Panorama Setorial sobre a Implantação do Marco Regulatório do Novo Modelo Seminário GESEL 5 anos do Novo Modelo Rio de Janeiro, 24 de março de 2009 . A ABCE fundada a 72 anos representa 54 associadas G T D Estatais e Privadas VISÃO PANORÂMICA OBJETIVOS DO NOVO MODELO Correção das deficiências diagnosticadas no Sistema Elétrico brasileiro Adequação de rumos em curso que comprometeram a eficácia do planejamento e inibiram os investimentos na expansão desse Setor, necessários para dar suporte ao crescimento econômico e ao desenvolvimento social do País VISÃO PANORÂMICA FINALIDADES A SEREM ATENDIDAS POR UM ARRANJO INSTITUCIONAL ADEQUADO : modicidade tarifária para os consumidores continuidade e qualidade na prestação do serviço justa remuneração aos investidores, de modo a incentivá-los a expandir o serviço universalização do acesso aos serviços de energia elétrica e do seu uso VISÃO PANORÂMICA MEDIDAS ADOTADAS: Alteração de competências dos agentes já existentes (MME, CNPE e ANEEL) Maior clareza nas competências dos diversos entes do Estado Principalmente no que tange ao conceito de Poder Concedente e decisões de política energética PANORAMA SETORIAL NOVO MODELO Consolidação das leis setoriais PL n° 4503/2008 Temas a regular ou regulamentar QUESTÕES LEGAIS Prorrogação de concessões PANORAMA SETORIAL Temas a regular ou regulamentar NOVO MODELO 1. Regulamentação econômica da prestação de serviços públicos. - Especialmente políticas e diretrizes para revisões de tarifas de serviços públicos (hoje dependentes só de critérios da ANEEL). 2. Geração nuclear - Concessão ou autorização? - Participação privada? - Com licitação (se for concessão)? - Critérios para Comercialização da energia (leilões no ACR)?. 3. Destino da Energia de Itaipu. – Os sistemas estão interligados. Por que só Sul e Sudeste recebem energia de Itaipu? 4. A uniformização dos geradores (acabando com PIE, AP e SP) 5. Exportação e Importação de energia. - Quem pode fazer exportação e importação? - O agente deve ter lastro para exportação? VISÃO PANORÂMICA MEDIDAS ADOTADAS: Criação ou aprimoramento da CCEE, do ONS, do CMSE e da EPE Todas implantadas e com a operação regular => segurança institucional Questões específicas atuais CCEE – precificação por meio de modelo X mercado ONS – segurança do sistema X custos CMSE - transparência EPE – restrições tem levado à carbonização da matriz VISÃO PANORÂMICA OBJETIVOS DO NOVO MODELO Correção das deficiências diagnosticadas no Sistema Elétrico brasileiro Adequação de rumos que comprometeram a eficácia do planejamento e inibiram os investimentos na expansão desse Setor, necessários para dar suporte ao crescimento econômico e ao desenvolvimento social do País Até agora...... LEILÕES DE ENERGIA NOVA E FONTES ALTERNATIVAS - MW médios PCH; 1,3% Hidrelétricas; 47,8% Bagaço de Cana; 2,7% Carvão Mineral; 11,5% Gás Natural; 16,8% Outros; 0,2% Óleo Comb/Diesel; 19,6% Bagaço de Cana PCH UHE Gás Natural Carvão Mineral Óleo Comb./Diesel Outros 343 172 6.128 2.152 1.476 2.512 25 TOTAL CONTRATADO DE ENERGIA NOVA E FONTES ALTERNATIVAS: 12.808,4 MW MÉDIOS 8.795 MW Médios RENOVÁVEIS + GN (69%) 4.013 MW Médios OUTRAS (31%) E o que está planejado? o que diz o Plano Decenal.... •Plano prevê queda na participação de fontes renováveis e •Aumento da participação das térmicas na matriz elétrica do Brasil. •Previsão é de triplicar emissões nos próximos dez anos E mesmo as hidráulicas planejadas tem chance de acontecer? Fórum Fórum de de Meio Meio Ambiente Ambiente do do Setor Setor Elétrico Elétrico Considerações sobre os aspectos socioambientais do sistema elétrico no PDE/2008-2017. • Necessária avaliação integrada das bacias é particularmente importante no caso dos grandes empreendimentos hidrelétricos na região Amazônica, que concentram cerca de 30% da oferta total do plano de referência. • clara identificação dos benefícios e custos associados ao setor elétrico. Fórum Fórum de de Meio Meio Ambiente Ambiente do do Setor Setor Elétrico Elétrico 80°0'0"W 70°0'0"W 60°0'0"W 50°0'0"W 40°0'0"W 30°0'0"W Potência ≥ 30 MW Legenda Áreas PRIORITÁRIAS p/ conservação Extremamente alta Muito alta Alta Insuficientemente conhecida Novas áreas identificadas pelos grupos regionais # AHE-PNE_Decenal2016 Hidrografia PNRH LIMITE ESTADUAL LIMITE INTERNACIONAL Divisão de Bacias PNRH Terras Indígenas •Sobreposição do PNAP com as futuras Hidrelétricas passíveis de localização geográfica do Plano Nacional de Energia e do Plano Decenal - 2007-2016 (situação de 23.10.06). Além disso, grande pressão externa para conservação da Amazônia…. Além dás térmicas previstas o planejado de renováveis vai acontecer?... Fórum Fórum de de Meio Meio Ambiente Ambiente do do Setor Setor Elétrico Elétrico Considerações sobre os aspectos socioambientais do sistema elétrico no PDE/2008-2017. necessidade de realização de estudos socioambientais de forma integrada, mas também a avaliação de incertezas e riscos associados aos planos de expansão propostos no PDE 2008-2017. ao ser impedida a construção de uma hidrelétrica, terá de recorrer a opções mais caras e com reflexos mais danosos ao ambiente. Compromete objetivos do modelo hidro Fórum Fórum de de Meio Meio Ambiente Ambiente do do Setor Setor Elétrico Elétrico Considerações sobre os aspectos socioambientais do sistema elétrico no PDE/2008-2017. Os países desenvolvidos utilizaram ao máximo seus potenciais hidráulicos e agora buscam novas fontes renováveis,pressionados pelas restrições climáticas. O Brasil não pode perder a oportunidade de usar de forma racional o seu potencial renovável, principalmente a bioeletricidade cogerada nas unidades industriais de etanol e açúcar. Congo 1 Indonésia 4 Peru 6 Rússia China Colômbia Índia 11 16 18 21 BRASIL 26,0 4,0 37 Canadá Itália 45 Suécia 55 Estados Unidos 60 Noruega 61 Japão 64 Alemanha 83 França 0 100 20 40 60 80 100 Fórum Fórum de de Meio Meio Ambiente Ambiente do do Setor Setor Elétrico Elétrico Considerações sobre os aspectos socioambientais do sistema elétrico no PDE/2008-2017. Grandes desafios enfrentados pelo setor elétrico, para a efetividade do planejamento i) regulamentação da exploração de recursos hídricos em terras indígenas (parágrafo 3º, art. 231 da CF); ii) definição das competências licenciatórias dos entes da federação (regulamentação do art. 23 da CF); iii) definição de valores a serem pagos nas compensações sociais e ambientais, e tratamento especial aos processos de licenciamentos cujos projetos sejam caracterizados como prioritários e/ou de caráter estratégico para o desenvolvimento do país. CONSTATAÇÕES do Relatório do TCU Auditoria Operacional: Energia e Meio Ambiente Relatório do TCU Auditoria Operacional 1. Avaliou de que forma a restrição na oferta de energia oriunda de hidrelétricas nos leilões de energia nova nº 2/2005 e nº 4/2006, decorrente da falta de licença ambiental prévia, afetou a configuração planejada para a matriz elétrica brasileira: a. Incremento dos riscos de desabastecimento; b. Ampliação das externalidades ambientais negativas; c. Aumento do preço da energia ofertada. Relatório do TCU Auditoria Operacional 3. Indisponibilidade de empreendimentos hidrelétricos: a. O mercado de energia em expansão não será contemplado plenamente e haverá desabastecimento ou b. Esse mercado será plenamente abastecido por energia gerada por outras fontes, com custos e impactos ambientais distintos do planejado; 4. Oferta de energia oriunda de termelétricas acarreta mudanças estruturais na matriz elétrica e altera a histórica vocação da matriz brasileira para ser renovável e baseada em potencial hidráulico. 5. Ampliação das emissões de GEE e a antecipação da tendência natural de elevação do preço de geração de energia. Relatório do TCU Auditoria Operacional 10.A participação do MME na definição de novas UC’s evitaria o custo de criar uma UC que futuramente será submetida a um processo de desafetação (e todos os contratempos associados); 11.O licenciamento não está vinculado a metas ambientais, apenas controla as fontes de poluição; 12.O aspecto ambiental deve ser adequadamente considerado desde o nível estratégico do planejamento governamental, ou seja, desde as políticas, planos e programas, até os projetos e as atividades. 13.A proximidade temporal na implantação dos projetos do PDEE poderá resultar na ocorrência de efeitos sinérgicos durante a construção e operação Relatório do TCU Auditoria Operacional Relatório do TCU Auditoria Operacional 17.O Conselho de Governo, previsto na Lei nº 6.938/1981 (PNMA), relativamente à Política Ambiental, não está devidamente implementado. O TCU alertou quanto à necessidade de atuação do Conselho de Governo, por meio do Acórdão nº 787/2003, destacando a a importância de uma integração da política energética (CNPE) com a política ambiental (Conselho de Governo e CONAMA); 18.Ausência de participação da área social do Governo Federal no CNPE; 19.Não há previsão regulamentar de data para encerrar o cadastro socioeconômico integrante do processo de licenciamento ambiental; Quê opções temos para harmonizar as agendas energética e ambiental e cumprir com os objetivos do novo modelo setorial? • • Proposta TCU Conselho de Governo Proposta Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico : PL da reserva dos potenciais hidrálicos • Proposta Kelman