Apresentação do PowerPoint

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Erno Harzheim
MBE e a Clínica Médica
Erno Harzheim
TelessaúdeRS
Pós-Graduação em Epidemiologia
Faculdade de Medicina
•Universidade Federal do Rio Grande do Sul
MBE e a Clínica Médica
• Qualidade da atenção à saúde, Lee & Jones, 1933, NEJM:
• Quality of medical care
• Base científica para a prática assistencial
• Prevenção
• Cooperação usuário-provedor
• Tratamento integral do indivíduo
• Contínua e próxima relação médico-paciente
• Serviços de saúde integrais e coordenados
• Coordenação entre serviços de saúde e serviços sociais
• Acesso universal da atenção à saúde
MBE e a Clínica Médica
• O que é qualidade?
Gray M, 2004. Evidencebased healthcare.
MBE e a Clínica Médica
• O que define a performance das instituições/pessoas?
Gray M, 2004. Evidencebased healthcare.
MBE e a Clínica Médica
• Gastos em saúde, sustentabilidade SUS, eqüidade
Gray M, 2004. Evidence-based healthcare.
MBE e a Clínica Médica
• Medicina Baseada em Evidências: efetividade em saúde
Gray M, 2004. Evidence-based healthcare.
MBE e a Clínica Médica
• Processo tomada de decisão em saúde
Gray M, 2004. Evidence-based healthcare.
Tomada de Decisão
Evidência: Efetividade
Magnitude Benefício / Dano
Risco Basal
do Paciente
Nível de Evidência
Benefício / Dano
Esperado
Disponibilidade
Decisão Clínica
Preferência do
Paciente:
Alternativas
Valores
Disponíveis
Recursos
Gravidade do Problema
MBE e a Clínica Médica
• Epidemiologia Clínica
• Ciência que faz predições sobre pacientes individuais a partir de
eventos clínicos em pacientes similares através do estudo de grupos
populacionais usando métodos científicos sólidos
• Objetiva responder questões clínicas, guiando as decisões, com base
nas melhores evidências disponíveis
MBE e a Clínica Médica
• Medicina Baseada em Evidências
• Uso consciente, explícito e crítico da melhor
evidência disponível, na tomada de decisões sobre a
atenção aos pacientes considerados em sua
individualidade
MBE e a Clínica Médica
• O que se sabe?
• ~ 15% das intervenções terapêuticas atuais têm
seu efeito determinado em estudos adequados
• O mundo da incerteza...............
• A incerteza se repete........
MBE e a Clínica Médica
• O quê não se sabe?
• Contexto ambulatorial: 1-2 perguntas sem resposta por paciente
• Contexto hospitalar: até 5 perguntas sem resposta por paciente
MBE e a Clínica Médica
• Como aplicar a MBE?
Sackett sugere a seguinte metodologia:
• Converter nossas necessidades de informação em perguntas suscetíveis
de resposta
• Localizar e recuperar, o mais eficientemente possível, as melhores
evidências com as quais responder a nossas perguntas
• Avaliar criticamente a validade e utilidade destas evidências
• Aplicar a evidência à prática clínica
• Avaliar nosso rendimento
MBE e a Clínica Médica
Como aplicar a MBE?
O que nos cabe realisticamente frente à MBE?
MBE e a Clínica Médica
• Como aplicar a MBE?
Sackett sugere a seguinte metodologia:
• Converter nossas necessidades de informação em perguntas
suscetíveis de resposta
• Localizar e recuperar, o mais eficientemente possível, as
melhores evidências com as quais responder a nossas
perguntas
• Avaliar criticamente a validade e utilidade destas evidências
• Aplicar a evidência à prática clínica
• Avaliar nosso rendimento (??)
MBE e a Clínica Médica
• Como formular perguntas clínicas?
• Em que contexto elas surgem?
– Instituir medidas preventivas
– Explicar conjunto de sinais e sintomas
– Entender a relevância de achados clínicos
– Realizar Dx diferencial
– Escolher Teste Dx
– Escolher TTO + adequado
– Definir qual prognóstico
– Qualificar a relação médico-paciente
MBE e a Clínica Médica
• Como formular perguntas clínicas?
• Estratégia PICO
MBE e a Clínica Médica
Como formular perguntas clínicas?
• Tipo de Paciente ou a Patologia origem da pergunta: Em um
paciente diabético tipo 2 com microalbuminúria....
• A Intervenção ou Exposição que queremos analisar: …Se
adiciono ARAII ao tratamento….
• A Comparação com outra intervenção (se procede): …em
lugar do IECA que já tem prescrito....
• Os Resultados (Outcomes) clínicos esperados: …Melhorará
a redução da microalbuminúria?
MBE e a Clínica Médica
• 4 Tipos Fundamentais de Perguntas Clínicas
• Tratamento
• Dano / Risco / Prejuízo
• Diagnóstico
• Prognóstico
MBE e a Clínica Médica
• Questão de pesquisa
• Questão PICO
•
•
•
•
P: população / problema de saúde
I: intervenção
C: comparação
O: “Outcome” / Desfecho
Operadores lógicos Booleanos
Operadores lógicos Booleanos
AND
Diabetes mellitus
aspirin
www.cebm.net
Operadores lógicos Booleanos
OR
Cerebrovascular
disorders
Hypertension
www.cebm.net
Operadores lógicos Booleanos
NOT
Diabetes
mellitus, type 2
Diabetes
mellitus,
type 1
www.cebm.net
Níveis de Evidências
Vários
• Centre for Evidence-Based Medicine, Oxford
• Classificações diferentes para cada tipo de problema
(pergunta):
– Tratamento, prevenção, etiologia, dano
– Prognóstico
– Diagnóstico
– Análises de decisão e análises econômicas
• http://www.cebm.net/levels_of_evidence.asp
GRAUS DE RECOMENDAÇÃO
GRAUS DE RECOMENDAÇÃO
Onde obter respostas
Fluxograma prático de busca
Avançada
6- Artigos originais (ECR)
Básica
1- Protocolos /Diretrizes baseados em evidências
2- Livros Texto com Base em Evidências
3- Sites, textos e informes online
baseados em evidências
4- Revisões sistemáticas (meta-análises)
5- Resumos estruturados de documentos filtrados
Proposta de Estratégia de Busca
Ojo! Uma atenção
especial deve ser
provida com as
referências originadas
pelo complexo
industrial da saúde ou
que contenham
conflitos de interesse
Estratégia de busca sistematizada: otimização
do tempo e fontes de pesquisa definidas
1- Protocolos /Diretrizes
2- Livros Texto
3- Sites, textos e informes online
4- Revisões
sistemáticas
5- Meta-análises
6- Artigos
originais (ECR)
A maioria das
respostas
estará nestas
fontes de
pesquisa!!
Livros Texto
•
•
•
•
Barker
Goroll
Khot
Duncan
Livros textos em aps
Sites, textos e informes online
• Cadernos AB-MS
• Saúde Baseada em Evidencias – MS/CAPES
• DynaMed
• BestPractice
• Livros....
• INCA
• UpToDate
• NICE (CKS...)
• US Preventive Task Force
• DynaMed
• Best Pratice
• Outros (Clinical Evidence, TripDataBase, Cochrane, PubMed, ...)
Cadernos de Atenção Básica
http://dab.saude.gov.br/portaldab/
Saúde baseada em evidências (MS)
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos
Acesse aqui
o portal
Saúde baseada em evidências (MS)
INCA
UPTODATE
U.S. Preventive Services Task Force
http://www.uspreventiveservicestaskforce.org/Page/BasicOneColumn/28
Teleconsultoria – Protocolo de Resposta e Busca de Evidência
Nice
National Institute for Health and care excellence
http://www.nice.org.uk
Teleconsultoria – Protocolo de Resposta e Busca de Evidência
Clinical Knowledge Summaries (CKS)
Referências Alternativas
Clinical Evidence (BMJ)
Cochrane BVS
Teleconsultoria – protocolo de resposta e busca de evidência
Trip Database
PUBMED
LILACS
EMBASE
Protocolos Clínicos
Documentos sistematizados onde se
organizam, para perguntas específicas, as
melhores evidências científicas disponíveis
para que, em forma de recomendações
flexíveis, sejam utilizadas na tomada de
decisões clínicas
Protocolos Clínicos
Evidências
Práticas Clínicas
Onde Obter Protocolos Clínicos?
• National Guideline Clearinghouse (USA)
– Site: www.guidelines.gov
• NICE– National Institute for Health and care
excellence
– http://www.nice.org.uk/
• CFM / AMB
– http://www.projetodiretrizes.org.br/
• Nível local
Como Avaliar Protocolos Clínicos?
• Presença de graus de recomendação
• Definição clara dos graus de recomendação
• Explicitação dos níveis de evidência
• Contextualização local
– valores
– cultura
– disponibilidade
– custo
– alternativas
Avaliação Crítica de Protocolos
• Objetivos, condutas e desfechos estão especificados?
• Potenciais usuários identificados a priori?
• Recomendações desenvolvidas por especialistas em
colaboração multidisciplinar, junto a potenciais usuários?
• Seleção de evidências através de revisão sistemática?
• Atualizado?
• Cita a evidência que fundamenta a recomendação?
Avaliação Crítica de Protocolos
• Explicitou métodos para estabelecer recomendações?
• Teve revisão externa (peer-review) ou por potenciais
usuários? Foi pré-testada?
• Avaliou custos?
• Evidências de efetividade podem ser generalizadas aos seus
pacientes?
• As recomendações podem ser implantadas no seu
contexto?
• São flexíveis podendo incorporar valoração / autonomia por
parte dos pacientes e médicos?
Agree Collaboration
• "Appraisal of Guidelines Research and Evaluation”
– http://www.agreecollaboration.org/
• Colaboração internacional de pesquisadores e
gestores com objetivo de melhorar a qualidade e
efetividade dos protocolos clínicos
• $: União Européia
• Origem: St George's Hospital Medical School,
London
Agree Instrument
• Proporcionar uma estrutura-base (ferramenta)
para a avaliação da qualidade de protocolos
clínicos
• A avaliação objetiva identificar:
–
–
–
–
abordagem dos potenciais vieses
validade interna
validade externa
potencialidade de execução
• Como?
– Avaliando benefícios, riscos, custos e questões práticas
relacionadas às recomendações
Agree Instrument
• Útil na avaliação da aplicabilidade prática de 1 protocolo clínico
• Instrumento formado por 23 itens-chave organizados em seis
domínios. Cada domínio pretende abordar uma dimensão
individual da qualidade dos protocolos clínicos
• Cada item é classificado em uma escala de 1-4:
• 4 Concordo plenamente
• 3 Concordo
• 2 Discordo
• 1 Discordo plenamente
Agree Instrument
• 6 Domínios Independentes
– Âmbito e finalidade
– Envolvimento dos atores (stakeholders)
– Rigor de desenvolvimento
– Clareza e apresentação
– Aplicabilidade
– Independência editorial
Agree Instrument
• Âmbito e finalidade
– objetivo global do protocolo, às respectivas
questões clínicas específicas e à populaçãoalvo de pacientes.
• Envolvimento dos atores
– foca até que ponto o protocolo representa ou
não os pontos de vista dos seus usuários
potenciais.
Agree Instrument
• Rigor de desenvolvimento
– processo de seleção de evidência utilizado,
com os métodos de formulação das
recomendações e da respectiva atualização.
• Clareza e apresentação
– linguagem e o formato do protocolo.
Agree Instrument
• Aplicabilidade
– implicações da aplicação do protocolo em termos
organizacionais, comportamentais e de custos.
• Independência editorial
– isenção das recomendações e o reconhecimento
de possíveis conflitos de interesse dos elementos
do grupo de desenvolvimento do protocolo.
Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico do Rio Grande do Sul
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - PPGEPI
Faculdade de Medicina - FAMED
Rua Dona Laura, 320 • 11º andar • CEP 90430.090
Bairro Rio Branco - Porto Alegre/RS - Brasil
Telefone: (+5551) 3333.7025
E-mail: [email protected]
Skype: projeto.telessauders
Site: www.ufrgs.br/telessauders
Twitter/Facebook/Youtube: TelessaudeRS
A gravação desta Webpalestra estará disponível em:
www.ufrgs.br/telessauders
www.youtube.com/telessauders
QUEM PODE LIGAR?
Destinado aos médicos da Estratégia Saúde da Família e Unidades Básicas de
Saúde de todo Brasil , incluindo PMAQ-AB (Programa Nacional de Melhoria do
Acesso e da Qualidade), PROVAB (Programa de Valorização da Atenção Básica),
MAIS MÉDICOS e profissionais do Programa Melhor em Casa.
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