Revisão PAVE I 1º Ano EM LeMA MATERIAIS DIDÁTICOS PRÉ-HISTÓRIA DO SURGIMENTO DO HOMEM AO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA (4 MILHÕES A. P – 3500 a. C) PROCESSO DE HOMINIZAÇÃO Evolução • Todos os hominídeos surgiram na ÁFRICA. • Hominídeos: – Australopithecus: 4 milhões A. P. – Homo Hábilis: 2,5 milhões A. P. – Homo Erectus: 1,8 milhões A. P. • Neandertal: 500 mil A. P. • Homo Sapiens Sapiens: 190 – 150 mil A. P. Seres humanos DIVISÃO DA PRÉ-HISTÓRIA • PALEOLÍTICO: 4 milhões – 10000 a.C; • NEOLÍTICO: 10000 a. C – 6000 a. C; • IDADE DOS METAIS: 6000 a. C – 3500 a. C – Há ainda algumas divisões mais antigas, contudo ainda utilizadas em algumas universidades: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico. Ou: Paleolítico Superior, Paleolítico Inferior, Mesolítico e Neolítico. – Contudo, a divisão acima é a mais utilizada atualmente. PALEOLÍTICO • Pedra Lascada • Nomadismo • Desenvolvimento das habilidades dos hominídeos como a caça, a pesca, a coleta, a vida em grupos, dentre outras • Divisão do Trabalho: Sexo – Homens: Caçavam – Mulheres: Colhiam • Descoberta do Fogo: 800 A. P. • Arte Rupestre – 30000 a. C – Homo Sapiens Sapiens • Todas as espécies de hominídeos viveram nesse período. NEOLÍTICO • Agricultura: – O desenvolvimento da Agricultura marca a passagem do Paleolítico para o Neolítico. Segundo alguns autores, o processo foi lento e gradual, contudo, segundo outros o processo foi revolucionário: Revolução Agrícola. – Podia ser de dois tipos: Coivara (queimadas) e Nas Margens dos Rios (solo renovável). • Domesticação de Animais: – Juntamente com a atividade agrícola, a domesticação de animais tem papel importante na sedentarização dos seres humanos. O cachorro foi o primeiro animal a ser domesticado. • Sedentarismo • Surgimento das Cidades: Margens dos Rios – Aumento dos grupos humanos • Surgimento do Comércio: Trocas de produtos ou serviços • Apenas o Homo Sapiens Sapiens viveu esse período! IDADE DOS METAIS • Os homens dominaram a metalurgia: – A princípio os metais manipulados pelos homens eram o Cobre e o Estanho. Da fusão desses metais era forjado o Bronze, mais rígido e eficiente para a GUERRA. Posteriormente os homens dominaram o Ferro. Segundo alguns autores a Guerra surgiu nesse período • Surgimento do ESTADO. • Com a complexização das relações comerciais surgiu a necessidade do desenvolvimento da Escrita. Pré-História da América • Teorias de Povoação da América: – Teoria Clóvis: Os hominídeos (Mongolóides) teriam vindo da Ásia, pelo estreito de Beringer (na época congelado – Beríngia), por volta de 12 000 a.C. • Posteriormente, novos achados provaram que a teoria Clóvis estava equivocada no que se referia à data, sendo que ela representava uma das últimas migrações de hominídeos por esse caminho. – Teoria da Vinda pelo Pacífico: Achados arqueológicos, principalmente no Brasil, comprovam a existência de Negróides na América précolombiana. Acredita-se que tenham vindo da Austrália, navegando pelo Oceano Pacífico. • Essa nova teoria começou a ser analisada a partir da descoberta do crânio de Luzia , uma mulher de 11,5 mil anos, encontrada no Brasil (MG) na década de 1970. • Dessa forma, acredita-se que os homens chegaram à América por volta de 50 ou 60 mil a.C. Antiguidade DO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA (3500 a.C) ATÉ A QUEDA DE ROMA DIANTE DOS BÁRBAROS Antiguidade Oriental • Egito; • Mesopotâmia: – Sumérios, Babilônios, Assírios e Caldeus. • Hebreus; • Fenícios; • Persas. Egito • Período Pré-Dinástico: Nomos. • Período Dinástico: – Antigo Império; • Grandes Construções: Pirâmides; • Servidão Coletiva. – Médio Império; • Invasão dos Hicsos; • Chegada dos Hebreus. – Novo Império; • Expulsão dos Hicsos e escravização dos Hebreus; • Monoteísmo: Amenófis IV / Akhenaton = Culto ao deus Aton (somente um governo); • Imperialismo: Conquistas, Comércio; • Renascimento Saíta: Necao – Circunavegação da África. • Religião – Politeísta – Antropozoomórfica • Economia – Servidão Coletiva – Agricultura • Sociedade: – Faraó e Família, Sacerdotes, Nobreza (nomarcas), Escribas, Camponeses (Felás) e Escravos. • Guerras e Dominações: – Palestina, Fenícia (Protetorado), Síria (vitória sobre os Hititas) Mesopotâmia • Povos: – Sumérios: • Org. Política: Cidades-Estado: Ur, Uruk e Lagash; • Escrita Cuneiforme; • Acadianos: Dominaram os sumérios por alguns séculos. – Babilônios: • Hamurábi – Código de Hamurábi (Lei de Talião); – Assírios: • Guerreiros – Sanguinários; • Conquistas: Mesopotâmia, Palestina, Fenícia e Egito. – Caldeus (Neobabilônios): • Nabucodonosor – Cativeiro da Babilônia: – Escravização dos Hebreus. – Jardins Suspensos. • Religião: Politeísta. • Economia: Agricultura, Comércio – Servidão Coletiva. • Sociedade: – Governantes, Sacerdotes, Nobres e Guerreiros, Camponeses e Escravos. Hebreus, Fenícios e Persas Hebreus: Fenícios: Persas: • 1º Povo Monoteísta: • Comércio Marítimo; • Dominados pelos Medos: até as conquistas de Ciro, o Grande. • Judaísmo. • Patriarcado: Abraão, Isaac, Jacó, Moisés. • Viagem para o Egito; • Escravizados • Êxodo: Fuga do Egito. • Retomada da Palestina: • Juizado: 12 Tribos - Sansão • Monarquia: Saul, Davi e Salomão. • Cisma Hebreu: Divisão. • Reino de Israel; • Reino de Judá: • Escravizados: Cativeiro da Babilônia. • Diáspora: Expulsos pelos Romanos. • Talassocracia; • Tecidos Púrpura: Artesanato. • Org. Política: • Cidades-Estado: • Sídon; • Bíblos; • Tiro; • Religião – Politeísta – Sacrifícios Humanos. • Alfabeto: 22 letras – Apenas Consoantes. • Colonização: Cartago – Principal Colônia. • Conquistas e expansão: • Ciro, o Grande; • Pérsia, Mesopotâmia, Fenícia, Palestina, Parte da Índia e Ásia Menor. • Maior Império da Antiguidade Oriental; • Governo de Cambises: • Conquista do Egito; • Governo de Dario I: • Reestruturação: Estradas , Correios. • Política: Satrápias; • Econômica: Moeda; • Guerras contra os gregos: Conquista da Jônia. • Guerras Médicas: Derrota. • Religião: Zoroastrismo – Dualistas. Antiguidade Ocidental (Clássica) • Grécia; • Roma. Grécia • Período Pré-Homérico (séc. XX a.C – XII a. C); • Período Homérico (séc. XII a.C – VIII a.C); • Período Arcaico (séc. VIII a.C – VI a.C); • Período Clássico (séc. V a.C – IV a.C); • Período Helenístico (séc. IV a.C – II a.C). Período Pré-Homérico Povos que formaram a Grécia: • Cidades-Estado: – Micenas, Esparta, Argos, Ítaca, ... – Governadas por reis; • Escrita: – Administrativa: • Linear A, Linear B; • Predomínio de Creta e de Micenas Semelhante à Fenícia: Talassocracia, Comércio Marítimo. A mulher era mais valorizada na cultura cretense. Práticas esportivas que envolviam animais – Tauromaquia. • Aqueus; • Eólios; • Jônios; • Dórios. Invasões de povos indo-europeus levam a população da Grécia a migrar para o interior do continente ou para outras regiões: 1ª Diáspora Grega. Supera Creta como região Hegemônica. Busca de expansão comercial – Guerra de Tróia (+ ou – Séc. XII a.C) Período Homérico • Abandono da Escrita; • Formação dos Genos; • Organização Política Familiar: • Predominância da figura do Pater; • Economia de Subsistência; Com o aumento da população, ocorre uma crise da economia de subsistência, forçando os gregos a procurar novas terras. Nesse intuito surgem várias colônias gregas pelo Mediterrâneo, principalmente no sul da Itália e na costa do Mar Negro. Esse episódio é conhecido como 2ª Diáspora Grega. Unidade Familiar, base da organização política do período que se inicia após as invasões dos Dórios. Basileus: Concentrava os poderes: Militar, Religioso e Político (incluindo a justiça) Período Arcaico • Com a colonização, inicia-se um lucrativo comércio entre as colônias e as cidades gregas: Os produtos coloniais invadem o mercado grego, enriquecendo os comerciantes responsáveis por esse negócio Demiurgos. Esse fato levou à crise da Aristocracia! • Surgimento da Polis (Cidade-Estado grega): • Esparta: • Oligarquia: • Diarquia – Gerúsia – Apela – Eforado; • Sociedade: • Esparciatas – Periecos – Hilotas; • Sociedade Militarizada (os homens deviam servir ao Exército entre os 7 e os 60 anos) • Atenas: Fim da escravidão por dívida – Participação Censitária na Política • Política: Fim da Vingança de • Sangue, Leis Escritas Pai da Democracia – participação política para todos os cidadãos (homens, livres, maiores de idade e atenienses Legisladores: Reconstruiu Atenas; • Drácon – Sólon – Tiranos – Clístenes – Péricles. Criou a Mistoforia; •Democracia (Disputas entre Eupátridas X Demiurgos). Século de Péricles Período Clássico • Período das Guerras: – Guerras Greco-Pérsicas (Médicas): • Gregos X Persas: – Duas Invasões: 490 a.C e 480 a.C – Vitórias gregas; • Guerra do Peloponeso 431 a. C – 404 a. C: – Guerra entre as Polis: » Principalmente: Esparta X Atenas Vitória de Esparta Liga do Peloponeso A seqüência das disputas leva ao enfraquecimento das Polis gregas e da sua posterior incorporação por parte de Filipe II, Rei da Macedônia. A falta de unidade política somada às lutas permitiu isso. Liga de Delos Liderada por Esparta: tinha como objetivo principal opor-se à Atenas e à sua Liga de Delos. Liderada por Atenas: pretendia formar um fundo para poder reagir a uma nova tentativa de invasão dos persas. Atenas utilizava os recursos em seu benefício. Período Helenístico • Filipe II – Conquista da Grécia; • Alexandre, o Grande: – Expansão territorial: – Ásia Menor, Palestina, Fenícia, Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Parte da Índia. – Após sua morte, divisão do Império; • Surgimento do helenismo: – Sincretismo cultural: Mistura das culturas Grega e Oriental. • Dominação romana: 146 a. C Religião, Cultura, Sociedade e Economia • Politeísmo: – Crença em deuses como: Zeus, Hera, Apolo, Afrodite, Atenas, Hefestos, Hermes, Dionísio, Ártemis, Áres, dentre outros. • Filosofia e Democracia: – Preocupações sobre a origem da vida, base para as ciências; Ampla participação política dos denominados cidadãos. • Cidadãos e Não-Cidadãos: – Homens (maiores de idade, Atenienses e Livres). – Mulheres, Metecos (Estrangeiros) e Escravos. • Principais Produtos: Cerâmica; • Escravismo: Base da Economia; • Jogos Olímpicos: – Homenagens aos deuses olímpicos (Monte Olímpo). Realizados regularmente. – Participação – Recompensa. Roma • Monarquia: 753 a.C – 509 a.C; • República: 509 a.C – 27 a.C; • Império: 27 a.C – 476. Monarquia (753 a.C – 509 a.C): • Governo de 7 reis: • 4 italiotas e 3 etrúscos; • Surgimento de instituições como o Senado: • Composto por Patrícios: – Sociedade: » Patrícios, Plebeus, Clientes e Escravos. • A Partir da aproximação dos reis etrúscos com a plebe, o Senado da um golpe e instaura a República. República (509 a.C – 27 a.C) Magistraturas: • Cônsules: Executivo. Disputas entre Patrícios e Plebeus: • Tribunos da Plebe: • Tribunos da Plebe; • Representantes da Plebe (eram Patrícios) • Pretores: Justiça. • Lei das Doze Tábuas: • Questores: Finanças. • Lei Canuléia: • Censores: Censo ($). • Edis: Administradores. • Leis Escritas. • Casamentos mistos • Leis Licínias • Fim da Escravidão por dívida • Plebiscitos: • Decisões da Plebe Viram leis 133 a.C – 123 a.C – Irmãos Graco (Tentativa de Reforma Agrária em Roma); Governos de Mário e Sila (Generais) 1º Triunvirato: Crasso, Pompeu e Júlio César; Governo de César (49 a.C – 44 a.C) 2º Triunvirato: Otávio, Lépido e Marco Antônio; Governo de Otávio (Augusto) – Início do Império. Guerras e Conquistas: • Guerras Púnicas (264 a.C – 146 a.C); • Roma X Cartago; • 3 Guerras: • 264 a.C – 241 a.C, 218 a.C – 202 a.C, 150 a.C – 146 a.C • Vitória de Roma: Em todas! • Conquistas: • Norte da África; • Península Ibérica; • Sicília, Córsega e Sardenha; • Grécia e Macedônia; Império (27 a.C – 476) • Ascensão e conquistas territoriais: – Alto Império: Política do Pão e Circo (mantinham a plebe inerte): Distribuição de alimentos aos pobres e desenvolvimentos de espetáculos para diversão da população, como lutas de gladiadores, por exemplo. • 27 a.C – 235: – • Governos de Marco Aurélio, Trajano e Adriano; Crise do Escravismo, Ascensão do Cristianismo: – Baixo Império: • 235 – 476: – Governos de Diocleciano: » Tetrarquia. – Constantino: » Transferência da Capital >> Constantinopla. » Edito de Milão: Liberdade de culto aos Cristãos. – Teodósio: » Divisão do Império em 2: Ocidental e Oriental: » Cristianismo como Religião Oficial de Roma. – Invasões Bárbaras: • Hunos O avanço dos Hunos, povo da Mongólia, fez os demais fugirem, invadindo Roma • Vândalos • Suevos • Visigodos • Lombardos • Ostrogodos • Hérulos • Burgúndios • FRANCOS • Anglos e Saxões Principal Reino Bárbaro Questões Culturais • Influência dos Gregos: – Na cultura e na Religião (Mesmos deuses gregos, porém com outros nomes. Ex.: Zeus – Júpiter, Hera – Juno, Dionísio – Baco) • Construções Utilitárias; • Militarismo e Expansão: – Isso mantinha a economia que era calcada no escravismo! – Com o fim das guerras ocorre a crise do Escravismo! • Uma semelhança entre a escravidão nos tempos antigos e na atualidade é a dependência econômica: dívidas impagáveis!!! Idade Média DE 476 (Queda de Roma) ATÉ 1453 (Queda de Constantinopla) Império Bizantino (395 – 1453): Império Romano do Oriente • • CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: – Forte influência oriental (muitas cores, apreço pelas imagens, centralização política); – Cesaropapismo (o imperador controlava a religião também); – Constantes lutas contra Partas, Árabes, Turcos Seldjúcidas e Turcos Otomanos, sucessivamente. – O principal imperador bizantino foi Justiniano que governou de 527 a 565. • Revolta Nika (532 – Nike – vitória em grego). Os revoltosos reclamavam da alta taxa de impostos e do alto custo de vida. Aconselhado por sua mulher, Teodósia, Justiniano mandou seu general Belisário acabar com as manifestações: massacre – 30 mil mortos. • Compilou as leis romanas que haviam sido elaboradas desde Adriano, formando o seu famoso código justiniano. • Reconquista de vários territórios do antigo Império Romano do Ocidente: Sul da Península Ibérica, Norte da África e Península Itálica. Contudo as suas conquistas não duraram muito mais que o seu governo. CISMA DO ORIENTE (1054): – Após a transformação do cristianismo em religião oficial de Roma, começaram a surgir algumas lideranças religiosas, geralmente nas principais cidades do Império. Em Roma, Constantinopla, dentro outras cidades haviam os chamados patriarcas, sacerdotes mais importantes que comandavam a cristandade. • No século V o Patriarca de Roma se autodenominou Papa (Pai de todos os cristãos), situação que demorou a ser reconhecida pelas outras autoridades eclesiásticas. Além disso, as diferenças culturais existentes entre os religiosos do ocidente e do oriente começaram a se transformar em disputas quase políticas. O papa não aceitava a intromissão do imperador bizantino em seus assuntos (cesaropapismo). • Para livrar-se disso e se proteger em um mundo dominado pelos bárbaros, o papa Leão III coroou Carlos Magno, rei dos francos, como Imperador do Ocidente, no ano 800, situação que desagradou o Imperador Bizantino. Império Bizantino (395 – 1453): Império Romano do Oriente • • O Movimento Iconoclasta seria o derradeiro motivo para a divisão: Como já foi dito, pela influência oriental, os bizantinos adoravam demasiadamente as imagens e o comércio destas era muito lucrativo em Constantinopla. Os monges católicos eram responsáveis por confeccionar essas imagens e vendê-las aos mais diversos grupos sociais. O imperador, com medo do fortalecimento desses monges devido ao seu enriquecimento era contra o comércio de imagens, o que contrariava o papa, incentivador desse negócio que era lucrativo para a Igreja. O patriarca de Constantinopla apoiou o Imperador Bizantino e foi excomungado pelo papa. O patriarca reagiu excomungando o papa: Divisão da Igreja Católica em duas – Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Ortodoxa Grega. Constante envolvimento em conflitos: – Os bizantinos perderam territórios para os árabes; – Para os sejdjúcidas; – Constantinopla foi invadida pelos italianos em 1204 - 4ª Cruzada. A capital só foi conquistada pelos bizantinos em meados da década de 1260. – Em 1453, após várias tentativas dos turcos otomanos de conquistar Constantinopla a cidade caiu, o que representaria o fim desse milenar império. Árabes • • • • • PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: – Antes de Maomé, os árabes eram politeístas e concentravam seus cultos na Caaba; – Atividades comerciais nômades contudo vinculando-se a algumas poucas cidades; – Meca era a mais importante delas e lá se localizava a Caaba. – Maomé começou a profetizar um culto monoteísta, consagrado a Alá (Alah) e a ele próprio, como o último profeta. Surgia o Islamismo. HÉGIRA: – Partiram de Meca para a cidade de Yatreb, em 622, Pois haviam sido expulsos. Nesta cidade Maomé conseguiu disseminar suas ideias e ela passou a se chamar Medina (cidade do Profeta). A partir de Medina Maomé começou sua expansão, dominando Meca e toda a Península Arábica, unificando o seu povo. DIVISÃO DOS ÁRABES: – Xiitas: Mais radicais, aceitam se submeter a um líder apenas se ele for descendente direto ou familiar do profeta. Seguem exclusivamente o Alcorão (livro sagrado dos Muçulmanos). – Sunitas: Mais liberais, acreditam que o líder deve ser um islamita convicto e comprometido com os ensinamentos da religião, mas não precisa ser, necessariamente, um descendente de Maomé. Além do Alcorão seguem também o Suna, uma espécie de biografia do profeta, um livro de conduta. CONQUISTAS E EXPANSÃO: – Entre os séculos VII e VIII os árabes se expandiram para diversas regiões, dentre elas: Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Índia, todo o Norte da África, Península Ibérica e Península Itálica, além de territórios do Império Bizantino como Palestina, Líbano, dentre outros. Seu avanço na Europa foi contido apenas por Carlos Martel, grande líder dos francos, em 732 na batalha de Poitiers. Na segunda metade do século VIII o Império Árabe começou a se fragmentar, dividindo-se em diversos emirados e califados. Reinos Bárbaros: CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: – Os reinos bárbaros têm uma história comum de curta duração, com exceção do reino Franco. – Vândalos - norte da África; Ostrogodos - Península Itálica; Visigodos - Península Ibérica; Burgúndios foram conquistados pelos francos; Anglos e os Saxões – Inglaterra. • Reino Franco: – Foi o mais poderoso e durasouro de todos os reinos bárbaros; Tornou-se cristão, em 496 sob a administração de Clóvis. – Lutas contra os árabes na Península Ibérica. – Dinastia dos Merovíngios (a mesma de Clóvis): reis indolentes. – Majordomus, uma espécie de 1º Ministro – Verdadeiros Administradores. – Carlos Martel - parou a expansão dos árabes em Poitiers no ano de 732. Seu filho, Pepino, o Breve, deu um golpe e tornou-se rei dos francos, dando início a dinastia Carolíngia. • • – Carlos Magno: • • • – Forte aliança com a Igreja Católica, tendo reconquistado dos Lombardos territórios na Itália que cedeu à Igreja (a doação de Pepino – a Igreja forjou o documento e deu a ele a data do governo de Constantino). Pepino foi sucedido por seu filho Carlos Magno (768 – 814). Grande líder franco que ampliou as fronteiras do Império e consolidou um poder forte e centralizado. Para melhor proteger o seu império, acabou dividindo-o em Condados, Ducados e Marcas. Contudo a fiscalização sobre essas regiões recaía sobre os Missi Domini (enviados do senhor), que controlavam de perto o juramento feito pelos administradores ao rei. Em 800 Carlos Magno foi coroado pelo papa Leão III como Imperador do Ocidente. Mesmo sendo pouquíssimo letrado, Carlos Magno investiu em cultura e educação desenvolvendo o denominado Renascimento Carolíngio, a partir da criação de escolas, incentivo a artistas, transcrição de textos antigos dentre outras coisas. Com a morte de Carlos Magno, o império começou a ruir. Seu filho e sucessor, Luís, o Piedoso não tinha o mesmo controle sobre suas possessões e após a sua morte seus filhos entraram em disputas pelo controle imperial. Em 843 assinaram o tratado de Verdum, dividindo o Império. Divisão do Império: • França Ocidental (ficou com Carlos, o Calvo); França Central ou Lotaríngia (ficou com Lotário); e a França Oriental (ficou com Luís, o Germânico). Os filhos de Lotário não conseguiram manter as suas possessões e seus tios dividiram essa região. A parte ocidental daria origem à França e a oriental ao Sacro Império Romano Germânico. Feudalismo • • INVASÕES BÁRBARAS NA EUROPA: – Árabes no século VIII; – Escandinavos (dentre eles os Vikings) nos séculos IX e X; – Mongóis de Gêngis Khan no século XIII; – Essa situação levou a sociedade européia ocidental a se ruralizar; – Nesse contexto surge o feudalismo. O Feudo era uma grande propriedade dividida em três áreas básicas: – O manso senhorial – as terras do Senhor Feudal; – O manso servil – as terras onde o servo desenvolvia a sua plantação; – As terras comunais – Utilizada tanto por servos como pelo Senhor Feudal. – Essa sociedade recebeu influências da civilização romana e dos povos bárbaros: • Servidão (baseada no colonato) e a religiosidade cristã – de Roma; • Comitatus (ligação entre nobres guerreiros) e o Direito Consuetudinário (baseado nas tradições); • O servo não era escravo, mas estava vinculado ao feudo, que pertencia ao Senhor; • A sociedade era dividida em três camadas: – Clero (Oratore); – Nobreza (Belatore); – Servos (Laboratore). – A obrigação do Senhor Feudal para com a sociedade era protegê-la e, em contrapartida os servos deviam ao Senhor uma série de obrigações: • Corvéia: o servo era obrigado a trabalhar gratuitamente nas terras do Senhor (manso senhorial) alguns dias da semana. Talha: o servo devia entregar ao Senhor parte da produção desenvolvida no manso servil. Banalidades: o servo devia pagar por cada instrumento ou ferramenta que não possuísse e utilizasse. Mão-Morta: imposto pago pela família do servo após a sua morte, para continuar usando as terras destinadas a ele. Capitação: imposto pago relativo a quantidade de membros da família do servo. Tostão de Pedro: imposto pago à Igreja. Censo: Imposto pago apenas pelos Vilões (Trabalhadores que não estavam vinculados, obrigatoriamente a um feudo). Entregavam parte da produção. Feudalismo • Para aproveitar melhor a terra, sendo que as tecnologias agrícolas não eram ainda muito desenvolvidas, as áreas cultiváveis eram divididas em três. • Relações de Suserania e Vassalagem: – – – Lei da Primogenitura - Apenas o filho mais velho do Senhor Feudal poderia herdar o feudo O Nobre mais poderoso doava um feudo, ou direitos sobre estradas, por exemplo a um nobre “sem terra” ou menos poderoso e este devia prestar serviço militar ao seu benfeitor em caso de guerra. O nobre que doava as terras tornava-se o Suserano e o que recebia o seu Vassalo. Contudo, apenas nobres podiam participar dessa prática. Nesse período era quase nula a mobilidade social. Essa relação de submissão militar em troca de terras era baseada no Comitatus. • Entretanto, a partir do século X as invasões vão se tornando cada vez menos intensas: – – Aumento populacional que não era comportado pela estrutura econômica do feudo: de subsistência; Várias áreas anteriormente desabitadas começaram a ser ocupadas: • Drenagem de pântanos e o desmatamento de florestas; • Mesmo assim as terras da Europa ocidental eram insuficientes para tanta gente. A fome forçava os nobres a expulsar de suas terras os servos “desnecessários” e as disputas por terras, comuns na Idade Média, aumentaram. • • • CRUZADAS: – Por volta do século XI, os turcos Seldjúcidas dominaram a Terra Santa e proibiram a peregrinação de cristãos; – O papa Urbano II conclamou as Cruzadas, no ano de 1095; – Entre 1096 e 1270 foram realizadas 8 cruzadas oficiais e 2 não oficiais: • Não Oficiais – Dos Mendigos (1096 – antes da 1ª) e Das Crianças (1212 – entre a 4ª e a 5ª – Cruzada que tinha por objetivo enviar pessoas puras para obter as vitórias desejadas). Oficiais: 1ª – Dos Nobres: Conquista de Jerusalém e de outras regiões na região; 2ª – enviada em apoio a Jerusalém, assediada pelos Turcos; 3ª – dos Reis – com a participação de Ricardo Coração de Leão (Inglaterra), Filipe Augusto (França) e Barba Ruiva (Sacro Império) – conseguiu a permissão para a peregrinação – fracassou na reconquista devido às disputas entre os reis; 4ª – dos Italianos – Conquista de Constantinopla; As outras foram cruzadas inexpressivas e fracassadas. – Esses movimentos conseguiram reduzir a população européia e, mesmo que por pouco tempo, assegurar mais terras para os nobres “sem terra”. Contudo, o verdadeiro resultado das cruzadas foi a reintensificação do processo urbano e comercial, também conhecido como renascimento urbano e comercial. RENASCIMENTO URBANO E COMERCIAL: – As cidades foram surgindo ou foram sendo repovoadas para servir como entrepostos comerciais, ou ainda para a população mais humilde fugir da opressão do sistema feudal; – As Cruzadas abriram também o comércio com o oriente, o que proporcionava o desenvolvimento de algumas rotas marítimas e terrestres: • A Rota do Mediterrâneo era dominada pelas cidades italianas que abasteciam a Europa com as requisitadas especiarias; • Mar do Norte, o comércio era dominado pelas Hansas (cidades alemãs), formando a liga hanseática; • Essas duas rotas marítimas se encontravam nas rotas terrestres que cortavam a Europa de norte a sul. Seus produtos eram trocados nas Feiras com destaque especial para a de Champagne na França e a de Flandres (na atual Bélgica); • As cidades fortificavam-se para proteger a população contra ataques esporádicos que ainda existiam na Europa. Elas, por essa característica foram denominadas Burgos (cidade fortificada ou fortaleza). Nos burgos surgiu a burguesia; • Organização das Cidades: – Guildas: eram uma espécie de associação dos comerciantes de toda a cidade e tinha por objetivo principal, proteger os produtos locais da concorrência externa; – Corporações de Ofício: eram associações por área específica, promovendo a regulação dos preços e da qualidade dos produtos, evitando a concorrência interna; – A Igreja condenava o lucro e a usura (empréstimos de dinheiro com cobrança de juros) e os artesãos deveriam cobrar o denominado “Preço Justo”. Mesmo assim, as atividades econômicas cresceram e auxiliaram no fortalecimento da burguesia que se desenvolvia. O feudalismo começava a ruir e a burguesia aproximava-se dos reis, visando centralizar o poder, acabando com a existência de um rei suserano e de nobres vassalos independentes em suas terras. Seus objetivos eram a autonomia em relação aos feudos e a padronização de moeda, pesos e medidas, para a facilitação de sua expansão financeira. • Crise do Século XIV: – O século XIV foi marcado por significativas mudanças e tragédias que reduziram a população européia e auxiliaram o processo de centralização na Europa. Os três principais fatores foram: • Fome – houve forte crise em função das más colheitas, muitas totalmente perdidas. Alguns especialistas alegam mudanças climáticas significativas; • Peste – Segundo alguns autores vinda da China, segundo outros, vinda da Criméia, a peste assolou a Europa entre os anos de 1347 e 1350, dizimando cerca de 1/3 da população. A sujeira das cidades proporcionava a proliferação de ratos e a doença era transmitida pela pulga deste animal. • Guerra – conflitos eram comuns nesse período, contudo, entre 1337 e 1453 desenvolveu-se a Guerra dos Cem Anos entre Inglaterra e França (os ingleses se diziam com direitos sobre o norte da França e por isso pretendiam dominá-lo, contudo os franceses os expulsaram de lá em 1453), que levou inúmeras pessoas a morte e ao colapso das rotas comerciais terrestres, incluindo as feiras. Todos os grupos sociais eram atingidos, contudo os mais pobres eram os que sofriam mais. Em algumas regiões ocorreram revoltas de camponeses como as da França, denominadas Jacqueries (de Jacques Bonhomme – João Ninguém em Português) que levaram a nobreza a apoiar o rei. • Com o apoio da burguesia e com o medo da nobreza com os ataques camponeses iniciaram-se os processo de centralização política na Europa que deram origem a alguns dos países que conhecemos ainda hoje. Formação das Monarquias Nacionais: • França: – • Processo iniciado na dinastia dos capetíngios e seguida nas posteriores. Destacam-se nesse processo os reis Filipe Augusto (Centralizou o Exército e os Impostos – sendo que foi para a 3ª Cruzada), Luís IX (Centralizou moeda e Justiça – foi para a 7ª e para a 8ª cruzadas) e Filipe IV, o Belo, que sequestrou o papa e o levou para a França, estabelecendo como sede do papado a cidade de Avignon. Em Roma, um outro papa foi escolhido. Entre 1307 e 1370 a cristandade ficou dividida entre dois papas, o de Roma e o de Avignon, situação que ficou conhecida como Cisma do Ocidente. Contudo foi a Guerra dos Cem Anos que mudou o panorama francês. A princípio foi uma guerra feudal, sendo que o rei teve que recorrer aos nobres para poder enfrentar os franceses. Durante todo o século XIV e início do XV a vantagem foi inglesa e a guerra foi feudal. Contudo, a partir do aparecimento de Joana D’Arc (1412 – 1431) os franceses começaram a lutar de forma unificada, deixando de lado o senhor a que serviam e lutando por Joana, pelo Rei, pela França. Isso caracteriza o desenvolvimento de um certo nacionalismo, essencial para a unificação francesa. Em 1453, os franceses expulsaram os ingleses de seu território e unificaram o seu país. Inglaterra: – Em 1066, Guilherme, o conquistador, partiu da Normandia e conquistou a Inglaterra, desenvolvendo lá uma certa centralização política. Contudo, foi durante a dinastia plantageneta que o processo se complicou. Ricardo Coração de Leão, que havia centralizado Exército e Impostos, morreu na 3ª Cruzada e o trono foi ocupado por seu irmão, João Sem Terra. Esse rei tentou aumentar os impostos no reino, mas sofreu forte oposição da nobreza que lançou a Carta Magna em 1215. esse documento era uma espécie de constituição e tinha como objetivo submeter à aprovação do Parlamento (criado pela Carta Magna e a princípio formado apenas por nobres) qualquer aumento de impostos. Isso atrasou a centralização política na Inglaterra. A derrota na Guerra dos Cem Anos estremeceu as bases dos plantageneta, que viram-se alijados do poder em uma disputa entre duas outras famílias pelo trono: os York e os Lancaster – Era a Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485). Essa guerra enfraqueceu as duas famílias, sendo que tinham forças militares semelhantes, situação que abriu caminho para os Tudor chegarem ao poder. Em 1485 Henrique VII, Tudor, tornou-se o novo rei de uma Inglaterra centralizada. Formação das Monarquias Nacionais: • Espanha: – • Após a invasão dos árabes na Península Ibérica, no início do século VIII os cristão se organizaram e começaram as denominadas Guerras de Reconquista que duraram até o século XV. Na medida que iam recuperando terreno dominado pelos árabes (também chamados Mouros), formavam-se reinos cristãos como os de Castela, Aragão, Leão, Navarra, dentre outros. Por casamentos ou acordos militares, esses reinos foram se unindo até restarem apenas dois: Castela e Aragão, que iniciaram sua unificação com o casamento dos denominados “reis católicos” Isabel (Castela) e Fernando (Aragão) em 1479. Em 1492, suas forças conjuntas conquistaram Granada, último reduto árabe na península, concluindo a unificação da Espanha. Portugal: – Se unificou após a Revolução de Avis (1383-1385), sendo a Primeira Monarquia Nacional da história. • O Sacro Império Romano-Germânico: – Nasceu da França Oriental, a partir da coroação de Otão I em 962, contudo jamais se unificou verdadeiramente. Esse império era uma espécie de mosaico de pequenos Estados autônomos unidos pela figura simbólica do Imperador, geralmente da família Habsburgo, da Áustria. Entre os séculos XI, XII e XIII esse império chocou-se contra os interesses da Igreja Católica. Esse fato levou a um confronto entre o papa e o imperador. Confronto que ficou conhecido como Querela das Investiduras (nomeações de indivíduos para cargos eclesiásticos). Idade Moderna DE 1453 (Queda de Constantinopla) ATÉ 1789 (Revolução Francesa) Renascimento Cultural • • • Séculos XIV, XV e XVI; Principalmente na Itália; Características: – Individualismo: • Capacidade do Ser Humano de fazer escolhas livremente. – Racionalismo: • A Razão era o principal instrumento para compreender o Universo; – Humanismo: • O Ser Humano é colocado como o centro das atenções. O homem é considerado a obra suprema de Deus. • Antropocentrismo X Teocentrismo. – Influências da Cultura Greco-Romana: • Os renascentistas acreditavam que durante a Idade Média o desenvolvimento cultural foi abandonado. Dessa forma, os pensadores e artistas do período buscavam inspiração nos gregos e nos romanos, pois acreditavam que nesse período a cultura era muito mais desenvolvida. – Mecenas: • Patrocinador dos artistas. Foi fundamental para o desenvolvimento do Renascimento, tendo em vista que dessa forma, os artistas podiam se dedicar às suas criações. • Com a invenção da imprensa em 1445, por Gutenberg, os ideais humanistas se espalharam com mais facilidade Períodos do Renascimento: Trecento: 1300 Quattrocento: 1400 Cinquecento: 1500 • Pintura afresco: • Pintura em Tela: • Pintura: • Giotto di Bondone. • Florença • Literatura: • Dante Alighieri • Masaccio e Sandro Botticelli. • Florença •Escultura: • Divina Comédia • Donatelo. • Críticas à Igreja • Leonardo da Vinci: • Personagens mitológicos •Utilização do idioma toscano • Petrarca: • Pai do humanismo • De África • Alguns autores o colocam como artista do cinquecento; • Engenheiro, Matemático, Arquiteto, Físico, Músico, Pintor, Escultor, Urbanista. • Um dos maiores artistas do Renascimento. • Michelangelo Buonaroti (Capela Sistina) e Rafael Sanzio (Escola de Atenas) • Roma • Literatura: • Maquiavel: • O Príncipe: Obra que é reconhecida como um dos primeiros trabalhos sobre ciência política. • Criticava a sociedade medieval, defendia a centralização política e utilizava-se de exemplos da antiguidade Renascimento pela Europa: • Inglaterra: – Shakespeare: Romeu e Julieta, Hamlet. • França: – Rabelais: Pantagruel e Gargântua. – Montaigne: Ensaios. • Sacro Império: – Hans Holbein e Pieter Brueghel. – Flandres: • Pintura: Irmãos Van Eyck; • Erasmo de Roterdã: Elogio da Loucura. – Crítica forte à Igreja Católica. Escreva para Thomas Morus. • Espanha: – Miguel de Cervantes: Dom Quixote. • Portugal: – Luís de Camões: Os Lusíadas. • Renascimento Científico: – Descoberta da circulação do sangue; – Nicolau Copérnico, Giordano Bruno e Galileu Galilei: Astrônomos defensores da teoria heliocêntrica (o sol é o centro do universo). Foram perseguidos pela Igreja. Giordano Bruno foi queimado pela Inquisição e Galileu renunciou às suas idéias, desmentindo-se publicamente para não ter o mesmo fim de Bruno. Reforma Protestante • Antes da Reforma: – John Wiclif – Inglaterra: • Atacou a Igreja e a venda de Indulgências. – John Huss – Sacro Império: • Incorporou as críticas de Wiclif e ampliou as exigências, pretendendo a independência da Boêmia. Foi morto pela inquisição. Luteranismo: • 1517 – 95 Teses: – Críticas promovidas por Lutero à Igreja Católica. Uma das principais questões era a venda de Indulgências. – Lutero será intimado a se explicar e desculpar com a Igreja. • Dieta de Worms - 1521: – Assembléia organizada no S.I.R.G. para ouvir as explicações de Lutero. Em vez de modificar seu discurso, ele confirma suas idéias. Lutero é Excomungado. • Confissões de Augsburgo – 1530: – Definição da doutrina Luterana: • Salvação pela Fé, Sacerdócio Universal, Abolição do Celibato dos sacerdotes, eliminação dos sacramentos (com exceção do batismo e da eucaristia), Substituição do Latim pela língua germânica nas cerimônias religiosas, rejeição da hierarquia do clero católico (padre, bispo, arcebispo, cardeal e papa). Lutero também defendia a submissão da Igreja ao Estado. – Durante o período em que esteve escondido, Lutero traduziu a Bíblia do Latim para o Alemão. • Revoltas de Camponeses: – Anabatistas: Liderados por Thomas Müntzer. Acreditavam que os ideais de Lutero ultrapassavam as questões religiosas chegando às questões políticas. Lutero condena essas revoltas. • 1555 – Paz de Augsburgo: – O Imperador do S.I.R.G. decidiu que a religião de cada principado seria escolhida pelo governante da região. Calvinismo: • João Calvino – Suíça: Instituição da Religião Cristã. • Influenciado pelos ideais luteranos, Calvino desenvolve um pensamento religioso que contesta os dogmas católicos. • Crença: – Predestinação (o destino de cada indivíduo já havia sido traçado, porém apenas Deus saberia), Fim dos sacramentos (com exceção do batismo e da eucaristia), – Para o Calvinismo, quanto mais sucesso nos negócios um indivíduo conseguir, mas essa pessoa está nas graças de Deus. • O Calvinismo é a Igreja protestante que mais se expande pela Europa: – França: Huguenotes; – Inglaterra: Puritanos; – Escócia: Presbiterianos. Anglicanismo: • Henrique VIII – Inglaterra: Ato de Supremacia • Disputas com o Papa. Esse episódio insere-se no contexto da centralização política na Europa. – O rei era casado com Catarina de Aragão, porém pretendia separar-se para poder se casar com Ana Bolena. Contudo, o papa não autorizou a separação, mas mesmo assim o rei agiu por conta própria. O papa o excomungou e ele confiscou os bens da Igreja na Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. • INFLUÊNCIAS: – Catolicismo e Calvinismo. Contra-Reforma Católica: • Reação da Igreja Católica à expansão protestante: – Criação da Cia. de Jesus, por Ignácio de Loyola (Militar espanhol). 1534. • O maior objetivo da Cia. de Jesus era expandir a fé Católica, principalmente para as novas terras, como a América, por exemplo. – Concílio de Trento 1545 – 1563: • Reunião da cúpula católica para decidir como agir em relação ao avanço protestante: – Meditas decididas: » Fim das Indulgências, Manutenção dos Dogmas, Criação do Tribunal do Santo Ofício (antiga Inquisição), Condenação dos protestantes como hereges. » Índex: Livros proibidos pela Igreja Católica. Colonização da América: Espanhola • 1492: Colombo descobre a América. • Povos dominados pelos Espanhóis: – Astecas: • Sul do atual México; • Cerca de 22 milhões de índios; • Império dominado por Hernán Cortez entre 1519 – 1521. Montezuma era o Imperador. – Maias: • Sul do México e Guatemala; • Já estavam muito enfraquecidos quando da chegada dos espanhóis; • Os povoados maias ainda existentes foram dominados per Cortez. – Incas: • • • • Peru, Chile e Bolívia; Império com cerca de 10 milhões de índios; Dominados por Francisco Pizarro; Conquista: 1532 – 1575. Vitória sobre Atahualpa. Tupac Amaru foi o último imperador Inca. Organização da Colonização: • Vice-reinos e Capitanias Gerais: – Vice-reinos: • • • • – Capitanias Gerais: • • • • • • Chapetones: Espanhóis vindos da Europa. Criollos: Descendentes de Espanhóis nascidos na América. Índios, Negros e Mestiços. Trabalho: – Encomienda: • – – Trabalho dos indígenas em troca de um mísero salário. Escravidão: • Africanos vindos para o Vice-reino de Nova Granada e para as Antilhas. Organização Administrativa: – – Cargos mais altos: Chapetones; Administração Municipal: • • • Trabalho dos indígenas em troca de instrução religiosa. Repartimiento / Cuatequil / Mita: • • Venezuela; Cuba; Chile; Flórida; Guatemala. Sociedade: – – – • Nova Espanha: México; Nova Granada: Colômbia, Equador e Panamá; Rio da Prata: Argentina, Paraguai, Uruguai e Parte da Bolívia; Peru: Peru e parte da Bolívia. Cabildos (ayuntamientos): Criollos Genocídio: milhões de indígenas mortos (Bartolomé de las Casas) Economia: exploração de metais preciosos. Colonização dos Estados Unidos – Treze Colônias. • Colônia Inglesa: 1607 – Início. – Virgínia: 1ª Colônia. • Diferenças entre a colonização do Norte e do Sul: – Norte: Povoamento. • Minifúndio, Trabalho Livre, Policultura; • Auto-Governo: Pacto de Mayflower: – Acordo entre os colonos para a participação de todos na administração colonial: 1620. • Desenvolvimento de manufaturas e do Comércio: – Comércio Triangular: » Açúcar das Antilhas para o Norte dos EUA. Rum do Norte dos EUA para a África. E Escravos da África para as Antilhas. – Construção Naval. – Sul: Exploração. • Latifúndio; • Monocultura (Algodão, Fumo) voltada para a exportação; • Trabalho Escravo Plantation Absolutismo • Concentração de todo o poder nas mãos do Rei • Pensadores do Absolutismo: – Nicolau Maquiavel: • O Príncipe: Defendia a idéia de Unificação da Itália e acreditava ser o absolutismo a melhor forma de governo. “Os fins justificam os Meios!” – Thomas Hobbes: • O Leviatã: Acreditava que a sociedade só poderia ser controlada com braço forte, sendo que “o homem é o lobo do próprio homem”. – Jacque Bossuet e Jean Bodin: • Defendiam a origem divina da autoridade dos Reis. • Sociedade Estamental: – Clero, Nobreza e Resto (Povo e Burguesia) Mercantilismo • Sistema econômico do Absolutismo. – Intervenção do Estado na economia; – Balança Comercial favorável • Exportar mais do que Importar. – Acúmulo de Riquezas. • Tipos de Mercantilismo: – Bulionismo ou Metalismo: • Acúmulo de Metais Preciosos: – Espanha e Portugal. – Colbertismo: • Criação de manufaturas – em parceria com o Estado – que produzam artigos de luxo. – França. – Comercialismo: • Desenvolvimento das relações comerciais entre outros Estados. Comércio Marítimo. – Holanda. – Inglaterra: • Desenvolveu o Comercialismo, contudo a produção de itens a ser negociados é uma característica que diferencia a Inglaterra. • Regulação de Horas de trabalho, trabalho obrigatório a todos os homens aptos a isso. França • Inserido no contexto de centralização que se desenrola desde os Capetíngios. – Disputas Religiosas com os protestantes: • Noite de São Bartolomeu: – Massacre de cerca de 3 mil Huguenotes. – Guerra dos Três Henriques: • Henrique III >> Henrique de Navarra X Henrique de Guise: – Disputas de hegemonia política e pelo controle do Estado: » Vitória de Henrique de Navarra (que era protestante). » Henrique IV: O novo rei converte-se ao catolicismo e elaboração do Edito de Nantes (Liberdade de Culto protestante) – Início da Dinastia Bourbons: • Luís XIII – Cardeal Richelieu (Ministro): – Inserem a França na Guerra dos 30 anos. Guerra dos 30 Anos – 1618 – 1648 • Confronto entre: – França X Áustria (Habsburgos – família que dominava a política no S.I.R.G. e na Espanha. • Os Habsburgos pretendiam impor sua autoridade ao Sacro Império Romano Germânico. • Uma das idéias dos Habsburgos era expandir o Catolicismo aos estados protestantes, como uma forma de facilitar a expansão do seu absolutismo. • Apoio francês à Dinamarca e à Suécia: • Derrotados pelos Habsburgos. – França na Guerra: • A França queria evitar a expansão dos Habsburgos e o conseqüente poder derivado dessa expansão. • Vitória Francesa: – Tratado de Westfália: A Áustria é obrigada a entregar a Alsácia-Lorena para a França e a abrir mão de impor o Catolicismo e o absolutismo para a região. • Luís XIV – O Rei Sol Luís XIV – 1643 – 1715: – O principal rei absolutista francês: • O Estado sou Eu; • Rei Sol. – Concentrou a nobreza francesa no Palácio de Versalhes, que mandou construir. – Revogou o Edito de Nantes, para poder perseguir livremente os inimigos com a desculpa de serem protestantes. – Envolveu a França em Guerras: • Guerra de Sucessão Espanhola – 1702 – 1714: – Com a morte do Rei Espanhol, o trono deste país passou para um neto de Luís XIV: Duque de Anjou. – Luís XIV, torna o mesmo Anjou seu herdeiro testamentário. – Vários países europeus assustam-se com a possibilidade de uma união entre França e Espanha: Guerra. » França e Espanha X Inglaterra, Holanda e S.I.R.G. » Guerra muito equilibrada e desgastante. » Tratados de Utrechtd e Ramstad: » Determinam a impossibilidade de união entre Espanha e França; » França e Espanha são obrigadas a entregar alguns territórios para a Inglaterra, país que mais se beneficiou deste conflito. » A Espanha é obrigada a aceitar o Navio de Permissão: embarcação inglesa que levava produtos às colônias espanholas na América, quebrando, dessa forma, com o pacto colonial. • Os sucessores de Luís XIV – Luís XV e Luís XVI – seguiram uma política semelhante a do seu antecessor, tendo em vista os altos gastos com a corte e o envolvimento em guerras: Guerra dos Sete anos e Guerra de Independência dos EUA. Inglaterra • Governos Tudor: – Henrique VII: Assume o poder na Inglaterra e inicia o processo de centralização; – Henrique VIII: Rompe com a Igreja Católica, através do Ato de Supremacia, criando a Igreja Anglicana. • Desenvolve uma política de centralização mais ampla q seu antecessor. – Eduardo e Maria Tudor: Fazem governos curtos e sem muita expressão. Maria restabelece o catolicismo como religião oficial. – Elizabeth I: Torna, mais uma vez o anglicanismo a religião oficial; • Centraliza todas as esferas de poder; • Vence os Espanhóis no episódio da “Invencível Armada” em 1588: esse conflito ocorre em decorrência dos saques e da pirataria que os ingleses desenvolviam contra os espanhóis. • Persegue os opositores do regime. • Morre em 1603 deixando o trono para seu primo, Jaime Stuart da Escócia. Inglaterra: Stuart • Jaime I – 1603 – 1625: – Desenvolve o absolutismo: • Apóia a vertente católica dentro do anglicanismo; • Promove a concentração do poder em suas mãos; • Aumenta os impostos sem respeitar a Carta Magna; • Fecha o Parlamento Inglês em 1618. – Carlos I – 1625 – 1648: • Desenvolve uma política semelhante a de seu pai; • Tenta impor o anglicanismo para a Escócia; • Invasão de escoceses na Inglaterra.