Nem tão Porcos como Nós “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos corpóreos”. Gandhi Created by Rildo Silveira [email protected] Cruzília – MG – Brasil Porcos são animais dóceis, amigos e podem viver em contato conosco de modo semelhante aos cães domésticos. São sensíveis e capazes de amar seus donos se conviverem com seres realmente humanos. Porcos são também inteligentes. Testes científicos demonstraram que estão aptos a realizar tarefas semelhantes àquelas desempenhadas por cães e, em alguns casos, podem ser adestrados para executar tarefas tão excepcionais que nenhum outro tipo de animal conseguiria desempenhar. Mas devido ao hábito humano, de consumir esse tipo de carne, o porco é submetido a muitos tipos de agressões e desrespeitos. O modo como comem, “fuçando a comida” deu origem à idéia de que eles não seriam “higiênicos”. Daí o substantivo “porco” de alguém que não tem higiene. Considera-se “porcaria” diversos tipos de hábitos ou atos, que os porcos são incapazes de cometer – muito menos intencionalmente -, como emitir gases, arrotar à mesa, retirar secreções do nariz, falar com a boca cheia, não gostar de tomar banho, urinar fora do vaso sanitário, etc. Convencionou-se usar o adjetivo “porco”, numa referência ao animal, mas na verdade os seres humanos, e somente eles, são capazes de realizar mais “porcarias” - inclusive conscientemente – do que qualquer porco. Considerando-se que os porcos domésticos acabam em lixões ou comendo lavagem em coxos, não por culpa deles, e que humanos comem de fato verdadeiras “porcarias”. Algumas delas como intestinos de boi, rins, cérebro de macaco, bunda de formiga, olho de passarinho e de atum, baratas, morcegos e ratos (na China), ovas de peixe, pênis de cachorro, mortadela (feita com restos de vários tipos de animais), chouriço (feito com sangue de porco), testículos de vários animais, miolo (cérebro de boi), bofe (pulmão bovino), carnes putrefatas (carne-de-sol), carne crua (quibe árabe), picanha sangrenta e buchada nordestina, cabe a pergunta: quem é o porco? Também em relação ao comportamento e à ética, podemos verificar que realmente há humanos que são porcos (adjetivos) e que há porcos que, pela sua sensibilidade e benevolência, são bem mais “humanos” (adjetivo) que muitos humanos (substantivo). Ele é simplesmente um animal também criado por Deus. A verdade é que ele tem tudo para ser amigo do homem, como ele realmente é. Há diversos casos descritos de porcos que viveram como cães em seu relacionamento com seres humanos. Infelizmente eles são vistos como mercadorias, não como seres vivos com sentimento. Devido à sua carne considerada saborosa, são criados em larga escala no mundo inteiro, mas em condições tão vis e deploráveis que envergonhariam qualquer pessoa dotada de um mínimo de sensibilidade. Talvez sejam os animais que mais sofrem nas mãos de seus criadores. Violamos os direitos dos animais quando os matamos para nos alimentar ou, em fundamentos mais utilitaristas, em que criar animais para nos servir de alimento causa-lhes mais sofrimento do que o benefício obtido com o consumo de sua carne. “Tudo o que vive é o teu próximo”. Gandhi Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas. Faça sua parte. Divulgue este documento. Mande para seus amigos. A NATUREZA AGRADECE !!! Este, e outros slides, você encontra nos sites www.abcanimal.org.br www.floraisecia.com.br