Guerra Fria - Comunismo e socialismo - stegianetti

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Guerra Fria
Área Economica
Plano Marshall e COMECON
A fragilização das nações europeias, após uma guerra violenta, permitiu que os Estados Unidos estendessem uma
série de apoios econômicos à Europa aliada, para que estes países pudessem se reerguer e mostrar as vantagens do
capitalismo. Assim, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, George Marshall, propõe a criação de um amplo plano
econômico, que veio a ser conhecido como Plano Marshall. Tratava-se da concessão de uma série de empréstimos a baixos
juros e investimentos públicos para facilitar o fim da crise na Europa Ocidental e repelir a ameaça do socialismo entre a
população descontente. Durante os primeiros anos da Guerra Fria, principalmente, os Estados Unidos fizeram substanciais
investimentos nos países aliados, com notável destaque para o Reino Unido, a França e a Alemanha Ocidental.
O Japão, entre 1947 e 1950, recebeu menos apoio americano. A situação só se transformou com a explosão da
Guerra da Coreia, que fez do Japão o principal aliado das tropas das Nações Unidas. Após a declaração da guerra, os
americanos realizaram importantes investimentos na economia japonesa, que também foi impulsionada com a demanda de
guerra.
Em 1951 foi elaborado o Plano Colombo, uma organização realizada por países do Sudeste Asiático, com intenções
de reestruturação social. Os norte-americanos realizaram alguns investimentos para estimular a economia do sub-continente,
mas o volume de capital investido foi muito menor ao destacado para o Plano Marshall, porém bem menos ambicioso, para
estimular o desenvolvimento de países do sul e sudeste da Ásia.
Em resposta ao plano econômico estadunidense, a União Soviética propôs-se a ajudar também seus países aliados,
com a criação do COMECON (Conselho para Assistência Econômica Mútua). O COMECON fora proposto como maneira de
impedir os países-satélites da União Soviética de demonstrar interesse no Plano Marshall, e não abandonarem a esfera de
influência de Moscou.
Área Militar
Corrida armamentista
Terminada a Segunda Guerra Mundial, as duas potências vencedoras dispunham de uma enorme variedade de
armas, muitas delas desenvolvidas durante o conflito, outras obtidas dos cientistas alemães e japoneses.
Novos tanques, aviões, submarinos, navios de guerra e mísseis balísticos constituíam as chamadas armas convencionais. Mas
também haviam sido desenvolvidas novas gerações de armas não convencionais, como armas químicas, que praticamente não
foram utilizadas em batalha. A Alemanha que desenvolveu a maior indústria de armas químicas do mundo, utilizou esses gases
mortais em câmaras de gás nos campos de concentração. Algumas armas biológicas foram testadas, principalmente pelo Japão
na China ocupada, mas a tecnologia da época ainda era muito pouco eficiente. O maior destaque ficou com uma nova arma
não-convencional, mais poderosa que qualquer outra arma já testada até então: bomba atómica. Só os Estados Unidos tinham
essa tecnologia, o que aumentava em muito seu poderio bélico e sua superioridade militar estratégica em relação aos
soviéticos.
A União Soviética iniciou então seu programa de pesquisas para também produzir tais bombas, o que conseguiu em
1949. Mas logo a seguir, os EUA testavam a primeira bomba de hidrogênio, centena de vezes mais poderosa. A União soviética
levaria até 1953 para desenvolver a sua versão desta arma, dando início a uma nova geração de ogivas nucleares menores,
mais leves e mais poderosas.
Essa corrida ao armamento era movida pelo receio recíproco de que o inimigo passasse a frente na produção de
armas, provocando um desequilíbrio no cenário internacional. Se um deles tivesse mais armas, seria capaz de destruir o outro.
A corrida atingiu proporções tais que, já na década de 1960, os EUA e a URSS tinham armas suficiente para vencer e
destruir qualquer outro país do mundo. Uma quantidade tal de armas nucleares foi construída, que permitiria a qualquer uma
das duas superpotências, sobreviver a um ataque nuclear massivo do adversário, e a seguir, utilizando apenas uma fração do
que restasse do seu arsenal, pudesse destruir o mundo. Esta capacidade de sobreviver a um primeiro ataque nuclear, para a
seguir retaliar o inimigo com um segundo ataque nuclear devastador, produziu medo suficiente nos líderes destes dois países
para impedir uma Guerra Nuclear, sintetizado em conceitos como Destruição Mútua Assegurada ou "Equilíbrio do terror".
Otan e Pacto de Varsóvia
Em 1949 os EUA e o Canadá, juntamente com a maioria da Europa capitalista, criaram a OTAN (Organização do
Tratado do Atlântico Norte), uma aliança militar com o objetivo de proteção internacional em caso de um suposto ataque dos
países do leste europeu.
Em resposta à OTAN, a URSS firmou entre ela e seus aliados o Pacto de Varsóvia (1955) para unir forças militares da Europa
Oriental. Logo as alianças militares estavam em pleno funcionamento, e qualquer conflito entre dois países integrantes poderia
ocasionar uma guerra nunca vista antes.
A tensão sentida pelas pessoas com relação às duas superpotências acentuou-se com o início da corrida
armamentista, cujo “vencedor” seria a potência que produzisse mais armas e mais tecnologia bélica. Em contraponto, a corrida
espacial trouxe grandes inovações tecnológicas e proporcionou um grande avanço nas telecomunicações e na informática.
Com a vitória aparente dos estadunidenses, a política Macartista foi implantada e divulgada no mundo por meio de
longametragens e propagandas políticas. O macartismo, criado pelo senador estadunidense Joseph McCarthy nos anos 50,
culminou na criação de um comitê de investigação de atividades comunistas. Em outras palavras, toda e qualquer atividade prócomunismo estava terminantemente proibida e qualquer um que as estimulasse estaria sujeito à prisão ou extradição. Inúmeros
artistas e produtores de filmes ou de programas de televisão que criticavam o governo americano foram acusados de
comunistas. A era do macartismo acabou por extirpar do meio artístico americano a maior parte dos produtores progressistas ou
simpatizantes da esquerda.
"Cortina de Ferro"
Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores.
A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e,
portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a
influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a
guerra : URSS, EUA, França e Inglaterra. No final da década de 1940 é levantado Muro de Berlim, para
dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro".
Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes
proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema
socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos,
defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo
38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul
manteve o sistema capitalista.
Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e
URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em
enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de
pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que
abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os líderes dos Estados Unidos, Reino Unido e da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS) se encontraram na Conferência de Potsdam. Decidiram temporariamente dividir a Alemanha em
quatro zonas de ocupação: Francesa no sudoeste, Britânica no noroeste, Americana no sul, e Soviética no leste. Em 1949 os
três primeiros setores federalistas, foram agrupados formando a Alemanha Ocidental de governo capitalista, sendo que o último
setor, referente a Alemanha Democrática, se transforma na Alemanha Oriental de governo comunista alterando o curso da
história já que a capital Berlim permaneceria, até 9 de novembro de 1989, integrada ao setor democrático controlado pela
Rússia.
Com a união, a cidade de Bonn, na Renânia, foi escolhida para representar a capital da Alemanha Ocidental sendo que o
governo dos federados conseguiram manter uma posse de certa forma precária sobre parte de Berlim, igualmente dividida em
zonas ocidental e oriental, que definitivamente situada em território da Alemanha Oriental, originou um corredor aéreo e uma
rodovia internacional de ligação a essa parte ilhada.
Antes da década de 1970, a posição oficial da Alemanha Ocidental quanto à existência da Alemanha Oriental, de acordo com a
Doutrina Hallstein, era de que o governo alemão-ocidental era o único democraticamente eleito e, por conta disso,
representante legítimo do povo alemão, e qualquer país (com a exceção da URSS) que reconhecesse a existência da
Alemanha Oriental teria relações diplomáticas cortadas com a Alemanha Ocidental.
No início dos anos 1970, a Ostpolitik de Willy Brandt levou ao reconhecimento mútuo entre as duas repúblicas. O Tratado de
Moscou (de agosto de 1970), o Tratado de Varsóvia (de dezembro de 1970), o Acordo dos Quatro Poderes de Berlim (de
setembro de 1971), o Acordo de Trânsito (de maio de 1972), e o Tratado Básico (de dezembro de 1972) ajudaram a normalizar
as relações entre os dois países fazendo com que ambos se juntassem à ONU.
A queda do Muro de Berlim significou o marco da queda da Alemanha Oriental, que foi anexada à Alemanha Ocidental. A
Alemanha de hoje é o mesmo Estado (mantém o nome de República Federal da Alemanha) agregando o território da antiga
República Democrática Alemã. Os dois Estados adotaram a mesma moeda e alfândega em julho de 1990, a Alemanha Oriental
foi dissolvida e anexada à República Federal da Alemanha finalizando a divisão oeste-leste, onde também foi perdido o sentido
em referir-se a ela como "ocidental", bastando apenas o nome de Alemanha.
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