vocação e missão dos cristãos leigos numa paróquia missionária

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VOCAÇÃO E MISSÃO DOS
CRISTÃOS LEIGOS NUMA
PARÓQUIA MISSIONÁRIA
XXXVI ASSEMBLEIA DAS IGREJAS PARTICULARES SUL I
DOCUMENTOS QUE FUNDAMENTAM A MISSÃO
DOS LEIGOS NUMA PAROQUIA MISSIONÁRIA
 Lumen Gentium - Luz dos povos (O apostolado dos

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leigos no seio da Igreja)
Decreto Apostolicam actuositatem ( Atividades do
apostolado dos leigos na Igreja)
Christifideles laici (Exortação apostólica pós sinodal
de sua santidade o Papa João Paulo II sobre a
vocação e missão do leigos na Igreja e no mundo)
Documento de Aparecida
Diretrizes gerais da ação evangelizadora (Doc. 94)
Comunidade de comunidades (Doc. 100)
Cristãos Leigos e Leigas (Estudos 107)
Evangelii Gaudium
Lumen Gentium - 33
 Todo o leigo, por virtude dos dons que recebeu, é
testemunha e ao mesmo tempo instrumento vivo
da missão da própria Igreja “segundo a medida do
dom de Cristo”(Ef 4,7).
 Pesa ainda sobre todos os leigos o encargo
glorioso de trabalhar para que o plano divino da
salvação atinja cada vez mais todos os homens,
em quaisquer tempos e lugares.
 Abram-se-lhes, pois, todos os caminhos para que,
segundo as suas forças e as necessidades dos
tempos, participem também eles, ardorosamente,
na tarefa salvadora da Igreja.
Lumen Gentium - 33 – 21.11.1964
 Os leigos são chamados a contribuir com todas
as suas forças para o incremento da Igreja e sua
santificação perene – ad intra.
 O apostolado dos leigos é a participação na
própria missão salvífica da Igreja, que foi
confirmado a cada um de nós, ao recebermos o
Batismo e a Confirmação e alimentado
especialmente pela Santa Eucaristia.
 Os leigos são chamados de modo especial a
tornar presente e operante a Igreja naqueles
lugares e circunstâncias onde ela só por meio
deles pode vir à ser sal da terra – ad extra.
Decreto Apostolicam actuositatem 7 – 18.11.1965
 O plano de Deus acerca do mundo é que os
homens, em espírito de concórdia, instaurem e
continuamente aperfeiçoem a ordem das
realidades temporais.
 É dever da Igreja toda esforçar-se para que os
homens se tornem capazes de:
- estabelecer retamente a ordem temporal
- e por meio de Cristo, a ordenarem para
Deus.
ORDEM TEMPORAL
Estabelecer e ordenar todas as realidades como:
 os bens da vida e da família,
 a cultura,
 a economia,
 as artes e profissões,
 as instituições da comunidade política,
 as relações internacionais e outras
semelhantes,
 a sua evolução e progresso
AOS CRISTÃOS LEIGOS(AS)
Cabe
 assumir a instauração da ordem temporal como
um dever próprio
 e nela, guiados pela luz do Evangelho e pela
mente da Igreja impelidos pela caridade cristã,
agir diretamente e de modo concreto;
 como cidadãos, cooperar com os outros
cidadãos segundo a sua competência específica
e sob a sua própria responsabilidade;
 e, em toda a parte e em tudo, procurar a justiça
do reino de Deus (AA 33).
OS CAMPOS DE APOSTOLADO
 A família: a família recebeu de Deus esta missão, de ser
a célula primeira e vital da sociedade, (santuário
doméstico da Igreja)
 Os jovens: devem tornar-se os primeiros e os imediatos
apóstolos dos jovens, exercendo o apostolado pessoal
entre os seus próprios companheiros, tendo em conta o
ambiente social onde vivem.
 O ambiente social: neste campo, podem os leigos
exercer um apostolado de semelhante para semelhante.
Aí completam o testemunho da vida pelo testemunho da
palavra.
 A ordem nacional e internacional: onde os leigos,
sobretudo, são ministros da sabedoria cristã. Assim
devem tomar consciência do campo nacional e
internacional e das questões e soluções, quer doutrinais
quer práticas, que nele surgem, sobretudo quanto aos
povos em via de desenvolvimento.
Christifideles laici – 30.12.1988 - 27
 «No seio das comunidades da Igreja a sua
ação é tão necessária que, sem ela, o
próprio apostolado dos pastores não pode
conseguir todo o seu efeito» (AA).
 Esta afirmação radical deve ser vista à luz
da «eclesiologia de comunhão»: sendo
diferentes
e
complementares,
os
ministérios e os carismas são todos
necessários para o crescimento da Igreja,
cada um segundo a própria modalidade.
Christifideles laici – 27
PARÓQUIA MISSIONÁRIA
Os fiéis leigos podem e devem fazer
muitíssimo para:
o
crescimento
de
uma
autêntica comunhão eclesial no seio
das suas paróquias
 e para o despertar do impulso
missionário em ordem aos não crentes
e, mesmo, aos crentes que tenham
abandonado a prática da vida cristã.
Christifideles laici - 38
IRRADIAÇÃO
Com o apostolado dos leigos:
 a irradiação do Evangelho pode tornar-se
mais capilar, chegando a tantos lugares e
ambientes quanto os que estão ligados à vida
quotidiana e concreta dos leigos.
 Trata-se de uma irradiação constante, estando
ligada à contínua coerência da vida pessoal com a
fé;
 e também de uma irradiação incisiva, porque os
fiéis leigos podem atingir o coração dos seus
vizinhos, amigos ou colegas, abrindo-o à comunhão
com Deus e entre os homens.
APARECIDA - 2007
 213: Colocar-se em estado de missão:
exige, da parte dos pastores, maior
abertura de mentalidade para que
entendam e acolham o “ser” e o “fazer” do
leigo na Igreja, que por seu batismo e sua
confirmação é discípulo e missionário de
Jesus Cristo.
 É necessário que o leigo seja levado em
consideração com espírito de comunhão e
participação.
APARECIDA 215
 Reconhecemos o valor e a eficácia dos
Conselhos
paroquiais,
Conselhos
diocesanos e nacionais de fiéis leigos,
porque incentivam a comunhão e a
participação na Igreja e sua presença ativa
no mundo.
 A construção da cidadania, no sentido
mais amplo, e a construção de
eclesialidade nos leigos, em um só e único
movimento.
Diretrizes gerais da ação evangelizadora
(doc. 94): 2011-2015
 Surge a urgência de pensar estruturas
pastorais que favoreçam a realização da atual
consciência missionária.
 Esta “deve impregnar todas as estruturas
eclesiais e todos os planos pastorais”, a ponto
de deixar para trás práticas, costumes e
estruturas que, ao corresponderem a outros
momentos históricos, já não têm atualmente
grandes condições de favorecer a
transmissão da fé.
Diretrizes gerais da ação evangelizadora
(doc. 94): 2011-2015
 É neste sentido que se entende a
convocação
de
Aparecida
à
conversão pastoral, através da
qual se ultrapassam os limites de
uma “pastoral de mera conservação
para uma pastoral decididamente
missionária”.
Comunidade de comunidades, 100 (58):
2014
 A conversão e a revisão das estruturas não
se realizam para modernizar a Igreja, mas
para buscar maior fidelidade ao que
Jesus quer da sua comunidade.
 É exigência da missão a renovação: dos
costumes, estilos, horários e linguagem.
 Assim toda a estrutura eclesial favorecerá
mais à evangelização do que à
autopreservação da paróquia.
Cristãos leigos e leigas na Igreja e na
Sociedade (2014/107)
 A ação evangelizadora inclui sempre a
Igreja, a sociedade e cada sujeito
individual como força renovadora e razão
de ser da ação de todo Povo de Deus.
 Todos somos convidados a sair da
própria comodidade e a alcançar as
periferias que precisam da luz do
Evangelho (cf. EG, n. 20).
Evangelii Gaudium 24.11.2013
 102: A formação dos leigos e a evangelização
das categorias profissionais e intelectuais
constituem um importante desafio pastoral.
 103: É preciso ampliar os espaços para uma
presença feminina mais incisiva na Igreja.
Porque «o génio feminino é necessário em
todas as expressões da vida social; por isso
deve ser garantida a presença das mulheres
também no âmbito do trabalho» e nos vários
lugares onde se tomam as decisões
importantes, tanto na Igreja como nas estruturas
sociais.
Evangelii Gaudium 24.11.2013
127- “Ser discípulo significa ter a disposição
permanente de levar aos outros o amor de
Jesus; e isto sucede espontaneamente em
qualquer lugar: na rua, nas praças, no trabalho,
num caminho”.
É levar o Evangelho de Jesus Cristo às pessoas
com quem se encontra, tanto os mais íntimos
como aos desconhecidos.
1- Como estou sendo de fato discípulo missionário de
Jesus nas diversas realidades do mundo de hoje?
2- Como discípulo missionário em minha paroquia ou
movimento, que contribuição real posso dar para a 14ª
Assembleia Arquidiocesana de Pastoral de 2015?
A Arquidiocese de Ribeirão Preto conforme decreto de
convocação do arcebispo metropolitano de Ribeirão Preto
dom Moacir Silva, em 10 de setembro de 2014, inicia os
trabalhos em preparação a 14ªAssembleia Arquidiocesana de
Pastoral (2014/2015).
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