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Emergencias e Reemergencias das
doenças infecciosas
Estudos Regionais
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Conceito
• Doenças infecciosas emergentes são doenças que
surgiram, ou foram identificadas, em período
recente, ou aquelas que assumiram novas
condições de transmissão, seja devido a
modificações das características do agente
infeccioso, seja passando de doenças raras e
restritas para constituirem problemas de saúde
pública.
• As reemergentes por sua vez, são aquelas que
ressurgiram como problema de saúde pública,
após terem sido controladas no passado.
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Doenças
• Entre as doenças emergentes encontra-se a
Aids, desde 1980 a junho de 2007 foram
notificados 474.273 casos de aids no Brasil.
• A cólera , introduzida no país em 1991,
apresentou pico epidêmico em 1993, com
60.340 casos.
• Entre as doenças reemergentes temos a
dengue, que foi reintroduzida no Brasil em
1982.
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Fatores envolvidos na determinação de
emergências e reemergência de doenças infecciosas
• Fatores Demográficos: a população
mundial cresce, a um rítmo de
aproximadamente 70 milhões ao ano.
• A maior parte deste crescimento se dá hoje
nos países subdesenvolvidos: aglomeração
intensa; saneamento inadequado; habitação
precária; falta de infraestrutura urbana e
agressão ao meio ambiente.
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Fatores envolvidos na determinação de emergências
e reemergência de doenças infecciosas
• Fatores sociais e políticos: as guerras levam a grandes
deslocamentos populacionais de massa, levando à criação
de condições adequadas à emergência e reemergência de
doenças.
• A desigualdade socioeconômico também constitui um
fator de estímulo às migrações internas e internacionais,
também gerando pressão para a disseminação de doenças.
• As mudanças comportamentais, decorrentes da
urbanização, da incorporação das mulheres ao mercado
de trabalhos, do surgimento de métodos contraceptivos de
maior eficiência, a maior liberdade sexual, e ainda a
disseminação do uso de substâncias psicoativas, muitas
vezes por via injetável, contribuíram para a reemergência
e a disseminação de varias doenças sexualmente
transmissíveis. EX; HIV, Gonorréia;
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Fatores envolvidos na determinação de emergências
e reemergência de doenças infecciosas
• Fatores econômicos: O comércio foi um
importante contribuinte para a emergência e
disseminação de doenças. Temos como exemplo
o comércio entre a Ásia e a Europa, pela rota da
seda, trouxe os ratos e a peste bulbônica. O
comércio de escravos trouxe para as Américas a
dengue, febre amarela e seus vetores.
• A comercialização e a produção de alimentos
também estão associadas à emergência de
doenças. Ex: laticínios contaminados com
Salmonella, higiene e práticas inadequadas em
açougues e indústrias de carne têm levado a um
aumento da ocorrência de infecções por
Escherichia coli ( bactéria intestinal);
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Fatores envolvidos na determinação de emergências
e reemergência de doenças infecciosas
• Fatores ambientais: Grandes projetos de
engenharias, como represas, rodovias, têm sido
frequentemente associados à emergência e
reemergência de doenças.
• As grandes mudanças climáticas que vêm
ocorrendo, com o aquecimento global, parecem
ter influência importante na emergência e
reemergência de doenças, em especial das
doenças transmitidas por vetores.
• Secas e inundações, também parte do mesmo
fenômeno, contribuem para a emergência e
disseminação de doenças como cólera e
leptospirose.
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Fatores envolvidos na determinação de emergências
e reemergência de doenças infecciosas
• Fatores relacionados ao setor saúde:
falhas no controle do sangue e
hemoderivados contribuíram para a
disseminação do HIV e outros agentes em
vários países do mundo; da mesma forma,
prática de esterilização precária
contribuíram para a disseminação do HIV
na Europa Oriental, falhas do programas de
vacinação levaram à reemergência da
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poliomielite no Continente Americano;
Fatores envolvidos na determinação de emergências
e reemergência de doenças infecciosas
• Fatores relacionados à mudança e à
adaptação dos microorganismos: O uso
indiscriminado de antibiótico favorece a
mutação e o aumento da resistência das
bactérias.
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Conceitos
• Endemia: é a prevalência usual de
determinada doença em relação à área.
Normalmente considera-se como endêmica
a doença cuja incidência permanece
constante por vários anos.
• Epidemia: aumento importante do nível de
prevalência de uma determinada doença na
população. Doença transmissível que
acomete ao mesmo tempo e no mesmo
lugar um grande número de pessoas.
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Conceitos
• Pandemia: são as epidemias que ocorrem ao
mesmo tempo em vários países- epidemia em
nível mundial.
• Hospedeiro: é um organismo que dá abrigo ao
parasita;
• Hospedeiro definitivo: é o que apresenta o
parasito em fase de maturidade ou em fase de
atividade sexual.
• Hospedeiro intermediário: é aquele que apresenta
o parasito em fase de larva.
• Incidência: é a freqüência com que uma doença
ou fato ocorre num período de tempo definido e
com relação à população (casos novos, apenas) 11
Conceitos
• Letalidade: expressa o número de óbitos
em relação à determinada doença ou fato e
com relação à população.
• Morbidade: expressa o número de pessoas
doentes em relação à população.
• Mortalidade: determina o número geral de
óbitos em determinado períodos de tempo
e com relação à população.
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Conceitos
• Prevalência: tempo geral utilizado para
caracterizar o número total de casos de uma ou
qualquer outra ocorrência numa população e
tempo definidos (casos antigos somados aos
casos novos)
• Profilaxia: é o conjunto de medidas que visa à
prevenção, erradicação ou controle de doenças ou
fatos prejudiciais aos seres vivos.
• Virulência: é a severidade e rapidez com que um
agente infeccioso provoca lesões no hospedeiro. 13
Dengue
Estudos Regionais
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Dengue
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Dengue
• A palavra dengue tem origem espanhola e
quer dizer "melindre", "manha". O nome
faz referência ao estado de moleza e
prostração em que fica a pessoa
contaminada pelo arbovírus (abreviatura do
inglês de arthropod-bornvirus, vírus
oriundo dos artrópodos).
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Dengue: Mosquito da Dengue
• O mosquito transmissor da dengue, o
Aedes aegypti, foi introduzido na América
do Sul através de barcos (navios negreiros)
provenientes da África, no período
colonial, junto com os escravos. Houve
casos em que os barcos ficaram com a
tripulação tão reduzida que passaram a
vagar pelos mares, constituindo os "navios
fantasmas".
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Dengue: o que é
• O dengue é uma doença infecciosa febril aguda,causada por
um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus da
dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre
principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo,
inclusive no Brasil.
• As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou
imediatamente após períodos chuvosos.
• O dengue clássico se inicia de maneira súbita e podem
ocorrer febre alta (39 a 40 C), cefaléia, adinamia, dor
retroorbitária, mialgia, artralgia. Com presença ou não de
exantema e/ ou prurido. Anorexia, náuseas, vômitos e
diarréia podem ser observadas por 2 a 6 dias.
• A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva
dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes
podem ocorrer hemorragias discretas na boca
(gengivorragias), na urina (hematúria) ou no nariz
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(Epistaxe). Raramente há complicações.
Dengue Hemorrágica
• Dengue hemorrágica é uma forma grave de
dengue. No início os sintomas são iguais ao
dengue clássico, mas após o 5º dia da doença
alguns pacientes começam a apresentar
sangramento e choque. Os sangramentos ocorrem
em vários órgãos.
• Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte.
Dengue hemorrágico necessita sempre de
avaliação médica de modo que uma unidade de
saúde deve sempre ser procurada pelo paciente.
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Dengue: transmissão
• A dengue é transmitida pela espécie de
mosquito Aëdes aegypti, que pica durante
o dia e a noite, ao contrário do mosquito
comum, que pica durante a noite.
• Eles proliferam-se dentro ou nas
proximidades de habitações (casas,
apartamentos, hotéis), em recipientes onde
se acumula água limpa (vasos de plantas,
pneus velhos, cisternas etc.).
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Dengue: transmissão
• A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus
na saliva e o retransmite.
• A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes
aegypti-homem. Após a ingestão de sangue
infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea
um período de incubação (8 a 12 dias). Após esse
período, o mosquito torna-se apto a transmitir o
vírus e assim permanece durante toda a vida. Não
há transmissão pelo contato de um doente ou suas
secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de
água ou alimento.
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Dengue: período de incubação
• Varia de 3 a 15 dias, mas tem como média
de cinco a seis dias.
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Período de Trasmissibilidade
• O homem infecta o mosquito fêmea
durante o período de viremia, que começa
um dia antes da febre e perdura até o sexto
dia da doença.
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Dengue: ciclo do mosquito
• O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva,
pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou
suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue
para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da
doença.
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Dengue
• O único modo possível de evitar a
transmissão da dengue é a eliminação do
mosquito transmissor.
• A melhor forma de se evitar a dengue é
combater os focos de acúmulo de água,
locais propícios para a criação do mosquito
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Dengue: sintomas
Dengue Clássica
• Febre alta com início súbito (39 a 40 C).
• Cefaléia.
• Dor retroorbitária.
• Anorexia.
• Exantema: Manchas e erupções na pele semelhantes ao
sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
• Náuseas e vômitos.
• Diarréia.
• Adinamia.
• Artralgia.
• Mialgia.
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Sinais de alarme na doença
• Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da
dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre
e começam a surgir os sinais de alerta:
• Dores abdominais fortes e contínuas.
• Vômitos persistentes.
• Hipotensão postural e/ou lipotímia.
• Hepatomegalia dolorosa.
• Hemorragias importantes (melena e/ou hematêmese)
• Sonolência e irritabilidade.
• Diminuição da diurese.
• Hipotermia.
• Plaquetopenia.
• Desconforto respiratório.
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Sinais de Choque na Doença
•
•
•
•
Hipotensão arterial.
Extremidades frias, cianose.
Pulso rápido e fino.
Enchimento capilar lento (> 2 segundos)
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Dengue: sintomas
• Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava
rapidamente, apresentando sinais de insuficiência
circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em
até 24 horas.
• De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca
de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
• O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de
cabeça, dores pelo corpo, náuseas. O aparecimento de
manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz,
gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos
persistentes podem indicar a evolução para dengue
hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de
imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
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Dengue: prevenção
• Não existem vacinas contra a dengue de
tal forma que a prevenção é a única
arma contra a doença.
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Dengue: Combate ao mosquito
e aos focos de larvas
• A melhor forma de se evitar a dengue é
combater os focos de acúmulo de água,
locais propícios para a criação do mosquito
transmissor da doença. Para isso, é
importante não acumular água em latas,
embalagens, copos plásticos, tampinhas de
refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de
plantas, jarros de flores, garrafas, caixas
d´água, tambores, latões, cisternas, sacos
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plásticos e lixeiras, entre outros.
Dengue: Combate ao mosquito
e aos focos de larvas
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Diagnóstico laboratorial
• Sorologia: baseia-se na detecção de anticorpos
específicos para o sorotipo do vírus da dengue.
Deve ser solicitada a partir do sexto dia do iníco
dos sintomas.
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Prova do Laço
• Desenhar um quadrado de 2,5 cm de lados no
antebraço da pessoa e verificar a Pressão arterial
(PA) deitada ou sentada.
• Calcular o valor médio: (PAS + PAD)/2.
• Insuflar novamente o manguito até o valor médio e
manter por 5 minutos em adultos (em crianças, 3
min.) ou até o aparecimento de petéquias (pequena
hemorragia do tamanho da cabeça de um alfinete).
• Contar o número de petéquias no quadrado. A
prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias
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em adultos e 10 ou mais em crianças.
Mapa da Dengue
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Dengue: tratamento
• Dengue Clássico: não há tratamento especifico. A
medicação é apenas sintomática, com analgésicos
e antitérmicos. Devem ser evitados os
salicílicos(AAS), já que seu uso pode favorecer o
aparecimento de manifestações hemorrágicas.
• Febre Hemorrágica da Dengue - FHD : aos
primeiros sinais de choque ( diminuição da
diurese, extremidades frias, cianose, pulso rápido
e fino, taquicardia, lipotímia), o paciente deve ser
internado imediatamente.
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Dengue
• Vigilância Epidemiológica: é uma
doença de notificação compulsória.
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Cólera
Estudos Regionais
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Cólera
Vibrio Cholerae: causador da cólera (imagem de
microscópio)
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Cólera: introdução
• A Cólera é uma enfermidade causada pela
enterotoxina do bacilo da Cólera Vibrio
cholerae.
• Pode se apresentar de forma grave, com
diarréia aquosa e profusa, com ou sem
vômitos, dor abdominal e câimbras. Esse
quadro se não tratado prontamente, pode
evoluir para desidratação, colapso
circulatório, com choque hipovolêmico e
insuficiência renal à infecção.
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Agente Etiológico
• Vibrio cholerae. Bacilo gram- negativo,
produtor de endotoxina.
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Reservatório
• O principal é o homem.
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Modo de transmissão
• Ingestão de água ou allimentos
contaminados por fezes ou vômitos de
doente ou portador.
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Período de Incubação
• De algumas horas a 5 dias. Na maioria dos
casos, de 2 a 3 dias.
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Período de Transmissibilidade
• Dura enquanto houver eliminação do V.
cholerae nas fezes, o que ocorre,
geralmente, até poucos dias após a cura
(Padrão aceito é de 20 dias).
• Alguns indivíduos podem permanecer
portadores sadios por meses ou até anos.
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Sucetibilidade e imunidade
• A sucetibilidade aumenta na presença de
fatores que diminuem a acidez gástrica
(acloridria, gastrectomia entre outros).
• A infecção produz elevação de anticorpos e
confere imunidade por tempo limitado, em
torno de 6 meses.
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Complicações
• São decorrentes da diarreia e vômitos.
• A desidratação não corrigida leva a uma
deterioração progresiva da circulação, da função
renal e do balanço hidroeletrolítico, produzindo
dano a todos os sistemas do organismo.
• Em consequencia, sobrevém choque
hipovolêmico, necrose tubular renal, íleo
paralítico, hipocalcemia (provocando arritmias),
hipoglicemia (com convulsão e coma em
crianças). As complicações podem ser evitadas
com a hidratação adequada.
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Diagnóstico
• Laboratorial: o V. cholerae pode ser
isolado a parir da cultura de amostras de
fezes de doentes ou portadores
assintomáticos.
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Cólera
• Fatores de riscos para adquirir a cólera:
número de casos é maior no período da seca,
quando a baixa do volume de água nos
reservatórios e mananciais proporciona a maior
concentração de vibriões.
• Em algumas áreas o conjunto de condições
socioeconômicas ou ambientais favorece a
instalação e a rápida disseminação do Vibrio
cholerae.
• Nessas condições figuram entre outros:
deficiência do abastecimento de água tratada,
destino inadequados dos dejetos, alta densidade
populacional, carências de habitação, higiene,
alimentação, educação.
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Cólera:tratamento
• Formas leves e moderadas: hidratação oral
com soro de reidratação oral- SRO.
• Formas graves- hidratação venosa +
antibioticoterapia (ATB).
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Cólera: medidas de prevenção
- Procurar adotar medidas que melhorem as condições de
higiene dentro de casa e também no ambiente de trabalho.
- Não se esquecer de cuidados básicos da higiene pessoal
como lavar as mãos após utilizar o banheiro.
- Lavar as frutas e verduras em água corrente e deixá-las
de molho em água com cloro (10 gotas para 1 litro de
água).
- Ingerir somente água filtrada ou fervida.
-Destinar dejetos em locais adequados.
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•Fim
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