Slide 1 - Celpcyro

Propaganda
Internação no hospital geral:
Oportunidade para ações de
saúde mental que se estendem
após a alta
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO
BREVE OPORTUNA - EIBO
Coordenação: Neury José Botega
Renata Cruz Soares de Azevedo
Laboratório de Saúde Mental e Medicina
Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria
FCM - UNICAMP
SAÚDE MENTAL
E MEDICINA
EIBO EMBASAMENTO
 Elevada morbidade psiquiátrica em pacientes
internados em hospitais gerais
 Baixa detecção de problemas mentais
 Tempo restrito de internação
 Bons resultados com intervenções breves em
dependentes de álcool
TENTATIVAS
DE
SUICÍDIO
SUPRE-MISS
TRATAMENTO
USUAL
INTERVENÇÃO
BREVE
Entrevista
Motivacional
1s
2s
4s
Telefonemas
periódicos
7s
11s
4m
6m
12m
18m
desfechos
18m
SUPRE-MISS
5 centros
Campinas (BRASIL),
Chennai (ÍNDIA)
Karaj (IRÃ)
Colombo (SIRI LANKA)
Yuncheng (CHINA)
1867 tentativas de
suicídio
SUICÍDIOS APÓS 18 MESES
TENTATIVAS
DE
SUICÍDIO
TRATAMENTO
USUAL
2,2 %
INTERVENÇÃO
BREVE
0,2%
Fleischmann et al., 2009
SISTEMA DE MONITORAMENTO
Fluxo de Pacientes e de Informação
Prefeitura do Município
de São Paulo
PRONTO SOCORRO
REGULAÇÃO
CENTRAL DE VAGAS
CLÍNICA-ESCOLA
UNIDADE DE SAÚDE
MENTAL
BUSCA ATIVA
UNIDADE BÁSICA
DE SAÚDE e PSF
Capacitação de 330 profissionais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
3 turmas de 110 alunos
18 horas
Visão geral
Epidemiologia
Transtornos mentais e suicídio
Mitos e verdades
Fatores de risco e de proteção
Avaliação do risco de suicídio
Manejo do paciente
Monitoramento de casos
•
•
Perfil
Seguimento
Cais et al., 2011
Prefeitura do Município
de São Paulo
EIBO

CURSO DE PREVENÇÃO

REGISTRO

TELEFONEMAS PERIÓDICOS
Frequentemente, a tentativa de suicídio deixa de ser tomada
como um marco na trajetória pessoal, para se tornar pedaço
de uma história a ser odiada, esquecida, jogada fora...
Talvez a função primordial dos telefonemas tenha sido a
construção, com a pessoa, de uma narrativa a respeito do que
lhe acontecera.
A idéia, com os telefonemas era
de que a pessoa pudesse inte-
grar e ressignificar sua vivência.
A narrativa feita ao telefone,
era algo que ela manteria em
mente, até chegar ao atendimento em um serviço de saúde.
Botega et al., 2010
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO
BREVE OPORTUNA
(EIBO)
HC Unicamp
Tomar a internação como um marco, a partir do qual se
faze detecção precoce e iniciam-se ações de saúde
mental que se estendem além da alta hospitalar
RASTREAMENTO
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO
BREVE OPORTUNA




Dependência de álcool
Tabagismo
RANDOMIZAÇÃO
GRUPO
DE
INTERVENÇÃO
GRUPO
CONTROLE
Depressão
Risco de suicídio
Botega et al., 2010
Azevedo et al. 2010
Entrevista
motivacional
Contatos
periódicos
DESFECHOS
1.Rastreamento
Dependência de álcool
Tabagismo
Depressão
Comportamento suicida
AUDIT
1 pergunta
HAD
MINI - RS
2. Confirmação e randomização
MINI, Fagerstrom, ICC
3. Intervenção
Entrevista motivacional
7 telefonemas
4. Avaliação de desfechos
Por telefone
HC UNICAMP
Estudos de intervenção Breve Oportuna
(EIBO)
4.328 pacientes internados
foram rastreados
TABAGISMO
17%
DEPRESSÃO
14%
ABUSO / DEP. ÁLCOOL
10%
IDEAÇÃO SUICIDA
5%
Botega et al. 2010
Entrevista Motivacional
 NÃO
CONFRONTAR
 EXPLORAR
POSSÍVEIS
PREOCUPAÇÕES
Miller e Rolinick (2000)
Estágios de Motivação para a Mudança
Pré-Ponderação
Recaída
Ponderação
Manutenção
1 Determinação
Ação
Prochaska e DiClemente (1982)
Entrevista Motivacional
TÁTICAS
AUTORITÁRIAS
Respeito às
perspectivas do paciente
Aceitação da ambivalência
CONFRONTAÇÃO
Empatia
Autenticidade
PRESUASÃO
ARGUMENTATIVA
ABANDONAR A IDÉIA DE
QUE O PACIENTE TEM
QUE SE RENDER
EIBO TABAGISMO
EIBO TABAGISMO
24 recusaram-se a participar
TRIAGEM
n = 2414
E
I
B
O
337 exclusões:
Fumantes que participaram do estudo
sobre alcoolismo: 55
Estado geral grave: 156
Moradia for a da area delimitada: 59
Alta prevista em poucas horas: 55
Sem telefone para seguimento: 12
353 fumantes preencheram critérios de inclusão
80 altas antes da
randomisação
T
A
B
A
G
I
S
M
O
RANDOMISAÇÃO
Intervenção
mais intensa
n = 141
Interveção
menos intensa
n = 132
Tratamento usual
n = 80
SEGUIMENTO
6meses
45% pararam de
42% pararam de
26% pararam de
fumar
fumar
fumar
Perfil dos Tabagistas
Características
n
Tratamento
Usual (%)
Intervenção
Baixa intensidade (%)
Intervenção
Alta intensidade(%)
p
Total
353
24.2
37.4
39.9
0.3
Masculino
Feminino
231
122
71.2
28.7
63.6
36.4
63.8
36.2
0.4
Idade média
353
49.2
47.8
47.6
0.7
Escolaridade
352
6
6.4
5.8
0.4
Solteiro
Casado
Separado/viúvo
59
210
83
15
60
24.9
15.3
60.3
24.4
19.5
58.8
22
0.9
Ativo
Inativo
147
184
44.3
53.1
50.4
44.2
34.1
61.6
0.06
Cirúrgico
Clínico
195
156
68.7
31.2
49.6
50.4
53.6
46.4
0.02
DTR
160
36.2
53.4
43.6
0.04
CCI >=3
118
30.4
33.3
35.5
0.4
Depressão
70
16.2
17.6
24.1
0.2
Ansiedade
157
47.5
51.1
43.6
0.4
Características Relacionadas ao Tabagismo
Características
Tratamento
Usual (%)
Baixa intensidade
(%)
Alta intensidade
(%)
p
Idade de inicio
14.4
16.1
15.8
0.08
Anos tabagismo
<=24
25-39
>40
Média
27.7
32.3
40
37.7
35.1
35.9
29
31.6
35.7
30.7
33.6
31.7
0.5
Cigarros dia
1-10
11-20
>20
Média
30
52.2
18.8
18.9
32.1
48.1
19.8
18.8
40.3
43.2
16.5
16.9
0.5
Tentativa anterior de cessação
77.5
81.7
77.1
0.6
Gravidade da dependência
Leve
Moderada
Grave
41.7
47.9
10.4
32.8
43.5
23.7
40.3
43.9
15.8
0.2
0.7
0.3
Resultados após 6 meses
Características
Parou de fumar
n
Tratamento
Usual
(%)
Intervenção
de Baixa
Intensidade
(%)
Intervenção
de Alta
Intensidade
(%)
p
113
26.3
41.7
44.9
0.03
10
5
2
0.001
12
4.6
1.9
0.01
Número de cigarros dia
Procurou tratamento para
cessação
16
Azevedo et al., 2010
Características Associadas à Não Cessação*
Características
OR
OR
IC 95%
p
Ausência de doença tabaco
relacionada
1.43
1.05-1.94
0.02
Mais jovem (18-35 X 51-62)
1.53
1.01-2.33
0.04
Sem desejo de parar no baseline
1.06
1.01-1.13
0.04
* Análise de regressão múltipla
Azevedo et al., 2010
EIBO Pediatria
• Entre fevereiro e outubro de 2008: 1112 crianças internadas
• Pais e mães que haviam fumado diariamente
nos últimos 30 dias
• 125 pais preencheram o critério de inclusão:
–
2 recusaram-se a participar
– 14 foram excluídos pois não poderiam ser contatados no seguimento
– 109 pais participaram do estudo
Características dos Pais Tabagistas
Características
n
Baixa
Intensidade
(%)
Alta
Intensidade
(%)
Tratamento
Usual (%)
p
Total
109
28.5
33.9
37.6
0.2
Masculino
Feminino
13
96
6.4
93.5
13.5
86.5
14.6
85.4
0.6
30
29.5
31
0.2
Idade média
Casado
Solteiro
Separado
78
11
18
63.3
16.7
20
77.8
8.3
13.9
75.6
7.3
17.1
0.4
Economicamente ativo
Dona de casa
64
32
66.6
26.6
41.7
44.4
70.7
19.5
0.09
Presença de ansiedade
43
44
42.1
30.7
0.5
Presença de depressão
30
19.4
27.1
35
0.3
Características dos Pais Tabagistas
Características
Baixa
Intensidade
(%)
Alta
intensidade
(%)
Tratament
o Usual
(%)
p
Idade de início
14.5
14
15
0.6
9
5
8
0.08
Tentativa anterior de cessação
87.1
75.7
85
0.4
Crença sobre o risco à saúde do filho
Sem risco
Baixo/moderado
Severo
29
6.5
64.5
29.7
5.4
64.9
19.5
12.2
68.3
0.6
9
9
10
0.2
Gravidade dependência
Moderada
Severa
78.9
21.1
64.3
35.7
81.8
18.2
0.4
Criança internada por DTR
28.5
33.9
37.6
0.2
Cigarros/dia
Vontade de parar
EIBO Pediatria
Características
DESFECHO
n
Baixa
Intensidade
(%)
Alta
Intensidade
(%)
Tratamento
Usual
(%)
p
Total
104
29
34
41
Parou de fumar
Sim
Não
30
74
6 (20.7)
23 (79.3)
17 (50)
17 (50)
7 (17.1)
34 (82.9)
0.003
Cigarros/dia
104
10
1
8
0.006
Crença sobre o risco à saúde do
filho
Sem risco
Baixo/moderado
Severo
10
7
87
0 (0.0)
1 (3.5)
28 (96.5)
0 (0.0)
2 (5.9)
32 (94.1)
10 (24.4)
4 (9.7)
27 (65.8)
<0.0001
Azevedo et al., 2010
Novos Desafios
 Utilização da equipe assistencial, após
treinamento, na abordagem do tabagismo.
 Estabelecer os componentes essenciais da
intervenção.
 Diferentes intervenções para subgrupos.
 Incorporar prática no cuidado cotidiano de forma
contínua.
Download