Dayse Amarilio

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DAYSE AMARÍLIO
DST II – SES 2013
PRINCIPAIS SÍNDROMES EM DST
Síndrome
Sintomas mais
comuns
Corrimento Vaginal
Corrimento Vaginal
prurido
Dor à micção
Dispareunia
Odor fétido
Corrimento uretral
Úlcera genital
Desconforto ou Dor
Pélvica na mulher
Corrimento uretral
Prurido
Estrangúria
Odor fétido
Sinais mais comuns
Etiologias mais
comuns
Edema de vulva
HiperemiaCorrimento
vaginal e /ou cervical
Vulvovaginite
Infecciosa:
Tricomoníase
Vaginose bacteriana
Gonorréia
Clamídia
Corrimento uretral
(ordenhar uretra)
Gonorréia
Clamídia
Tricomoníase
Micoplasma
Ureoplasma
Úlcera genital
Ferida e aumento dos
linfonodos
Sífilis 1
Cancro mole
Herpes genital
Donovanose
Dor e desconforto
pélvico
Dispareunia
Corrimento cervical
Dor à palpação abd
Dor à mobilização do
colo
Temperatura ≥37,5
Gonorréia
ClamídiaGernes
anaeróbios
CORRIMENTO URETRAL
Corrimento uretral: que pode ter cor branca,
amarelada ou esverdeada e odor fétido;
Prurido;
Estrangúria;
Polaciúria;
Notificação SINAN – 2011 – Síndrome Corrimento
Uretral masculino.
CORRIMENTO URETRAL – PRINCIPAIS CAUSAS
Uretrite Gonocócica (UG)
Uretrites Não Gonocócicas
(UNG)
• Neisseria gonorrheae, bactéria
Gram (-) não esporulado que
cresce aos pares(diplococos);
• Cosmopolita;
• Transmissão sexual;
• PI: 2 a 7 dias;
• Corrimento mucopurulento
abundante, inicialmente
mucoide;
• Disúria sem urgência;
• Clamídia Tracomatis
responsável por 20% a 40%;
• Ureapalsma Urealytcun,
Tricomona Vaginalis,
Mycoplasma Genitalium e
HSV 2, também respondem
por casos;
Diagnóstico
Microscopia com coloração de Gram,
diplococos gram (-) intracelulares;
Cultura em meio de Thayer-Martin
modificado.
Microscopia: Gram;
Cultura da secreção uretral
TRATAMENTO CLAMÍDIA E GONORRÉIA
Agente
1 opção
2 opção
Outras
situações
Clamídia
AZT 1g VO
dose única;
Eritromicina
500mg VO 6/6h
por 7 dias
Menores de 18
anos não usar
ofloxacina
Doxicilina
100mg VO
12/12h por 7
dias
Tetraciclina
500 mg 4x dia
por 7 dias
Ofloxacina 400
mg 2x/dia por 7
dias
TRATAMENTO CLAMÍDIA E GONORRÉIA
agente
Gonorreia
1 opção
2 opção
Ciprofloxacina
500 mg vo dose
única
Cefxima 400 mg
VO dose única
Ofloxacina 400
Ceftriaxona 250
mg VO dose única
mg IM dose única
Outras
situações
Em menores de
18 anos não fazer
ciprofloxacina e
ofloxacina
SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL
Feridas dolorosas ou não;
Prurido;
Ardência;
Aumento de linfonodos inguinais
SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL
Cancro Mole (Cancróide)
Causa: Haemophilus Ducreyi - Coco bacilo Gram (-)
Comum nos países em desenvolvimento;
Transmissão predominantemente hetero sexual;
Infiltrado perivascular e intersticial de macrófagos e linfócitos
TCD4+ e TCD8+,
Transmissão pela ruptura da pele por pequenos traumas nas
relações sexuais;
PI: 4 a 7 dias;
SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL
Cancro Mole (Cancróide)
Inicia com pápula e eritema entre o 2/3 dias e pústula que
ulcera sem enduração. É dolorosa e sangra com facilidade;
Sensibilidade nos LND inguinais que podem flutuar e romper
espontaneamente;
Diagnóstico: clínico/epidemiológico;
Laboratório: Coloração Gram de swab da lesão e cultura da
secreção da lesão e aspirado do LND;
TRATAMENTO
Azitromicina 1g VO dose única (DU);
Ceftriaxona 250mg IM DU;
Ciprofloxacina 500mg VO 12/12h por 3 dias;
Eritromicina 500mg VO 8/8h por 7 dias;
Pacientes HIV + devem ter as doses
aumentadas.
Gestante: eritromicina ou ceftriaxona
SÍFILIS
SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL
Sífilis
Sífilis primária: Cancro duro (PI: 21 dias)
Infeccão crônica causada pelo T. pallidun, uma
Espiroqueta- Treponema Pallidun;
Transmissão sexual, por contato com lesões infecciosas,
transfusional, vertical;
Bacteremia secundária em meses com lesões cutaneomucosas
generalizadas seguido por um período de latência de anos –
Roséolas (6 a 8 semanas);
SÍFILIS
As lesões das fases primária e secundária são
altamente infectantes (uso de luvas).
SÍFILIS LATENTE (RECENTE E TARDIA):
não se observam sinais e sintomas clínicos Diagnóstico por meio de testes sorológicos
SÍFILIS
SÍFILIS TERCIÁRIA
Os sinas aparecem de 3 a 12 anos ou mais após o início
da infecção:
Lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas);
neurológicas (tabes dorsalis, demência, goma cerebral);
cardiovasculares (aneurisma aórtico) e osteo-articulares (gomas,
artropatia de Charcot).
Obs: Não se observam, usualmente, treponemas nas
lesões da fase terciária; e as sorologias com títulos
baixos.
SOROLOGIA PARA SÍFILIS (VDRL)
Classificação e tratamento
Sífilis Primária
Cancro duro
Lesão única, indolor e de bordas
endurecidas, geralmente na
vagina e colo uterino.
Sífilis
Secundária
Erupções cutâneas generalizadas
(Roséolas sifilíticas), lesões
palmoplantares, alopécia.
Sífilis Terciária
Gomas sifilíticas em pele, ossos
e cérebro.
penicilina benzatina 2,4
milhões UI, via IM, em
dose única (1,2 milhões,
IM, em cada glúteo);
4,8 milões UI IM
Divididas em 2 doses de
2,4 milhões com intervalo
de 7 dias
7,2 milões UI IM
Divididas em 3 doses de
2,4 milhões com intervalo
de 7 dias cada
Diagnóstico: Microscopia de Campo Escuro;Sorologias não treponêmicas: VDRL e RPR;
Sorologias treponêmicas: FTA-ABS e TPHA.
DIAGNÓSTICO PRECOCE DE SIFILIS
MATERNA NO PRÉ-NATAL
Solicitar VDRL durante todo pré-natal;
Solicitar confirmatório se primo-infecção;
Tratar com Penicilina benzatina;
TRATAMENTO INADEQUADO DA SÍFILIS
MATERNA
1. Todo aquele realizado com qualquer medicamento que não
seja penicilina.
2. Tratamento incompleto, mesmo tendo sido realizado com
penicilina.
3. Tratamento realizado ou finalizado no período menor que 30
dias antes do parto.
4. Quando o parceiro não foi tratado, ou foi tratado
inadequadamente, e manteve
contato sexual com a gestante após seu tratamento, sem usar
o preservativo (masculino ou feminino).
DIAGNÓSTICO PRECOCE DE SIFILIS
MATERNA NO PRÉ-NATAL
Todo tratamento inadequado de sífilis materna
resulta em caso de sífilis congênita.
Realizar o controle de cura mensal por meio do
VDRL,
considerando
resposta
adequada
ao
tratamento o declínio dos títulos duas titulações em
até 6 meses.
Reiniciar o tratamento em caso de interrupção, ou se
houver quadruplicação dos títulos (ex.: de 1:2 para
1:8);
SÍNDROME DA ÚLCERA GENITAL
Herpes Genital
HSV vírus DNA
Cosmopolita;
Transmissão por contato de secreção com o vírus sobre pele ou mucosa
esfoliada;
Replicação inicial na epiderme e derme;
Resposta do hospedeiro influencia no curso e gravidade da infecção;
Transmissão pode ocorrer sem lesão;
Lesão (ões) mais freqüente no início da infeccão;
Acontece em contatos pessoais (beijos e utensílios)
HERPES GENITAL
Clínica
PI: 1 a 26 dias;
Primeiro episódio: sintomas gerais, febre, cefaleia e dores pelo corpo e
locais, prurido, disúria, corrimento vaginal e uretral e sensibilidade
nos LND;
Lesões extensas e espaçadas em várias fases, eritema, vesículas e
úlceras;
Em mulheres pode ocorrer lesões no colo do útero e uretra;
Recidivas: HSV 1 90% e HSV 2 55%;
Lesões retais, perianais, uretrite, prostatite, endometrite e salpingite;
Diagnóstico
Clínico/epidemiológico;
Isolamento viral por cultura de tecidos;
ELISA, WB, sorologia p/HSV 1 e 2;
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
evidência ou história de vesículas agrupadas em
“cacho”, sobre base eritematosa, cujo aparecimento foi
precedido de aumento de sensibilidade, ardência,
prurido ou sintomas uretrais, especialmente com
história de recorrência das lesões.
Tratamento:
Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 horas por 7 dias, ou aciclovir
200mg, VO, 4/4 horas por 7 dias
Manifestações severas: Aciclovir 5 a 10 mg por kg de
peso, IV, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias ou até resolução
clínica do caso.
CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITE
Critérios de risco para infecção cervical:
Parceiro com sintomas.
Paciente com múltiplos parceiros, sem proteção.
Paciente acredita ter se exposto a DST.
Paciente proveniente de áreas de alta prevalência de
gonococo (>10%) e clamídia (>20%).
CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITE
Examinar a genitália externa e região anal.
Teste de pH vaginal
Colher material para o teste de Whiff (teste das
aminas ou do “cheiro” = lâmina (KOH 10%), sendo
positivo se cheiro de peixe podre)
Bacterioscopia, quando disponível.
CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITE
Fazer teste do cotonete do conteúdo cervical
(colher swab endocervical com cotonete e
observar se muco purulento contrapondo em
papel branco).
Coletar se possível material para cultura de
gonococos, pesquisa de clamídia
MUCOPUS ENDOCERVICAL OU COLO FRIÁVEL OU
DOR À MOBILIZAÇÃO DO COLO OU ESCORE DE
RISCO MAIOR OU IGUAL A DOIS
Recomenda-se o tratamento simultâneo para as
causas mais comuns e importantes de cervicite,
que são gonorréia e clamídia.
CORRIMENTO VAGINAL PRESENTE?
NÃO:
pensar em causas fisiológicas e/ou não infecciosas
Devem ser oferecidos os testes para sífilis e antiHIV após o aconselhamento.
Coleta CCO conforme programa.
CORRIMENTO VAGINAL PRESENTE?
SIM:
MICROSCOPIA:
• Clue-cells(“células-chave”) e/ou a ausência de
lactobacilos = vaginose bacteriana.
• Microorganismos flagelados móveis = tricomoníase.
• Hifas ou micélios birrefringentes semelhantes a um
caniço e esporos de leveduras = candidíase (ver
tratamentos sugeridos adiante).
CORRIMENTO VAGINAL SEM MICROSCOPIA
Diagnóstico clínico (tratar para todas patologias
suspeitas)
Medida do pH vaginal e teste das aminas.
TESTE DO PH VAGINAL E/OU TESTE DAS
AMINAS DISPONÍVEL
O valor do pH vaginal normal varia de 4 a 4,5
Ph MENOR QUE 4 - Sugere a presença de
candidíase.
Ph MAIOR QUE 4,5 - Sugere tricomoníase e/ou
vaginose bacteriana
O teste das aminas positivo fornece o diagnóstico
de vaginose bacteriana e, em alguns casos, da
tricomoníase.
Observação:
Lembrar que apenas a tricomoníase é uma DST.
A vaginose e a candidíase são infecções endógenas
TRATAMENTO
TRATAR VAGINOSE BACTERIANA
Metronidazol500 mg, VO, de 12/12 horas, por 7 dias;
ou
Metronidazol2 g, VO, dose única; ou
MetronidazolGel 0,75%, 1 aplicador vaginal (5g), 2
vezes ao dia, por 5 dias;
PARCEIROS
Por não ser uma DST, o(s) parceiro(s) sexual(ais) não
precisa(m) ser tratados. Alguns autores recomendam
tratamento de parceiros apenas para os casos
recidivantes.
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