Aula 14 - Ecologiapopular!

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ECOLOGIA
O que é Ecologia?
• Do grego oikos, casa e logos, ciência.
• Termo empregado por Ernst Kaeckel, 1866.
• Muito abrangente
– Utiliza conceitos da Biologia, da Física e da Química.
É o estudo das relações dos seres vivos
entre si e com o ambiente em que
vivem.
Alguns Conceitos
• Biosfera
– Conjunto de regiões da Terra onde há seres vivos
• Ecossistema
– Unidade em que interagem os fatores bióticos e abióticos,
formando um sistema estável
• Habitat
– É o ambiente em que vivem determinadas espécies.
• Nicho Ecológico
– É a posição funcional que um indivíduo ocupa no seu
ambiente (habitat, atividades e recursos que obtém)
– Todas as ações típicas de uma espécie no ambiente em que
vive.
Teias e Cadeias Alimentares
Teias e Cadeias Alimentares
• São diagramas para representar a organização dos
seres vivos de acordo com as relações alimentares.
• Cadeia Alimentar
– É a série linear de organismos pelos quais flui a energia
captada pelos seres autotróficos.
• Nível Trófico
– É cada elo (posição) de uma cadeia alimentar
Produtores
Consumidores 1º
Consumidores 2º
Decompositores
1º NT
2º NT
3º NT
Último NT
Teias e Cadeias Alimentares
Pirâmides Ecológicas
• É a representação da energia ou biomassa nos
diferentes níveis tróficos.
• 3 tipos:
– Números
– Energia
– Biomassa
Pirâmides Ecológicas
• Pirâmide de Números
– É computada a quantidade de indivíduos em cada nível
trófico da cadeia alimentar proporcionalmente à
quantidade necessária para a dieta de cada um desses.
– Pode ser invertida.
Pirâmides Ecológicas
• Pirâmide de Biomassa
– É computada a massa corpórea (biomassa) de cada nível
trófico da cadeia alimentar.
– Pode ser invertida.
Pirâmides Ecológicas
• Pirâmide de Energia
– É computada a energia absorvida em cada nível trófico da
cadeia alimentar.
– NÃO pode ser invertida.
Sucessão Ecológica
Sucessão Ecológicas
• Processo de colonização de um ambiente por seres
vivos, em que a composição das comunidades se
altera ao longo do tempo.
• Processo ordenado da instalação e desenvolvimento
de uma comunidade.
• Ocorre com o tempo e termina quando se
estabelece na área uma comunidade estável.
Sucessão Ecológicas
Ambiente que nunca foi
habitado.
Ex.: Líquens em uma rocha
Ambiente desabitados, mas que
já foram ocupados antes.
Ex.: Florestas derrubadas, áreas
queimadas, campos de cultivo.
Sucessão Ecológicas
• Etapas:
– Comunidade pioneira (ECESE)
– Comunidade intermediária (SERE)
– Comunidade Clímax
A Homeostase aumenta
Sucessão Ecológicas
• Comunidade Clímax
– O ecossistema está em equilíbrio dinâmico.
• Características:
– equilíbrio com o meio ambiente;
– biomassa total;
– biodiversidade;
– quantidade de matéria orgânica produzida;
– Produtividade líquida é quase nula
• tudo o que é produzido a própria comunidade consome.
– Tende a ser sempre estável.
Sucessão Ecológicas
Relações Ecológicas
Relações
Ecológicas
Harmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Relações Harmônicas
Intraespecíficas
Sociedade
Interespecíficas
Mutualismo
Colônia
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Epifitismo
Relações Harmônicas
Intraespecíficas
Sociedade
Interespecíficas
Mutualismo
Colônia
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Epifitismo
Sociedade
• Grupos de organismos da mesma espécie.
• Manifestam algum grau de cooperação, comunicação e
divisão do trabalho.
• Conserva relativa independência e mobilidade.
• Ex: Humanos, formigas, cupins e abelhas.
Relações Harmônicas
Intraespecíficas
Sociedade
Interespecíficas
Mutualismo
Colônia
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Epifitismo
Colônia
•
•
•
•
•
Grupos de indivíduos da mesma espécie.
Interagem de forma mutuamente vantajosa.
Divisão do trabalho  grau varia com a espécie.
Vários níveis de complexidade.
Isomorfas ou Heteromorfas.
Volvox sp
Physalia physalis
Relações Harmônicas
Intraespecíficas
Sociedade
Interespecíficas
Mutualismo
Colônia
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Epifitismo
Protocooperação
•
•
•
•
Associação entre indivídios de espécies diferentes.
Ambos se beneficiam, mas vivem de forma independente.
Não obrigatória.
Exemplos:
Caranguejo-eremita
e anêmona
Crocodilo e pássaro-palito
Boi e pássaro-anum
Relações Harmônicas
Intraespecíficas
Sociedade
Interespecíficas
Mutualismo
Colônia
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Epifitismo
Mutualismo
•
•
•
•
•
Simbiose.
Relação entre indivíduos de espécies diferentes.
Ambos se beneficiam.
Relação obrigatória e permanente.
Exemplos:
Micorrizas
Líquens
Cupins e Protozoários
Relações Harmônicas
Intraespecíficas
Sociedade
Interespecíficas
Mutualismo
Colônia
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Epifitismo
Comensalismo
• Só uma das espécies se beneficia. A outra não é alterada.
• Principal recurso buscado: ALIMENTO.
• Exemplos:
Tubarão e a Rêmora
Abutres/Hienas e Felinos
Relações Harmônicas
Intraespecíficas
Sociedade
Interespecíficas
Mutualismo
Colônia
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Epifitismo
Inquilinismo
• Uma espécie (inquilina) vive sobre ou no interior de outra
(hospedeira), sem causar prejuízos.
• Recurso buscado: Abrigo.
• Exemplos:
Pepino-do-mar e Peixe-agulha
Peixe-palhaço e anêmonas
Relações Harmônicas
Intraespecíficas
Sociedade
Interespecíficas
Mutualismo
Colônia
Protocooperação
Comensalismo
Inquilinismo
Epifitismo
Epifitismo
• Tipo de Inquilinismo.
• Típico dos vegetais.
• Exemplos:
Orquídeas
Bromélias
Relações Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Amensalismo
Canibalismo
Competição
Competição
Parasitismo
Endoparasitas
Ectoparasitas
Predatismo
Herbivorismo
Relações Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Amensalismo
Canibalismo
Competição
Competição
Parasitismo
Endoparasitas
Ectoparasitas
Predatismo
Herbivorismo
Canibalismo
• Indivíduo mata outro da mesma espécie para se alimentar.
• Exemplos:
Louva-a-deus
Aracnídeos
Relações Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Amensalismo
Canibalismo
Competição
Competição
Parasitismo
Endoparasitas
Ectoparasitas
Predatismo
Herbivorismo
Competição
• Competição Intraespecífica.
• Disputa entre indivíduos da mesma espécie pelos mesmos
recursos.
• Exemplos:
Relações Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Amensalismo
Canibalismo
Competição
Competição
Parasitismo
Endoparasitas
Ectoparasitas
Predatismo
Herbivorismo
Amensalismo
• Indivíduos de uma espécie produzem toxinas que inibem
ou impedem o desenvolvimento de outras.
• Exemplos:
Maré Vermelha
Penicilium e Staphylococcus
Relações Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Amensalismo
Canibalismo
Competição
Competição
Parasitismo
Endoparasitas
Ectoparasitas
Predatismo
Herbivorismo
Parasitismo
• Uma espécie se associa à outra, causando prejuízos, por se
alimentar às suas custas.
Endoparasitas
Ectoparasitas
Relações Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Amensalismo
Canibalismo
Competição
Competição
Parasitismo
Endoparasitas
Ectoparasitas
Predatismo
Herbivorismo
Predatismo
• Uma espécie (Predador) mata e come indivíduos de outras
espécies (Presas).
• Regula a densidade populacional de presas e predadores.
Relações Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Amensalismo
Canibalismo
Competição
Competição
Parasitismo
Endoparasitas
Ectoparasitas
Predatismo
Herbivorismo
Herbivoria
• Relação entre animais herbívoros e as plantas das quais se
alimentam.
• Herbívoros assimilam energia dos produtores e transferem
para os outros níveis tróficos das cadeias alimentares.
Relações Desarmônicas
Intraespecíficas
Interespecíficas
Amensalismo
Canibalismo
Competição
Competição
Parasitismo
Endoparasitas
Ectoparasitas
Predatismo
Herbivorismo
Competição
• Competição Interespecífica.
• Disputa entre indivíduos de espécies diferentes pelos
mesmos recursos.
• Exemplos:
EXERCÍCIOS
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
Existem certas espécies de árvores que
produzem substâncias que, dissolvidas pela
água das chuvas e levadas até o solo, vão
dificultar muito o crescimento de outras
espécies vegetais, ou até mesmo matar as
sementes que tentam germinar. Esse tipo de
comportamento caracteriza o
a) Mutualismo.
b) Comensalismo.
c) Saprofitismo.
d) Amensalismo.
e) Neutralismo.
Existem certas espécies de árvores que
produzem substâncias que, dissolvidas pela
água das chuvas e levadas até o solo, vão
dificultar muito o crescimento de outras
espécies vegetais, ou até mesmo matar as
sementes que tentam germinar. Esse tipo de
comportamento caracteriza o
a) Mutualismo.
b) Comensalismo.
c) Saprofitismo.
d) Amensalismo.
e) Neutralismo.
Uma determinada espécie de abelha
alimenta-se exclusivamente do néctar de
uma dada espécie de angiosperma, da qual é
o único polinizador. Este tipo de relação
animal-planta enquadra-se como um caso
de:
a) Predatismo.
b) Herbivorismo.
c) Amensalismo.
d) Comensalismo.
e) Mutualismo.
Uma determinada espécie de abelha
alimenta-se exclusivamente do néctar de
uma dada espécie de angiosperma, da qual é
o único polinizador. Este tipo de relação
animal-planta enquadra-se como um caso
de:
a) Predatismo.
b) Herbivorismo.
c) Amensalismo.
d) Comensalismo.
e) Mutualismo.
Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se
atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de
sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe
um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os
machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero.
Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito
maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O.G.; VASCONCELOS, J.R. Ciências & Sociedade: a
aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione,
2000 (adaptado).
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o
macho do gênero Photinus, é um exemplo de
A) comensalismo
B) inquilinismo
C) cooperação
D) predatismo
E) mutualismo
Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se
atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de
sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe
um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os
machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero.
Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito
maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O.G.; VASCONCELOS, J.R. Ciências & Sociedade: a
aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione,
2000 (adaptado).
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o
macho do gênero Photinus, é um exemplo de
A) comensalismo
B) inquilinismo
C) cooperação
D) predatismo
E) mutualismo
Moradores dizem que há risco de queda de árvores na
zona norte.
(...) Um dos moradores reclama de duas árvores cheias de
cupim, que ficam em frente à sua casa: " - Quero ver
quando a árvore cair sobre um carro e matar alguém, o
que a prefeitura vai dizer."(...) (Folha de S.Paulo,
12.01.2005.)
Embora se alimentem da madeira, os cupins são
incapazes de digerir a celulose, o que é feito por certos
protozoários que vivem em seu intestino. As relações
inter-específicas cupim-árvore e cupim-protozoário
podem ser classificadas, respectivamente, como casos de
a) predação e comensalismo.
b) comensalismo e parasitismo.
c) parasitismo e competição.
d) parasitismo e mutualismo.
e) inquilinismo e mutualismo.
Moradores dizem que há risco de queda de árvores na
zona norte.
(...) Um dos moradores reclama de duas árvores cheias de
cupim, que ficam em frente à sua casa: " - Quero ver
quando a árvore cair sobre um carro e matar alguém, o
que a prefeitura vai dizer."(...) (Folha de S.Paulo,
12.01.2005.)
Embora se alimentem da madeira, os cupins são
incapazes de digerir a celulose, o que é feito por certos
protozoários que vivem em seu intestino. As relações
inter-específicas cupim-árvore e cupim-protozoário
podem ser classificadas, respectivamente, como casos de
a) predação e comensalismo.
b) comensalismo e parasitismo.
c) parasitismo e competição.
d) parasitismo e mutualismo.
e) inquilinismo e mutualismo.
DÚVIDAS?
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