1º Pocessador - Dei-Isep

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Processadores
Administração de Sistemas
ISEP 2005
1000251 – Daniel Félix Alves
Índice
Introdução………………………………………………………....2
Transistors…………………………………………………………3
Datas mais marcantes na evolução dos processadores…………...5
Processadores do mercado actual…………………………………7
Processadores – Características a ter em conta ao comprar………8
Processadores para servidores…………………………………….9
Quadro comparativo de processadores para servidores…………. 10
Vantagens dos processadores Multi Core…………………………11
Conclusão……………………………………………………….. .11
Bibliografia………………………………………………………12
Introdução
A evolução dos processadores foi, provavelmente, a mais acentuada
em toda a obra tecnológica de toda a humanidade.
Em pouco mais de 18 anos a capacidade deles cresceu de forma
espantosa.
Usando somente a velocidade como elemento comparativo temos os
primeiros processadores com os seus incríveis 4 MHZ e os actuais que
já alcançam nais de 3.5GHZ GHZ
Grande parte deste feito deve-se à chamada “invenção do século“
Os Transistors
Transistors
Definição: componente electrónico que se começou a popularizar na
décadaa de 1950 tendo sido o principal responsável pela revolução da
electrónica na década de 1960 e cuja função principal é a de
amplificar os sinais eléctricos.
A invenção do transistor pela Bell Telephone Laboratories foi Prémio
Nobel da Física em 1956.
No entanto, para além do preço claramente mais baixo, o
aparecimento dos transistors não acabou logo com as válvulas.
O grande passo foi quando se descobriu que se podia colocar vários
transistors sob o mesmo waffer de silício.
Também, o segredo para esta evolução vertiginosa foi claramente a
miniaturização dos transistors. Foi justamente esta miniaturização
que permitiu criar o circuito integrado, de seguida o microchip e
processadores com cada vez mais transistors e a operar a frequências
cada vez mais altas.
O primeiro microprocessador a ser construído foi o 4004 da Intel
destinado para uma máquina de calcular a pedido de uma empresa
japonesa. Este teria já cerca de 2000 transistors:
Um microprocessador não é mais do que milhares ou milhões de
transistors, silício, alguns condensadores e resistências.
De seguida podemos observar quadros ilustrativos da evolução dos
processadores no que diz respeito ao número de transistors e ao
tamanho:
Processador
Transístores
8088 (1979)
29.000
286 (1982)
134.000
386 (1985)
275.000
486 (1989)
1.200.000
Pentium (1993)
3.100.000
Pentium MMX
(1997)
4.300.000
Pentium II
(1998)
9.500.000
Pentium III
(Coppermine)
21.000.000
Athlon
(Thunderbird)
35.000.000
Pentium 4
42.000.000
Processador/Ano
Tam.
Transístor
Intel 4004 (1971)
15 mícrons
8088 (1979)
3 mícrons
486
1 mícron
Pentium 60 MHz
0.80 mícron
Pentium 100 MHz
0.60 mícron
Pentium 166 MHz
0.40 mícron
Pentium MMX
0.35 mícron
Pentium III 350 MHz
0.25 mícron
Celeron 366
0.22 mícron
Pentium III Coppermine
0.18 mícron
Athlon Thunderbird
0.18 mícron
Pentium 4 Northwood
0.13 mícron
Athlon Thoroughbred
0.13 mícron
Até 2010 (segundo a
Intel)
0.03 mícron
Nota: Um mícron equivale a 1 milésimo de milímetro.
Evolução dos processadores – Datas marcantes
1971 – Primeiro processador lançado pela Intel 4004
1972 – Primeiro processador de 8 Bits lançado pela Intel 8008
Velocidade de relógio: 2 MHZ
1978 – Primeiro processador de 16 Bits lançado pela Intel 8086
1979 – Aparece o primeiro PC pela IBM usava o processador da Intel 8088
1981 - NEC V20 e V30 - Clones do 8088 e 8086. Supostamente eram 30% mais
velozes que os originais da Intel.
1982 - Intel 80286 Um processador de 16-bit capaz de endereçar 16 MB de RAM. este
chip é capaz de trabalhar com memória virtual.
1988 – Intel 386 - é o primeiro processador de 32-bit para PC. Consegue comunicar
com 4 GB de memória real e 64 TB de memória virtual.
1991 – Intel 486 – Trouxe o cérebro do 386 com o processador matemático.Este
processador já tinha uma velocidade de relógio de 120 MHz e ainda é (pouco) usado
nos dias de hoje.
1993 – Família Pentium - A Intel trouxe o PC para um nível de 64-bit com o
processador Pentium em 1993. O processador tinha 3.3 milhões de transistores e
executava 100 milhões de instruções por secundo (MIPS=Million Instructions per
Second)
Processadores recentes no mercado actual
AMD Athlon
Intel Pentium 4
AMD Opteron
Intel Xeon
Processadores – Características a ter em conta ao comprar
Velocidade de Relógio: Refere-se à velocidade com que o computador
efectua instruções. Quanto maior a velocidade, maior o número de
instruções por segundo pode exectuar.
Memória cache: Exitem 2 memórias Cache, nível 1 e nível 2. A de
nível um está integrada no chip enquanto que a de nível 2 está
exterior ao chip. Estas memórias são áreas de armazenamento de
dados antes da informação ser processada. Ter mais memória de
cache significa ter mais data/informação pronta para ser processada
quando o processador necessita de ser rápido.
Bus: Circuitos que movem informação/data
componentes de um computador.
Pentium 4 - 400 MHz system bus
Pentium 3 - 133 MHz bus
Celeron - 100 MHz bus
Athlon - 266 MHz bus
Duron - 200 MHz bus
entre
os
vários
Processadores para servidores
21 de Abril de 2005
AMD antecipa-se à Intel e lança processadores de núcleo duplo que
pretendem arrasar o mercado de servidores e assim acontece. Estes
processadores mostram-se muito eficientes.
10 de outubro de 2005
A Intel revelou neste dia os novos processadores para reduzir o
espaço de performance que a separa da rival AMD no mercado de
chips para servidores, afirmou o Wall Street Journal. O lançamento da
Intel segue introdução em abril dos primeiros chips de "núcleo duplo"
da AMD para servidores. Os processadores funcionam como se
fossem dois chips em um.
Apoiada pelos chips de núcleo duplo, a AMD conseguiu elevar sua
participação de mercado de 5,6% nos primeiros três meses do ano
para 7,4%no segundo trimestre.
Nos servidores padrão X86 que utilizam pelo menos 4 chips, a AMD
conquistou uma fatia de 20 por cento do mercado nos Estados
Unidos, alta em relação aos 11,4% do primeiro trimestre.
A Intel informou que os novos produtos vão reforçar a linha de chips
Xeon. O mais recente modelo, que carrega a designação DP, é
voltado para servidores que podem usar 2 processadores.
A maioria dos fabricantes de servidores devem adotar os novos Xeon,
informou o jornal. A Dell, única grande produtora a não usar os chips
Opteron da AMD, já anunciou máquinas com os novos produtos da
Intel.
A Hewlett-Packard, maior fabricante de servidores x86 do mundo,
afirma que os novos Xeon DP são 30 a 50 por cento mais rápidos que
modelos anteriores da Intel, afirmou um executivo da HP ao jornal.
Os chips não chegam a usar mais energia que seus antecessores.
Procurada, a AMD informou que continuará competitiva em relação
aos novos modelos da Intel.
Principais vantagens dos processadores multi-core



Melhoria da performance para computadores que executem
mais do que uma tarefa ao mesmo tempo
Melhoria das performances para aplicações com multi threads
Suporte para mais utilizadores ou tarefas em aplicações de
transacções (ex:bases de dados)
Conclusão
Como se pode ver existe uma grande rivalidade entre as duas
grandes companhias produtoras de processadores. Qualquer uma
delas oferece bons processadores para servidores sendo a AMD a
solução mais económica e por vezes a melhor. No entanto o novo
processador lançado ainda esta semana pela Intel promete dar cartas
e aguarda-se uma resposta da AMD.
Bibliografia
http://www.prof2000.pt/users/afaria2004/cpu.htm
http://www.amd.com
http://www.intel.com
http://www.inforquali.com/pt/tutorials
http://www.pcmech.com/cpuindex.htm
1º Pocessador
1971
INTEL 4004 feito para uma máquina calculadora japonesa.
2000 transistors
Abril 1972
Lançado como o primeiro microprocessador de 8 bits, o 8008 foi
inicialmente desenhado para ser o controlador do Datapoint CRT, um
terminal de trabalho com funções de processamento de texto e
calculadora ligado a um computador central de grande porte.
Como sua característica principal, era duas vezes mais poderoso que o
4004 e acumulava funções e registos para texto. Segundo a publicação
da Radio Eletronics o Sr. Don Lencaster que tinha os computadores
como principal passatempo usou-o para criar um antecessor do primeiro
computador pessoal. Internamente usava 16 bits para o contador
Program e 14 bits de endereçamento interno.
Este chip teve um uso intensivo em calculadoras e terminais com
processamento de texto simples.
8008
Olhando só para a velocidade como atributo de comparação temos os primeiros
processadores com apenas 4MHZ de velocidade e apenas 20 anos depois já vamos em
mais de 3GHZ.
-----------------------------------------Segunda, 10 de outubro de 2005, 10h48
A Intel vai revelar hoje novos processadores para reduzir o espaço de performance que a separa
da rival AMD no mercado de chips para servidores, afirmou o Wall Street Journal. O lançamento
da Intel segue introdução em abril dos primeiros chips de "núcleo duplo" da AMD para servidores.
Os processadores funcionam como se fossem dois chips em um.
Apoiada pelos chips de núcleo duplo, a AMD conseguiu elevar sua participação de mercado de
5,6% nos primeiros três meses do ano para 7,4%no segundo trimestre, informou o jornal.
Nos servidores padrão X86 que utilizam pelo menos 4 chips, a AMD conquistou uma fatia de 20
por cento do mercado nos Estados Unidos, alta em relação aos 11,4% do primeiro trimestre.
A Intel informou que os novos produtos vão reforçar a linha de chips Xeon. O mais recente
modelo, que carrega a designação DP, é voltado para servidores que podem usar 2 processadores.
A maioria dos fabricantes de servidores devem adotar os novos Xeon, informou o jornal. A Dell,
única grande produtora a não usar os chips Opteron da AMD, já anunciou máquinas com os novos
produtos da Intel.
A Hewlett-Packard, maior fabricante de servidores x86 do mundo, afirma que os novos Xeon DP
são 30 a 50 por cento mais rápidos que modelos anteriores da Intel, afirmou um executivo da HP
ao jornal. Os chips não chegam a usar mais energia que seus antecessores.
Procurada, a AMD informou que continuará competitiva em relação aos novos modelos da Intel.
Transístor de alta potência
O efeito amplificador que existe no transístor é obtido ao controlar-se, através de um
terminal chamado Base, a intensidade da corrente que flui entre o terminal por qual
entram os elétrons (Emissor) e o terminal de saída (Colector) do transístor. As junções
tem tamanhos diferentes, podendo assim determinar qual é qual, a junção que tem maoir
dopagem é o coletor seguido do emisor e por ultima o terminal de base.
Existem também outros tipos de transístores, notadamente os de efeito de campo
(transístores FET, de Field Effect Transistor), que obtêm amplificações maiores e são
construídos de forma diferente.
AMD Opteron
CPU's
Core
L2 cache L3-cache x86 -64 bit?
In test?
Price
Model 275
(2x 2.2 GHz)
Dual core
2x 1 MB
No
Yes
Cool'n Quiet
Yes*
$1299
Model 265
(2x 1.8 GHz)
Dual core
2x 1 MB
No
Yes
Cool'n Quiet
No
$851
Model 252
(2.6 GHz)
Troy
1 MB
No
Yes
Cool'n Quiet
Yes
$851
Model 250
(2.4 GHz)
Sledgehammer
1 MB
No
Yes
No
Yes
$690
Model 248
(2.2 GHz)
Sledgehammer
1 MB
No
Yes
No
Yes
$455
Model 246
(2.0 GHz)
Sledgehammer
1 MB
No
Yes
No
No
$316
Model 244
(1.8 GHz)
Sledgehammer
1 MB
No
Yes
No
Yes
$209
www.amd.com/duel
AMD Multi-Core Product Benefits
The introduction of x86 multi-core technology will change commercial and consumer
computing while offering new opportunities for software developers.
AMD believes the evolution to multi-core processors is an exciting technological
advancement that will play a central role in driving relevant advancements, providing
greater security, resource utilization, and value for businesses and consumers. The client
and consumer markets will have access to superior performance and efficiency
compared to single-core processors, as the next generation of software applications are
developed to take advantage of multi-core processor technology. Consumers will now
be able to experience true multi-tasking and increased performance on optimized digital
media and content creation applications.
The widespread availability of hardware using multi-core processor technology will
forever change the computing universe.
Commercial Benefits
Corporate IT systems currently optimized for SMP multi-threaded applications should
see significant performance increases by using AMD multi-core processors.
This logical performance boost will take place within current, available hardware and
socket designs, enabling corporate IT managers to add more sophisticated system
layers, like virtualization and security, without significant disruption to legacy systems.
Another key benefit: Simplified manageability, lower TCO, and maximum processor
performance. The AMD Opteron™ processor with Direct Connect Architecture enables
one platform to meet the needs of multi-tasking environments, providing platform
longevity.
Consumer Benefits
AMD multi-core processors can immediately benefit businesses and general consumers
by providing the capability to run multimedia and security applications with increased
performance.
With multi-core processors, a new era of true multitasking emerges. AMD Athlon™ 64
X2 Dual-Core processors will take computing to a new level by enabling people to
simultaneously burn a CD, check e-mail, edit digital photos, and run virus protection
software - all with increased performance. Multi-core processors also will enable the
growth of the digital home - now a centralized PC will be able to serve multiple rooms
and people in the home.
Imagine Dad working on his finances in his office, while his son watches a movie on
the living room TV that he recorded the day before to the PC, while his daughter listens
to MP3s from the same PC while in her room. This will be possible with the
phenomenal multi-tasking capabilities that multi-core processors enable. In the
commercial market, businesses will realize enhanced security, improved resource
utilization, and greater return on their investments in PCs.
Developer Benefits
Software professionals regularly push the limits of current processor capacity. Multicore processors will solve many of the challenges currently facing software designers by
delivering significant performance increases at a time when they need it most.
Multi-core processors, in combination with new compiler optimizers, will reduce
compiling times by as much as 50 percent, giving developers a critical advantage in
meeting time-to-market demands. Software vendors also can use more multi-threaded
design methods for delivering enhanced features.
With the advent of multi-core processors and adoption of multi-core computer platforms
by businesses and consumers, software vendors will have a much larger marketplace to
distribute new and improved applications.
Processadores e a sua fabricação
Até mudarem o mundo como o conhecemos, os chips passaram por um longo processo evolutivo. Tudo
começou com as válvulas, que evoluíram para os transístores, considerados a maior invenção do século.
Fora o preço, os primeiros transístores não foram lá nenhuma revolução sobre as antigas válvulas, tanto
que elas sobreviveram durante vários anos depois que os transístores começaram a ser produzidos em
escala comercial.
O grande salto veio quando descobriu-se que era possível construir vários transístores sobre o mesmo
waffer de silício. Isso permitiu diminuir de forma gritante o custo e tamanho dos computadores. Entramos
então na era do microchip.
O primeiro microchip comercial foi lançado pela Intel em 1971 e chamava-se 4004. Como o nome
sugere, ela era um processador de apenas 4 bits que era composto por pouco mais de 2000 transístores.
Veja uma foto dele abaixo:
Cortesia da Intel Corp.
De lá pra cá, foi um longo caminho. Enormes investimentos foram feitos e muitos dos maiores gênios do
planeta trabalharam em busca de soluções para questões cada vez mais complexas. Veremos agora como
os computadores evoluíram, das válvulas ao Athlon e Pentium 4
Chegamos à idéia central deste capitulo que é mostrar como os processadores são fabricados. As
ilustrações são cortesia da Intel Corp.
O componente básico para qualquer chip é o waffer de silício que é obtido através da fusão do silício
junto com alguns produtos químicos que permitirão sua dopagem posteriormente. Inicialmente são
produzidos cilindros, com de 20 a 30 centímetros de diâmetro, que posteriormente são cortados em fatias
bastante finas.
Waffer de silício
Estas “fatias” por sua vez são polidas, obtendo os waffers de silício. A qualidade do waffer determinará o
tipo de chip que poderá ser construído com base nele. Para construir um CI com meia dúzia de
transístores, pode ser usado um waffer de baixa qualidade, que pode ser comprado a preço de banana de
milhares de companhias diferentes. Entretanto, para produzir um processador moderno, é preciso de um
waffer de altíssima qualidade, que são extremamente caros, pois poucas companhias tem tecnologia para
produzi-los.
Cada waffer é usado para produzir vários processadores, que no final da produção são separados e
encapsulados individualmente. Não seria possível mostrar todos os processos usados na fabricação de um
processador, mas para lhe dar uma boa idéia de como eles são produzidos, vou mostrar passo a passo a
construção de um único transístor. Imagine que o mesmo projeto será repetido alguns milhões de vezes,
formando um processador funcional.
Tudo começa com o waffer de silício em seu estado original:
A primeira etapa do processo é oxidar a parte superior do waffer, transformando-a em dióxido de silício.
Isto é obtido expondo o waffer a gases corrosivos e altas temperaturas. A fina camada de dióxido de
silício que se forma é que será usada como base para a construção do transístor.
Em seguida é aplicada uma camada bastante fina de um material fotosensível sobre a camada de dióxido
de silício.
Usando uma máscara especial, é jogada luz ultravioleta apenas em algumas áreas da superfície. Esta
máscara tem uma padrão diferente para cada área do processador, de acordo com o desenho que se
pretende obter. A técnica usada aqui é chamada de litografia óptica.
A camada fotosensível é originalmente sólida, mas ao ser atingida pela luz ultravioleta transforma-se
numa substância gelatinosa, que pode ser facilmente removida.
Depois de remover as partes moles da camada fotosensível, temos algumas áreas do dióxido de silício
expostas, e outras que continuam cobertas pelo que restou da camada:
O waffer é banhado com um produto especial que remove as partes do dióxido de silício que não estão
protegidas pela camada fotosensível. O restante continua intacto.
Finalmente, é removida a parte que restou da camada fotosensível. Note que como temos substâncias
diferentes é possível remover uma camada de cada vez, ora o dióxido de silício, ora a própria camada
fotosensível. Com isto é possível “desenhar” as estruturas necessárias para formar os transístores. Temos
aqui pronta a primeira camada. Cada transístor é formado para várias camadas, dependendo do projeto do
processador. Neste exemplo, temos um transístor simples, de apenas quatro camadas, mas os
processadores atuais utilizam um numero muito maior de camadas, mais de vinte em alguns casos,
dependendo da densidade que o fabricante pretende alcançar.
Começa então a construção da segunda camada do transístor. Inicialmente o waffer passa novamente pelo
processo de oxidação inicial, sendo coberto por uma nova camada (desta vez bem mais fina) de dióxido
de silício. Note que apesar da nova camada de dióxido, o desenho conseguido anteriormente é mantido.
Em seguida é aplicada sobre a estrutura uma camada de cristal de silício. Sobre esta é aplicada uma nova
camada de material fotosensível.
Novamente, o waffer passa pelo processo de litografia, desta vez utilizando uma máscara diferente.
Novamente, a parte da camada fotosensível que foi exposta à luz é removida, deixando expostas partes
das camadas de cristal de silício e dióxido de silício, que são removidas em seguida.
Como na etapa anterior, o que restou da camada fotosensível é removida. Terminamos a construção da
segunda camada do transístor.
Chegamos a uma das principais etapas do processo de fabricação, que é a aplicação das impurezas, que
transformarão partes do waffer de silício num material condutor. Estas impurezas também são chamadas
de íons. Note que os íons aderem apenas à camada de silício que foi exposta no processo anterior e não
nas camadas de dióxido de silício ou na camada de cristal de silício.
É adicionada então uma terceira camada, composta de um tipo diferente de cristal de silício e novamente
é aplicada a camada fotosensível sobre tudo.
O waffer passa novamente pelo processo de litografia, usando mais uma vez uma máscara diferente.
As partes do material fotosensível expostas à luz são removidas, expondo partes das camadas inferiores,
que são removidas em seguida.
Temos agora pronta a terceira camada do transístor. Veja que a estrutura do transístor já está quase
pronta, faltando apenas os três filamentos condutores.
Uma finíssima camada de metal é aplicada sobre a estrutura anterior. Nos processadores atuais, que são
produzidos através de uma técnica de produção de 0.13 mícron, esta camada metálica tem o equivalente a
apenas 6 átomos de espessura.
O processo de aplicação da camada fotosensível, de litografia e de remoção das camadas é aplicado mais
uma vez, com o objetivo de remover as partes indesejadas da camada de metal. Finalmente temos o
transístor pronto.
Cada processador é constituído por vários milhões de transístores. Um Pentium II possui pouco mais de 9
milhões de transístores. Um Pentium III Coppermine já possui 22 milhões. Um Athlon Thunderbird
possui 35 milhões de transístores, enquanto um Pentium 4 possui incríveis 42 milhões. Graças ao nível de
miniaturização que temos atualmente, estas quantidades fabulosas de transístores ocupam uma área muito
pequena. Um Athlon Thunderbird por exemplo mede apenas 112 milímetros quadrados. Com isto, um
único waffer de silício é suficiente para produzir vários processadores, que são separados no final do
processo de fabricação.
Finalmente, os processadores são encapsulados numa estrutura de silício, que os protege e facilita o
manuseio e instalação. O formato do encapsulamento varia de processador para processador, na foto
abaixo temos um Athlon Thunderbird. Note que a parte central é a própria parte inferior do waffer de
silício, exposta para melhorar a dissipação de calor. Não é preciso dizer que qualquer dano neste parte
será suficiente para inutilizar o processador.
Question: I was wondering if you would cover off the pros and cons of Celeron vs.
Pentium III. I have been told don't buy Celeron. Can you comment?
-R.S.
Answer: I'll go a couple better and cover all three chips being offered by Intel including
the Celeron, Pentium III and Pentium 4. Plus I'll give you an overview of AMD's Duron
and Athlon chips.
The Pentium 4 is Intel's latest line of microprocessors, which, for the uninitiated, are the
brains of a computer. The P4 has 42 million transistors in it, whereas the PIII and
Celeron have 28 million. The rule of thumb is the more transistors the faster the chip.
The P4 have clock speeds starting at 1.3 gigahertz through to 1.7 GHz at the time of
writing. By the end of 2001, you'll see 2 GHz chips and eventually 3 GHz. By
comparison, the fastest PIII has clock speed of 1.13 GHz. A gigahertz is 1,000 MHz. So
a 500 MHz chip runs at half a gigahertz.
Clock speed refers to the rate at which a computer executes instructions. The faster the
clock speed, the more instructions the computer can execute per second.
Clock speed is a good rule of thumb to compare chips by. However, this is not absolute,
because there some key components - including memory, the system bus and cache -- in
a computer that change performance beyond the clock speed. More about that in a
minute.
AMD, the main competitor to Intel in PC processors, makes two lines of chips. The
Duron, the company's budget chip, goes head to head with Intel's Celeron. AMD also
makes the Athlon chip, which competes with the Pentium III and Pentium 4 chips. The
Athlon currently tops out at 1.4 GHz.
New Celeron chips have clock speeds of up to 850 MHz as of spring 2001. The AMD
Duron chip runs as high as 950 MHz.
If you're in the market for a new computer and are wondering which chip you should
buy with your new PC, here's the skinny. AMD typically competes on price. The Duron
is generally less expensive than the Celeron.
The Athlon is less expensive than the Pentium chips. If you're after a budget computer
that does word processing and Internet surfing well then a Celeron or Duron computer
will serve you well. However the advances in computer software and new functions
added to computers in the future will quickly overwhelm your Duron or Celeron
computer.
If you plan on buying a new computer every 18 months and just want it for light
computing tasks then these chips may do just fine. If you buy a new computer every two
to four years and like to do heavy duty multimedia tasks like voice recognition, MP3
music file creation and video and picture editing you'll be best served by looking at the
Athlon, Pentium III or Pentium 4 chips.
The Pentium 4 chips are especially tuned for multimedia functions. The Athlon also
gets rave reviews. Currently AMD is making claims that their 1.4 GHz Athlon chip out
performs the Pentium 4 chip at 1.7 GHz. Is this true? It's hard to say.
Any mainstream user is going to perhaps notice incremental differences between the
top-end chips. Mostly these wars are about marketing and corporate positioning. A fast
chip is a fast chip. So if you want multimedia functionality either of these chips will do
you. In fact, often a computer with a slower chip and more RAM (random access
memory) is preferable to a faster chip with less RAM. RAM, as a refresher, is a set of
computer chips that crunches data when it's told to by the microprocessor.
The other consideration when buying a new computer is the system bus on the
motherboard. The bus is a set of circuits that move data between the various parts of a
computer.
A slow bus can create a bottleneck in data processing. Think of the system bus as the
public roads that connect two race tracks. A race car can zip around the track at super
fast speeds, but to get to another race track via public roads it has to slow down. These
public roads are the computer's system bus. The race tracks, in this example, are the
processor and memory.
A Pentium 4 uses a 400 MHz system bus. The PIII uses a 133 MHz bus. The Celeron
uses a 100 MHz bus. The Athlon uses a 266 MHz bus, while the Duron uses a 200 MHz
bus.
Then there's the issue of cache memory. You see two types of cache referred to in
systems specs. L1 or level one cache which is memory integrated into the processor and
L2 or level two cache which is external to the processor chip. These are holding areas
for data before it is processed.
The advantage to having more cache means that more data is readily available to the
chip when it needs it quick.
If you're making carrot soup, it's more efficient to have carrots (data) in the kitchen by
the sink (the cache) and not out in the vegetable garden (the hard drive). The bigger the
sink, the more carrots you can have available to make your soup and the faster it is to
lunchtime.
You'll find that the Pentium III/4 and Athlon have more cache than the Duron and
Celeron.
But let's get practical. This information is useful only in the context of buy a computer.
Here's how I buy a computer. I like to employ the "second best rule". Choose a
computer that has the second or third best processor on the market. Find a computer
package that offers all the parts you need and a good value for your dollar compared to
the competition. And make sure you get lots of RAM installed. Aim for 256 MB if you
can afford it.
Also, make sure there is space in the computer to add more memory in 18 months. If
you follow those guidelines, you'll not be disappointed.
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