Regiao_Centro

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Região Centro-Oeste
Cap. 37
Geral
• O processo de modernização produtiva voltada para inserção
no mercado mundial de commodities agrícolas vem marcando
a economia da Região Centro-Oeste. Apesar de possuir o PIB
per capita entre os mais altos de país, a distribuição de renda
e de terras na região é muito desigual;
• A expansão da agropecuária e a consolidação da rede urbana
integrada aos principais eixos rodoviários do país
transformaram rapidamente a região nas última décadas;
Dados
• A produção de soja e milho em
• A região é a menos populosa do
grande escala e a expansão da
país com mais de 13 milhões de
cultura do algodão potencializam
habitantes
o processo de concentração
fundiária na região.
• IDH – O índice da região (0,838)
é superior ao índice nacional
• O Brasil detém o maior rebanho
(0,816)
mundial de bovinos*. Em torno
MS, GO e o Distrito Federal
de 13% do total nacional
estão acima do índice nacional
localiza-se no Mato Grosso que,
(exceção é o MT).
em 2007,contava com mais de
oito cabeças de gado para cada
• PIB – 7,25% do PIB brasileiro
habitante.
DF – 3,8% GO – 2,5%
MT – 1,6% MS – 1,1%
*O país possui mais de 200
milhões de cabeças de gado
bovino.
Mudanças na divisão regional do Brasil
Regiões Norte e Centro-Oeste
1969
1977 - 1988
• Predomínio de clima Tropical com
duas estações bem definidas
(verões chuvosos e invernos secos);
ao norte do Estado do Mato Grosso
há presença de clima Equatorial;
Aspectos Físicos
• A vegetação predominante é o
Cerrado; há também a floresta
Amazônica ao norte e, no extremo
oeste, a presença do Complexo do
Pantanal;
• Predomínio de relevos planálticos
com a presença de Serras e
Chapadas (Veadeiros e dos
Parecis);
• Impactos ambientais mais comuns:
voçorocas (erosões profundas que
atingem o lençol freático), o
assoreamento dos rios e a poluição
dos aquíferos pelos insumos
químicos utilizados na agricultura;
• No Pantanal as preocupações
são as queimadas, atividade
mineradora e agrícola;
Voçorocas
Assoreamento
Histórico/Ocupação Moderna
• O região passou por um longo
período de isolamento após a
decadência da mineração, restando as
práticas agrícolas de subsistência,
como a extração da borracha e a
criação de gado;
• Somente a partir da década de 30,
houve aumento da migração de
maneira a acelerar o povoamento:
- inauguração de Goiânia (1939);
- a Marcha para o Oeste, iniciada por
Getúlio Vargas (década de 40);
- construção de Brasília;
- políticas de integração nacional
durante a ditadura militar;
- construção de rodovias;
Cenário econômico recente
• Na década de 70 o
desenvolvimento da região foi
motivado pela modernização
da agricultura com aumento
da produtividade através da:
- mecanização;
- adubação e correção de solos
do cerrado (pH);
• Década de 80 foi marcada por
incentivos fiscais atraindo
industrias de transformação
de matérias-primas de origem
animal e vegetal:
- frigoríficos e empresas de
avicultura (Sadia e Perdigão);
- setor sucroalcooleiro;
- indústria de grãos de soja
(Bunge e Cargil);
• Panorama industrial é pouco
diversificado;
• Aumento do turismo –
ecológico e relacionado a
práticas esportivas;
• Os principais centros urbanos
desenvolveram-se com forte
interdependência com a rede
urbana do Sudeste;
Brasília
• Criação de uma cidade
planejada com uma
finalidade específica
de sediar a capital do
país;
• Foi resultado de um
plano urbanístico, o
Plano Piloto, de
autoria de Lúcio Costa
e pelo arquiteto Oscar
Niemeyer;
Formação das Cidades-Satélites
• O plano urbanístico não
eliminou o contraste entre
áreas centrais reservadas às
classes médias e às elites de
uma lado e as periferias
populares de outro;
• A maioria da população ativa que
reside nas cidades-satélites,
trabalha no Plano Piloto e consome
horas diárias em deslocamentos
entre o local de moradia e o local de
emprego (migrações pendulares);
• As áreas do Plano Piloto abrigam as
• Tais áreas periféricas deram
elites (políticos, burocratas e
origem às cidades satélites,
diplomatas estrangeiros),
formando verdadeiras cidades- dinamizando a economia do Distrito
dormitórios, composta pela
Federal e atraindo migrantes para
população de baixa renda,
as cidades satélites onde,
impossibilitada de desfrutar
atualmente, há maior concentração
do padrão das áreas centrais;
populacional (acima de 85% da
população);
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