Diagnóstico preliminar dos setores de produção de equipamentos e

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Seminário
Semináriode
deIniciação
IniciaçãoCientífica
Cientifica:
Perspectivas
Investimento
no Brasil: de
O Projeto
Espírito
Santo no de
Contexto
da Geração
Inovação e Conhecimento: uma visão da sua
Diagnóstico preliminar dos setores de produção de
participação relativa nos dados nacionais nos
equipamentos e materiais na área de saúde
últimos dez anos.
no Espírito Santo
Aluna: Mariana de Souza Silva
18 de Maio de 2011 – 11h
Mestrado
Economia
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Inovação e Desenvolvimento Capixaba
Complexo econômico-industrial da saúde
Fármacos e medicamentos
Vacinas
Hemoderivativos
Reagentes para diagnósticos
Equipamentos mecânicos
Equipamentos eletrônicos
Próteses e orteses
Material de consumo
Prestadores de serviços
Hospitais_________________Laboratórios________________ Diagnóstico
Mestrado
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(MALDONADO, 2009, pág. 8, apud GADELHA, 2003
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O dinamismo deste setor no mundo tem se constituído pelos seguintes fatores:
 Avanços tecnológicos introduzidos na área da Medicina
Grande taxa de envelhecimento da população
Crescimento dos mercados dos países em desenvolvimento
A pressão por redução de custos tanto do setor público quanto privado faz com que a
“indústria da saúde” aumente a qualidade dos padrões de seus produtos, em especial
aqueles destinados a tratamentos e diagnósticos, procurando também reduzir custos.
Aluna: Mariana de Souza Silva
18 de Maio de 2011 – 11h
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Inovação e Desenvolvimento Capixaba
PANORAMA BRASILEIRO
1950-1980 estruturação do setor de equipamentos e materiais no contexto das substituições
de importações.
1990 abertura econômica cria maior dependência por importações e extinção de alguns
produtos nacionais como marca passo.
Expansão da indústria com estruturação do SUS.
De 2001 a 2007 essa indústria obteve crescimento de 7% a.a. e de 18% a.a. em suas
vendas.
PARTICIPAÇÃO DO BRASIL EM VENDAS NO MERCADO MUNDIAL 2008
País
US$ Milhões
%
1º EUA
85.562
40,7
2º Japão
23.023
10,9
3º Alemanha
12.446
5,9
4º Grã-Bretanha
9.944
4,7
5º França
7.820
3,7
7º Canadá
4.961
2,4
9º China
3.976
1,9
10º Suíça
3.487
1,7
11º Brasil
2.987
1,4
13º Rússia
2.452
1,2
Outros
53.534
25,5
210.192
100
Total
In: MALDONADO, 2009.
A indústria de equipamentos de saúde em 2006 tinha participação de 0,22% do valor bruto da
produção brasileira, 0,32% do valor de transformação industrial e 0,40 do emprego total gerado no
setor industrial.(de acordo com PIA/IBGE)
Em 2007, na origem do capital, 93% eram de capital nacional, 5% capital estrangeiro e 3%
capital misto. Sendo que do total destas 64% se localizam em no Estado de São Paulo (51% na
capital e 23% no interior), 6% no Rio de Janeiro, 4% em Minas Gerais, 4% no Rio Grande do Sul,
3% em Santa Catarina e 9% no resto do país.
MÃO DE OBRA, VENDAS E INVESTIMENTOS POR PORTE DE EMPRESA
PORTE
EMPRESAS (%)
MAO DE OBRA (%)
VENDAS (%)
INVESTIMENTOS (%)
Pequena
19,07
2,03
0,60
0,96
Média
57,20
26,85
12,69
13,84
Média/Grande
15,68
2927
17,87
23,44
Grande
8,05
41,84
68,84
61,76
Total
100
100
100
100
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In: (MALDONADO, 2009, pág. 26 apud IEMI, 2007)
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Inovação e Desenvolvimento Capixaba
De 1996 a 2007 a balança comercial brasileira tem se mostrado desfavorável: suas exportações não tem
ultrapassado US$ 500 milhões de dólares, enquanto que suas importações oscilaram entre um pouco mais
de US$ 500 milhões indo além de US$ 1,5 bilhão em 2007.Nas importações brasileiras EUA, Japão e Alemanha
respondem pelo fornecimento de 57,5% de implantes e 70,3% dos equipamentos.
PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS E EXPORTADOS EM 2006 (US$ milhões)
ITEM
US$
ITEM
Produtos adesivos
58,5
Outros reagentes
diagnóstico
24,7
Sondas, cateteres e cânulas
82,5
Agulhas para suturas
22,7
Ressonância magnética
74,5
Outras válvulas cardíacas
21,1
Outros instrumentos de medição, análise ou
ensaio
69,8
Cadeira odontológica
19,6
Ultra-som com Doppler
69,1
Aparelhos para filtrar ou depurar água
18,9
Stent revestido de aço
67,8
Absorventes e outros artigos de higiene
17,6
Luvas de
endurecida
Outros artigos e aparelhos de prótese
14,6
Aparelhos de uso geral em Medicina
64,6
Acessório para exame radiológico
11,9
Tomografia computadorizada
47,7
Aparelhos de uso geral em Medicina
10,3
Aparelho auditivo – circuito eletrônico
32,7
TOTAL EXPORTADO
219,9
TOTAL IMPORTADO
687,3
Outros instrumentos
odontologia
e
aparelhos
para
US$
de
borracha
uso
laboratorial
vulcanizada
–
ou
não
111,8
66,8
In: (Leão e et al., 2008.)
PERFIL DAS EMPRESAS SELECIONADAS AMBIMO SEGUNDO PARTICIPAÇÃO NOS SEGUINTES PROGRAMAS
Critérios
Atendem
Não atendem
ANVISA – BPF
162
66
ANVISA – Registro
140
88
49
179
7
221
FINEP – Subvenção Econômica
12
216
FINEP – Prêmio
16
212
106
122
86
01 de Junho de
2011
–
11hs
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142
Inmetro – Conformidade
Inmetro – Metrologia
Apex
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Aluno: André Mendes
18 de Maio de 2011 – 11h
BNDES - Cartão
Elaboração própria a partir de: MALDONADO, 2009, pág. 29 apud GIS/ ENSP – VPPIS/FIOCRUZ, 2008.
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ALGUNS AGRAVANTES:
A dependência brasileira de importação de produtos com maior complexidade
tecnológica.
Dificuldade de acesso de fabricantes nacionais no atendimento de demandas específicas.
O caso de hospitais públicos e filantrópicos – que gozam de regimes tributários
diferenciados –
darem preferência a produtos importados em detrimento dos nacionais.
Existem linhas de crédito para comercialização do produto nacional para equipamentos.
No entanto, os importados a vantagem de terem financiamento associado a vendas,
o que nem sempre o nacional tem.
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PERSPECTIVAS DE MÉDIO E LONGO PRAZO PARA OS INVESTIMENTOS
 No médio prazo, para os anos de 2008 a 2012 a posição do Brasil no mercado mundial – com
faturamento previsto de US$ 269 milhões com crescimento de 6% a.a. – deverá passar de 11º para
15º, enquanto que sua participação dos atuais 1,4% para 1,2%. Ciente deste cenário, há em curso
algumas políticas públicas, são elas:
1. Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE)
2. Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)
3. Programa Mais Saúde
4. Profarma 2 (estendido) do BNDES
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Aluno: André Mendes
Aquisições de empresas
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5. Ampliação dos investimentos diretos estrangeiros
6.
7. Aumento do uso de
de informação
e comunicação
01tecnologias
de Junho
de 2011
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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INDÚSTRIA DE FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS
E MATERIAL PARA USO MÉDICO E ODONTOLÓGICO E DE ARTIGOS ÓPTICOS
ES
TAMANHO DO
ESTABELECIMENTO
TOTAL DE ESTABELECIMENTOS
TOTAL DE ESTABELECIMENTO EM ESTOQUE
Atílio Viváqua
Até 4 empregados
1
1
Cachoeiro
de
Itapemirim
0 empregados
1
-
Cariacica
0 empregados
-
Até 4 empregados
3
4
5 a 9 empregados
1
6
Castelo
Até 4 empregados
1
1
Colatina
Até 4 empregados
1
2
Guaçuí
Até 4 empregados
1
1
Linhares
5 a 9 empregados
2
10
Marilândia
Até 4 empregados
1
1
Serra
0 empregados
2
-
Até 4 empregados
1
2
5 a 9 empregados
1
6
0 empregados
3
-
Até 4 empregados
11
16
5 a 9 empregados
3
23
0 empregados
2
-
Até 4 empregados
24
52
5 a 9 empregados
4
24
10 a 19 empregados
2
25
GV
________________
56
158
ES
________________
65
174
Vila Velha
Vitória
FONTE: MTE/ RAIS ESTABELECIMENTOS 2009
Subclasse de nº 3250-7/02 da CNAE 2.0
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INDÚSTRIA DE FABRICAÇÃO DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS
DE MEDIDA, TESTE E CONTROLE
ES
TAMANHO DO ESTABELECIMENTO
TOTAL DE ESTABELECIMENTOS
TOTAL DE ESTABELECIMENTO
EM ESTOQUE
Aracruz
20 a 49 empregados
1
35
Cachoeiro de
Itapemirim
Até 4 empregados
2
6
Serra
0 empregados
1
-
Até 4 empregados
1
3
5 a 9 empregados
1
9
20 a 49 empregados
1
29
Até 4 empregados
1
2
10 a 19 empregados
1
12
GV
________________
6
55
ES
________________
9
96
Vitória
Mestrado
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Apoio
FONTE: MTE/ RAIS ESTABELECIMENTOS 2009
Subclasse de nº 2651-5/ 00 da CNAE 2.0
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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INDÚSTRIA DE FABRICAÇÃO DE
APARELHOS ELETROMÉDICOS, ELETROTERAPEUTICOS E DE ERRADIAÇÃO
ES
TAMANHO DO
ESTABELECIMENTO
TOTAL DE
ESTABELECIMENTOS
TOTAL DE ESTABELECIMENTO EM
ESTOQUE
Guarapari
Até 4 empregados
1
1
GV
________________
1
1
ES
________________
1
1
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Apoio
FONTE: MTE/ RAIS ESTABELECIMENTOS 2009
Subclasse de nº 2660-4/00 da CNAE 2.0
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Referências:
ABDI (2009). Estudo prospectivo – cadeia de equipamentos médicos, hospitalares e
odontológicos. Série Cadernos da Indústria ABDI. Brasília. Disponível
em:<www.abdi.com.br>
Associação Brasileira da Industria de Artigos e Equipamentos Médicos,
Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório (ABIMO)
GADELHA, C. A. G. (2003) - O complexo industrial da saúde e a necessidade de um
enfoque dinâmico na economia da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 8(2): 521-535,
Rio de Janeiro.
IEMI (2007). Instituto de Estudos e Marketing Industrial. Estudo setorial da indústria de
equipamentos odonto-médico-hospitalar e laboratorial no Brasil.São Paulo:
IEMI/ABIMO.
LEÃO, R., et al. (2008). Estudo setorial – setor de equipamentos e materiais de uso
em saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos,Departamento de
Economia da Saúde, Coordenação Geral de Economia da Saúde. Brasília.
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Economia
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Relação Anual de Informações Sociais. Base de dados estatísticas do Ministério do
Trabalho disponível em: <www.mte.gov.br>
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