em tábuas de pedra,
mas em tábuas de carne
que
são
os
vossos
corações. (2Cor 3,2-3)
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