MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE QUEDA LIVRE A queda livre é um movimento de um corpo que, partindo do repouso, apenas está sujeito à interacção gravítica (desprezando-se a resistência do ar). QUEDA LIVRE Um corpo em queda livre, a partir apresenta do repouso, deslocamentos escalares sucessivos (em intervalos de tempo iguais) directamente proporcionais aos números ímpares. ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE Valores diferentes da aceleração gravítica: -9,78 m/s2, no equador, -9,83 m/s2 nos pólos, -9,81 m/s2 à superfície da Terra supondo medidas feitas ao nível médio das águas do mar. - Na lua, o valor da aceleração da gravidade é, apenas de 1,6 m/s2. v0 0 m / s h= 2 g.t Altura 2 Tempo v = g.t v 2gh t 2h g V = Vo + g.t S = So + Vo.t + 2 . g.t² 2 V² = Vo² + 2.g.ΔS g = aceleração da gravidade (m/s², km/h²) gTerra = 10 m/s² Se se soltar ao mesmo tempo e da mesma altura duas esferas de chumbo, uma pesando 1kg e outra 2kg, qual delas chegará primeiro ao chão? Aristóteles (384-322 a.C) Dois corpos de massas diferentes abandonados ao mesmo tempo e da mesma altura atingiam o solo em tempos diferentes, o corpo de maior massa chegaria primeiro ao solo. Admitia que a velocidade seria directamente proporcional ao peso do corpo Esta Teoria, baseada no senso comum, permitiu concluir que o ar perturbava o movimento de queda dos corpos. Galileu Galilei (1564 – 1642) A sua teoria sobre o movimento de queda livre teve como bases: a definição dos conceitos de distância, de intervalo de tempo, de velocidade e de aceleração; a medição rigorosa; a previsão matemática. Galileu demonstrou que os corpos em queda estão sujeitos à mesma aceleração independentemente da sua massa e que esta aceleração é constante. Galileu concluiu que a massa de um corpo não influi no seu tempo de queda. Isto é, desprezando-se a resistência do ar o tempo de queda de um corpo não depende da sua massa. O espaço percorrido na queda é directamente proporcional ao quadrado dos tempos e que a constante de proporcionalidade é a aceleração. Galileu Galilei Excerto do “Poema para Galileu” de António Gedeão: (1564 – 1642)