na Economia Mundial EUA

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ISCTE
SESSÃO:
A CRISE FINANCEIRA:ORIGENS E
CONSEQUÊNCIAS
José Félix Ribeiro
1. NAS ORIGENS DA GLOBALIZAÇÃO
2.PARA ENTENDER MELHOR A GLOBALIZAÇÃO - ACTORES,
FUNÇÕES & FLUXOS
3. EUA : MODELO DE CAPITALISMO E PAPEL CENTRAL NA
GLOBALIZAÇÃO
4. A ECONOMIA DOS EUA 2000-2007- DO CRASH DAS DOT COM
AO CRASH DO IMOBILIÁRIO
5. A RESPOSTA DAS AUTORIDADES DOS EUA Á CRISE
FINANCEIRA ( E ECONÓMICA) DE 2007/9
6.A CRISE FINANCEIRA DE 2007/8 E A MUDANÇA INEVITÁVEL
NA ESTRUTURA DA GLOBALIZAÇÃO ?
1.
NAS ORIGENS DA GLOBALIZAÇÃO
NAS ORIGENS DA GLOBALIZAÇÃO
A GLOBALIZAÇÃO QUE HOJE CONHECEMOS TEVE
COMO ANTECEDENTE O FIM DO SISTEMA MONETÁRIO
DE BRETTON WOODS EM 1971 E A PASSAGEM PARA O
“PADRÃO DÓLAR”
A GLOBALIZAÇÃO QUE HOJE CONHECEMOS INICIA-SE
EM 1979 COM A DECISÃO DOS EUA, JAPÃO E REINO
UNIDO LIBERALIZAREM OS MOVIMENTOS DE CAPITAIS
A LIBERDADE DE CIRCULAÇÃO DE CAPITAIS TORNOU
POSSÍVEL VAGAS MACIÇAS DE INVESTIMENTOS “DE
CARTEIRA” E REFORÇOU OS JÁ TRADICIONAIS
INVESTIMENTOS DIRECTOS
NAS ORIGENS DA GLOBALIZAÇÃO
A GLOBALIZAÇÃO PERMITIU A CRIAÇÃO DE UM POOL
MUNDIAL DE POUPANÇAS E LIBERTOU OS CAPITAIS
DA “ESCRAVIDÃO” DAS ECONOMIAS NACIONAIS
A GLOBALIZAÇÃO ORGANIZOU O SISTEMA
FINANCEIRO INTERNACIONAL EM TORNO DOS
MERCADOS DE CAPITAIS, ENQUANTO A FASE
ANTERIOR DE INTERNACIONALIZAÇÃO FINANCEIRA
SE ORGANIZAVA EM TORNO DOS BANCOS E DOS
SINDICATOS BANCÁRIOS
NAS ORIGENS DA GLOBALIZAÇÃO
A GLOBALIZAÇÃO CONSOLIDA-SE COM A
ENTRADA DA CHINA NO MERCADO MUNDIAL
ADOPTANDO UMA ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO
ASSENTE NA EXPORTAÇÃO - TAL COMO JÁ
ACONTECERA COM O JAPÃO E NIC´S ASIÁTICOS E OPTANDO POR UM ALINHAMENTO MONETÁRIO
COM O DÓLAR, TAL COMO HONG KONG, TAIWAN,
SINGAPURA E COREIA DO SUL O TINHAM FEITO
NAS ORIGENS DA GLOBALIZAÇÃO
O CRESCIMENTO ASIÁTICO DEU-SE NO CONTEXTO DE
UMA RELAÇÃO ESTRATÉGICA PRIVILEGIADA COM OS
EUA, INICIADA DURANTE A “GUERRA FRIA” E MANTIDA
APÓS O COLAPSO DE URSS EM 1991CHINA, JAPÃO E NIC`S ASIÁTICOS TODOS
BENFICIARAM DA PRESENÇA MILITAR DOS EUA NO
PACÍFICO E DA ABERTURA DO SEU MERCADO. EM
CONTRAPARTIDA ACEITARAM RECICLAR PARTE DOS
SEUS EXCEDENTES CORRENTES PARA O MERCADO
DE CAPITAIS DOS EUA
AS DUAS FASES DA GLOBALIZAÇÃO
A 1ª FASE DA GLOBALIZAÇÃO 1980- 2000
A ECONOMIA MAIS DESENVOLVIDA DA ÁSIA, O JAPÃO,
ACUMULA EXCEDENTES CORRENTES EM DÓLARES E TORNA-SE
EXPORTADOR LIQUIDOS DE CAPITAIS ADQUIRINDO ACTIVOS EM
DÓLARES
O PREÇO DO PETRÓLEO BAIXA A PARTIR DO CONTRA CHOQUE
PETROLÍFERO DE 1985/6 E MANTÉM-SE ESTÁVEL EM TORNO DOS
20 DÓLARES/BARRIL DURANTE QUASE TODA A DÉCADA DE 90 (
a seguir à Guerra do Golfo em 1991)
AS ECONOMIAS EMERGENTES DA ÁSIA CONTRIBUEM
DECISIVAMENTE PARA “MATAR A INFLAÇÃO” AO FORNECEREM
O ”CABAZ DE COMPRAS” DOS EUA A PREÇOS MUITO MAIS
BAIXOS
AS DUAS FASES DA GLOBALIZAÇÃO
A 2ª FASE DA GLOBALIZAÇÃO ou AS DUAS RECICLAGENS DE
DOLARES - 2002 EM DIANTE
AS ECONOMIAS EMERGENTES DA ÁSIA, LIDERADAS PELA
CHINA, ACUMULAM EXCEDENTES CORRENTES EM DÓLARES E
TORNAM-SE EXPORTADORAS LIQUIDAS DE CAPITAIS
ADQUIRINDO ACTIVOS EM DÓLARES
AS ECONOMIAS ASIÁTICAS COM “SEDE” DE ENERGIA E
MINÉRIOS – E ANTES DE MAIS A CHINA- FAZEM SUBIR O PREÇO
DAS “COMMODITIES “ DEIXANDO DE TER UM IMPACTO TÃO
FAVORÁVEL SOBRE A INFLAÇÃO MUNDIAL
O PREÇO DO PETRÓLEO SOBE EXPONENCIALMENTE E AS
ECONOMAIS DO GOLFO PÉRSICO ACUMULAM EXCEDENTES
CORRENTES E RECICLAM –NOS ADQUIRINDO ACTIVOS EM
DÓLARES
MULTIPLICAM-SE OS SOVEREIGN WEALTH FUNDS
A 2ª FASE DA GLOBALIZAÇÃO

UMA ECONOMIA “RICA” CONSOME –EUA E OUTRA ECONOMIA ”RICA” –JAPÃO POUPA

ECONOMIAS EMERGENTES- EX: CHINA POUPAM

AS ECONOMIAS QUE POUPAM FINANCIAM
O CONSUMO DA ECONOMIA RICA, PARA
QUE ESTA LHES CONTINUE A COMPRAR
PRODUTOS
2.
PARA ENTENDER MELHOR A
GLOBALIZAÇÃO - ACTORES,
FUNÇÕES & FLUXOS
A TOPOLOGIA DA GLOBALIZAÇÃO
PRINCIPAIS ACTORES E FUNÇÕES
NA ECONOMIA MUNDIAL
RUSSIA
CASAQUISTÃO
AZERBEIJÃO
INDIA
Estrutura do “Metabolismo “
na Economia Mundial
NORUEGA
EUA
JAPÃO
REINO
UNIDO
EUROPA
LESTE
ITÁLIA
Malásia COREIA
Geração Conhecimento
AUSTRÁLIA
Intermediação
Financeira & conectividade digital
VENEZUELA
ALEMANHA
SUL
Hong Kong
Taiwan
Indonésia
IRAQUE
IRÃO
Concepção de Armamento
CANADÁ
CHINA
ARGÉLIA
ANGOLA
Processamento Informação
Transformação Indústrial
Produção Agrícola
NIGÉRIA
ARÁBIA
SAUDITA
BRASIL
AFRICA SUL
ARGENTINA
BOLIVIA
Extracçaõ Minérios
Extracção Energia
FRANÇA
CONGO

ECONOMIA DE SERVIÇOS E SEUS EQUIPAMENTOS
E TECNOLOGIAS
ECONOMIAS DO CONHECIMENTO E INOVAÇÃO
PÓLOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
MUNDIAL
ECONOMIAS COM COMPLEXOS MILITARINDUSTRIAL
ECONOMIAS COM ENERGIA
SOCIEDADES DE PATRIMÓNIO E CONSUMO

DÉFICES CORRENTES





ECONOMIAS INDUSTRIAIS EXPORTADORAS
ECONOMIAS DE COMPETÊNCIAS &
CONHECIMENTOS ESPECIALIZADOS
ECONOMIAS SEM ARMAS &
ECONOMIAS SEM RECURSOS ENERGÉTICOS
SOCIEDADES COM ELEVADAS POUPANÇAS
ECONOMIAS COM EXCEDENTES CORRENTES
“PERMANENTES”

ECONOMIAS ENERGÉTICAS SEM BASE
INDUSTRIAL DIVERSIFICADA - MODELO OPEP

ECONOMIAS QUE EXPORTAM EM DÓLARES, MOEDA EM
QUE SÃO TRANSACCIONADOS O RECURSOS
ENERGÉTICOS

ECONOMIAS DE “RENDA” APROPRIADA PELO
ESTADO E DISTRIBUÍDA EM DESIGUALDADE

EXCEDENTES CORRENTES ELEVADOS EM FASES
DE ALTA DO PREÇO DA ENERGIA; RECICLAGEM DE
PETRODÓLARES
ECONOMIAS AGRO MINERAIS - ALGUMAS COM BASE
INDUSTRIAL DIVERSIFICADA
ECONOMIAS QUE EXPORTAM EM DÓLARES
ECONOMIAS DE “RENDA” APROPRIADA PELO ESTADO E
PELOS PRIVADOS, DISTRIBUÍDA COM DESIGUALDADE
SOCIEDADES DE CONSUMO
SALDOS CORRENTES POSITIVOS EM FASE DE EXPLOSÃO
DOS PREÇOS DE MATÉRIAS PRIMAS E FREQUENTEMENTE
NEGATIVOS NO RESTO DO TEMPO




UM HUB CENTRAL – EUA:
CONHECIMENTOS, CONEXÕES &
ARMAMENTO
OS HUBS REGIONAIS ESTABELECIDOS –
JAPÃO & ALEMANHA: INDÚSTRIA &
EXPORTAÇÕES
OS HUBS REGIONAIS EM ASCENSÃO –
CHINA : INDÚSTRIA , EXPORTAÇÕES &
ARMAMENTO
OS NÓS CONECTORES – OS “ESTADOS
PETROLÍFEROS” - OPEP
O SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL
A ORGANIZAÇÃO MONETÁRIA MUNDIAL
JAPÃO
EUA
YEN
UNIÃO
EUROPEIA
ZONA DÓLAR
ECONOMIAS
DA ÁSIA
ECONOMIAS
DO GOLFO
PÉRSICO
AMÉRICA
LATINA
EURO
A ESTRUTURA BASE DA GLOBALIZAÇÃO
Reservas
Cambiais
“”ECONOMIAS
CHINESAS”
Defices
Exce
dentes
EUA
Exced
entes
JAPÃO
IDENTIFICANDO
A “ESTRUTURA”
DE ACTORES &
FLUXOS QUE
SUPORTOU A
GLOBALIZAÇÃO
DA ECONOMIA
MUNDIAL - 1987/
2007
Reservas
Cambiais
Exc
ede
ntes
POOL
GLOBAL
POUPANÇAS
Reservas
Cambiais
Reservas
Cambiais
ARÁBIA
SAUDITA
Exce
dent
es
ZONA
EURO
A GLOBALIZAÇÃO E OS
IMPRESCINDIVEIS DESEQUILIBRIOS
A GLOBALIZAÇÃO CONSOLIDOU-SE NA BASE DE
PROFUNDOS DESEQUILÍBRIOS NAS BALANÇAS
CORRENTES DAS PRINCIPAIS ECONOMIAS E AS
SUCESSIVAS CRISES FINANCEIRAS E CAMBIAIS
QUE OCORRERAM DESDE O FINAL DOS ANOS 80
ATÉ 2007 REFORÇARAM ESSA ESTRUTURA
GERADORA DE DESEQUILÍBRIOS
A INTERROGAÇÃO QUE SE COLOCA É A DE SABER
SE A CRISE DE 2007 VAI FORÇAR UMA MUDANÇA
NESSA ESTRUTURA
GLOBALIZAÇÃO & DESEQUILÍBRIOS EXTERNOS –
SALDOS DAS BALANÇAS CORRENTES –
A NÍVEL MUNDIAL (1970-2010)
COMO TEM SIDO FINANCIADO O DÉFICE DE TRANSACÇÕES
CORRENTES DOS EUA E AS SUAS EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS
DE CAPITAIS (EMPRESAS MULTINACIONAIS
& INVESTIDORES INSTITUCIONAIS)?
•COMPRA DE ACÇÕES E DE OBRIGAÇÕES DE EMPRESAS DOS EUA
COMPRA DE OBRIGAÇÕES DO TESOURO DE LONGO PRAZO,
POR INVESTIDORES INSTITUCIONAIS E GRANDES FORTUNAS
DO RESTO DO MUNDO
•COMPRA DE OBRIGAÇÕES DO TESOURO DE CURTO PRAZO
E OBRIGAÇÕES DE AGÊNCIAS FEDERAIS PELOS BANCOS
CENTRAIS DAS ECONOMIAS DA “ZONA DÓLAR”
•COMPRA DE EMPRESAS E INVESTIMENTO DE RAÍZ POR
PARTE DE MULTINACIONAIS DA EUROPA E DO JAPÃO
•COMPRA DE OUTROS ACTIVOS INOVADORES GERADOS NOS
MERCADOS DOS EUA (EX ASSET BACKED SECURITIES)
E COMPRA DE PARTES EM HEDGE FUNDS E PRIVATE
EQUITY FUNDS DOS EUA
NAS ORIGENS DA CRISE FINANCEIRA
2000-2006-UMA PROCURA EXCEPCIONALMENTE
FORTE DE ACTIVOS FINANCEIROS COM RATINGS AAA
3.
EUA: MODELO DE CAPITALISMO E
PAPEL CENTRAL NA
GLOBALIZAÇÃO
SISTEMA FINANCEIRO
ASSENTE
NOS MERCADOS
DE CAPITAIS E
NOS BANCOS
DE INVESTIMENTO
SISTEMA DE PENSÕES
ASSENTE
NA CAPITALIZAÇÃO
COM PILAR PRIVADO
DOMINANTE –
FUNDOS DE PENSÕES
GESTÃO DO RISCO
EMPRESARIAL
ATRAVÉS DE
INSTRUMENTOS
QUE PERMITEM
A SUA “DILUIÇÃO”
NO MERCADO DE CAPITAIS
GESTÃO DO RISCO
INDIVIDUAL
ATRAVÉS DO RECURSO
AOS SEGUROS PRIVADOS
COM LIMITADA
INTERVENÇÃO
DA COBERTURA
PELO ESTADO
SISTEMA DE
FINACIAMENTO DA
INOVAÇÃO BASEADO NO
CAPITAL DE RISCO E
NO MERCADO DE CAPITAIS
REGULAÇÃO
SALARIAL
DESCENTRALIZAD
E COMPETITIVA
COM FRACA
INFLUÊNCIA
DOS SINDICATOS
ESTRUTURA
DE PROPRIEDADE
DAS EMPRESAS INSTÁVEL
E SUJEITA A UMA
FORTE COMPETIÇÃO
TRAÇOS CHAVE DO
MODELO DE
CAPITALISMO
DOS EUA
UM ACESSO
GENERALIZADO À
PROPRIEDADE
DA RESIDÊNCIA
COMO BASE PATRIMONIAL
SUSCEPTÍVEL
DE MULTIPLICAR
O ACESSO AO CRÉDITO
DE CONSUMO
Uma área fundamental de
diferenciação: os Actores
num Sistema Financeiro
assente nos mercados de
capitais e não na intermediação
bancária





PRODUZIR CONHECIMENTOS & CONCEITOS
DESENVOLVER TECNOLOGIAS & NOVOS
SERVIÇOS
RENDIBILIZAR O CAPITAL INVESTIDO DE FORMA
INIGUALÁVEL E SEGURA
PRODUZIR UMA VARIEDADE DE ACTIVOS
FINANCEIROS SUSCEPTÍVEIS DE SEREM
TRANSACCIONADOS EM MERCADOS DE
CAPITAIS LÍQUIDOS E PROFUNDOS
TER MECANISMOS DE REGULAÇÃO SOCIAL QUE
LIMITEM A DIMENSÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
DE WELFARE POR FORMA A QUE OS EUA
POSSAM TER AS DESPESAS DE WARFARE QUE
LHE PERMITAM LIDERAR A COMPETIÇÃO
ESTRATÉGICA MUNDIAL
EUA
SISTEMA FINANCEIRO
BASEADO NO MERCADO DE
CAPITAIS, INVESTIDORES
INSTITUCIONAIS E HOLDINGS
BANCÁRIOS DIVERSIFICADOS
ZONA EURO
SISTEMA FINANCEIRO BASEADO NA
INTERMEDIAÇÃO BANCÁRIA COM
UMA COMBINAÇÃO DE BANCOS
UNIVERSAIS E BANCOS COMERCIAIS
UM SISTEMA DE PENSÕES E DE
UM SISTEMA DE PENSÕES E DE
COBERTURA DE RISCO INDIVIDUAL
COBERTURA DE RISCO
COM UMA COMPONENTE PRIVADA EM PÚBLICO/SOCIAL EM REPARTIÇÃO
CAPITALIZAÇÃO DOMINANTE
UMA GESTÃO DO RISCO
EMPRESARIAL POR ENTIDADES
ESPECÍFICAS – EX:CAPITAL DE RISCO
- E DISTRIBUIÇÃO DO RISCO
ATRAVÉS DO MERCADO DE CAPITAIS
UMA GESTÃO DO RISCO
EMPRESARIAL ATRAVÉS DE
CONGLOMERADOS INDUSTRIAIS OU
DE CAPITAIS PÚBLICOS
FAMÍLIAS COM POUPANÇA APLICADA
EM ACTIVOS COM POTENCIAL DE
VALORIZAÇÃO – IMOBILIÁRIO E
ACÇÕES
FAMÍLIAS COM FORTE POUPANÇA
CANALIZADA PARA SISTEMA
BANCÁRIO EM DEPÓSITOS SEM
POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO
OS EUA PARA CONTINUAREM A SER O
CENTRO DA GLOBALIZAÇÃO PRECISAM
DE:
LIDERAR A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA MUNDIAL,
SEM ESMAGAR A SUA ECONOMIA E SEM PROVOCAR
A ”REVOLTA FISCAL” DOS SEUS CIDADÃOS
LIDERAR A PRODUÇÃO DE INOVAÇÕES ( DA INTERNET
AO SHALE GAS)
COLOCAR NO MERCADO A MAIOR QUANTIDADE E
VARIEDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS EM QUE AS
POUPANÇAS MUNDIAIS SE POSSAM APLICAR COM
SEGURANÇA
4.
A ECONOMIA DOS EUA 2000-2007DO CRASH DAS DOT COM AO
CRASH DO IMOBILIÁRIO
A EVOLUÇÃO DO ÍNDICE BOLSISTA NASDAQ COMPOSITE
DURANTE O BOOM DAS DOTCOM E NO SEU COLAPSO
(1994-2001)
RESPOSTA DOS EUA AO CRASH DO
NASDAQ(2001)E DAS DOT.COM
•QUEBRA PRONUNCIADA, MAS TEMPORÁRIA, NOS SECTORES DE
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO - RETRACÇÃO NA EMISSÃO DE ACÇÕES
•DÉFICES PÚBLICOS CRESCENTES – AUMENTO DAS EMISSÕES DE
OBRIGAÇÕES DO TESOURO
•EXPANSÃO MONETÁRIA - BAIXA DAS TAXAS DE JURO
•CONSOLIDAÇÃO E REDUÇÃO DA DÍVIDA DASEMPRESAS – AUMENTO
DAS EMISSÕES DE OBRIGAÇÕES DE EMPRESAS
•BOOM DE INVESTIMENTO EM CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO
•AUMENTO DA EMISSÃO DE OBRIGAÇÕES DAS
AGÊNCIAS FEDERAIS DE GARANTIA DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO
(Fannie Mac e Freddie Mac)
•DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DAS HIPOTECAS
SUBPRIME
NA ORIGEM DA ACTUAL CRISE FINANCEIRA
A actual crise financeira é o resultado da redução das
oportunidades de investimento de alto risco associado à
inovação, na sequência do crash do NASDAQ (2001) que
simultaneamente desencadeou por parte dos fundos de
pensões, outros investidores institucionais e grandes
investidores particulares – que sofreram o essencial das
perdas com o colapso da bolha dotcom – uma corrida
a investimentos de elevado retorno no curto prazo, mesmo
que com elevado risco
Gerando um empolamento da actividade dos hedge funds e
dos private equity funds que para se financiarem
recorreram aos bancos de investimento e às divisões de
investimento dos grandes intermediários financeiros
integrados (HOLDINGS BANCÁRIOS)
AS QUATRO CRISES DENTRO DA
CRISE FINANCEIRA E ECONÓMICA
DE 2007/9
Crise
segura
doras
CRISE
BANCÁRIA
ABSORÇÃO
DE RISCOS
DE CRÉDITO
(Credit
Default
Swaps)
QUEDA
MERCADOS
BOLSISTAS
MBS &
CDO
Restrições
Crédito às
Famílias &
Empresas
CRISE
IMOBILIÁRIA
Elevação
Taxas de Juro
Quebras
Património
das
Famílias
CHOQUE
ENERGÉTICO
Legenda
Quebra Actividades
No sector Construção &
associados
Primeiro Impacto
Segundo Impacto
Terceiro Impacto
CRISE
SECTOR
AUTOMÓVEL
Quebra
Consumo
Famílias
Quebra na actividade sector
de Serviços
Recessão Profunda e Prolongada?
Queda forte na actividade
sector automóvel &
associados
AS QUATRO CRISES DENTRO DA
CRISE FINANCEIRA E ECONÓMICA
DE 2007/9

“CHOQUE ENERGÉTICO”

CRISE IMOBILIÁRIA E AS HIPOTECAS SUBPRIME -

CRISE NO NÚCLEO CENTRAL DO SISTEMA FINANCEIRO
DOS EUA - “A BANCA DE NOVA IORQUE” - EM TORNO DOS
NOVOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS ESTRUTURADOS
GARANTIDOS POR HIPOTECAS

PRIMEIRO TESTE A NOVOS INSTRUMENTOS DE
COBERTURA DE RISCO - CREDIT DEFAULT SWAPS E O
“GRANDE PÂNICO “ COM A FALÊNCIA DO LEHMANN
BROTHERS


+
REPERCUSSÃO NAS DECISÕES DAS FAMÍLIAS E
EMPRESAS - QUEBRA DA PROCURA DE CRÉDITO
UM “CHOQUE ENERGÉTICO “ QUE FEZ
REBENTAR UMA
“BOLHA” DO IMOBILIÁRIO NOS EUA
PRIMEIRO PROCESSO

UM CHOQUE ENERGÉTICO, DETERMINADO PELA SITUAÇÃO
ANTECIPADA DO MERCADO DO PETRÓLEO: UM
DESEQUILÍBRIO DURADOURO ENTRE PROCURA E OFERTA

AMPLIADO POR UMA INTENSA ESPECULAÇÃO EM TORNO
DO PREÇO DO PETRÓLEO, QUE ATINGIU O CUME, APÓS O
DESENCADEAR DA CRISE IMOBILÁRIA

FORÇANDO A UMA ELEVAÇÃO DAS TAXAS DE JURO DE
CURTO PRAZO POR PARTE DAS AUTORIDADES
MONETÁRIAS, RECEOSAS DE UMA VAGA DE INFLAÇÃO
O preço do petróleo – da “planície” dos anos 90 aos
“cumes” dos anos 2000 - da Ásia à OPEP
EUA- QUATRO NÍVEIS DISTINTOS
NA ACTUAL CRISE FINANCEIRA &ECONÓMICA
SEGUNDO PROCESSO
A CRISE DO CRÉDITO SUBPRIME É UMA CRISE IMOBILIÁRIA
COMO OUTRAS VERIFICADAS EM DÉCADAS ANTERIORES – O
CRESCIMENTO FORA DE COMUM DAS VENDAS E DOS PREÇOS
ATINGE UM LIMITE QUANDO POR RAZÕES ENDÓGENAS OS
PREÇOS ULTRAPASSAM O QUE A PROCURA TEM CONDIÇÕES
PARA COMPRAR E/OU SE VERIFICA UMA CONTRACÇÃO E
ENCARECIMENTO DO CRÉDITO QUE AO PRECIPITAR UMA VAGA
DE DEFAULTS GERA CONTRACÇÃO NA CONCESSÃO DE NOVOS
CRÉDITOS E, DESSE MODO, RETRAI A COMPRA DE NOVAS
HABITAÇÕES LEVANDO Á ACUMULAÇÃO DE STOCKS DE CASAS
POR VENDER E À QUEDA DOS PREÇOS DAS HABITAÇÕES
EVOLUÇÃO DOS
PREÇOSDO IMOBILIÁRIO
NOS EUA -UMA
PERSPECTIVA SECULAR
EVOLUÇÃO DO RITMO DE CONSTRUÇÃO
RESIDENCIAL NOS EUA
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO IMOBILIÁRIO
RESIDENCIAL NOS EUA
QUATRO PROCESSOS DISTINTOS
DA ACTUAL CRISE FINANCEIRA
TERCEIRO PROCESSOS
A ACTUAL CRISE FINANCEIRA É TAMBÉM UMA CRISE NO
FINANCIAMENTO DAS ACTIVIDADES DE MAIOR RISCO – E
MAIOR RETORNO - NA ECONOMIA POR CARÊNCIA DE
TÍTULOS DE BOA QUALIDADE QUE PUDESSEM SER
UTILIZADOS PELOS BANCOS DE INVESTIMENTO E PELAS
DIVISÕES DE INVESTIMENTO DOS GRANDES
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS INTEGRADOS PARA SE
FINANCIAR NO MERCADO MONETÁRIO; DAÍ A NECESSIDADE
DE “INVENTAR” OBRIGAÇÕES ARTIFICIAIS OBTIDAS A
PARTIR DO CRÉDITO SUBPRIME, JÁ QUE A EMISSÃO DE
OBRIGAÇÕES A PARTIR DE CRÉDITO HIPOTECÁRIO PRIME
ESTAVAM RESERVADA PARA DUAS EMPRESAS
PATROCINADAS PELO GOVERNO DOS EUA – A FANNIE MAE
E FREDIE MAC
QUEM ESTEVE
MAIS
ENVOLVIDO NA
TITULARIZAÇÃO
DAS HIPOTECAS
SUBPRIME?
QUATRO NÍVEIS DISTINTOS
DA ACTUAL CRISE FINANCEIRA
QUARTO PROCESSO
A CRISE DO SUBPRIME ACABOU POR DESENCADEAR O
PRIMEIRO GRANDE TESTE A UMA INOVAÇÃO FINANCEIRA – A
OBTENÇÃO DE SEGURO DE CRÉDITO ,NÃO POR RECURSO A
INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS, MAS ATRAVÉS DA
DISTRIBUIÇÃO DO RISCO POR MÚLTIPLAS ENTIDADES,
ATRAVÉS DO MERCADO, GRAÇAS AOS CDS - CREDIT
DEFAULT SWAPS;
QUATRO NÍVEIS DISTINTOS
DA ACTUAL CRISE FINANCEIRA
QUARTO PROCESSO (CONT)
NESSE PRIMEIRO GRANDE TESTE VIERAM À SUPERFÍCIE
LIMITAÇÕES NESTE MODELO, EM PARTE RESULTANTES DAS
LIMITAÇÕES IMPOSTAS AO SEU FUNCIONAMENTO
SOBRETUDO PELOS BANCOS DE INVESTIMENTO - OU SEJA A
RECUSA DE EXISTÊNCIA DE UMA CÂMARA DE COMPENSAÇÃO
QUE PERMITISSE EM CADA MOMENTO CONHECER O NÍVEL DE
RESPONSABILIDADES ASSUMIDAS POR CADA INTERVENIENTE
NOS CDS OU A RECUSA DE CRIAÇÃO DE UM MERCADO
ORGANIZADO (EM VEZ DA SOLUÇÃO QUE DOMINOU NESTA
PRIMEIRA FASE DE VIDA DOS CDS – O MERCADO OTC - OVER THE
COUNTER GERIDO A PARTIR DAS REDES ORGANIZADAS PELOS
BANCOS DE INVESTIMENTO E ALGUNS GRANDES
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS INTEGRADOS
A SUCESSÃO DE “REBENTAMENTOS”
NA CRISE 2007/8 ATÉ À FALÊNCIA
DO LEHMAN BROTHERS
E DA AIG
A BANCA ALEMÃ - FORA DOS EUA
UMA DAS MAIORES COMPRADORAS
DE OBRIGAÇÕES GARANTIDAS POR
HIPOTECAS SUBPRIME
E OUTROS PRODUTOS DERIVADOS
EUA:CRISES FINANCEIRAS,
GUERRAS & WELFARE:
O IMPACTO NA DÍVIDA
PÚBLICA
PORQUE É QUE CRISE DE 2007/9 É
GRAVE PARA OS EUA:
REVELOU A DIFICULDADE EM CONTINUAR A”PRODUZIR”
O VOLUME DE ACTIVOS FINANCEIROS SEGUROS, PARA
PODER CONTINUAR A ACUMULAR DÉFICES CORRENTES
O NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO EXTERNO PODE ESTAR A
CHEGAR A UM PONTO EM QUE O SERVIÇO DA DÍVIDA JÁ É
SUPERIOR AO RENDIMENTO DOS ACTIVOS QUE OS EUA
DETÊM NO EXTERIOR
O MECANISMO DE REGULAÇÃO SOCIAL ASSENTE NA
VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO DAS FAMÍLIAS DA CLASSE
MÉDIA E ALTA FOI MOMENTANEAMENTE INTERROMPIDO
OS PROGRAMAS DE ESTÍMULO À ECONOMIA DA
ACTUAL ADMINISTRAÇÃO GERARAM MAIS DÍVIDA
PÚBLICA SEM TER IMPACTO DURADOURO NO NÍVEL DE
ACTIVIDADE ECONÓMICA
5.
A RESPOSTA DAS AUTORIDADES
DOS EUA Á CRISE FINANCEIRA ( E
ECONÓMICA) DE 2007/9
A actuação das autoridades dos EUA face ao
desencadear da crise financeira incidiu nos
seguintes objectivos:
1) Impedir o colapso do sistema financeiro,
injectando liquidez na economia e
capitais públicos no sector bancário e
segurador (AIG)
2) Travar o desemprego, lançando “pacotes
de estímulo fiscal” apostando no
multiplicador das despesas públicas –
”pacotes” de estímulo à economia
A actuação das autoridades dos EUA face ao
desencadear da crise financeira incidiu nos
seguintes objectivos:
3)Tentar travar a desvalorização dos activos
– imobiliários e bolsistas - por forma a
impedir que um “efeito riqueza” inverso
travasse ainda mais o consumo das famílias

Mas os estímulos fiscais aplicados pelos
EUA desde 2009 para travar a recessão
foram em 80% filtrados para o exterior,
quase não tendo impacto no emprego

A economia americana é uma economia de
serviços, de conhecimento e inovação, em
que o “cabaz de compras” das famílias tem
uma componente cada vez maior de bens
importados – sobretudo da Ásia

Parte da produção industrial “civil” nos EUA
está organizada por cadeias de fornecimento
globais em que se sustenta a actividade das
multinacionais dos EUA (metade das vendas
das empresas do S&P 500 são obtidas em
moeda estrangeira)

O acréscimo de exportações dos EUA são
cada vez mais dependentes do que os EUA
possam inovar ”antes” dos concorrentes

Mas os EUA- ao contrário das outras
economias desenvolvidas têm um sector
que pela sua dimensão e nível tecnológico
pode estimular a economia sem depender do
consumo privado - as indústrias da Defesa &
do Espaço (nesta óptica as recentes
encomendas de armamento por parte dos
países árabes do Golfo constituem um
estímulo muito adequado)
A importância decisiva da política monetária na
Crise de 2007/9 nos EUA


Colocar as taxas de juro de curto prazo próximas de
zero por um período longo (se for necessário) para
facilitar a gestão do endividamento e do serviço da sua
dívida
Manter as taxas de juro de longo prazo muito baixas
recorrendo ao quantitative easing (compra pelo FED de
títulos do tesouro e de obrigações garantidas por
hipotecas) :
› Para reduzir os custos do serviço da dívida pública
› Para facilitar a subida das cotações das acções e com isso
suportar os Fundos de Pensões – questão absolutamente crucial
na economia dos EUA
› Para facilitar às famílias o refinanciamento de hipotecas
A importância decisiva da política monetária
nos EUA

O FED compra Títulos do Tesouro e os bancos
fazem o mesmo - em poucos meses as compras “
domésticas” de Títulos do Tesouro secundarizaram
as aquisições feitas pela China, diminuindo a
dependência para com o Banco Central da China
A importância decisiva da política monetária
nos EUA

Mas uma política monetária expansiva – com uma 2ª fase
de “quantitative easing” - “inundou” os mercados de
dólares e incentivou os investidores a obter crédito nos
EUA e a investir no exterior para obter maiores
rendimentos – nomeadamente investir em activos das
economias emergentes e das economias exportadoras
de commodities
AS DIFICULDADES DOS EUA PERANTE A CRISE
A RESISTÊNCIA DA CHINA
A China, que tem controlo de capitais não receia tanto
esta vaga de capitais dirigidas às economias asiáticas,
mas não quer – ao contrário do que os EUA parecem
querer - uma valorização rápida e significativa da sua
moeda com receio de
•Perdas significativas nas exportações das
províncias costeiras
•Riscos de uma política monetária expansionista,
para “compensar” a quebra de crescimento das
exportações, reacender as bolhas especulativas que
se vieram a agigantar no imobiliário e na bolsa (o
pavor de uma experiência do tipo Japão-1985)
AS DIFICULDADES DOS EUA PERANTE A CRISE)

A China preferiria que os EUA recuperassem
competitividade pela deflação - ou seja pela descida
dos preços internos em vez o ser pela
desvalorização nominal da sua moeda (ou seja pela
revalorização da moeda chinesa)
6.
A CRISE FINANCEIRA DE 2007/8 E A
MUDANÇA INEVITÁVEL NA
ESTRUTURA DA GLOBALIZAÇÃO ?
A CRISE FINANCEIRA DE 2007/8 VEM PÔR EM
CAUSA A REPRODUÇÃO AUTOMÁTICA DOS
FLUXOS ENTRE EUA E ÁSIA PACÍFICO, QUE
CARACTERIZARAM OS 30 PRIMEIROS ANOS
DA GLOBALIZAÇÃO


OS EUA VÃO DEIXAR DE SER O
“CONSUMIDOR EM PRIMEIRA INSTÂNCIA”
DA ECONOMIA MUNDIAL- VÃO TER QUE
AUMENTAR A POUPANÇA INTERNA
A REDUÇÃO DO RITMO DE CRESCIMENTO
DO CONSUMO DE BENS NOS EUA NÃO VAI
TER GRANDES CONSEQUÊNCIAS NA
ECONOMIA AMERICANA, DEVIDO À
TRANSFERÊNCIA PARA A ÁSIA DE PARTE
CRESCENTE DA OFERTA QUE “SERVIA”
ESSE CONSUMO DE BENS



OS EXCESSOS DE CAPACIDADE INDUSTRIAL
QUE A ABUNDÂNCIA DE CRÉDITO NA DÉCADA
DE 1998/ 2007 PROPORCIONOU LOCALIZAM-SE
NA ÁSIA E NÃO NOS EUA
ORA A ÁSIA TEM POSSIBILIDADE DE, GRAÇAS
AO POTENCIAL DE EXPANSÃO DO
INVESTIMENTO E DO CONSUMO INTERNOS,
ABSORVER ESSES EXCESSOS DE CAPACIDADE
PELO QUE ESTA CRISE VAI DEMORAR MENOS
TEMPO A SER REABSORVIDA DO QUE SE
PODERIA PENSAR SE ESTIVESSEMOS EM
“ECONOMIAS FECHADAS“

AS PRINCIPAIS ECONOMIAS
EXPORTADORAS DE BENS INDUSTRIAIS,
COM DESTINO ÀS ECONOMIAS
DESENVOLVIDAS (EUA E EUROPA) E QUE
ACUMULAM EXCEDENTES CORRENTES –
CHINA, JAPÃO E ALEMANHA - NÃO VÃO TER
GRANDE UTILIDADE NA SAÍDA DA CRISE
POIS NÃO VÃO ESTAR PREPARADAS PARA
FAZER DOS SEUS MERCADOS INTERNOS A
“LOCOMOTIVA” MUNDIAL

A ALEMANHA E O JAPÃO PORQUE O
ENVELHECIMENTO RÁPIDO DAS SUAS
POPULAÇÕES AS ACONSELHA A MANTER
ELEVADOS NÍVEIS DE POUPANÇA INTERNA
PARA SUSTENTAR NO FUTURO OS SEUS
(DISTINTOS) MODELOS SOCIAIS , SENDO
QUE NO CASO DA ALEMANHA HÁ UM
CONSENSO PARA CONSOLIDAÇÃO
ORÇAMENTAL RIGOROSA

A CHINA PORQUE QUER APROVEITAR A SUA
“VIRAGEM” – RELATIVA - PARA O MERCADO
INTERNO PARA SE EQUIPAR EM INFRAESTRUTURAS QUE ASSEGUREM A SUA
UNIDADE GEOECONÓMICA E A SEGURANÇA DE
ABASTECIMENTO ENERGÉTICO E PRETENDE
RAPIDAMENTE CONSTRUIR OS SECTORES
PRODUTORES DOS RESPECTIVOS
EQUIPAMENTOS QUE LHE ASSEGUREM UM
ELEVADO MULTIPLICADOR INTERNO DO
INVESTIMENTO INFRA-ESTRUTURAL

OS EUA PRECISAM DE EXTROVERTER MAIS O
SEU APARELHO INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS E
NÃO O VÃO FAZER POR MERA MANIPULAÇÃO
CAMBIAL. PODEM-NO FAZER POR DUAS VIAS:
› APROVEITAR UM BOOM DE PREÇOS DAS COMMODITIES
– DE CUJOS EQUIPAMENTOS TÊM A LIDERANÇA
MUNDIAL
› INOVAR RADICALMENTE – POIS A COMPETITIVIDADE DA
ECONOMIA DOS EUA SÓ EXISTE NUM QUADRO DE
GLOBALIZAÇÃO SE SE MANTIVER SEMPRE UMA
REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Á FRENTE
› FORNECER E DESENVOLVER ARMAS SOFISTICADAS
AOS ALIADOS COM QUEM PODEM VIR A CONTAR NO
SÉCULO XXI

A ECONOMIA MUNDIAL “PRECISA” DE UMA ECONOMIA DE
GRANDES DIMENSÕES E ELEVADO POTENCIAL DE
CRESCIMENTO QUE:
› CRESÇA GERANDO DÉFICES CORRENTES E ATRAINDO
INVESTIMENTO INTERNACIONAL PARA O FINANCIAR
› TENHA UM ESTADO DE DIREITO MINIMAMENTE CONFIÁVEL
E MERCADOS DE CAPITAIS DESENVOLVIDOS, ONDE AS
POUPANÇAS DOS EUA POSSAM ENCONTAR UM
COMPLEMENTO DE VALORIZAÇÃO
› POSSA SER ENTENDIDA PELOS EUA COMO UM ALIADO
FUTURO NA ÁSIA, FACE Á CHINA E AO ISLÃO SUNITA
RADICAL
CONCLUSÃO:
UMA NOVA ESTRUTURA DA GLOBALIZAÇÃO
PASSA POR UMA RELAÇÃO PRIVILEGIADA
DOS EUA – COM A ÍNDIA, DESDE QUE NÃO
SEJA ANTAGONIZANTE DA CHINA
SERÁ POSSÍVEL?
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