Arquitetura brasileira dos *Torna Viagem* na 2ª metade do Séc. XIX

Arquitetura brasileira dos “Torna
Viagem” na 2ª metade do Séc. XIX e
princípios do século XX
Trabalho de Grupo de História e Geografia de Portugal
Felgueirenses importantes na 2ª metade
do séc. XIX devido à emigração no Brasil
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Agostinho Cândido de Sousa Ribeiro nasceu em 1848, em Lagares e faleceu em 1916, em
Margaride . Em 1876 mandou construir o Asilo Maria Viana (lar). Em 1885 Agostinho
Ribeiro mandar fazer a Santa Casa da Misericórdia mais tarde o Hospital Agostinho
Ribeiro.
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António José da Fonseca Moreira nasceu em 1841, em Sendim e faleceu em 1938, no Rio
de Janeiro, para onde imigrou com 12 anos. Ele também dramatizou algumas peças como
“ O Zé da Venda, Diabo à Solta, Loucuras da Mocidade, O Mundo Assim”. Por volta do ano
1921 Fonseca Moreira mandou construir o Teatro Fonseca Moreira mais tarde a Casa das
Artes.
Felgueirenses importantes na 2ª metade
do séc. XIX devido à emigração no Brasil
José Joaquim Oliveira da Fonseca foi um emigrante felgueirense no Brasil, onde fez
fortuna, e que mandou construir a bonita Casa das Torres. O nome deste felgueirense,
faz parte da toponímia do Concelho, na denominação da Rua existente a entre Casa
das Torres e o Largo Alexandre Herculano.
Edifícios com caraterísticas
dos brasileiros Torna-Viagens
Caraterísticas dos edifícios dos
brasileiros de ”Torna Viagem”
• Algumas Caraterísticas:
• Platibanda
• Clarabóia
• Ferro forjado
• Junção de ferro e vidro
Casa das Torres:
Esta belo palacete do Concelho de
Felgueiras, de arquitetura brasileira, foi
mandado construir, entre 1915 e 1918, por
José Joaquim Oliveira da Fonseca,
emigrante felgueirense no Brasil.
O edifício tem três pisos, e ainda se podem
observar algumas das caraterísticas da
arquitetura Brasileira, sobressaindo as
duas “torres” que dão nome à Casa.
Casa das Torres (2010)
Casa das Torres (restaurada)
Teatro Fonseca Moreira:
O Teatro Fonseca Moreira foi o resultado
do sonho e do trabalho de António José de
Fonseca Moreira, filho da terra que fez
fortuna no Brasil. A inauguração oficial
deste teatro ocorreu a 20 de Fevereiro de
1921, com a presença do próprio Fonseca
Moreira e com a representação da peça
“Feitiço contra Feiticeiro”, da sua autoria.
Este imóvel de interesse público é
atualmente a Casa das Artes de Felgueiras.
Teatro Fonseca Moreira
Teatro Fonseca Moreira restaurado –
atual Casa das Artes de Felgueiras
Os Paços do
Concelho
Paços do Concelho :
Até 1877, o executivo Municipal de
Felgueiras, tal como acontecia na
maior parte dos nossos concelhos,
não tinha casa própria para se
reunir. As reuniões eram realizadas
em casa do juiz eleito pelo povo, ou
em outros locais precários.
Desenho dos antigos Paços do Concelho
(atuais instalações da Caixa Geral de
Depósitos) - 1877
Edifício atual dos Paços do
Concelho (inaugurado em 1958)
A vida quotidiana nas cidades e nas
aldeias portuguesas:
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Os camponeses andavam descalços ou de tamancos.
O vestuário variava consoante o clima ou o trabalho que faziam.
Pão, Vinho e queijo ( dependendo da localidade ) havia sempre na mesa do camponês.
Às vezes, nas romarias, havia pancadaria com golpes de varapaus.
Os romeiros vinham de qualquer sítio para a tradicional “bênção do gado”.
As pessoas reuniam-se para trabalhar nas desfolhadas ou nas vindimas.
Os homens, depois de receberem o dinheiro gastavam-no nas tabernas.
Os trabalhos agrícolas, muitas vezes, eram acompanhados de cantares e danças.
A nobreza e o clero perderam muitas regalias.
A burguesia transformou-se no grupo social mais importante da sociedade portuguesa.
Outras Curiosidades:
• Imprensa Local:
• O Felgueirense – Semanário “político e noticioso” fundado em 1884 por
António Pereira Lopes.
• A Folha de Felgueiras – Semanário independente, literário e noticioso.
• Atualmente existem os jornais: “O Semanário de Felgueiras” e o “O jornal
da Lixa”.
Bibliografia:
• Felgueiras de Ontem e de Hoje, M. Antonino Fernandes, editora Câmara
Municipal de Felgueiras
• Felgueiras: Tradição com Futuro, Gomes Paulino, editora Anégia
• Caderno diário
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Trabalho Elaborado por:
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João Machado – nº 9
João Miguel – nº 10
José Carvalho – nº 14
Inês Peixoto – nº 15
Tiago Files – nº 21
6º C