2.2-Avaliação Económica

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Materiais de Formação
WP5: Reforço das Competências dos Municípios
Avaliação Económica
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Avaliação Económica
Quem é Interessado?
A avaliação económica final do Projeto será feita por cada investidor ou
instituição financeira separadamente, a fim de decidir o seu potencial
envolvimento ou controlar a implementação do projeto durante o
período de investimento.
Os investidores geralmente estão altamente interessados sobre a
credibilidade do proprietário do edifício e a bancabilidade dos projetos
de renovação de energia
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Avaliação Económica
Quem é Interessado?
A avaliação económica é algo que tem de ser feito também pelo
proprietário do edifício, a fim de decidir o mix das soluções técnicas
adequadas e os regimes de financiamento ideais que lhe proporcionam
os maiores benefícios potenciais.
A apresentação atual lida com questões relacionadas com a avaliação
económica do projeto a partir da visão do proprietário do edifício.
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Avaliação Económica
Ponto de Vista do Proprietário
Assume-se que o proprietário do edifício é um município que
deseja a renovação energética profunda do edifício e, além disso,
tornar-se nZEB.
O município prefere não ter contribuição para o custo de capital
do investimento.
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Avaliação Económica
Expectativas do proprietário do edifício
Aumentar ou
manter o valor
do ativo
Garantir uma
boa qualidade
do ar interior
Redução do
custo de
funcionament
o (energia e
manutenção)
Implementado
sem contribuir
para o custo de
capital
Redução do
impacto
ambiental
Soluções
técnicas
confiáveis
Melhorar a
funcionalidade e
a estética
Cumprimento
da legislação em
vigor e acordos
voluntários
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Avaliação Económica
Expectativas do proprietário do edifício
Algumas das expectativas do proprietário do edifício podem ser
respondidas através da avaliação técnica. Por exemplo, as soluções
propostas:
 Garantem uma boa qualidade do ar interior?
 Reduzem o custo de funcionamento (energia e manutenção)?
 Reduzem o impacto ambiental?
 São confiáveis para o seu tempo de vida esperado?
 Melhoram a funcionalidade do edifício?
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Avaliação Económica
Expectativas do proprietário do edifício
A avaliação económica deve responder a duas questões críticas:
 Qual é o esquema financeiro ideal para a implementação do
projeto?
 A renovação proposta aumenta ou pelo menos mantem o valor
do ativo?
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Avaliação Económica
Valor do imobilizado
A renovação deve atingir o objetivo principal de ter o edifício com
consumo de energia quase zero (nZEB), sem:
 Reduzindo a área útil disponível do edifício e
 Fazer mudanças significativas no envelope do edifício,
Então, presume-se que não há efeito negativo no valor do ativo
imobilizado.
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Avaliação Económica
Valor do imobilizado
Caso as medidas de renovação propostas afetem a área útil do edifício e
/ ou a sua fachada, a ação mais adequada é solicitar uma avaliação por
parte de avaliador imobiliário profissional.
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Avaliação Económica
Esquema Financeiro Ótimo
O proprietário do edifício, e os investidores, esperando que o projeto
seja reembolsado pela redução do custo de funcionamento e,
especialmente, do custo de energia.
Portanto, é crucial determinar a energia e custo de manutenção antes da
renovação e estimá-los após a renovação com precisão suficiente.
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Economic evaluation
Antes da Renovação
Para determinar o custo de energia e
manutenção, antes da renovação, deve ser
cuidadosamente recolhido um conjunto de
informação e deve ser feita uma série de
verificações preliminares.
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Avaliação Económica
Antes da Renovação
O custo de energia para aquecimento, arrefecimento, ventilação,
iluminação e água quente depende muito da condição, dos dados
climáticos e do uso do edifício.
O custo de energia para o movimento no edifício (elevadores, escadas
mecânicas) está relacionado diretamente com o uso do edifício e
presume-se que é mais fácil de ser previsto.
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Avaliação Económica
Antes da Renovação - Informação
 Qual é a baseline do consumo de energia do edifício?
 Qual é o custo energético real do consumo térmico (por combustível)
e eletricidade, nos últimos cinco anos?
 Qual é o uso e o cronograma de cada área do edifício?
 Quais são os requisitos de manutenção ordinária e extraordinária e
quanto custam?
 Quais são as tarifas de energia de acordo com os contratos
existentes?
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Avaliação Económica
Depois da Renovação
O custo de energia e manutenção após a renovação deverá ser reduzido
significativamente, de modo a que o projeto seja reembolsado com a
poupança, num período de tempo aceitável.
Mesmo o custo de energia para aquecimento, arrefecimento, ventilação,
iluminação e água quente dependem muito das condições, de dados
climáticos, pelo que uma estimativa detalhada e completamente
necessária.
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Avaliação Económica
Depois da Renovação - Informação
 Quais são as medidas propostas (fazer uma lista)?
 Qual é a expectativa de vida média para cada medida?
 Qual é o período de garantia fornecido pelo vendedor ou
subcontratado local?
 Qual é o custo de cada medida, separadamente para equipamentos,
custo de mão-de-obra, impostos ou outros encargos?
 A implementação das medidas requer a interrupção do uso do
edifício?
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Avaliação Económica
Depois da Renovação - Informação
 Há pré-requisitos ou mesmo medidas não listadas para a
implementação de cada uma das medidas propostas específicas?
 O cronograma proposto e sequências de tarefas são lógicos e apoiam
o objetivo da renovação, o que significa tornar-se o edifício nZEB?
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Avaliação Económica
Depois da Renovação - Informação
Além disso, para cada medida proposta, são necessárias mais
informações para definir as despesas operacionais (OPEX) e depois ser
capaz de estimar a redução de custos potenciais durante a vida do
projeto.
A seguir é dada uma lista não exclusiva de informações necessárias para
o OPEX.
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Avaliação Económica
Depois da Renovação - Informação
Para cada medida de renovação de energia são necessárias as seguintes
informações.
 Consumo de energia
- Fonte de combustível
- Unidade de medida
- Custo estimado por unidade (tarifa)
- Consumo anual estimado
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Avaliação Económica
Depois da Renovação - Informação
 Contratos de mão-de-obra / gestão e manutenção ordinária
- Custo dos componentes
- Custo do pessoal
 Manutenção extraordinária
- Frequência
- Custo de intervenção
- Custo de pessoal
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Avaliação Económica
Depois da Renovação - Informação
 Potenciais economias de energia esperadas da intervenção
- Consumo de energia
 em %, para o primeiro ano
 em kWhe/ano, para o primeiro ano
 em %, para o úlimo ano
 em kWhe/ano, para o úlimo ano
 Característica de redução (linear, não-linear, etc.)
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Avaliação Económica
Depois da Renovação - Informação
 Potenciais economias de energia esperadas
 Consumo de energia térmica
 em %, para o primeiro ano
 em kWhth/ano, para o primeiro ano
 em %, para o ultimo ano
 em kWhth/ano, para o ultimo ano
 Característica de redução (linear, não-linear, etc.)
 Potenciais poupanças da manutenção
- em % para o period de tempo do projeto
- Em média, esperada, € por ano
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Avaliação Económica
Organização da Informação
A ferramenta CERtuS Input Matrix pode ajudá-lo a
organizar as informações necessárias.
A ferramenta CERtuS Input Matrix está disponivel no website CERtuS
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Avaliação Económica
Parceiros
Um bom acordo é o que garante a todas as partes um lucro razoável.
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Avaliação Económica
Esquema Financeiro Ótimo
É óbvio que o projeto deve ser rentável para todos os potenciais
investidores, mas nem todos eles têm as mesmas expectativas
económicas ou estão dispostos a aceitar o mesmo risco.
Os parâmetros económicos mais críticos para os investidores são:
 o período de investimento
 o desempenho económico do projecto, em termos de taxa de juro ou
Taxa Interna de Retorno (TIR)
 os riscos esperados
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Avaliação Económica
Esquema Financeiro Ótimo
A avaliação económica dos proprietários dos edifícios é focada na
identificação do sistema financeiro mais eficiente, que tenha o maior
fluxo de caixa potencial, para um período de tempo aceitável.
Como já mencionado, os parâmetros críticos para estimar o potencial
regime financeiro mais eficiente estão relacionados com CAPEX e OPEX
do projeto, mas também com o desempenho energético do edifício.
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Avaliação Económica
Appropriate financial schemes
CERtuS SE²T - é uma ferramenta para as etapas preliminares do
planeamento do projeto, pois pode fornecer uma indicação dos
esquemas financeiros adequados e ajustar o tamanho das expectativas
dos proprietários de edifícios.
Os seus resultados podem ser utilizados como ponto de partida entre o
proprietário do edifício e os investidores, uma vez que podem fornecer
informações úteis e fiáveis sobre o período de retorno esperado do
projeto, a poupança económica e o fluxo de caixa esperado.
A ferramenta CERtuS SE²T está disponível no website CERtuS
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Materiais de Formação
WP5: Reforço das Competências dos Municípios
Metodologia de Avaliação Económica
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OBJETIVO DA APRESENTAÇÃO
Metodologia
Aspectos
Chave
Ferramentas
 Fornecer uma metodologia de avaliação a
aplicar aos projetos de eficiência
energética e, em particular, aos projetos
nZEB desenvolvidos na lógica ESCO
 Fornecer aspectos-chave sobre a
sustentabilidade de um projeto e sua
atratividade no mercado
 Fornecer algumas ferramentas para a
avaliação económica
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28
PREMISAS
A metodologia enfatiza um aspeto muito importante para a
avaliação de projetos e sua sustentabilidade: o diálogo contínuo
entre a equipa dedicada ao projeto e os Municípios interessados
em desenvolver a iniciativa
O desenvolvimento de um projeto de eficiência energética tem
muitos objetivos:
 Necessidades do município em termos de restrição de gastos
energéticos
 Otimização de serviços para os cidadãos
 Cumprimento dos regulamentos e objetivos nacionais e
europeus;
 Melhoria das instalações e do património públicos
 Redução dos custos da administração pública
 …
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29
QUEM
Município
ESCO
Instituição
financeira
Outras
 Verificar a sustentabilidade e os
benefícios para o Município após
a assinatura de um contrato EPC
 Verificar a sustentabilidade dos
projetos para uma ESCO
 Verificar o mix de fontes para
financiar o projeto
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30
O QUÊ?
Município
ESCO
Instituição financeira
 Viabilidade técnica,
urbana e ambiental
 Qualidade de projeto
 Funcionalidade
 Viabilidade técnica,
urbana e ambiental
 Viabilidade de mercado
 Viabilidade técnica,
urbana e ambiental
 Viabilidade de mercado
 Viabilidade jurídica
 Viabilidade jurídica
 Legal feasibility
 Sustentabilidade
financeira
 Custos de manutenção
 Vida útil do trabalho
 Termos e condições do
contrato
 Sustentabilidade
financeira
 Período de retorno
 IRR
 Sustentabilidade
financeira
 (DSCR, LLCR, Covenants
...)
 Outras condições
financeiras do contrato
15/09/2016
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QUANDO?
Município
ESCO
Instituição financeira
 Duração do Contrato
EPC e mesmo após a
data do contrato de
expiração
 Duração do contrato
EPC
 Duração do contrato
EPC
 Duração do contrato
financeiro
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Plano Financeiro e Económico
O Plano Económico e Financeiro é uma das ferramentas utilizadas para verificar a
sustentabilidade de um projeto
O Plano Económico e Financeiro (PEF) é a parte da análise quantitativa dos projetos:
INPUT





PROCESSAMENTO
Economia
Financeiro
fFscal
Macro-economia
Cronogramas e prazos




construção
Depretation
EBITDA
Imposto
OUTPUT






Lucros e perdas
Balanço
Fluxo de caixa
Indicadores
Análise de sensibilidade
Gráficos
 Geralmente, articula várias folhas de cálculo (uma para cada sub-fase)
interligadas por fórmulas matemáticas
 O modelo é desenvolvido para a duração do contrato específico
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33
O Que foi Desenvolvido em CERtuS
Os parceiros do projeto desenvolveram:
 Um quadro conceitual para verificar ao mesmo tempo a sustentabilidade e
o perfil do nZEB de um projeto de eficiência energética
 Um processo de análise multidisciplinar e um conjunto de ferramentas de
partilha e modelação de dados capazes de compartilhar de forma eficiente
as variáveis do projeto e avaliar os projetos a partir de cada ponto de vista.
Assim, as foram desenvolvidas matrizes conceituais com base nas
experiências anteriores dos parceiros em projetos de eficiência energética.
Esta metodologia:
 Simula a prática do mercado e pode ser entendido pelos operadores do
mercado
 Baseia-se em padrões de análise / comunicação comumente utilizados no
mercado e, se utilizado de forma generalizada, pode facilitar a comparação
entre as partes interessadas, como os municípios, as empresas de
construção e de gestão (incluindo a ESCos) e as instituições financeiras
15/09/2016
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34
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DO
PROJETO
A metodologia de avaliação da sustentabilidade identificada tem em conta
vários aspetos:
1. A escolha sobre o projeto de renovação e metas  projeto nZEB neste caso
2. Análise da estrutura do contexto e das variáveis que afetam a análise
econômica, financeira e de risco
3. Análise das características do projeto, poupanças obtidas e desempenho
alcançado, período de retorno, etc ...
4. Dadas as características e desempenhos do projeto, a identificação das
melhores formas de desenvolver projetos por uma ESCO
5. Com base nas características do projeto, a implementação de uma estrutura
financeira para apoiar o desenvolvimento do projeto
15/09/2016
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35
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DO
PROJETO
O objetivo da análise do processo, com base na prática do mercado, é ajudar o
Município a definir:
 Custos e benefícios da implementação do projeto
 Sustentabilidade do projeto
 Identificação e calibração, quando necessário ou apropriado, possíveis tipos
de subsídios para o projeto / intervenção única / camada (instalações, fundos
de eficiência energética, fundos regionais, nacionais e europeus ou fontes
financeiras fornecidos pelo próprio município)
O objetivo é também mostrar como uma estrutura financeira e contratual
adequada pode melhorar a sustentabilidade dos projetos nZEB, facilitando assim
a sua realização através do envolvimento de um ESCO
15/09/2016
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PROCESSO DE AVALIAÇÃO ECONÓMICA
A metodologia de avaliação económica baseia-se nos seguintes passos e instrumentos
principais de trabalho:
1 - Sharing of the main project variables
CerTus Matrix
2 - Elaboration and analysis of the project data
Internal analysis
3 - Analysis of the project’s main risks and identification of
the mitigation instruments
Risk Breakdown structure
4 - Identification of the optimal EPC Contract option even
using the "Risks and EPC Contracts" Matrix
Risks vs EPC Matrix
5 - Identification of the optimal financial resources on the
basis of the identified technological solutions and the
results of the risk analysis
Internal Analysis
6 - Development and finalization of the model with output
evidence
Internal Analysis
7 – Presentation of the outputs (es. key indicators and of
the optimal financial structure)
Output templates
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PROCESSO DE AVALIAÇÃO ECONÓMICA
Vejamos mais detalhadamente os passos
metodologia:
1. Compartilhamento de dados dos projetos 
•
da
O envio das matrizes CERtuS para os projetistas técnicos e o
recebimento dos dados do projeto
2. Definição da entrada de dados económicos e
financeiros 
•
A seleção das variáveis de fatores económicos e financeiros, tanto a
nível de país específico como a nível europeu (variáveis de mercado,
económicas e financeiras)
3. Definição do contrato EPC
•
A identificação do modelo EPC padronizado, implementado
principalmente nos 4 países em avaliação "economias de energia EPC"
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38
PROCESSO DE AVALIAÇÃO ECONÓMICA
4. Modelagem financeira  Implementação de uma análise de
fluxos de caixa para cada projeto, desenvolvida seguindo estas
etapas:
a) A identificação da estrutura financeira ótima graças ao desenvolvimento da análise
económica e financeira. Esta análise permite colocar idealmente os projetos no
gráfico «Sustainability vs nZEB Energy Savings»
b) Uma análise de camadas para confirmar a parte do investimento realizado que
não foi reembolsada no intervalo de tempo considerado e, portanto, não pode ser
atraente para as condições de mercado
c) A identificação de outras fontes financeiras (tais como subvenções ou fundos
subsidiados) se exigido pelo projeto analisado, após a avaliação do projeto
financiado apenas com a dívida sénior e capital próprio
d) Resultados do Projeto  Uma vez implementada esta metodologia
de avaliação de sustentabilidade, são definidos alguns indicadores resumidos que
refletem a avaliação global do projeto, através de algumas tabelas de resultados
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DADOS DE ENTRADA – CERtuS nZEB SUSTAINABLE MATRIX
INPUT
Uma das principais questões para uma metodologia de avaliação bem sucedida é
a aplicabilidade da replicação e padronização. Alcançar estas condições é
bastante desafiador, uma vez que todos os projetos de construção diferem em
vários parâmetros técnicos e financeiros
As informações técnicas, financeiras e qualitativas foram coletadas em três arquivos Excel,
denominados Matrizes. Esses arquivos não estão inter-relacionados nas informações
inseridas, mas compartilham um formato e estrutura comuns para serem facilmente lidos e
processados por todos os Parceiros.
A razão para a escolha de três matrizes distintas é expressa na seguinte abordagem
escalonada:
1. Mapeamento do uso atual
2. Mapeamento das ações de renovação propostas
3. Características de qualidade das acções propostas
http://www.certus-project.eu/index.php/download-2/downloadfile.html?path=WP%2B2%2BTechnical%2Band%2BEconomic%2BValidation%2Bof%2Bthe%
2BnZEB%2BRenovation%2BSchemes%252FCERtuS%2BProject%2BInput%2BMatrices%2B%2Bexcel.xlsx
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40
DADOS DE ENTRADA – CERtuS nZEB SUSTAINABLE MATRIX
INPUT
File 1_CERtuS_Buildings Input Database_Current Status_(building name).xls
A primeira Matriz contém informações sobre o uso e condição atual do edifício e
os sistemas relevantes. Este arquivo requer informações sobre:
 Identificação do edifício (propriedade, nome do edifício, endereço)
 Características do edifício (Principal uso pretendido, graus dias de
aquecimento, Ano de construção, etc.)
 Dados energéticos (Descrição dos sistemas HVAC, Aquecimento - Refrigeração
- Potência elétrica do sistema instalado, Consumo médio, Presença de
contratos de gestão / manutenção, etc.)
Ver Ficheiro Excel 1…
15/09/2016
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41
DADOS DE ENTRADA – CERtuS nZEB SUSTAINABLE MATRIX
INPUT
File_2: CERtuS_Renovation options matrix_(building name).xls
Está estruturado em duas folhas:
A folha "Construção de opções de renovação" deve ser replicada para cada edifício.
Para cada opção de Renovação (e, portanto, para cada camada) é necessário informações
sobre:
 Potência instalada ou tamanho de intervenção / camada
 Tempo de trabalho (Data de início / Data final, Período de construção,, etc.)
 CAPEX - CAPITAIS (custo de investimento, período de retorno do investimento, período
de vida)
 OPEX - Despesas operacionais (Consumo de energia, Trabalho / Gestão e contratos de
manutenção ordinária, Manutenção extraordinária)
 Poupança (Potencial de poupança de energia esperada da intervenção / camada elétrica
e térmica, Potencial de poupança de manutenção após intervenção, Potencial de
poupança de CO2)
A folha "Sumário" resume as opções de renovação identificadas para cada edifício.
15/09/2016
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42
DADOS DE ENTRADA – CERtuS nZEB SUSTAINABLE MATRIX
INPUT
O resultado do Matrix_2 é um passo decisivo para a clarificação das soluções
técnicas que deverão ser aplicadas para que os edifícios municipais em questão se
tornem nZEB. É uma ferramenta que permite aos serviços de engenharia de um
município contextualizar a pesquisa e as informações técnicas que coletaram e
relacioná-la aos parâmetros de custo relevantes.
Se quisermos resumir as informações registradas na matriz File_2, diríamos que é a
ferramenta que dá três números-chave para as próximas etapas:
I) Consumo Inicial
Ii) Consumo Final
Iii) Custos de CAPEX e OPEX relacionados com essas ações
Ver Ficheiro Excel 2…
15/09/2016
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43
DADOS DE ENTRADA – CERtuS nZEB SUSTAINABLE MATRIX
File 3_CERtuS_Qualitative Elements Project_(building name).xls
Esta matriz fornece uma plataforma aos parceiros técnicos para apresentar as opções de
renovação em relação à maturidade da tecnologia e também relacioná-las ao esquema de
apoio atual de cada país.
Este arquivo requer informações sobre:
 Presença de restrições por tipo de intervenção (Arquitetónicas, etc.)
 Nível de disseminação da tecnologia (piloto, disponível no mercado, generalizado,
maduro)
 Presença ou ausência de incentivos
 Identificação do edifício (propriedade, nome do edifício, endereço)
 Características do edifício (Principal uso pretendido, graus dia de aquecimento, Ano de
construção, etc.)
 Dados energéticos (Descrição dos sistemas HVAC, Aquecimento - Refrigeração Potência elétrica do sistema instalado, Média, Presença de contratos de gestão /
manutenção, etc.)
Ver Ficheiro Excel 3…
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44
ESTRUTURA DE DISTRIBUIÇÃO DE RISCOS
A matriz de risco é uma das ferramentas utilizadas para identificar os riscos
associados ao desenvolvimento de um projeto. Identifica o cluster de risco e os
tipos de riscos. Os vários riscos contêm mais condutores de risco que podem
comprometer a viabilidade económica e financeira de um projecto
15/09/2016
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45
Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
O gráfico conceitual "Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB" foi adotado
com base na experiência anterior adquirida na avaliação de projetos de eficiência
energética
15/09/2016
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46
Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
O gráfico visa comparar os três principais fatores que
caracterizam o projeto nZEB:
a) A eficiência energética alcançada nos projetos nZEB: "Energy
Savings"
b) A sustentabilidade do projeto em termos de rentabilidade para
o ESCo que se encarregará do projeto: "IRR para o ESCO"
c) A colocação do projeto no mercado: 3 Clusters foram
identificados (Cluster 1 Atratividade do mercado - Cluster 2
Atratividade parcial do mercado - Cluster 3 Sem atratividade no
mercado) e, consequentemente
d) Pressupostos ou expectativas dos investidores que possam
efetivamente usar seus recursos para a realização do projeto
específico
15/09/2016
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47
Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
Uma explicação de cada variável é a seguinte:
a)
"Energy Savings": o eixo horizontal mostra os resultados em termos de
poupanças de energia alcançadas pelo projeto. A linha vertical é o limiar
sobre o qual o projeto atinge o nível de eficiência de nZEB "i.e. 75% a 80% de
melhoria em relação à operação atual, conforme indicado pelo regulamento
nacional para o nZEB “
b) "IRR for the ESCo": A taxa interna de retorno para uma ESCO foi identificada
como uma das variáveis para colocar os projetos na matriz. Este indicador
descreve os retornos dos investidores que desenvolvem o projeto e, em
seguida, na síntese final, a atratividade da iniciativa para um potencial
investidor. A TIR foi calculada sobre os fluxos de caixa do ESCO no projeto
durante o período de construção e gestão (duração do contrato EPC).
Diferentes intervalos de TIR foram identificados e, conforme explicado nos
parágrafos seguintes, um valor igual ou superior a 8% foi considerado como a
TIR alvo para o ESC sob condição de mercado. Ver ponto 3. AVALIAÇÃO DO
PROJECTO.
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48
Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
c) “Sustainability profile Cluster”: Esta variável está idealmente localizada em um terceiro
eixo (como visto a partir do próximo gráfico). Para classificar os projetos de nZEB
realizáveis, foi decidido localizá-los com base na sua colocação em relação ao mercado.
Para fins de simplicidade, foram identificados três Clusteres (mas alguns mais clusters
também podem ser identificados):
1) Cluster 1- Atratividade do mercado: soluções de poupança de energia totalmente
capazes de atrair investidores e financiadores do sector privado e proporcionar-lhes
um retorno do investimento sustentável; Este tipo de projeto poderia ser financiado
diretamente no mercado (banco, capital privado, etc.)
2) Cluster 2 - Atratividade parcial do mercado: soluções de poupança de energia
apenas parcialmente capazes de atrair investidores e financiadores do sector privado
e proporcionar-lhes um retorno do investimento sustentável. Este tipo de projeto
deve ser financiado através de recursos bancários e fundos subsidiados, etc. Estes
tipos de projetos podem ser incluídos no Cluster 1, com um pequeno auxílio.
3) Cluster 3 - Sem atratividade no mercado: soluções de poupança de energia que
não são capazes de proporcionar aos investidores e aos financiadores do sector
privado um retorno do investimento sustentável, porque demonstram um elevado
custo de investimento. Estes tipos de intervenção necessitam de um forte apoio em
termos de fundos de doações.
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49
Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
O primeiro passo lógico é a identificação dos parâmetros de observação para a
avaliação do projeto. A linha vertical representa o limiar ideal de eficiência
energética para os projectos nZEB
FIRST STEP
nZEB Energy
savings goals
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50
Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
Uma segunda etapa consiste em colocar, depois de realizada a avaliação
económico-financeira, os projetos de acordo com a relação entre a TIR e a
poupança de energia. De facto, a análise, tal como explicado, pode ser efetuada
tanto a nível global do projeto como a nível de uma única intervenção (camada)
SECOND STEP
How is the IRR
of the
projects/layers
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51
Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
A Terceira etapa é a correspondência / colocação de cada projeto / camada
dentro de um dos Clusters identificados de acordo com seus pré-subsídios TIR
THIRD STEP
CLUSTER
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Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
Outro passo é a análise da amostra dos projetos e a sua inserção no gráfico. Com
base em experiências anteriores e em condições reais de mercado, a avaliação de
uma grande amostra permite representar, mesmo com ferramentas de regressão,
uma curva que pode descrever a alocação dos projetos no gráfico. Como
exemplo, dada a pequena amostra dos projetos CERtuS, uma linha azul ideal foi
representada no seguinte gráfico
FOUR STEP
PROJECT
ALLOCATIONS
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Sustentabilidade vs Economia de Energia nZEB
O último passo (ver setas vermelhas e azuis) mostra como a identificação e o uso
de alguns instrumentos de apoio financeiro (tais como subsídios, subsídios,
incentivos fiscais, como será explicado mais adiante) poderiam tornar os projetos
realizáveis para o mercado
FINAL STEP
MATCH
FUNDING
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PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS
O gráfico conceitual pode ser utilizado colocando no eixo das coordenadas o
indicador que é capaz de calcular com maior confiança.
PAY BACK
PERIOD
 LAYERS
 PROJECT
 INVESTORS
 Layers Cost/Savings
 Project Costs/Savings
 Equity/Dividends
IRR
 LAYERS
 PROJECT
 INVESTORS
 CF of Layers
 Project CF
 Equity CF
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PRINCIPAIS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES (D2.5)
Destacamos algumas recomendações para os projetos do nZEB:
 Deve ser claramente definida uma linha de base bem definida de consumo de
energia e custos de manutenção
 Cada camadas / projeto deve ter um curto período de retorno
 Às vezes, o município deve agregar projetos para atingir uma massa crítica,
especialmente quando seu tamanho é pequeno
 Quando possível, é desejável aumentar o uso de edifícios públicos durante o
dia por atividades adicionais, a fim de ter mais fluxo de caixa
 Aumentar os serviços ESCO poderia oferecer-lhes a possibilidade de realizar
serviços auxiliares, tais como soft facility management (por exemplo, serviços
de limpeza, green care, recepção). Isto proporcionaria receitas adicionais para
as ESCOs, e tornaria mais atraente o investimento.
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PRINCIPAIS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES (D2.5)
O financiamento de iniciativas de eficiência energética em edifícios públicos e,
em particular, nas iniciativas do nZEB, é uma atividade complexa e desafiadora
Sabemos que o mercado de eficiência energética dos edifícios é caracterizado
por:
 Iniciativas fragmentadas e peculiares
 Cada projeto tem suas próprias características peculiares (difícil de padronizar)
 Os edifícios são geralmente localizados em áreas diferentes e têm vários usos
 Diferentes utilizadores do edifício, que podem ser cidadãos particulares,
autoridades públicas, empresas, etc.
 EPCs não normalizados, porque o desempenho energético (e os fluxos de caixa
financeiros subjacentes) estão relacionados com o edifício específico e as
opções de seguros padrão não abrangem todas as áreas de risco
 Alto risco do desempenho, pois a poupança de energia só pode ser
quantificada ex post
 Diferentes riscos de contrapartida, em particular, em algumas circunstâncias, o
risco do proprietário do edifício não será capaz de pagar a taxa real…
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OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO
As intervenções NZEB representam um desafio em relação às tecnologias
tradicionais de poupança de energia. O sistema financeiro, apesar de muitas
ferramentas dedicadas terem sido implementadas, revela-se ainda em fase de
teste ...
 Na experiência anterior dos parceiros do projeto, o limiar típico de poupança de
energia, coerente com as condições de mercado, é de cerca de 30% a 40%,
devido à relação não linear entre investimento e poupança.
 Os investimentos para economias de energia adicionais só podem ser
financiados com instrumentos financeiros ad hoc específicos ou subvenções
públicas. Tipicamente, para tornar um nZEB financeiramente viável, devem ser
ativados vários mecanismos:
 Combinar o financiamento entre diferentes fontes de financiamento (isto
é, mercado, recursos subsidiados e subvenções), tentando reduzir a
contribuição da subvenção para o nível mínimo necessário
 Aumentar o tamanho do investimento somando vários edifícios, a fim de
reduzir (em média) a incidência de custos de estruturação
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OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO
O projeto CERtuS investigou também as oportunidades de financiamento
disponíveis ...
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OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO
A fim de otimizar a alocação de recursos públicos e maximizar o número de
projetos viáveis, os municípios podem / devem considerar as seguintes etapas
lógicas:
 Identificar a necessidade de infraestrutura, partindo de uma análise da
demanda e oferta existentes (definição de um planeamento de
infraestruturas)
 Definir uma classificação das prioridades das necessidades sociais
 Identificar as fontes financeiras disponíveis para novos investimentos, em
termos de caixa disponível de propriedade do Município ou proveniente de
transferências e capacidade de captação
 As iniciativas "não financeiramente viáveis" e as que podem ser financiadas
total ou parcialmente por capitais privados
 Alocar recursos aos diferentes projetos com base em suas necessidades
financeiras
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OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO
Breve esquema da metodologia:
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OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO
Normalmente, as Autoridades Locais fornecem financiamento para investimentos
nas seguintes formas:
 Utilizar recursos transferidos de outras Entidades Públicas (principalmente a
UE e Estado);
 Utilizar recursos provenientes de um excedente de receitas correntes sobre os
custos correntes;
 Empréstimo de dinheiro do mercado de dívida nas diferentes formas
permitidas;
 Ativação de investimentos privados através de mecanismos de parcerias
público-privadas
 Com uma combinação dos anteriores
A escolha depende de uma série de fatores tais como, por um lado, a
disponibilidade de recursos, as condições em termos de duração, as taxas de juro,
etc., e a consequente verificação das restrições que a Autoridade enfrenta
relativamente à possibilidade de utilizar recursos, e a sua conformidade com as
escolhas estratégicas da Autoridade.
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OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO
A fim de verificar a disponibilidade dos recursos, é possível pensar sobre as
seguintes questões relevantes:
 Quem é que administra os recursos? Quais são as maneiras de contatá-lo?
 Quais são os procedimentos para solicitar a ativação de recursos específicos?
O procedimento é simples ou não? É necessário pedir assistência técnica?
 Quando o projeto será realizado? O instrumento ou recurso está disponível
durante o período de desenvolvimento do projeto?
 Quem são os beneficiários? Poderiam garantir um pagamento pela
intervenção e seu benefício - economia de energia?
 Quais são as principais características do projeto para solicitar a candidatura?
 Quais são os investimentos elegíveis? E quais são os percentuais para
financiar?
 Quais são os documentos a serem produzidos para solicitar o instrumento /
recursos?
 Quais são as regras para o uso e os relatórios do projeto? São compatíveis com
as regras internas de procedimentos, orçamentos e relatórios?
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PRINCIPAIS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES (D3.7)
É importante:
 Ativar a Assistência Técnica para estruturar projetos que possam satisfazer as
necessidades das partes interessadas, tanto públicas como privadas;
 Considere que a viabilidade financeira destes projetos deve resultar de uma análise
aprofundada dos recursos disponíveis a nível municipal, regional, europeu e do
mercado bancário e privado. Cada projeto, de acordo com suas características
distintivas, no momento em que será realizado pode ter ou não uma certa combinação
de instrumentos de financiamento. A busca da combinação correta de fontes de
financiamento é um processo que requer a interação de partes interessadas com
papéis e habilidades diferentes;
 Identificar formas de desenvolvimento para a realização desses projetos que
incentivem o uso da Parceria Público-Privada;
 Disponibilizar ferramentas adequadas de monitoramento de projetos envolvendo todo
o processo do projeto, desde a "ideia" até a fase de construção até a fase de gestão, a
fim de verificar a eficiência energética obtida;
 Ativar uma ação de comunicação importante sobre os resultados do projeto e ativar
cursos de capacitação sobre eficiência energética e projetos nZEB.
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Materiais de Formação
WP5: Reforço das Competências dos Municípios
Avaliação Económica
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Grant agreement no.: 620906
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