SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA-SOBRATI MESTRADO EM TERAPIA INTENSIVA SERGIO LUCIANO BARROS VIEIRA CONTRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA MACEIÓ – AL 2011 1 SERGIO LUCIANO BARROS VIEIRA CONTRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo apresentado à Coordenação do Curso de mestrado em terapia intensiva, em cumprimento às exigências para a obtenção do título de mestre. Orientador: Ms. Ricardo Jorge Pereira. MACEIÓ – AL 2011 2 Dados Internacionais de Catalogação na publicação Biblioteca da Sobrat __________ Vieira, Sergio Luciano Barros. Contribuições da equipe de enfermagem na prevenção e controle das infecções hospitalares em unidade de terapia intensiva / Sergio Luciano Barros Vieira. -- Maceió-AL, 2011. Originalmente apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso de Mestrado em Terapia Intensiva do autor (Mestranda – Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva). Referências. 1. Infecção Hospitalar. 2. Unidade de Terapia Intensiva. 3. Assistência de enfermagem I. Título. SERGIO LUCIANO BARROS VIEIRA CDU-________________ 3 CONTRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo apresentado à Coordenação do Curso de mestrado em terapia intensiva, em cumprimento às exigências para a obtenção do título de mestre. APROVADO EM ____/___/___ NOTA_______ EXAMINADOR: _________________________________ Profª. Ms. Ricardo Jorge Pereira Orientadora 4 A minha família que tanto me apoiaram, contribuindo para a concretização de mais uma realização. A vocês a minha eterna gratidão. DEDICO. 5 AGRADECIMENTOS À DEUS, por me guiar com sua luz divina permitindo a concretização de mais uma realização. A minha família, pelas oportunidades a mim concedidas, pelo amor, carinho, pela confiança depositada em minha pessoa e pela dedicação, estando sempre presente, ajudando-me nas dificuldades e vibrando com cada vitória alcançada. À coordenação do Curso de Mestrado, por sua dedicação e empenho, buscando sempre o engrandecimento do nosso curso. A todos os colegas de sala, pelos momentos e expectativas compartilhados durante as aulas. Enfim, a todos que de alguma forma contribuíram para a concretização deste trabalho, expresso o meu sincero agradecimento. 6 "Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.” Dalai Lama 7 RESUMO Atualmente no Brasil e no mundo a infecção hospitalar é considerada um problema grave, crescendo tanto em incidência quanto em complexidade, gerando diversos tipos de implicações sociais e econômicas. O presente trabalho tem como objetivo identificar em publicações nacionais e internacionais as principais medidas adotadas pela equipe de enfermagem no controle das infecções hospitalares em unidades de terapia intensiva. O estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica, a qual foi baseada em consultas em artigos científicos no período de setembro a novembro de 2011 nas seguintes bases de dados: LILACS, SCIELO, BDENF. Através deste trabalho pode-se perceber que os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos tempos não foram suficientes para minimizar a problemática da infecção hospitalar. Entretanto, encontramos referencias de praticas simples e de baixo custo, realizadas pela a equipe de enfermagem com eficácia comprovada. Sendo assim, é necessário um esforço de todos, tanto das instituições formadoras em formar melhor os futuros profissionais no sentido de prevenir e controlar as infecções hospitalares, dos hospitais em continuar essa capacitação promovendo a saúde do trabalhador, como também dos próprios profissionais em assumir a responsabilidade de ser promotores da própria saúde. Palavras-chave: Infecção Hospitalar, Unidade de Terapia Intensiva, Assistência de Enfermagem. 8 ABSTRACT Currently in Brazil and worldwide hospital infection is considered a serious problem, both in increasing incidence and complexity, generating various types of social and economic implications. The present work aims to identify publications in major national and international measures adopted by the nursing staff in the control of nosocomial infections in intensive care units. The study was conducted through literature review, which was based on consultation papers in the period from September to November 2011 in the following databases: LILACS, SCIELO BDENF. Through this work can be seen that the technological advances in recent times were not sufficient to minimize the problem of hospital infection. However, we find references to practices simple and low cost, performed by the nursing team with proven effectiveness. Thus, effort is required of all, both the educational institutions in better training future professionals in preventing and controlling hospital infections, hospitals continue this training in promoting adherence to preventive measures, as well as the professionals themselves to take the responsibility to be promoters of the control and prevention of infection. Keywords: nosocomial Infection, Intensive Care Unit, Nursing Care. 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................10 2 METODOLOGIA.....................................................................................................12 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES..........................................................................13 4 CONCLUSÃO................................. .......................................................................22 REFERÊNCIAS.........................................................................................................23 10 1 INTRODUÇÃO Nos últimos tempos a assistência à saúde vem evoluindo com os avanços científicos e tecnológicos, refletindo em melhoria das ações de saúde para a população em geral. Entretanto, à medida que se observa o desenvolvimento científico-tecnológico nas ações de saúde, observa-se também que problemas antigos ainda persistem como é o caso das infecções hospitalares (01). Para Turrini (02), as infecções hospitalares são iatrogenias decorrentes da hospitalização do paciente e que se tornaram importante foco de atenção nas últimas décadas, embora desde a Antiguidade existissem relatos sobre a disseminação de doenças epidêmicas e sobre a inevitabilidade das infecções cirúrgicas. Elas representam complicações relacionadas à assistência à saúde e constituem a principal causa de morbidade e mortalidade hospitalar, aumentando o tempo de internação dos pacientes e, com isso, elevando os custos dos hospitais e reduzindo a rotatividade de seus leitos (03). Andrade e Angerami (01), afirmam que as infecções hospitalares não só elevam as taxas de morbimortalidade, como também, estende o tempo de permanência dos pacientes nos hospitais, conseqüentemente encarece o custo do tratamento, além de diminuir a oferta de leitos hospitalares. E defendem que não se podem ocultar as outras repercussões, as quais excedem os custos devido ao aumento do período de internação com o tratamento adicional. Deve-se considerar também, a interrupção da vida produtiva do indivíduo, assim como a possibilidade de ações legais requeridas contra o hospital e profissionais, pelo fato de, o paciente julgar-se prejudicado em sua saúde devido às intervenções iatrogênicas. Em se tratando de especialidades médicas, os pacientes críticos hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva são mais vulneráveis à infecção hospitalar em comparação com as demais unidades. O que torna a infecção hospitalar um problema mais séria no referido setor é o fato do paciente está mais exposto ao risco de infecção, haja vista sua condição clínica e a variedade de procedimentos invasivos rotineiramente realizados. É destacado que neste setor os pacientes têm 11 de 5 a 10 vezes mais probabilidades de contrair infecção e que esta pode representar cerca de 20% do total das infecções de um hospital (04). A necessidade de reduzir e controlar as taxas de infecção faz com que sejam adotadas medidas preventivas imprescindíveis, uma vez que as condições inerentes a este tipo de paciente e tratamento são revestidas de fatores altamente desfavoráveis (05). Por este motivo Moura et al, (06) defendem a aplicação de medidas preventivas, educacionais e de controle epidemiológico que visam, através de um processo de conscientização coletiva, levar as taxas de infecção para limites aceitáveis para o tipo de clientela e de procedimentos realizados. Para Pereira et al (07) as infecções hospitalares são multifatoriais, por esta razão toda a problemática de como reduzir, intervir em situações de surtos além de manter sob controle dentro de uma instituição, deve ser resultado de um trabalho de equipe. Entretanto, por ser a equipe de enfermagem o grupo mais numeroso e que maior tempo fica em contato com o doente internado em hospitais, prestando cuidados físicos e executando procedimentos diagnósticos e terapêuticos, a torna um elemento fundamental nas ações de prevenção, detecção e controle da infecção hospitalar (02). Diante da importância do tema devido altas taxas de morbimortalidade, dos elevados custos do tratamento, além de diminuir a oferta de leitos hospitalares, o trabalho ora apresentado é relevante, pois, tem como objetivo identificar em publicações nacionais e internacionais as principais medidas adotadas pela equipe de enfermagem no controle das infecções hospitalares em unidades de terapia intensiva. Visa gerar informações que permite planejar ações para contolar e prevenir a ocorrência de infecção hospitalar em pacientes assistidos em unidades de terapia intensiva, além de subsidiar a equipe de educação permanente estabelecer estratégias de treinamento aos trabalhadores que contribuam para minimizar o problema. 12 2 METODOLOGIA Este estudo caracteriza-se como revisão de literatura em artigos científicos disponíveis no Portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) como a Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) Literatura e Scientific Electronic Library Online (SCielo). As buscas foram realizadas entre setembro a outubro de 2011. Na BVS, os descritores foram: “infecção hospitalar”, “unidade de terapia intensiva” e “assistência de enfermagem”. Como critérios de inclusão, os estudos deveriam preencher as seguintes condições: textos disponíveis online, sobre a temática, publicados nos últimos onze anos (1999 - 2010) em português, inglês e espanhol apresentar população exclusiva de trabalhadores de enfermagem e publicação em periódicos nacionais indexados nas bases de dados acima referidas. Para a análise dos dados, foram extraídas informações específicas de cada artigo como: tipo de violência sofrida, conseqüências, fatores de riscos para a ocorrência de atos violentos e medidas sugeridas para prevenir as agressões. Excluímos os trabalhos incompatíveis aos nossos questionamentos e não disponíveis na íntegra. Aqueles que estavam repetidos em mais de um banco de dados foram contabilizados apenas uma vez. Após a leitura dos mesmos, selecionamos 31 textos que abordavam a temática em questão. Para análise e síntese seguimos os seguintes passos: leitura exploratória para reconhecer do que se tratava o texto; em seguida procedemos a uma leitura seletiva, selecionando o material em busca de informações que pudessem estar relacionados aos objetivos e a temática proposta. Após a leitura geral dos textos, procedemos ao fichamento segundo os objetivos propostos. Seguimos para uma leitura analítica que nos possibilitasse a construção de categorias e, posteriormente, realizamos uma leitura interpretativa, ou seja, procuramos dar significado aos dados encontrados. 13 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A infecção hospitalar representa importante problema de saúde pública, crescendo tanto em incidência quanto em complexidade constituindo-se em risco à saúde dos usuários dos hospitais que se submetem a procedimentos terapêuticos ou de diagnóstico, gerando diversos tipos de implicações sociais e econômicas (08,09). Ocupa posição de destaque na medicina atual, exigindo avaliação epidemiológica atualizada e o desenvolvimento de prática de atuação que possa minimizar os resultados adversos da disseminação de doença infecciosa adquirida nos hospitais (10). Entretanto, apesar da magnitude do problema, desde a Antiguidade existem relatos sobre a disseminação de doenças epidêmicas e sobre a inevitabilidade das infecções cirúrgicas (02). Durante séculos, as pessoas que adoeciam eram isoladas em locais sombrios, úmidos, sem luz natural, sem cuidados higiênicos e dietéticos, como os sanatórios para hansenianos, da Idade Média (01). Esses espaços de segregação e de exclusão eram considerados fonte inesgotável de doença devido às características sanitárias e de assistência precárias, não se fazendo presente atividades terapêuticas, nem dispunham de nenhuma forma sistematizadas de assistência que evitasse os contágios entre as pessoas ali assistidas, favorecendo a disseminação de doenças, especialmente as de caráter infeccioso (03). As transformações ocorridas, em especial no século XVIII, possibilitaram que os hospitais exercessem uma ação terapêutica mais concreta, quando comparação com as das épocas anteriores. A partir daí iniciou-se o questionamento sobre as condições insalubres o que favorecia toda ordem de contágio. Assim, o início das práticas de controle da transmissão das doenças contagiosas surgiu a partir desse século, período em que ocorre a mudança da concepção de hospital como um local onde as pessoas eram internadas para morrerem, para um local de cura e medicalização (01). Santos (11) afirma que ao longo dos tempos, muitos se destacaram nessa trajetória árdua de combate as infecção hospitalar, dentre os quais Florence Nightingale que organizou o hospital implantando medidas para o controle da 14 infecção hospitalar, com a preocupação voltada para os cuidados de higienização, isolamento dos enfermos, atendimento individual, além da utilização controlada da dieta e redução de leitos no mesmo ambiente. A instituição de medidas de organização, sistematização do atendimento e treinamento de pessoal juntamente com práticas higiênicas sanitárias que estabeleceu, colaborou para a redução das taxas de mortalidade hospitalar da época (03). Todas as medidas de assepsia, introduzidas nos hospitais, no século XIX, provaram que elas são importantes por ser eficazes na prevenção e controle da infecção hospitalar. A introdução de procedimentos para melhorar as condições sanitárias e das práticas de higiene instituídas nos hospitais, ocorridas no final do século XIX, reduziram drasticamente as taxas de infecção hospitalar. Nos anos subseqüentes, as técnicas assépticas foram implementadas com outras inovações, como, o uso de luvas, uso do calor para destruir bactérias, uso de aventais, propés, máscaras e luvas. Todos estes materiais, mais o conjunto de medidas de assepsia e de anti-sepsia, são utilizados amplamente nos centros cirúrgicos e demais setores dos hospitais (11). Entretanto, Pereira et al (07) afirmam que os grandes avanços científicos e tecnológicos ocorridos nos últimos tempos não foram suficiente para prevenir ou pelo menos diminuir as altas índice de infecções relacionadas com assistência. Segundo os mesmos autores a infecção hospitalar continua sendo uma séria ameaça à segurança dos pacientes hospitalizados por contribuir para elevar as taxas de morbimortalidade, aumentar os custos de hospitalização mediante o prolongamento da permanência e gastos com procedimentos diagnósticos, além do tempo de afastamento do paciente de seu trabalho. Azambuja et al (12) afirmam que apesar de todo o investimento, a realidade no que se refere à prevenção e ao controle das infecções hospitalares no Brasil, ainda tem preocupado não só os trabalhadores da área da saúde, mas também, a comunidade em geral. Embora, estudos a respeito de controle e prevenção de infecção hospitalar, realizado pelo Ministério da saúde (1994), demonstrassem que a taxa de infecção hospitalar no Brasil, é, em média, de 15,5%, mesmo dentro da média aceita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que varia de 9% a 20%, 15 muito ainda precisa ser feito no país, pois apesar da existência de políticas voltadas à prevenção e controle das infecções hospitalares, tanto a exigência externa interna, ainda não estão voltadas ao cumprimento de tais políticas. Tem de se ressaltar que as infecções hospitalares influenciam drasticamente no período de hospitalização, nos índices de morbi-mortalidade repercutindo de maneira significativa nos custos, especialmente, considerando o prolongamento da internação, o consumo de antibióticos, os gastos com isolamento e os exames laboratoriais (13), além das repercussões para o paciente, família e a comunidade devido afastamento da vida social e do trabalho com importante consequência social, psicológico e econômico (14). Segundo Sousa et al (15) no Brasil, esta problemática é considerada grave tendo em vista que 720.000 pessoas são infectadas em hospitais brasileiros por ano e, dessas, 144.000, ou seja, 20%, evoluem para a morte. Os agentes etiológicos responsáveis pelas infecções hospitalares podem ser de duas fontes: a endógena e a exógena. As endógenas, responsáveis por cerca de 70,0% das infecções hospitalares, são provenientes da própria flora microbiana do indivíduo, enquanto as exógenas resultam da transmissão de micorganismos de outras fontes, que não o paciente. Sendo assim, estas decorreriam de falhas técnicas na execução de diversos procedimentos ou rotinas assistenciais (02). Quanto a freqüência das infecções hospitalares, varia com as características do paciente, consideradas como determinantes na suscetibilidade às infecções. Entretanto, as características do hospital, os serviços oferecidos, o tipo de clientela atendida, sistema de vigilância epidemiológica e programa de controle de infecções hospitalares adotados pela instituição de saúde também contribuem para a ocorrência de infecção hospitalar (02).. Dentre os diversos locais de cuidados, a unidade de terapia intensiva se destaca como o setor com maior risco para aquisição de infecção hospitalar (14). As taxas de infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva variam entre 18 e 54%, sendo cerca de cinco a dez vezes maiores do que em outras unidades de internação. Sendo responsável por 5 a 35% de todas as infecções hospitalares e por, aproximadamente, 90% de todos os surtos ocorrem nessas unidades. As altas taxas 16 de mortalidade nas unidades de terapia intensiva, comumente variando entre 9 e 38%, podem alcançar 60% devido à ocorrência de infecção (16). Com referencia aos fatores de risco às infecções hospitalares, eles podem ser divididos em intrínsecos aqueles características relacionadas, especificamente, ao paciente/hospedeiro como tipo e gravidade da doença de base, condição nutricional, idade, uso de drogas imunossupressoras, dentre outras. Já o risco extrínseco está relacionado ao meio ambiente inanimado, agressões ao hospedeiro, e a qualidade do cuidado dispensado ao paciente pela equipe (01). Entretanto Pereira et al (17) apontam os seguintes fatores de risco à IH em UTI como sendo os mais preponderantes: tempo de permanência na UTI superior a 48 horas; ventilação mecânica; diagnóstico de trauma; cateterização vesical, de veia central, de artéria pulmonar; e profilaxia para úlcera de stress. Lima, Andrade e Haas (04) afirmam que de modo geral a infecção hospitalar é um problema mais sério na unidade de terapia intensiva porque neste ambiente o paciente está mais exposto as infecções, haja vista sua condição clínica e a variedade de procedimentos invasivos rotineiramente realizados. Além de mais vulneráveis intrinsecamente à infecção, são freqüentemente expostos aos fatores de risco tais como: procedimentos invasivos, cirurgias complexas, imunossupressoras, antimicrobianos e as interações com a equipe de saúde drogas (06). Para Pereira et al (07) a grande maioria das infecções hospitalares é causada por um desequilíbrio da relação existente entre a microbiota humana normal e os mecanismos de defesa do hospedeiro. Isto pode ocorrer devido à própria patologia de base do paciente, procedimentos invasivos e alterações da população microbiana, geralmente induzida pelo uso de antibióticos. Os microrganismos que predominam nas IH raramente causam infecções em outras situações, apresentam baixa virulência, mas em decorrência do seu inócuo e da queda de resistência do hospedeiro, o processo infeccioso desenvolve-se. Já PEREIRA et al (17) citam estudos realizados por diversos autores (TRILLA, A., 1994; VINCENT, J.L., 1995; BERGOGNE – BEREZIN, E., 1995) para apontam os seguintes fatores de risco à infecção hospitalar em UTI como sendo os mais 17 preponderantes: tempo de permanência na UTI superior a 48 horas; ventilação mecânica; diagnóstico de trauma; cateterização urinária, de veia central, de artéria pulmonar; e presença de profilaxia para úlcera de stress. No entanto, Sousa et al (15) afirmam que o risco de infecção durante a realização de um procedimento invasivo está relacionado à utilização correta da técnica, sem contaminação dos materiais e equipamentos, além da eficácia dos anti-sépticos empregados. É fato que existem Infecções que ocorrem apesar de todas as precauções adotadas, como pode-se constatar em pacientes imunologicamente comprometidos, originárias a partir da sua microbiota. Entretanto, algumas infecções hospitalares são evitáveis, preveníveis quando se pode interferir na cadeia de transmissão dos microrganismos. A interrupção dessa cadeia pode ser realizada por meio de medidas reconhecidamente eficazes como a lavagem das mãos, o processamento dos artigos e superfícies, a utilização dos equipamentos de proteção individual, e a observação das medidas de assepsia (07). É importante registrar que a enfermagem vem assumindo as funções de prevenção e controle da contaminação do ambiente hospitalar, desde o desempenho de Florence Nightingale. Em seu livro Notes of Nursing: What is it, and what it is not há 136 anos, mencionou a relação direta entre as más condições higiênicas e os riscos de infecções, mostrando detalhado embasamento científico epidemiológico da assistência, que deve ser prestada a qualquer enfermo, descrevendo uma série de cuidados e estratégias relacionadas aos clientes e ao meio ambiente, com o objetivo de diminuir os riscos de infecção e o combate das mesmas (18). No final do século XIX, Florence utilizava a limpeza, o isolamento, a individualização do cuidado, diminuição do número de leitos por enfermaria e a diminuição da circulação de pessoas estranhas ao serviço, como forma de reduzir os efeitos negativos do meio hospitalar sobre o paciente. Embora, o êxito deste empreendimento se deu porque as infecções que predominavam nesse período eram transmitidas, possivelmente, pelo meio (ar, água e solo), cujas ações de controle sanitário foram significativamente capazes de cumprir os seus propósitos, a abordagem epidemiológica das doenças infecciosas e das infecções hospitalares numa era pré bacteriológica, fez com que os fundamentos repercutissem até hoje 18 para o controle dessas infecções, mesmo que estas apresentem novas formas de manifestações (19). Segundo Melo (20) os profissionais de saúde tem um papel importante, tanto na implementação das medidas que impedem sua instalação quanto nas praticas do cotidiano, que permitem que tais processos se concretizem. As infecções hospitalares são multifatoriais, e toda a problemática de como reduzir, intervir em situações de surtos e manter sob controle as infecções dentro de uma instituição, deve ser resultado de um trabalho de equipe. A equipe de enfermagem é o grupo mais numeroso e que maior tempo fica em contato com o doente internado em hospitais. A natureza do seu trabalho, que inclui a prestação de cuidados físicos e a execução de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, a torna um elemento fundamental nas ações de prevenção, detecção e controle da infecção hospitalar (02). Melo (20) afirma que umas estratégias eficazes de prevenção e controle das infecções relacionadas aos processos assistenciais à saúde, implicam na implementação das precauções padrões (PP), editadas em 1996, pelos Centers for Diseases Control and Prevention (CDC), constituem em um conjunto de medidas a serem adotadas, pelo profissional, a todos os pacientes, independente do estado presumível de infecção, e no manuseio de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação. Tem como objetivo proteger não só o paciente, mas também o profissional da exposição a agentes infecciosos de fontes conhecidos ou não de infecção. As medidas que as integram, conforme o guia dos CDC, em 1996, são: lavagem das mãos, equipamento de proteção individual, cuidados com artigos e equipamentos, controle ambiental, cuidados com as roupas, manuseio de perfurocontantes e isolamento (20). Segundo Mendonça et al (21), lavar as mãos é a mais importante profilaxia contra as infecções hospitalares, que, combinadas com outras estratégias, representa medidas indispensáveis para o controle de infecção no ambiente hospitalar. Isso porque segundo os mesmos autores, as mãos possuem capacidade de abrigar 19 microrganismos e de transferi-los de uma superfície para outra, por contato direto, pele com pele, ou indireto, através de objetos o que demonstra sua importância da higienização das mãos na prevenção da transmissão das infecções hospitalares. Entretanto, Martine, Campos, Nogueira (22) afirmam que apesar de a importância da transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde pelo contato das mãos ser aceita mundialmente, o cumprimento das normas técnicas para a sua prevenção é limitado. Este fato pode ser observado em seu estudo cujo objetivo foi avaliar o cumprimento da técnica de lavagem das mãos empregadas em uma unidade de terapia intensiva neonatal pelos profissionais de saúde e visitantes. Das 43 (100%) pessoas observadas apenas 24 (56%) lavaram as mãos antes de entrar na unidade, sendo a lavagem observada com maior frequência no período da manhã (75%) do que à tarde (39%). A técnica correta não foi observada em nenhuma das vezes. Equipamento de Proteção Individual - EPI, definido pela Norma Regulamentadora nº6 como sendo todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (23). Sendo assim, para profissionais atuantes na área de saúde, seu uso deve ser indispensável, pois além de prevenir a contaminação de pacientes através da infecção cruzada, garante a própria segurança (24). Entretanto, Tipple et al(25) afirmam que um Equipamento de Proteção Individual pode transformar-se em um Equipamento de Disseminação Coletiva, quando o seu uso não considera os riscos coletivo e ambiental. Os autores alerta que a luva de procedimentos, utilizada como barreira para o profissional, pode transferir secreções orgânicas para as superfícies tocadas, como prontuários ou aparelhos telefônicos. Máscaras usadas por períodos prolongados, bem como a permanência em volta do pescoço, além de não conferir a proteção contra gotículas e aerossóis, podem transformar-se em um reservatório de microrganismos, caracterizando uso inadequado de Equipamentos de Proteção Individual. Nichiata et al (26) afirmam que em conjunto com as precauções padrão, foram estabelecidas as precauções baseadas na transmissão, indicadas para pacientes 20 comprovadamente infectados, ou suspeitos de sê-los, com patógenos altamente transmissíveis ou epidemiologicamente importantes para os quais medidas adicionais às precauções padrão são necessárias para interromper a transmissão nos hospitais. Há três tipos de precauções baseadas na transmissão: Precauções aéreas, Precauções por gotículas e Precauções porcontato. As precauções aéreas são indicadas para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos veiculadas pelo ar (partículas residuais pequenas, com 5 mm ou menos) provenientes de gotículas evaporadas e que podem permanecer em suspensão no ar por longo período de tempo ou de partículas de poeira contendo um agente infeccioso. Aplicam-se aos patógenos conhecidos que podem ser assim transmitidos, o que inclui o bacilo da tuberculose, o vírus do sarampo e o da varicela. Nesse tipo de precaução indica-se o uso máscaras especiais com maior poder de filtragem e quando houver possibilidade de contato com secreções, aventais e máscaras (26). As precauções por gotículas são indicadas para evitar o risco de transmissão de agentes infecciosos veiculados por vias aéreas, através de contato com a conjuntiva e com a mucosa do nariz ou da boca de um indivíduo suscetível com gotículas de tamanho grande (maior do que 5mm), originadas de um indivíduo-fonte, sobretudo durante a tosse, o espirro ou conversa e durante a realização de certos procedimentos, como a sucção ou a broncoscopia(26). As precauções por contato visam impedir o risco de transmissão de agentes epidemiologicamente importantes, por contato direto ou indireto. Este tipo de transmissão envolve o contato pele a pele e a transferência física proveniente de indivíduo infectado ou colonizado por microorganismo para um hospedeiro suscetível, tal como ocorre quando o profissional muda o paciente de posição, dálhe banho ou realiza atividades de atendimento que exigem o contato físico (26). Pereira et al(17), defendem que os fatores extrínsecos relacionados aos procedimentos invasivos constituem-se em importante foco de atenção da equipe, já que segundo os mesmos autores o risco de infecção hospitalar aumenta a cada procedimento invasivo a que o paciente se submete, exigindo muito rigor em sua 21 execução. Portanto, é de fundamental importância que os procedimentos invasivos sejam realizados com o máximo de rigor técnico, com a menor lesão de tecidos possível e a obediência rigorosa dos princípios da assepsia. Andrade, Angerami e Padovani (27) afirmam que embora as principais causas de infecção hospitalar estejam relacionadas com o doente susceptível à infecção e com os métodos-diagnósticos e terapêuticos utilizados, não se pode deixar de considerar a parcela de responsabilidade relacionada aos padrões de assepsia e de higiene do ambiente hospitalar. No entanto, o ambiente hospitalar pode contribuir para disseminação de patógenos. Geralmente o ambiente ocupado por pacientes colonizados e/ou infectados pode tornar-se contaminado. Por este motivo Pereira et al (28) afirmam que a limpeza é um dos elementos primários e eficazes nas medidas de controle para romper a cadeia epidemiológica das infecções, pois está diretamente ligada à remoção da sujidade e contaminação dos artigos e das superfícies do hospital, como forma de garantir aos usuários uma permanência em local asseado e em ambiente com menor carga de contaminação possível, isto contribui para reduzir a possibilidade de transmissão de infecções, oriundas de fontes inanimadas. Oliveira e Damasceno (29) afirmam que a presença de bactérias em superfícies inanimadas e equipamentos como monitores, grades de cama, mesas, torneiras, telefones, teclados de computador e outros objetos é comum. A contaminação de locais aparentemente limpos reforça a possibilidade da disseminação de patógenos, por serem analisados como superfícies limpas, fazendo com que muitas vezes sejam ignoradas medidas eficazes de limpeza. O trânsito de pessoas na unidade, que entram em contato com os pacientes, objetos e superfícies diversas conferem possibilidades de disseminação de patógenos quando não são observadas às devidas precauções. Desta forma os autores reforçam a importância de intensificar a limpeza de rotina, com o objetivo de minimizar a disseminação dos patógenos. Em um estudo realizado por Oliveira, Cardoso e Mascarenhas (14) onde se objetivou avaliar o conhecimento e comportamento dos profissionais de um CTI em relação à adoção das precauções de contato para o controle das infecções hospitalares, foi observado que apenas 36,3% dos profissionais apresentou 22 conhecimento adequado em relação às medidas de controle de infecção hospitalar. Para Larson et al(30) a constatação do baixo número de profissionais com conhecimento adequado a respeito das precauções de contato é preocupante, uma vez que a resistência bacteriana tem aumentado em todo o mundo e é incidente nos centros de terapia intensiva. Tipple e colaboradores (31) acreditam que o controle de Infecção, como fundamento para a prática só será possível se compuser a formação do profissional com a compreensão de que se constituem em uma só prática, pois realizar um procedimento significaria adotar as medidas preventivas pertinentes. Esse pressuposto está implícito no paradigma sobre o qual estão fundamentadas as medidas preventivas, a universalidade do risco, claramente apresentado na última versão do Guideline for Isolation Precaution in Hospitals no qual se reformulou o conceito de Precauções Universais para Precauções Padrão. 23 4 CONCLUSÃO De acordo com nossa pesquisa verificamos que todo o avanço tecnológico vivencia na área da saúde nas ultimas décadas, não foi suficiente para minimizar o problema das infecções hospitalares. Ao em vez disso, os novos processo terapêuticos e de diagnósticos a medida que contribuem para salvar vida e restaurar a saúde colaboram para agravar ainda mais o problema. O que acarreta conseqüências como aumento das taxas de morbimortalidade, prolongamento do tempo de internação, além do aumento do gasto com o tratamento. Embora a enfermagem possa contribuir para prevenir e controlar as infecções, uma vez que é a categoria profissional mais numerosa, permanecer mais tempo com o paciente, executa grande parte dos procedimentos, além de participar de da maioria dos procedimentos, o controle e a prevenção das infecções hospitalares é uma responsabilidade de todos os profissionais envolvidos direta e indiretamente na assistência a saúde do paciente da unidade de terapia intensiva. A literatura cita varias medidas simples, de fácil implementação, além de baixo custo que deve ser utilizado por todo profissional de saúde durante a assistência ao paciente. Medidas como lavagem básica das mãos, uso adequado dos equipamentos de proteção individual, utilização de técnicas assépticas, além do uso de precauções de contato e respiratório, podem ser utilizado por qualquer profissional sem ser necessário de grandes investimentos ou dificuldades. No entanto, contribuem para a prevenção e controle e consequentimente na redução das taxas de morbimortalidade por infecção hospitalar. Mas para tanto é preciso que sejam difundidos os conhecimentos adequados e atualizados sobre as recomendações de prevenção e controle, dos modos de transmissão e da prevenção da disseminação de microrganismos entre os profissionais da saúde. Por este motivo defendemos mais investimentos durante a formação profissional, que tem se mostrado insuficiente quanto ao ensino e à prática do controle de infecção, alem de investigações com o objetivo de identificar os fatores que dificultam a adesão às ações preventivas, uma vez que só as intervenções educacionais tem sido insuficiente. 24 REFERÊNCIAS 01Andrade D, Angerami ELS. Reflexões acerca das infecções hospitalares às portas do terceiro milênio. Medicina, Ribeirão Preto, 32: 492-497, out./dez. 1999. 02 Turrini RNT. Percepção das Enfermeiras sobre fatores de risco para a infecção hospitalar. Rev.Esc.Enf.USP, v.34, n. 2, p. 174-84, jun. 2000. 03 Oliveira R, Maruyama SAT. Controle de infecção hospitalar: histórico e papel do estado. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2008;10(3):775-83. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/v10n3a23.htm. 04 Lima ME, Andrade D, Haas VJ. Avaliação Prospectiva da Ocorrência de Infecção em Pacientes Críticos de Unidade de Terapia Intensiva. 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