SVS-DIVEP-GVEI ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA DISTRITO FEDERAL Núcleo de Imunização e Rede de Frio – SES/DF Ana Maria Rocha Oliveira 06 /06/ 2011 SVS-DIVEP-GVEI ALGUNS CONCEITOS VACINAS INATIVADAS (“MORTAS”): hepatite B, tetravalente (DTP/Hib), pneumocócica, meningocócica, VIP, hepatite A, DTP, dT, influenza. VACINAS ATENUADAS (VIVAS): BCG, rotavírus, poliomielite oral, febre amarela, tríplice viral, varicela. VACINAS COMBINADAS: são aquelas que contêm no mesmo frasco antígenos de agentes infecciosos diferentes (por exemplo, a vacina tríplice viral - contra o sarampo, caxumba e rubéola - e a vacina tríplice bacteriana - contra difteria, tétano e coqueluche). VACINAS CONJUGADAS: são aquelas em que um produto imunologicamente menos potente, por exemplo, um polissacarídeo, é juntado a um outro produto imunologicamente mais potente, por exemplo, uma proteína, com o objetivo de aumentar sua capacidade imunogênica (vacinas conjugadas contra o hemófilo, contra o pneumococo e contra o meningococo C). SVS-DIVEP-GVEI BCG DOENÇA EVITADA: formas graves de tuberculose. COMPOSIÇÃO: bacilos vivos de cepa de Mycobacterium bovis com virulência atenuada. CONTRAINDICAÇÕES: - Imunodeficiência congênita ou adquirida. - Neoplasias malignas. -Tratamento com corticosteróides em dose elevada (equivalente a prednisona na dose de 2mg/kg/dia ou mais, para crianças, ou de 20mg/dia ou mais,para adultos, por mais de duas semanas) ou submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia, radioterapia, etc.). -Grávidas. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI BCG PRECAUÇÕES: - A vacina deverá ser adiada até três meses após o tratamento com imunodepressores ou com corticosteróides em dose elevada. - Adiar a vacinação quando o peso ao nascer for inferior a 2.000g. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: intradérmica. ESQUEMA VACINAL: dose única, ao nascimento ou na 1ª visita à unidade de saúde. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI BCG EVENTOS ADVERSOS: Lesões locais e regionais mais frequentes: a) úlcera com diâmetro maior que 1cm (não cicatrização até 12 semanas = isoniazida); b) abscesso subcutâneo frio (isoniazida); c) abscesso subcutâneo quente (antibiótico para processo infeccioso agudo); d) linfadenopatia regional supurada (isoniazida) ou não supurada (acompanhar); e) cicatriz quelóide (expectar); f) reação lupóide (esquema tríplice). Lesões resultantes de disseminação Podem ser localizadas ou generalizadas e sua incidência é bastante rara. a) lesões localizadas • em pele; • osteoarticulares; • em linfonodos; • em um único órgão. b) lesões generalizadas, acometendo mais de um órgão. SVS-DIVEP-GVEI HEPATITE B DOENÇA EVITADA: hepatite B. COMPOSIÇÃO: vacina produzida por tecnologia DNA recombinante. A vacina é produzida pela inserção (recombinação genética) do plasmídeo contendo o gene para o HbsAg (antígeno de superfície do vírus da hepatite B) no interior de leveduras. As células do levedo produzem, então, o antígeno recombinante de superfície (rHBsAg) que é purificado por vários métodos físico-químicos. CONTRAINDICAÇÕES: - Anafilaxia prévia a qualquer componente da vacina. - Púrpura trombocitopênica pós-vacinal. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI HEPATITE B PRECAUÇÕES: - Na ocorrência de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: intramuscular. ESQUEMA VACINAL: 03 doses (0, 1 e 6 meses). *RN prematuro com idade gestacional menor de 33 semanas ou peso menor que 2000 g: 4 doses com esquema 0-1-2 e 6 meses. Ana Maria Rocha Oliveira HEPATITE B SVS-DIVEP-GVEI EVENTOS ADVERSOS Manifestações locais: dor e enduração/rubor no local da injeção. Eventualmente podem ocorrer abscessos locais. Manifestações sistêmicas - Manifestações Gerais: febre nas primeiras 24 horas após a vacinação. Fadiga, tontura, cefaléia, irritabilidade, desconforto gastrintestinal leve. - Púrpura trombocitopênica idiopática (evento raro; contraindica doses subsequentes). - Reações de hipersensibilidade: excepcionalmente podem ocorrer manifestações de hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina, incluindo o timerosal e o levedo (risco teórico). Ocorre em um caso para 600.000 vacinados e é raro em crianças e adolescentes. A anafilaxia é imediata e ocorre habitualmente na primeira hora após a exposição ao alérgeno. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI TETRAVALENTE (DTP/Hib) DOENÇAS EVITADAS: difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções por Haemophilus influenzae tipo b. COMPOSIÇÃO: toxóide diftérico purificado, toxóide tetânico purificado, suspensão de células inteiras de Bordetella pertussis inativada + polissacarídeo capsular de Haemophilus influenzae conjugado com toxóide tetânico (carreador protéico). CONTRAINDICAÇÕES: - Reação anafilática ou encefalopatia aguda grave subsequente à aplicação da vacina. - Convulsão febril e afebril nas primeiras 72 h após vacinação. (fazer DTPa) - Síndrome hipotônica hiporresponsiva, nas primeiras 48h após vacinação. (fazer DTPa) - Após completar 7 anos de idade. (fazer dT) Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI TETRAVALENTE (DTP/Hib) PRECAUÇÕES: - Doenças agudas febris moderadas ou graves: adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. - Portadores de doenças neurológicas crônicas e com risco de descompensação devido à febre, tais como cardiopatias e pneumopatias graves (fazer DTPa) - Recém-nascidos prematuros <31 semanas ou < 1.000g (fazer DTPa) , na 1ª dose de tetravalente ou enquanto permanecer internado na unidade neonatal. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: intramuscular. ESQUEMA VACINAL: 03 doses (aos 2, 4 e 6 meses). Reforços – 1º: aos 15 meses (6 meses a 1 ano após a 3ª dose) 2º: aos 05 anos (entre 4 e 6 anos de vida) DTP Ana Maria Rocha Oliveira DTP SVS-DIVEP-GVEI TETRAVALENTE (DTP/Hib) EVENTOS ADVERSOS: Manifestações locais: vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de dor, pouco intensos e restritos ao local da aplicação, nódulo indolor no local na injeção, abscessos. Manifestações sistêmicas: Febre (investigar outras causas) Sonolência Vômitos Choro persistente Anorexia Episódio Hipotônico-Hiporresponsivo (EHH) – completar esquema com DTPa Convulsão – completar esquema com DTPa Encefalopatia – completar esquema com dupla infantil (DT) Reações de hipersensibilidade (anafilaxia, alterações cutâneas) Apnéia Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI ROTAVÍRUS (VORH) DOENÇA EVITADA: diarréia por rotavírus. COMPOSIÇÃO: vírus isolados de humanos e atenuados (vacina monovalente, sorotipo G1[P8] da cepa RIX4414). CONTRAINDICAÇÕES: - Imunodeficiência. - Uso de medicamentos imunossupressores. -Alergia grave (urticária disseminada, broncoespasmo, laringoespasmo e choque anafilático) a algum dos componentes da vacina, ou a dose prévia desta vacina. -Doença do aparelho gastrointestinal (doença gastrointestinal crônica, malformação congênita do trato digestivo ou história prévia de invaginação intestinal). Ana Maria Rocha Oliveira ROTAVÍRUS (VORH) SVS-DIVEP-GVEI PRECAUÇÕES: - Doença aguda febril moderada a grave. - Crianças filhas de mãe soropositiva para HIV podem ser vacinadas desde que não haja sinais clínicos ou laboratoriais de imunodepressão. - Vômitos e diarréia: a criança com quadro de diarréia leve sem desidratação pode ser vacinada. Crianças com quadro de gastroenterite e vômitos devem ter a vacinação adiada. - Em casos de regurgitação, não revacinar. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: oral. ESQUEMA VACINAL: 02 doses (aos 2 e 4 meses). Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI ROTAVÍRUS (VORH) OBSERVAÇÃO A vacina está licenciada para ser administrada nas seguintes faixas etárias: » 1ª dose: entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias. » 2ª dose: entre 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias. Fora desses prazos, está contraindicada a aplicação da vacina. EVENTOS ADVERSOS: Manifestações sistêmicas: irritabilidade, perda de apetite. Invaginação intestinal. Ana Maria Rocha Oliveira febre, tosse, coriza, diarréia, vômitos, SVS-DIVEP-GVEI POLIOMIELITE (VOP ou SABIN) DOENÇA EVITADA: poliomielite ou paralisia infantil. COMPOSIÇÃO: vírus atenuados contendo os três tipos de poliovírus (1, 2 e 3). CONTRAINDICAÇÕES: - Imunodeficiência. - Alergia tipo anafilática a antibióticos contidos na vacina (neomicina, polimixina e estreptomicina). - Pólio vacinal associada à dose anterior. Obs.: Diarréia e vômitos não constituem contra-indicações. Idealmente deve-se adiar a vacinação ou repetir a dose após quatro semanas. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI POLIOMIELITE (VOP ou SABIN) PRECAUÇÕES: - Infecção por HIV (a vacina recomendada é a pólio inativada - VIP). - Devido à possibilidade de disseminação do vírus vacinal, a VOP não deve ser administrada a crianças que têm um imunocomprometido na família. - Gestantes (quando necessário administrar VIP). - Doenças agudas febris moderadas ou graves. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: oral. ESQUEMA VACINAL: 03 doses (aos 2, 4 e 6 meses). Uma dose de reforço aos 15 meses. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI POLIOMIELITE (VOP ou SABIN) EVENTOS ADVERSOS: - Poliomielite aguda associada com a vacina - Meningite asséptica e encefalite (em raras ocasiões, particularmente em crianças imunodeficientes) - Reação de hipersensibilidade: raramente pode ocorrer reação de hipersensibilidade de intensidade leve aos componentes da vacina: urticária, exantema pruriginoso. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI-NIRF FEBRE AMARELA (FA) DOENÇA EVITADA: COMPOSIÇÃO: febre amarela. vírus vivos atenuados, cultivados em ovos embrionados de galinha. CONTRAINDICAÇÕES: - Crianças com menos de 6 meses de idade. - Imunodeficiência. - Gestantes. - Reações anafiláticas relacionadas a ovo de galinha e seus derivados ou a outras substâncias presentes na vacina (ver composição). - Indivíduos com doenças autoimunes, doenças problemas de saúde crônicos - avaliar caso a caso. Ana Maria Rocha Oliveira neurológicas ou outros SVS-DIVEP-GVEI FEBRE AMARELA (FA) PRECAUÇÕES: - Mulheres que estão amamentando devem ter a vacinação adiada até a criança completar seis meses de idade. - Indivíduos soropositivos para HIV, em regiões de médio e alto risco para a febre amarela - avaliar vacinação, levando-se em conta sua contagem de CD4 e carga viral. - Doenças agudas febris moderadas ou graves. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: subcutânea. ESQUEMA VACINAL: dose inicial aos 12 meses. Reforço de 10 em 10 anos. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI FEBRE AMARELA (FA) EVENTOS ADVERSOS: Manifestações locais: dor no local de aplicação, edema e/ou vermelhidão. Manifestações sistêmicas: - Manifestações gerais: febre, cefaléia e mialgia. - Reações de hipersensibilidade: raros casos de erupção cutânea, urticária, broncoespasmo e reações anafiláticas. - Manifestações neurológicas: encefalite (7 a 21 dias após), meningite asséptica. - Doença viscerotrópica aguda. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI TRÍPLICE VIRAL (SCR) DOENÇAS EVITADAS: sarampo, caxumba e rubéola. COMPOSIÇÃO: vacina combinada, contendo vírus vivos atenuados em cultivo celular (células de embrião de galinha). CONTRAINDICAÇÕES: - Anafilaxia à dose anterior da vacina. - Grávidas não devem ser vacinadas, pelo risco teórico de causar danos ao feto. Recomenda-se que a gravidez seja evitada por 30 dias após a administração da vacina. -Imunodeficiência congênita ou adquirida. * Uso de corticosteróides em doses imunossupressoras: vacinação com intervalo de pelo menos 01 mês após a suspensão da droga. * Quimioterapia imunossupressora: vacinação 03 meses após a suspensão do tratamento. * Transplantados de medula óssea: vacinar com intervalo de 02 anos após o transplante. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI TRÍPLICE VIRAL (SCR) PRECAUÇÕES: - Doenças agudas febris moderadas ou graves. - Após uso de imunoglobulina, sangue e derivados , a vacinação deverá ser adiada por pelo menos 03 meses devido ao possível prejuízo na resposta imunológica. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: subcutânea. ESQUEMA VACINAL: 1ª dose: aos 12 meses. 2ª dose: aos 05 anos. SVS-DIVEP-GVEI TRÍPLICE VIRAL (SCR) EVENTOS ADVERSOS: Manifestações locais: edema e/ou vermelhidão, ardência de curta duração,eritema, dor, enduração e linfadenopatia regional, nódulo ou pápula com rubor, abscesso. Manifestações sistêmicas: - Manifestações gerais: a) Febre (entre o 5º e o 12º dia). b) Cefaléia , irritabilidade, discreta elevação da temperatura, conjuntivite e/ou manifestações catarrais (entre o 5º e o 12º dia). c) Exantema de extensão variável (ocorre do 7º ao 14º dia após vacinação) d) Linfadenopatia (do 7º ao 21º dia). - Manifestações do sistema nervoso: meningite (caxumba), encefalite (sarampo e caxumba). - Púrpura trombocitopênica (sarampo/rubéola) - Artralgia e/ou artrite - Parotidite, pancreatite, orquite e ooforite (raras) - Reações de hipersensibilidade: urticária no local da aplicação, reações anafiláticas (raras). SVS-DIVEP-GVEI PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE DOENÇAS EVITADAS: pneumonia, otite, meningite e outras infecções causadas pelos 10 sorotipos de pneumococo contidos na vacina. COMPOSIÇÃO: constituída por 10 (dez) sorotipos de pneumococos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14 e 23F) e carreadores de toxóide diftérico (DT) para o sorotipo 19F e de toxóide tetânico (TT ou T) para o sorotipo 18C. CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade composição). Ana Maria Rocha Oliveira conhecida a qualquer componente da vacina (ver SVS-DIVEP-GVEI PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE PRECAUÇÕES: - Na ocorrência de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. - Recomenda-se priorizar a vacinação contra a FA em áreas de potencial risco e adiar a vacinação da pneumocócica 10v, respeitando-se o intervalo de 30 dias após a administração da FA. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: intramuscular. ESQUEMA VACINAL: 03 doses (aos 3, 5 e 7 meses). Uma dose de reforço aos 15 meses. OBS.: o esquema pode ser iniciado aos 02 meses. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE OBSERVAÇÕES: A administração simultânea da pneumocócica 7v com a DTPa está associada com o aumento de temperatura, principalmente após as doses de reforço. O mesmo é sugerido para a vacina 10-valente (conjugada). A administração profilática de antipiréticos antes ou imediatamente após a administração da vacina pode reduzir a resposta imune às vacinas pneumocócicas, porém a relevância clínica dessa observação continua desconhecida. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINA PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE: MUITO COMUNS Distúrbios nervoso do sistema Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino COMUNS sonolência Distúrbios gastrintestinais INCOMUNS convulsões apnéia em bebês muito prematuros (≤28 semanas de gestação) diarréia e vômito Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Distúrbios metabolismo nutrição RARAS e do da Distúrbios gerais e condições no local de administração rash perda de apetite dor, rubor, edema no local da injeção e febre (≥ 38°C por via retal) enduração no local da injeção e febre (> 39°C por via retal) hematoma, hemorragia e nódulo no local da injeção e febre (> 40°C por via retal)*. Doenças do sistema imune Distúrbios psiquiátricos reações alérgicas (tais como dermatite alérgica, dermatite atópica, eczema) irritabilidade * relatada após a vacinação de reforço. choro anormal SVS-DIVEP-GVEI PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE ESQUEMA PARA O ANO DE IMPLANTAÇÃO Idade (em meses) Número de doses Reforço 03 doses com intervalo de 2 meses 01 dose com intervalo mínimo de 06 meses após a última dose do esquema primário,preferencialmente aos 15 meses. 7–9 02 doses com intervalo de 2 meses 01 dose com intervalo mínimo de 06 meses após a última dose do esquema primário,preferencialmente aos 15 meses. 10 e 11 meses 02 doses com intervalo de 2 meses NÃO TEM 12 meses a menor de 24 meses DOSE ÚNICA NÃO TEM 3–6 SVS-DIVEP-GVEI MENINGOCÓCICA C DOENÇAS EVITADAS: infecções graves (meningite, septicemia) provocadas pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C. COMPOSIÇÃO: oligossacarídeo do meningocócico C conjugado com proteína CRM197 de Corynebacterium diphteriae. CONTRAINDICAÇÕES: - Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina (ver composição). Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI MENINGOCÓCICA C PRECAUÇÕES: - Doenças agudas febris moderadas ou graves: adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. - Recomenda-se priorizar a vacinação contra a FA em áreas de potencial risco e adiar a vacinação da meningocócica C, respeitando-se o intervalo de 30 dias após a administração da FA. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ESQUEMA VACINAL: intramuscular. 02 doses (aos 3 e 5 meses). Uma dose de reforço aos 13 meses. Ana Maria Rocha Oliveira SVS-DIVEP-GVEI MENINGOCÓCICA C EVENTOS ADVERSOS: Manifestações locais: rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade/dor. Manifestações sistêmicas: Em crianças menores: febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarréia e vômitos. Em adultos os eventos adversos mais relatados foram: vertigem, febre, cefaléia, náuseas, vômitos, desmaios, mialgia e artralgia. SVS-DIVEP-GVEI MENINGOCÓCICA C Esquema vacinal: vacina meningocócica C, conjugada – CRM 197 Idade de início - meses Número de doses Reforço De 03 a 09 meses 02 doses com intervalo mínimo de 02 meses 01 dose, a partir de 12 meses, com intervalo mínimo de 06 meses após a última dose do esquema primário, preferencialmente aos 13 meses. 10 ou 11 meses 02 doses com intervalo mínimo de 02 meses Nesta faixa etária, ao receber a 2ª dose, não há necessidade de reforço. 12 a < 24 meses Dose única -------------- SVS-DIVEP-GVEI Idade Ao nascer 1 mês 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 7 meses 12 meses 13 meses 15 meses 4 – 6 anos 10 – 11 anos 14 – 16 anos 07 – 19 anos Mulher de 20 – 49 anos e puérpera Homem de 20 – 39 anos 60 anos e mais Vacinas BCG¹ + Hepatite B¹ Hepatite B² Tetravalente (DTP/Hib) + Poliomielite (VOP) + Rotavírus (VORH) Pneumocócica 10 valente + Meningocócica C Tetravalente (DTP/Hib) + Poliomielite (VOP) + Rotavírus (VORH) Pneumocócica 10 valente + Meningocócica C Tetravalente (DTP/Hib) + Hepatite B + Poliomielite (VOP) Pneumocócica 10 valente Tríplice Viral (SCR) + Febre amarela Meningocócica C Tríplice bacteriana (DTP) + Poliomielite (VOP) + Pneumocócica 10 valente Tríplice bacteriana (DTP) + Tríplice viral (SCR) Febre amarela³ Dupla adulto (dT)4 Tríplice viral(SCR)5 Tríplice viral(SCR)5 Tríplice viral(SCR)6 Pneumococo 23 7 + Influenza8 SVS-DIVEP-GVEI 1Se o BCG e a vacina contra hepatite B não tiverem sido administrados na maternidade (primeiros dias de vida), deverão ser aplicados na primeira visita à unidade de saúde. 2Todo indivíduo até 24 anos deve estar vacinado contra a hepatite B. A partir de 25 anos, avaliar situação de risco. As gestantes não vacinadas, independentemente da faixa etária, devem receber três doses da vacina com esquema 0, 1 e 6 meses. Recomendamos o “esquema acelerado” – 0, 1, 2 e reforço aos 6 meses para situações em que não houver tempo hábil para terminar o esquema preconizado antes do parto. Aquelas que apresentam esquema vacinal incompleto devem apenas completar o esquema já iniciado. A administração da vacina deverá ser feita a partir do 2º trimestre de gestação. 3Reforço de dez em dez anos durante toda a vida. 4Reforço de dez em dez anos durante toda a vida. Em gestantes, o reforço será administrado 05 anos após a última dose. 5Indivíduo que tiver duas doses de vacina tríplice viral (SCR) devidamente comprovadas no cartão de vacinas, não precisa receber esta dose. Caso contrário, iniciar ou complementar esquema (02 doses com intervalo mínimo de 30 dias). 6Dose única. Considerar doses anteriores. 7Dose única. Esta vacina é oferecida por ocasião da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso aos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como asilos, hospitais, casas de repouso. 8Revacinação anual. Esta vacina é oferecida anualmente por ocasião da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. SVS-DIVEP-GVEI OBRIGADA !!!