JULGAR_Campanha da Fraternidade 2017

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CAPÍTULO II - JULGAR
FRATERNIDADE: BIOMAS BRASILEIROS E DEFESA DA VIDA
CULTIVAR E GRARDAR A CRIAÇÃO (Gn2,15)
CAPANHA DA FRATERNIDADE -2017
• 1. Na Sagrada Escritura:
Ilumina o tema da campanha da fraternidade 2017
Projeto de Deus
Criação
Organização do mundo
Ruptura pelo pecado
Seu verdadeiro significado em JC.
• 2. Harmonia Original: o mundo criado
As ações naturais têm suas origens em DEUS
Nenhum ser isolado – uns dependem dos outros
A Obra toda Boa – Pergaminho de DEUS
O Homem é cuidador, guarda
Obs. A acusação:
“Enchei a Terra e Submetei-a”
LAUDATO SI’
CULTIVAR/CUIDAR/GUARDAR
LIMITES
HOMEM TRÊS RELAÇÕES:
1
2
COM DEUS – CONVÍVIO/DIALOGA/INTIMIDADE
COM A OBRA:
LUGAR:
3
 Encontro com Deus;
 Vivência fraterna;
 De ser cultivado com
Amor.
COM SEU PRÓXIMO – HARMONIA
3. A ALIANÇA ROMPIDA E O PECADO
SERPENTE: TENTAÇÃO: “Serão como DEUSES”
DESOBEDIÊNCIA:
RELAÇÕES ROMPIDAS
PROVOCA UMA RUPTURA NAS RELAÇÕES
• HOMEM:
 INSEGURO
 MEDO
 SE ESCONDE
1
COM DEUS:
2
Com o Próximo (interpessoais)
 Harmonia quebrada;
 Cumplicidade no pecado;
 Ambos fogem da responsabilidade
(culpa o outro);
 Violência – assassinato de ABEL;
 Injustiça se espalha
 Vários idiomas
ARROGANTE: (Babel)
 LUGAR DE DEUS;
 O NOME DE DEUS.
3
COM A CRIAÇÃO:
 Destruição de Sodoma e Gomorra;
 Pragas do Egito;
 Terra torna-se hostil.
PROFETAS
Is2,4ss.
Monte Santo
Denunciar – confronto com o Plano de Deus – arrependimento
4. Tempos Messiânicos: restauração de tudo em Cristo
JESUS CRISTO
AGE PELA GRAÇA
FILHOS NO FILHO
NOS SALVA
IDEIA DE NÃO MORRER
REVELA A BONDADE DA CRIAÇÃO
RESTABELECE NOSSA RELAÇÃO COM DEUS
NOS LIBERTA – NÃO VOLTAR AO PECADO
JESUS E A CRIAÇÃO:
A criação contém em si explicações do agir de Deus (Mc4,3-8)
1) A Graça:

como fonte de água viva (Jo4,10-14);
2) A Bondade:

como chuva que cai sobre justos e injustos (Mt5,45);
3) A Relação homem e Deus:

como a vinha e seus ramos (Jo15);
4) A Fé:

como a semente e coração como terreno (Mc4,1-20).
Jesus Cristo e a Providência Divina
a) Dependemos da Palavra de Deus (início e
fim);
b) Buscar em primeiro lugar o reino nos liberta.
Jesus acima das contradições existentes na criação
Aperfeiçoa a criação – faz novas todas as coisas;
Pacifica os ventos e o mar (Mc4,39);
Caminha sobre as águas (Mt14,25;Jo6,19);
Vence a morte (Jo11,1-45).
A NOVA JERUSALÉM
 1 - Sofrimentos e contradições causados pelo
pecado – DENTRO DA CRIAÇÃO:
Rios poluídos (Ap8,8;16,4);
Árvores queimadas (AP8,7);
Pessoas que morrem (Ap8,11);
Terremotos (Ap16,18);
Doenças (Ap9,4-5);
Violência/Fome/Peste (Ap6,4-7);
• 2 – novo Céu e Nova Terra (Ap21,1)
A criação foi reconstruída em Jesus Cristo que faz
novas todas as coisas;
Símbolos da nova Jerusalém:
RIO DE ÁGUA VIVIFICANTE (Ap22,1)
ÁRVORE DA VIDA (Ap22,2)
NÃO HÁ MAIS NOITE (Ap22,5)
TAMBÉM NÃO HÁ MAIS MAR
• 3 – O HOMEM É HOMEM NA CRIAÇÃO:
O homem-é-no-mundo
O homem-é-com-o-outro
O homem-não-pode-se-explicar-por-si-mesmo
Cita o documento: “Pela revelação, Deus ensina ao
homem que todas as criaturas estão relacionadas entre si
e que a criação o precede em existência e lhe foi confiada
para cuidar e guardar. A fé no Deus da vida, Pai de Jesus
Cristo e criador do mundo, exige o zelo e o respeito pela
obra criada”. (p.80).
“Doutrina Social da IGREJA”
• 5 – Laudato si’: ponto culminante de um caminho:
A DSI nos chama à consciência de que:
• “na criação tudo está interligado e sobre a
necessidade imperativa de cultivar esses
vínculos”;
• Há ligação entre o desrespeito ao meio
ambiente, questões sociais, econômicas e
éticas;
• Guardar a criação inteira é um serviço que a
Igreja é chamada a cumprir.
Caminho da consciência eclesial sobre a ecologia
• 6 - Beato Paulo VI: “a tomada de consciência do desafio
ecológico”:
– Carta apostólica OCTOGESIMA ADVENIENS: (O modelo de
desenvolvimento afeta a ecologia)
– Afirma o BEATO: “À medida que o horizonte do homem assim se modifica,
a partir das imagens que se selecionam para ele, uma outra transformação
começa a fazer-se sentir, consequência tão dramática quanto inesperada
da atividade humana. De um momento para outro, o homem toma
consciência dela: por motivo de exploração inconsiderada da natureza,
começa a correr o risco de destruí-la e de vir a ser, também ele, vítima
dessa degradação. Não só já o ambiente material se torna uma ameaça
permanente, poluições elixo, novas doenças, poder destruidor absoluto; é
mesmo o quadro humano que o homem não consegue dominar, criando
assim, para o dia de amanhã, um ambiente global, que poderá tornar-selhe insuportável. Problema social de envergadura, este, que diz respeito à
inteira família humana. O cristão deve voltar-se para estas perspectivas
novas, para assumir a responsabilidade, juntamente com os outros
homens, por um destino, na realidade, já comum”. (OA, n.21.)
• 7 – São João Paulo II: “ECOLOGIA E ÉTICA”
– Deve-se levar em conta:
1) As ligações que há entre todas as criaturas (cosmos
ordenado com uma finalidade);
2) A ‘natureza’ de cada ser (valor objetivo);
3) Urgente necessidade moral de uma nova
solidariedade, (...) nas relações entre os países em
vias de desenvolvimento e os países altamente
industrializados;
4) A crise ambiental não é só científica e tecnológica: é
fundamentalmente ÉTICA.
• Ética Bíblica: limitação imposta pelo Criador:
– Não estamos submetidos somente as leis biológicas;
– Mas também submetidos a leis morais.
» “Nem tudo que podemos teoricamente,
podemos eticamente”.
• A mensagem para o 23º dia Mundial da Paz, com o tema: “Paz
com Deus, paz com toda a Criação”, o Papa afirma: “O gradual
esgotamento da camada do ozônio e o consequente ‘efeito
de estufa’ que ele provoca já atingiram dimensões críticas,
por causa da crescente difusão das indústrias, das grandes
concentrações urbanas e do consumo de energia. Lixo
industrial, gases produzidos pelo uso de combustíveis
fósseis, desflorestamento imoderado, uso de alguns tipos de
herbicidas, de sistemas de refrigeração e de outros
combustíveis, tudo isto, como se sabe, é nocivo para a
atmosfera e para o ambiente. Daí resultam múltiplas
mudanças meteorológicas e atmosféricas, cujos efeitos vão
desde prejuízos para a saúde até a possível inundação, no
futuro, de terras baixas. Enquanto em alguns casos o dano já
é talvez irreversível, em muitos outros casos ele pode ser
ainda atenuado. É um dever, portanto, que se impõe à
inteira família humana – indivíduos, Estados e Organismo
internacionais – assumir cada um seriamente as próprias
responsabilidades”.
– (João Paulo II. Mensagem para o 23º Dia Mundial da Paz, 1990,n.6)
• Na Centesimus Annus, afirma JOÃO PAULO II: “(...) o
homem, tomado mais pelo desejo do ter e do prazer, do
que pelo de ser e de crescer, consome de maneira excessiva
e desordenada os recursos da terra e da sua própria vida.
Na raiz da destruição insensata do ambiente natural, há um
erro antropológico, infelizmente muito espalhado no nosso
tempo. O homem, que descobre a sua capacidade de
transformar e, de certo modo, criar o mundo com o próprio
trabalho, esquece que este se desenrola sempre sobre a
base da doação originária das coisas por parte de Deus.
Pensa que pode dispor arbitrariamente da terra,
submetendo-a sem reservas à sua vontade, como se ela
não possuísse uma forma própria e um destino anterior
que Deus lhe deu, e que o homem pode, sim, desenvolver,
mas não deve trair. Em vez de realizar o seu papel de
colaborador de Deus na obra da criação, o homem
substitui-se a Deus e, desse modo, acaba por provocar a
revolta da natureza, mais tiranizada do que governada por
ele”. (CA,n. 37)
• 8 – BENTO XVI: “a ecologia humana”.
Deve-se levar em consideração:
A relação inseparável que existe entre “ecologia da
natureza”, “ecologia humana” e “ecologia social”.
Uma melhor distribuição do recursos energéticos;
A responsabilidade da Igreja pela Criação.
Na encíclica Caritas in Veritate, afirma o Papa VERDE:
“a natureza, especialmente no nosso tempo, está tão
integrada nas dinâmicas sociais e culturais que quase
já não constitui uma variável independente”.
(CV,n.48);
• 9 – FRANCISCO: “uma ecologia integral”
Deve-se levar em consideração:
1. Relações: ‘Harmonia x centralidade do homem’;
2. Interroga-se sobre o impacto:
 Progresso econômico
 Novas tecnologias
 Sistema financeiro
Têm sobre os seres
humanos e sobre o
ambiente.
• Raízes do Problema:
Econômica:
 A serviço do lucro
Ética:
 Contaminada pelos interesses do mercado divinizado
Antropológica
 HOMEM GUARDIÕES DAS OUTRAS CRIATURAS
• Afirma FRANCISCO: “A Igreja ressaltou isso
várias vezes, e muitos dizem: ‘Sim, é justo, é
verdade’, mas o sistema continua como antes,
porque o que domina são as dinâmicas de uma
economia e de uma finança carentes de ética. O
que manda hoje não é o homem, é o dinheiro, o
dinheiro manda. E Deus, nosso Pai, deu a tarefa
de guardar a terra não para o dinheiro, mas
para nós: aos homens e às mulheres, nós temos
essa tarefa! Ao contrário, homens e mulheres
são sacrificados aos ídolos do lucro e do
consumo: é a cultura do descarte”.
– (Francisco. Audiência Geral, 5 de junho de 2013).
• LAUDATO SI’:
– OBJETIVOS:
1. Não é fazer especulação nem de simplesmente se unir a
esta ou aquela teoria, mas convidar os homens e mulheres
de boa vontade a considerar bem as suas
responsabilidades para com as gerações futuras e agir de
modo consequente.
2. Não se trata de fazer apenas campanhas para salvar
algumas espécies animais ou vegetais raras – o que é
também importante - , mas se trata de assegurar que
centenas de milhões de pessoas tenham água limpa para
beber, ar puro para respirar, possam levar uma vida digna,
ter acesso aos bens do desenvolvimento integral, boas
condições de saúde e possam continuar se relacionando
com a criação, da qual são parte.
• LAUDATO SI’:
1. Elementos fundamentais da FÉ em relação à criação:
 Cada criatura possui a sua bondade e perfeição própria;
 A interdependência das criaturas é querida por Deus;
 Nenhuma criatura se basta a si mesma.
• LAUDATO SI’:
– EIXOS FUNDAMENTAIS DA REFLEXÃO ECOLÓGICA:
A relação íntima entre os pobres e a fragilidade do planeta;
A convicção de que tudo está estreitamente interligado no
mundo;
A crítica do novo paradigma e das formas de poder que
derivam da tecnologia;
O convite a procurar outras maneiras de entender:
 a economia e o progresso;
 O valor próprio de cada criatura;
 O sentido humano da ecologia;
A necessidade de debates sinceros e honestos;
A grave responsabilidade da política internacional e local;
A cultura do descarte e a proposta de um novo estilo de
vida.
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