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PROCESSADORES
Quando pensamos em computadores, dificilmente a primeira imagem mentalizada é a do processador.
Este componente, comparado em atividade e importância para o computador com o cérebro humano,
foi um dos que teve uma das mais rápidas evoluções da história da informática. Tendo começado com
proporções muito maiores do que as atuais, o primeiro microprocessador foi lançado na década de 70,
pela Intel (o Intel 4004).
Uma vez lembrado o processador, provavelmente uma das primeiras marcas que lhe vem à mente é a
Intel. E não é sem motivos, a grande fabricante da linha de processadores x86 (utilizado na maioria dos
computadores atuais) sempre investiu pesado nesta categoria de produtos, tentando oferecer cada vez
mais qualidade de processamento em tamanhos menores para seus usuários.
A Intel foi fundada em 1968, inicialmente utilizando o nome de NM Eletronics. Posteriormente, foi
modificado para INTegrated ELetronics ou INTEL. Seus primeiros produtos foram memórias SRAM (Static
Random Access Memory ou, em português, Memória estática de acesso aleatório). Na década de 70 a
Intel expandiu seus processos produtivos para manufatura em larga escala, ainda tendo como produto
principal memórias.
Em 1971 lançaram seu primeiro microprocessador e um microcomputador em 1972, embora antes da
década de 80 o foco da companhia estivesse voltado para a produção de memórias DRAM (Dynamic
Random Access Memory ou, em português, Memória dinâmica de acesso aleatório). Devido a alta
concorrência e ao sucesso alcançando pelo computador pessoal lançado pela IBM em 1981, a empresa
alterou seu produto principal para microprocessadores.
Abaixo você acompanha a linha de evolução dos processadores da Intel. Com relação aos modelos mais
antigos, foram separadas suas principais características e um pouco de suas peculiaridades, para os mais
novos, além disto, preparamos uma tabela para que você possa visualizar de forma mais fácil as
especificações de cada modelo.
Algumas definições técnicas
Neste artigo, por vezes você encontrará alguns termos técnicos que podem gerar dúvidas sobre o que
eles representam. Pensando nisto, aqui está uma breve explicação sobre alguns deles.

FSB: Front Side Bus (ou Barramento Frontal), é o responsável pela transferência de dados entre
a CPU e o chip da Ponte Norte da placa mãe. Este recurso também é chamado de clock externo.


Frequência: também é chamada de Clock Interno e é o clock que o processador trabalha
internamente.
TDP: Thermal Design Power é um indicador da dissipação de calor efetuada pelo processador e
isto serve para indicar a quantidade de calor que o cooler deverá ser capaz de dissipar no
mínimo.

Tecnologia de fabricação: representa o uso de transistores menores para a construção dos
processadores. Quanto menor ele for o computador será mais silencioso, mais rápido e
apresentará um maior aproveitamento de calor (menos aquecimento).


Ciclos de clock: são intervalos básicos de tempo nos quais são executadas as operações
elementares de uma instrução.
Pipelines: representa, falando de uma forma mais simples, a capacidade de encadear conjuntos
de processos. Quanto mais longo for o “pipeline”, mais instruções simultaneamente poderão ser
processadas.
286, 386, 486 – os primórdios dos processadores Intel
O Intel 80286 (conhecido como 286 e também chamado de i286), foi lançado em 1982 pela Intel e
passou a ser utilizado primeiramente pela IBM no PC AT em 1984. Basicamente, como novidades ele
trazia o uso do barramento de 16 bits, possibilidade de acesso a até 16 MB de memória e unidade de
gerenciamento de memória integrada (permitia multitarefa em quantidade limitada).
O Intel 80386 (386 ou i386) trouxe como principal diferencial de seu antecessor a capacidade de
executar multitarefa preemptiva (mais conhecida como multitarefa de antecipação), que em poucas
palavra seria atender a diversos processos ao mesmo tempo por prioridade. Além disto, ele utilizava o
barramento de 32 bits e memória em modo protegido.
O Intel i486 (486 ou 80486), o sucessor do 80386, foi nomeado sem o prefixo “80” por motivos de
direitos de patente. Este processador, em termos de arquitetura, representou um grande avanço se
comparado com o 386. Ele já contava com cache de dados, instruções no chip, uma unidade de
barramento melhorada (embora ainda com 32 bits) e executava instruções por ciclo de clock.
PENTIUM
Lançado em 1993, o Pentium (conhecido em alguns meios também como i586) foi o quinto
representante da Intel dos processadores de arquitetura x86. Sucessor do 486 e o primeiro a não adotar
apenas números em seu nome. Com relação ao seu predecessor, as principais alterações foram o
barramento de 64 bits (porém os registradores permaneciam de 32 bits), duplicando a quantidade de
informações para as operações de leitura de memória.
Além disto, ele possuía em sua arquitetura dois canais de execução de dados (conhecidos como
“pipelines”) de forma que ele podia executar mais do que uma instrução por ciclo de clock. As linhas
posteriores possuíam suporte a instruções MMX (utilizadas em aplicações multimídia).
Os primeiros modelos do Pentium tinham sua frequência de 60 MHz e técnica de fabricação de 0.8
microns. Posteriormente foram lançados com freqüências de 75 a 233 MHz.
Pentium II
O Pentium II foi lançado no mercado a partir de 1997 e suas primeiras versões utilizavam um formato
chamado de encapsulamento SEPP (Singled Edge Processor Package). A aparência dele era muito
semelhante a de um cartucho de videogame, sendo composto de um circuito como processador e o
cache L2 integrado com uma capa plástica protegendo esta placa.
O Socket deste processador era chamado de Slot 1. Em geral, o Pentium II comportava 32KB (16 KB para
dados e 16 KB para instruções) de cache L1, 512 KB de cache L2. Ele foi produzido em duas arquiteturas,
Klamath com tecnologia de fabricação de 0.35 mícron e Deschutes (frequências a partir de 333 Mhz)
com tecnologia de fabricação de 0.25 mícron.
Pentium III
O Pentium III foi um dos processadores que teve um grande número de variações. As primeiras, com
arquitetura chamada de Katmai, trabalhavam com um freqüência de 450, 500, 550 e 600 MHz, cache L1
de 32 KB, cache L2 de 512 KB (funcionando à metade da frequência do processador), FSB de 100 MHz,
tecnologia de fabricação de 0,25 mícrons e socket como slot 1. Houve uma variação para algumas
versões do Katmai que utilizavam o barramento de 133 MHz ao invés de 100 MHz.
Em seguida, foi lançada a arquitetura chamada de Coppermine, incluindo as versões que utilizavam
frequências de 650, 667, 700, 733, 750, 800, 850, 900 MHz e 1 GHz. Estes modelos possuíam tecnologia
de fabricação com 0,18 mícron (portanto geravam menos calor e eram mais rápidos), o cache L2 foi
integrado ao núcleo (operando na mesma frequência do processador) e possuía 256 KB.
Já ao final da família Pentium III, foi lançado o de arquitetura Tualatin, com fabricação de 0,13 mícron e
512 KB de cache L2 (na mesma frequência do processador).
Pentium 4
O Pentium 4 foi lançado em novembro de 2000, representando a sétima geração dos processadores
Intel. Foi produzido com três versões de núcleo: Willamette, Northwood e Prescott. Sua arquitetura foi
muito alterada com relação aos seus antecessores e foi chamada de Netburst.
Basicamente, as principais mudanças foram utilizar um barramento de dados que fizesse quatro
transferências por ciclo de clock, cache L1 mais rápido e o uso de um longo “pipeline” para que ele
pudesse alcançar freqüências mais altas. O maior problema encontrado pela Intel com relação ao
Pentium 4 foi o fato de ele dissipar muito calor, impedindo que esta linha possuísse processadores
operando com freqüências superiores a 3,8 GHz.
O Willamette tinha cache L2 de 256 KB, frequência de 1,3 a 2 GHz e FSB de 400 MHz (com taxa de
transferência de quatro dados por ciclo de clock) e tecnologia de fabricação de 0,18 mícrons. O
Northwood adotou o processo de fabricação de 0,13 mícrons, sendo menor do que o Willamente. A
frequência variando entre 1,6 a 3,4 GHz, FSB de 400, 533 ou 800 MHz. O núcleo Prescott teve versões
com cache L2 variando entre 512 KB, 1 MB ou 2 MB, FSB de 533 ou 800 MHZ e tecnologia de fabricação
de 0,09 mícrons.
Lançado em 2003, o Pentium 4 Extreme Edition trouxe como inovação o fato de possuir cache L3
integrado. Os primeiros modelos desta linha eram baseados no núcleo Gallatin e os atuais adotaram o
núcleo Prescott. Abaixo são mostradas mais especificações desta categoria.
Pentium D e Extreme Edition
O Pentium D nada mais é do que uma versão de dois núcleos do Pentium 4 (em outras palavras, ele é
um dual core com arquitetura Netburst). Já o Pentium Extreme Edition é uma versão do Pentium D com
tecnologia HyperThreading (faz simulação de dois processadores, tornando o sistema mais rápido). Para
ilustrar melhor as especificações desta linha, segue a tabela abaixo.
Pentium Dual Core
Este processador adota a arquitetura de construção da família Core. Em outras palavras, esta é uma
versão com menor custo do Core 2 Duo que opera com frequências mais baixas e possui uma
quantidade menor de cache L2. As três primeiras versões lançadas deste processador possuíam um FSB
de 800 MHz visando manter compatibilidade com placas mãe mais antigas.
A ideia central deste produto foi muito semelhante àquela adotada pelo Celeron – diminuir um pouco
da “potência” do processador para se obter custos mais baixos. Abaixo você confere todos os modelos
desta linha da Intel com suas respectivas especificações.
Celeron
Assim como o Pentium III, desde seu lançamento em 1998, o Celeron passou por diversas modificações.
Quando a Intel lançou o Pentium II, acabou por não fabricar mais o Pentium I MMX (Pentium MMX). O
problema é que o custo deste novo processador era muito alto e eles passaram a perder mercado para
concorrentes com computadores de custo mais baixo. Em resposta a isto, a Intel lançou o primeiro
Celeron, baseado no Pentium II.
O primeiro desta linha, o Convington (Celeron SEPP), era uma espécie de “primo pobre” do Pentium II
sem cache L2 (o que o tornava extremamente lento) e o protetor plástico. Como este modelo não foi
muito bem aceito devido à lentidão, em seguida, foi lançado o Mendocino (Celeron A), que também era
baseado no Pentium II, porém com cache L2 de 128 KB integrado (operando na mesma frequência do
processador).
Ao longo do tempo e à medida que os processadores evoluíram, novas versões do Celeron foram
lançadas, baseadas nos processadores do Pentium III, Pentium 4 e até mesmo do Core 2 Duo.
Basicamente, a diferença entre o Celeron e os modelos de processador nos quais ele é baseado, são
frequência, FSB e tamanho do cache L2.
Desta forma, embora ele tenha um desempenho menor, pode ser produzido a um custo mais baixo,
tornando-se mais acessível e uma boa alternativa para quem não precisa de um computador muito
potente. A tabela abaixo mostra as especificações técnicas das séries 400 e E1000 do Celeron, baseadas
na tecnologia do Core 2 Duo que acabaram por tornar-se populares e bem aceitas pelo mercado.
A família Core 2...
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