tuberculose - Turma Sophia 08

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A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que
afeta principalmente o parênquima pulmonar, ou
seja, os alvéolos. E começa quando um indivíduo
suscetívelinala micobactérias e torna-se infectado.
Invasão dos
bacilos
Ativação do
sistema
imunológico
Tecido
fibroso
macrófagos
circunda os
granulomas
A Tuberculose (TB) é um problema de saúde pública mundial,
queestáestreitamente relacionada com:
Saúde inadequada
Aglomeração
Pobreza
Desnutrição
moradia abaixodopadrão
 Agente etiológico: M. tuberculosis, também conhecido
como bacilo de Koch (BK), é um bastonete aeróbico
acidorresistente, que cresce lentamente e que é
sensível ao calor e a luz ultravioleta.
 Período de incubação: o risco de adoecimento é
maior nos primeiros dois anos.
 A TB dissemina-se de uma pessoa para outra através da
transmissão peloar.
 A pessoa infectada libera gotículas através da fala, tosse,
espirros, risooucanto.
 Essas gotículas possuem o bacilo M. tuberculosis em seu
interior.
 Contato íntimo com alguém que possui TB ativa;
 A inalação de gotículas transportadas pelo ar a
partir de uma pessoa infectada;
 Estado imunocomprometido;
 Abuso de substâncias (usuários de drogas e
alcoólicos);
 Qualquer pessoa sem cuidado de saúde adequado ;
 Doenças pré-existentes:
diabetes, insuficiência
renal crônica, desnutrição;
 Pacientes hospitalizados;
 Residência em condições aglomeradas e abaixo dos
padrões;
Febre baixa
Fadiga
Tosse
Hemoptise
(tosse com sangue)
Perda de Peso
 Exame físico
 Radiografia de tórax
 Esfregaço para bacilos acidorresistente
 Culturadeescarro: volume ideal de 5á10ml
 Avaliaçãodossons respiratório: brônquicos diminuídoseestertores.
 Teste cutâneo tuberculínico: é feito com um derivado de
proteína purificado (PPD), injetado 0,1 ml intercutânea em
uma seringa tuberculina, com uma força intermediária criando
uma elevação na pele de 6mm á 10mm de diâmetro que deverá
permanecer no paciente de 48h á 72h. Pacientes que possui
baixa imunidade, acima de 5mm é considerado de risco,
pacientes com imunidade normal é considerado risco um
indurecimento acimade 10mm.
 O tratamento será realizado no serviço de saúde mais próximo a
residência do doente;
 É necessário orientar o paciente, explicando sobre a doença,
medicações, efeitos colaterais, e consequências do abandono
do tratamento;
 O tratamento com medicações de
primeira linha vai durar 8 semanas;
 A fase de continuação do tratamento
estende-se de 4 a 7 meses.
MEDICAMENTO
AÇÃO
VIA E
DOSE
EFEITOS
COLATERAIS
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
Isoniazida (INH)
Interfere na
biossíntese do
ácido
nucleico do
bacilo
Via oral
Náusea,
vômito,
hepatite,
icterícia, febre.
Recomende ao
paciente que evite o
consumo de álcool,
ou qualquer outra
droga, pois aumenta
o risco de hepatite.
Rifampicina
Atua contra
micobactéria,
sua principal
utilidade é no
tratamento de
tuberculose
5 mg/Kg
dose
máx.
diária de
300mg
Via oral
Hepatite,
náusea,
10mg/Kg vômito, dor
(dose
abdominal,
máx.
diarreia,
diária
flatulência,
600 mg). cefaleia,
fadiga,
sonolência
Durante a terapia
atentar para
disfunção hepática
(perda de apetite,
fadiga, icterícia,
urina escura). Urina e
outras secreções
corporais de
coloração alaranjada
MEDICAMENTO
Pirazinamida
AÇÃO
VIA E
DOSE
EFEITOS
COLATERAIS
Tratamento
adjuvante da
tuberculose,
sempre é
utilizado em
associação com
outros fármacos
antituberculosos
para evitar o
aparecimento de
resistência.
Via oral
Náusea,
vômito,
diarreia,
hepatite,
artralgia,
anorexia,
febre.
15 a
30mg/K
g
dose
máx.
diária
2,0 g
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
Durante terapia,
avaliar sinais de
icterícia,
hepatomegalia,
perda de apetite,
ou urina escura.
Avaliar função
pulmonar e a
secreção.
MEDICAMENTO
Etambutol
AÇÃO
Inibe o
crescimento
de
micobactérias
VIA E
DOSE
EEITOS
COLATERAIS
Via oral Dermatite,
15 a
prurido, náusea,
25mg/Kg vômito, dor
abdominal,
anorexia,
cefaleia,
desorientação,
alucinações.,
diminuição do
campo visual e
alteração na
percepção das
cores.
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
A medicação
pode ser
administrada
com alimentos,
ou leite para
diminuir a
irritação gástrica
Os indivíduos são considerados não infecciosos
depois de 2 a 3 semanas de terapia medicamentosa
continua.
 A vacina BCG é administrada para produzir maior resistência ao
desenvolvimento de Tuberculose. Mostra-se efetiva em até 76%
dos indivíduos que a recebam.
 Injeta-se 0,1 ml, por via intradérmica, no limite inferior da região
deltoideana do braço direito. A 1ª dose é ao nascer.
 A vacina contra a tuberculose (BCG - Bacilo de Calmette-Guérin) é
elaborada a partir de uma bactéria atenuada de origem bovina
(Mycobacterium bovis);
 A BCG não impede a infecção e nem o desenvolvimento
da tuberculose pulmonar, mas pode conferir certo grau de
proteção para a meningite tuberculosa e para as formas
disseminadas da doença.
 VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA: tem como
objetivo investigar as possíveis fontes de infecção;
 NOTIFICAÇÃO: A tuberculose é uma doença que
precisa ser notificada ao departamento de saúde;
Controle de contatos: Indicado principalmente para os
familiares do doente, por apresentarem maior
probabilidade de adoecimento.
Isoniazida também pode ser usada
como medida profilática (preventiva),
O que envolve a administração
de doses diárias durante
6 a 12 meses, aos familiares.
Prevenção da disseminação da Infecção
tuberculose através de medidas de higiene.
Lavagem das mãos
cobrir a boca e o
nariz no momento
de tossir e espirrar
por
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA
TUBERCULOSE tem como objetivo ampliar e
fortalecer a estratégia do tratamento e controle da
tuberculose através da busca de pessoas infectadas;
da realização do diagnóstico precoce e adequado; e o
tratamento até a cura, com o objetivo de interromper
a cadeia de transmissão.
Promoção da Limpeza das Vias Respiratórias
 As secreções causam obstrução das vias respiratórias e
interferem na troca gasosa adequada.
 O aumento no consumo de líquido promove uma
hidratação sistêmicaeservecomoexpectorante efetivo.
Promoção da Adesão ao Esquema de tratamento
 É importante explicar ao paciente que a Tuberculose é uma
doença contagiosa e que tomar os medicamentos constitui
a maneira mais efetiva de evitar a transmissão.
 Se o esquema medicamentoso não for seguido corretamente
pode ocorrer resistência ao fármaco.
 Instruir o paciente a tomar a medicação com o estômago
vazio ou pelo menos 1h antes das refeições, visto que o
alimento interfere na absorção dos medicamentos.
 Monitorar os sinais vitais, e observar as alterações no
estado clínico do paciente.
Promoção da atividade e da Nutrição Adequada
 É necessário estimular os exercícios de acordo com a
tolerância do paciente;
 A vontade do paciente de se alimentar pode ser
alterada por causa da fadiga decorrente da tosse
excessiva, produção de escarro, dor torácica, estado
geral debilitado;
 É necessário um plano nutricional que possibilite
refeições pequenas e frequentes;
Para proteção Individual os profissionais de saúde devem
utilizar a máscara N95 quando lidar com o paciente com
tuberculose.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNNER E SUDDARTH. Tratamento de Enfermagem Médico
Cirúrgica. Guanabara Koogan. 2011
BRASIL, Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias - Guia
de bolso. 8ª edição revista. Brasília – DF. 2010.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria
_guia_bolso.pdf
http://hmsportugal.wordpress.com/2011/10/10/tuberculose/
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?i
dtxt=43017&janela=1
Carolina Chakrian
Laura Rocha
Liliana Simão
Mayara Dias
Patrícia Cristina
Suely Costa
Turma 08 – Técnico de Enfermagem
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