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ENSINO DE ORIENTAÇÃO, SOB QUAIS CONDIÇÕES?
AUTORES: MAURICÉIA SILVANA BATISTA/UFRN – [email protected]
ANA BEATRIZ DE BRITO/UFRN – [email protected]
JUDSON RODRIGO DIOGO DE OLIVEIRA/UFRN – [email protected]
ORIENTADORA: SANDRA KELLY DE ARAÚJO/UFRN – [email protected]
INTRODUÇÃO:
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Este trabalho é o relato de pesquisa realizada por ocasião do desenvolvimento
de projeto de ensino na área de Geografia na Escola Estadual Professor
Antônio Aladim de Araújo – Caicó/RN, em 2013, no âmbito do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Este projeto
investigou o conhecimento prévio dos alunos acerca da capacidade de
localização espacial, abordando conceitos de Geografia em relação à
localização (pontos cardeais, pontos colaterais e subcolaterais presentes na
rosa dos ventos).
A pesquisa nos possibilitou identificar a forte deficiência por parte
dos alunos em relação ao tema trabalhado. Notamos que os mesmos
em muitos casos não tinham o conhecimento em relação a sua própria
localização espacial, e aos poucos que tinham certo conhecimento, se
dava de forma teórica, já que na prática não sabiam impô-los. Quando
questionamos sobre as direções, alguns apontavam para o ponto
certo, outros não. Neste caso, a partir do nosso trabalho que foi o de
ensinar como se situar no espaço e de que maneira mais didática eles
poderiam por em prática tais conteúdos, sejam eles em relação aos
assuntos referentes à localização espacial ou aos usos desse conteúdo
no cotidiano, os alunos foram capazes de identificar todos os pontos
presentes na rosa dos ventos, assim como localizar-se espacialmente
utilizando-se de cada um deles como ponto central de localização,
dentro da própria escola.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Durante o processo metodológico, foram feitas diversas indagações e
perguntas sobre a temática a exemplo de: “O que é orientação espacial?”,
“Como sabemos a direção em que estamos?”, “Qual a importância de se
localizar no espaço?” “De qual ponto devemos iniciar?” “Quais são os pontos
cardeais, colaterais e subcolaterais?”, dentre outras. Optamos por fazer um
círculo na sala e posicionamos a rosa dos ventos embaralhada sobre o chão,
onde convidamos os alunos a definirem a posição correta dos pontos da rosa
dos ventos. Em seguida, fizemos diversas atividades práticas, a exemplo,
solicitamos que direcionassem os seus braços para a direção norte, sul, leste e
oeste. A partir do que foi exposto e praticado em sala de aula e no seu exterior,
os alunos fizeram também um exercício escrito utilizando figuras no espaço
para detectarem suas posições. Os recursos metodológicos utilizados foram a
rosa dos ventos, o diálogo e o exercício impresso.
CONCLUSÕES:
. Consideramos que o nosso objetivo foi alcançado, em relação a
nossa preocupação em identificar as dificuldades apresentadas pelos
alunos, assim como ter ajudado os mesmos a superar em parte suas
dificuldades acerca do tema. O resultado foi bastante satisfatório,
tendo em vista que as necessidades foram supridas através das
avaliações teóricas e práticas. Notamos que as aulas teóricas serviram
como base fundamental na compreensão do conteúdo posto em
prática, por que a partir do que foi posto na sala de aula, foi possível
identificar por parte dos alunos o interesse em saber a localização de
determinados lugares (direção das suas respectivas residências, da sua
sala de aula, da escola, dos pontos mais conhecidos da cidade) e
posições no espaço (norte, sul, leste, oeste, nordeste, sudeste,
sudoeste, noroeste).
REFERÊNCIAS:
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Ensino de Geografia: práticas e textualização no cotidiano. 6. ed.
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Tecnologias e Mediação Pedagógica. 13. ed. São Paulo: Papiro
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PASSINI, E. Y. Prática de Ensino de Geografia e Estágio
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