ca. 2000-1750 aC

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AS CIVILIZAÇÕES MESOPOTÂMICAS
SUMÉRIOS
ACÁDIOS
AMORITAS
ASSÍRIOS
CALDEUS
(ca. 3000-2550 aC)
(ca. 2550 aC)
(ca. 2000-1750 aC)
(ca. 1300-612 aC)
(ca. 612-539 aC)
• Cidades-estado
independentes (Ur,
Uruk, Nippur,
Lagash)
• patesi:
centralização do
poder político,
militar e religioso;
• classes
dominantes:
sacerdotes e
burocracia
administrativa;
• desenvolvimento
da escrita
cuneiforme e
invenção da roda.
• conquista e
unificação das
cidades
sumerianas;
• Sargão I:
Império
Acádiosumeriano;
• absorção e
síntese da
cultura
suméria;
• curta
duração:
revoltas e
invasões
estrangeiras.
• Hamurabi, rei
da Babilônia:
conquista da
Mesopotâmia e
formação do
Primeiro Império
Babilônico;
• criação do mais
antigo sistema de
leis escritas:
Código de
Hamurabi;
• declínio: morte
de Hamurabi,
fragmentação e
invasões
estrangeiras.
• conflitos e
invasões: espírito
guerreiro;
• Império Assírio:
conquista da
Mesopotâmia e
expansão
territorial;
• Estado
militarista:
violência, tributos
e escravização
dos povos
conquistados;
• fim do Império:
aliança entre
medos e caldeus.
• Segundo Império
Babilônico;
• Babilônia: centro
político, comercial e
cultural;
• Nabucodonosor:
expansão territorial
e grandes
construções;
• conquista de
Jerusalém e
escravização dos
hebreus (cativeiro
da Babilônia);
• fim do império:
invasão e domínio
dos persas.
A CULTURA NA MESOPOTÂMIA: ARTE, RELIGIÃO & CIÊNCIA
A ESCRITA
A LITERATURA
AS ARTES
PLÁSTICAS
A RELIGIÃO
AS CIÊNCIAS
O DIREITO
• desenvolvimento da escrita cuneiforme, considerada por muitos como a mais antiga do mundo;
• sistema ideográfico (pictográfico): sinais feitos em forma de cunha sobre tabuletas de argila, representando idéias,
ações e objetos.
• narrativas variadas de mitos: cosmogonia, heróis, deuses e lendas.
• Epopéia de Gilgamesh: versão mitológica da criação e do dilúvio, e provável fonte de inspiração da narrativa
bíblica deste evento protagonizado por Noé no Antigo Testamento.
• arquitetura: introdução do uso do arco na construção de palácios, templos e cidades;
• zigurates: grandes templos que serviam também como observatório astronômico, biblioteca e hospital;
• pintura (paredes) e escultura (estátuas e relevos): decoração dos templos, palácios e túmulos, com sentido
predominantemente político e religioso.
• influência sobre todas as esferas da vida social: o soberano era o sumo-sacerdote e os templos recolhiam os impostos;
• politeísmo: os deuses podiam ter forma humana (antropomorfismo) ou serem associados a fenômenos naturais e
astronômicos (ar, água, céu, estrelas);
• crença na influência das forças cósmicas sobre a existência humana: desenvolvimento da astronomia e da astrologia;
• amplo uso da magia e da adivinhação, criação do horóscopo e dos signos do zodíaco;
• caráter prático: cultos, ritos e sacrifícios visando vantagens e recompensas terrenas.
• Astronomia: estudo de fenômenos celestes, noções sobre o movimento de estrelas e planetas, previsão de eclipses e
criação de um calendário lunar que dividia o ano em doze meses e a semana em sete dias.
• Matemática: desenvolvimento da álgebra, domínio das quatro operações, criação das raízes quadrada e cúbica e
divisão do círculo em 360 graus.
• Medicina: ainda que impregnada pela magia, já empregava medicamentos à base de plantas e tratamentos cirúrgicos.
• “invenção” da ciência jurídica: desenvolvimento de sistemas de leis escritas;
• Código de Hamurabi: marco pioneiro da história do Direito, era baseado no princípio de Talião (“olho por olho,
dente por dente”) e abrangia todas as esferas da vida social.
ANTIGO EGITO: EVOLUÇÃO POLÍTICA
AS
FASES
ANTIGO IMPÉRIO
(ca. 3200-2300 aC)
MÉDIO IMPÉRIO
(ca. 2000-1580 aC)
NOVO IMPÉRIO
(ca. 1580-1085 aC)
O
ESTADO
• capitais: Tínis e Mênfis;
• Faraó: poder absoluto;
• Estado Teocrático.
• capital: Tebas;
• restabelecimento
da unidade política.
• capital: Tebas;
• expulsão dos hicsos:
reorganização do Estado.
• isolamento geográfico:
estabilidade e paz interna;
• construção de grandes
obras de irrigação e das
pirâmides de Gizé
(Queóps, Quéfren e
Miquerinos).
• estabilidade e
desenvolvimento
econômico;
• expansão territorial: ocupação da
Palestina e da
Núbia.
• escravização dos
hebreus;
• militarismo e expansão
(Tutmés III e Ramsés II);
• crescimento econômico e
aumento da exploração de
camponeses e escravos.
• disputas pelo poder
entre faraó e classes
dirigentes locais
(nomarcas);
• revoltas camponesas:
excesso de tributos e
trabalho compulsório;
• fragmentação política.
• revoltas: escravos
e camponeses;
• invasão dos
hicsos (cavalo,
armas de ferro);
• domínio hicso
(1750-1580 aC):
entrada dos hebreus.
• reforma religiosa de
Amenófis IV (monoteísmo);
• revoltas, perda de terras,
crise econômica e
invasões (assírios, persas,
macedônios e romanos);
• fim da autonomia política.
O
AUGE
A
CRISE
A CULTURA EGÍPCIA
ARTE, CIÊNCIA & RELIGIÃO
A ESCRITA
• hieroglífica: de caráter sagrado, dominada por uma minoria de sacerdotes e escribas;
decifrada no séc.XIX por Champollion, a partir de inscrições contidas na Pedra de Roseta;
• hierática e demótica: formas simplificadas e mais práticas para o uso cotidiano.
A LITERATURA
• textos sagrados e funerários, em papiros e nas paredes de templos, palácios e túmulos;
• Livro dos Mortos: encontrado nos sarcófagos e pirâmides, continha instruções para o
morto proceder diante do Tribunal de Osíris, onde teria sua alma julgada.
AS ARTES
PLÁSTICAS
• arquitetura: construção de grandes obras (palácios, templos, túmulos e pirâmides);
• pintura: executada segundo rígidos padrões estabelecidos pelos sacerdotes; conteúdo
predominantemente religioso, apresentando informações políticas e cenas cotidianas;
• escultura: estátuas colossais, cujo gigantismo representava a grandeza dos deuses
e o poder absoluto do Estado, reforçando o significado político-religioso da arte egípcia.
A MEDICINA
• crença na vida após a morte: desenvolvimento de técnicas de embalsamento
(mumificação), grande conhecimento sobre anatomia e domínio de princípios da química;
• uso de medicamentos, realização de pequenas cirurgias e predomínio da magia.
A MATEMÁTICA
• caráter prático: construção de obras e controle da produção;
• sistema decimal, cálculos geométricos e operações aritméticas (soma e subtração).
A ASTRONOMIA
• caráter prático: previsão das cheias e controle do tempo;
• desenvolvimento de um calendário solar e lunar, dividindo o ano em 365 dias.
OS FENÍCIOS
GEOGRAFIA
POLÍTICA
• atual Líbano e parte da Síria;
• pequena faixa de terra entre o mar e
as montanhas.
• cidades-estado independentes: Sidon,
Biblos e Tiro;
• oligarquia (proprietários) e plutocracia
(mais ricos).
ECONOMIA
• grade desenvolvimento comercial e
marítimo;
• colonização do Mediterrâneo (Cartago);
• artesanato & manufatura: metalurgia,
vidro e tecidos.
CULTURA
• religião politeísta e antropomórfica,
sacrifícios humanos;
• invenção do alfabeto (escrita fonética).
HEBREUS: EVOLUÇÃO POLÍTICA
PATRIARCAS
(ca. 2000 aC)
JUÍZES
(ca. 1200 aC)
REIS
(ca. 1010 aC)
• transição do nomadismo
para o sedentarismo;
• Abraão: busca da Terra
Prometida e migração para a
Palestina (Canaã);
• conflitos com filisteus e
cananeus;
• formação das Doze Tribos
de Israel;
• seca (ca. 1750 aC):
migração para o Egito
durante domínio hicso;
• escravidão no Egito: quatro
séculos;
• Êxodo: saída do Egito e
volta à Palestina (Moisés).
• reinício das disputas
pela Palestina: luta
contra filisteus,
amoritas, cananeus;
• juízes: unificação do
poder político,
religioso e militar;
• consolidação da
autonomia política e
da unidade cultural
(língua e religião);
• principais juízes:
Josué, Sansão,
Gedeão e Samuel;
• unificação das Doze
Tribos e instituição da
monarquia.
• reconquista da Palestina:
fortalecimento do poder
central;
• Saul (primeiro rei): derrotas
militares e suicídio;
• Davi: vitória sobre os filisteus (Golias), organização do
Estado Hebreu e estabelecimento da capital em
Jerusalém;
• Salomão: apogeu políticoeconômico e construção do
Templo de Jerusalém;
• crise: morte de Salomão, excesso de tributos, revoltas
sociais, disputas entre tribos;
• Cisma: divisão dos hebreus
em dois reinos (Israel e Judá).
JC
períodos:
Helenístico
• domínio macedônico:
fusão e difusão da cultura grega
IV
Clássico
• auge da civilização grega:
Atenas, século V aC
Arcaico
• consolidação da PÓLIS:
autonomia política e inexistência
de Estado centralizado
V
VIII
Homérico
XII
Pré-Homérico
séculos:
XX aC
• formação das cidades-estado:
desagregação das
comunidades gentílicas
• formação do povo grego:
invasões indo-européias
ESPARTA
política
legisladores
oligarquia
Licurgo
diarquia (E)
governo
Éforos (E,J)
gerúsia e ápela (L)
ATENAS
monarquia
tirania
oligarquia
democracia
Drácon: leis escritas e aristocracia
Sólon: plutocracia (riqueza) e
fim da escravidão por dívida
arcontado (E)
areópago (J)
bulé e eclésia (L)
eupátridas
espartanos
cidadãos
geomores
sociedade periecos
estrangeiros metecos demiurgos
tetas
hilotas
escravos
economia
modo de produção escravista
agrária
educação
militarista
comércio e navegação
formação física e intelectual
• auge de Atenas:
consolidação da democracia e
expansão econômica
• democracia escravista:
participação direta dos cidadãos
e exclusão de mulheres,
estrangeiros e escravos
• Clístenes: pai da democracia
• Péricles: apogeu de Atenas
PERÍODO
• Guerras Médicas
CLÁSSICO • Guerra do Peloponeso
(494-479 aC):
vitória grega sobre os persas e
formação da Liga de Delos
séc. V aC
(431-407 aC):
formação da Liga do Peloponeso,
conflitos entre Atenas, Esparta e Tebas,
enfraquecimento das cidades gregas
fases:
IIIdC
IMPÉRIO
ALTO IMPÉRIO:
• auge da civilização romana
JC
I
REPÚBLICA
VI
MONARQUIA
VIIIaC
séculos:
BAIXO IMPÉRIO:
• declínio & queda
• Senado e magistraturas: patrícios
• lutas sociais: concessões à plebe
• expansão territorial e crise política
• fundação de Roma (latinos)
• divisão social:
patrícios, plebeus e escravos
ROMA ANTIGA
Alto Império
Baixo Império
• Otávio: “Pax Romana”
• crise do escravismo (séc IIIdC)
• centralização do poder
• colapso econômico e político
• sistema censitário (renda)
• principais imperadores: Dioclesiano,
• máxima extensão territorial
• nascimento de Cristo
• principais imperadores:
Tibério, Calígula, Nero,
Tito e Marco Aurélio
• perseguição aos cristãos
Constantino e Teodósio
• divisão do império: Ocidente (Roma)
e Oriente (Constantinopla)
• difusão e oficialização do cristianismo
(Teodósio: Edito de Tessalônica)
• invasões bárbaras: pacíficas e violentas
27aC
70dC
212dC
313dC
476dC
Otávio
Augusto
Diáspora
dos judeus
Edito de Caracala
(cidadania)
Edito de Milão
(Constantino)
Queda
de Roma
LEGADO CULTURAL
CRISTIANISMO
• de ameaça à ordem a religião oficial;
• monoteísmo e formação da Igreja Católica;
• resistência à crise do Império.
DIREITO
• base da ciência jurídica no Ocidente;
• Jus Naturale (Direito Natural), Jus Gentium
(Direito das Gentes), Jus Civile (Direito Civil).
ARTES
• pintura e escultura: influência grega;
• arquitetura: luxo e grandiosidade;
• circos, termas, aquedutos (Fórum, Coliseu);
• latim: raiz do italiano, português, espanhol;
• letras: Virgílio (Eneida), Tito Lívio (História).
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