astro-cosmo-partículas - Instituto de Física Teórica

Propaganda
ASTRO-COSMOPARTÍCULAS
Vicente Pleitez
IFT-UNESP
2004
PLANO
► AS
4 FORÇAS DA NATURAEZA
► NEUTRINOS SOLARES E ATMOSFÉRICOS
► MATÉRIA ESCURA: LIPs, AXIONS E
NEUTRALINOS
► ASSIMETRIA MATÉRIA – ANTIMATÉRIA
► A COSTANTE COSMOLÓGICA
CONHECER QUE FORÇAS PODEN
MANTER ESTE MUNDO UNIDO
FAUSTO
I - AS 4 FORÇAS
DA NATUREZA
PLANO -I
► INTRODUÇÃO
À FÍSICA DE PARTÍCULAS
ELEMENTARES
► CLASSIFICAÇÃO DAS PARTÍCULAS ELEMENTARES
► SIMETRIAS E LEIS DE CONSERVAÇÃO
► AS QUATRO INTERAÇÕES DA NATUREZA
► A INTERAÇÃO GRAVITACIONAL
► A INTERAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
► A INTERAÇÃO FRACA: O MODELO ELETROFRACO
► A INTERAÇÃO FORTE: QCD
► TEORIAS DE GRANDE UNIFICAÇÃO E ALÉM
► FPE: 100 ANOS DE DESCOBERTAS
INTRODUÇÃO À FPE
►A
teoria da relatividade especial e a
mecânica quântica
► As leis do mundo atômico, nuclear e subnuclear
► Metodologia da física de partículas
elementares
► Campos fundamentais
A TEORIA DA RELATIVIDADE ESPECIAL
Em 1905 Albert Einstein
propôs a TEORIA DA
RELATIVIDADE
ESPECIAL (TRE) …
A podemos resumir
assim:
L=L0-1
T=T0
E0=mc2
A TRE ...
► Velocidades
perto da velocidade da luz
► Medições de tempo muito precisas: GPS,
relógios atômicos, aceleradores, FPE, ...
► É MESMO UMA TEORIA MUITO BEM
TESTADA !
A MECÂNICA QUÂNTICA
Em 1900 Max Planck
deu início à construção
das leis da física
quântica
podemos resumi-la
assim:
Planck resolveu o chamado
PROBLEMA DO CORPO NEGRO resumido na figura
 E=h
h=6.58211889(26)x10-22MeV.s
Depois de mais de duas décadas de pesquisa teórica e
experimental, ficou claro que as leis físicas do mundo atômico
são diferentes das leis dos “corpos macroscópicos”. Essas leis
constituem a MECÂNICA QUÂNTICA.
Podemos resumi-las nas chamadas RELAÇÕES DE
INCERTEZA de Heisenberg:

[x,px]=i(2)-1h
Conseqüência: todos os corpos materiais têm
propriedades ondulatórias
No Sec. XIX
 Radiação (ondas)
► Partículas: Leis de Newton
► Radiação: teoria eletromagnética,
equações de Maxwell
► Partículas
De Broglie
(1923):
Broglie=h/mv
p=h
O fenômeno de difração e interferência ocorre com ondas de
luz (esquerda) ou com elétrons (direita).
Dessa forma
MATÉRIA E
RADIAÇÃO
são tratadas da
mesma maneira
Um dos resultados das leis da mecânica quântica foi
a explicação da Tabela periódica dos elementos químicos
Ou novos materiais plásticos condutores!
(IFUSP/São Carlos)
A MQ ...
►
►
►
Distâncias muito pequenas, de moléculas a átomos,
enlaces químicos, núcleos, ...
Exceções: superfluidez, supercondutividade, o
condensado de Bose-Einstein, ...
Por sorte, seus efeitos são desprezíveis com corpos
macroscópicos, assim, podemos viajar de carro, de avião
e nos sentir seguros em casa: ninguém vai entrar pela
porta ... por tunelamento
Nos anos 30 ficaria claro que a mecânica quântica podia aplicar-se aos
fenômenos nucleares. Mais tarde (nos anos 50) os físicos
compreenderam que também se aplicaria à física das partículas
elementares (distâncias sub-nucleares).
Neste caso, era necessário aplicar também a teoria da
relatividade especial (TRE). À combinação da MC y TRE chama-se
TEORIA QUÂNTICA DE CAMPOS, que é o formalismo matemático
usado na descrição das interações entre partículas fundamentais.
FPE união de:
► Raios
cósmicos
► Física nuclear
► Mecânica quântica relativista (teoria
quântica de campos)
O resultado de mais
de um século de
pesquisas levou à
“observação” de distâncias
cada vez menores
MQ + TRE implicam a existência
de:
virtuais. E2 - P2  M2 ; E  pc.
são do mesmo tipo das partículas
usuais. Seu efeito pode ser “visto” em
fenômenos macroscópicos (efeito
Casimir, deslocamento de Lamb, etc)
► Anti-partículas, ou anti-matéria. O
pósitron é a anti-partícula do elétron
(antipróton, etc).
► Partículas
METODOLOGIA DA FÍSICA DE PARTÍCULAS
ELEMENTARES
► Radioatividade
► Raios
natural
cósmicos
► Aceleradores
► Teoria
► De novo os raios cósmicos (Sex. XXI)
Por exemplo
► Radioatividade
natural: próton (1920),
neutrinos (1930), nêutron (1932)
► Raios cósmicos: pósitron, muon, pion,
kaons, etc
► Aceleradores: todas as esperadas
► Teoria: neutrino, pion, ...
► De novo os raios cósmicos: oscilação de
neutrinos, Projeto Auger, ???
TUDO COMEÇOU EM 1897
J. J. THOMSON:
O elétron!
http://www.aip.org/history/electron
http://www.sciencemuseum.org.uk/on-line/electron/index.asp
Em 1911 E. Rutherford descobre o
núcleo atômico
Ferramentas principais
► Aceleradores:
aceleram
partículas que colidem:
e+ e-, pp, ppc , criam
(novas) partículas,
E=mc2
► Detectores, “vem” as
partículas após a
colisão
Aceleradores: microscópios sub-atômicos:
Resolução:
Broglie=h/mv
NOVOS QUARKS: 1974: charm c, 1977 bottom b
1995 foi descoberto o quark t ( FERMILAB)
Aceleradores:
FERMILAB
6.3 km
e
Main injector
3.2 km
LEP (LHC) 27 km no CERN
Acelerador linear de Stanford 3 km
Os detectores são de uma grande variedade,
das telas dos televisores até gigantescos
Detectores modernos
A partícula 0 foi descoberta nos raios cósmicos
em 1949. Foi a primeira partícula “estranha”
descoberta numa câmara de nevoa. À direita outras
“ressonâncias”descobertas no CERN nos anos 60
Antes por exemplo
CERN: Depois
Descoberta de W, Z0
Aceleradores: usos múltiplos
► Análise
de materiais
► Espectrometria em ciências ambientais
► 15 000 aceleradores para implementação de
ions, modificação de superfícies,
esterilização e polimerização
► Cirurgia por radiação (gerada por partículas
aceleradas) e terapias do câncer
...
► 5000
aceleradores em hospitais
► Produção de isótopos marcadores úteis
em medicina, biologia e ciência dos
materiais
► Fonte de nêutrons (terapia de nêutrons
mais adiante) e fótons (luz síncrotron,
para uso de litografia por sua energia
bem definida) e ...
E não esqueçam:
Seus televisores !
Detectores: múltiplos usos
► Medicina:
Charpak (Nobel de 1992)
► Ciências da Terra: Blackett (Nobel 1948)
► Tomografia
por Emissão de Pósitrons (PET)
PC-I, o primeiro aparelhp PET
Ressonância magnética nuclear
Terapia por captura de nêutrons pelo Boro
CAMPOS FUNDAMENTAIS
► Escalares
e/ou pseudoescalares: Higgs H0,
…
► Vetoriais sem massa: Maxwell ou campo
eletromagnético A, os gluons, Ga, ...
► Vetoriais com massa: campos de Proca, Z0,
W , …
► Campos espinoriais: elétron e-, …
► Outros campos …
…E
► Lagrangianas
► Simetrias:
locais, globais, internas,
geométricas
CLASSIFICAÇÃO DAS
PARTÍCULAS
ELEMENTARES
► Férmions
e bósons
► Hádrons: Bárions e mésons
► O caminho do octeto
► Quarks e léptons
► Transmissores das forças
...
Os estados quânticos (moléculas, átomos, núcleos, partículas
elementares) se classificam segundo seu momento angular
intrínseco, o espín, em FÉRMIONS e BÓSONS. Exemplos:
Em alguns anos se
descobriam um
grande número
de partícula chamadas
de “elementares”
Como se poderia
classificar esse
“zoológico” de
partículas?
O CAMINHO DO OCTETO
Essa foi a tarefa dos físicos de 1950 até 2002. Um resumo dos
“blocos FUNDAMENTAIS” da matéria:
http://particleadventure.org/particleadventure/
Todos os hádrons conhecidos são compostos assim:
Mas, surpresas aconteceram recentemente
2003
Estes estados de 4 ou 5 quarks
não são proibidos mas nunca tinham sido observados até 2003
Quarks *
B** Q S C B T massa (MeV)
--------------------------------------------------------------------Down (d) 1/3 –(1/3)e
0
Up (u)
0 0 0 0
1/3 +(2/3)e
0
0
0
5–15
2-8
Strange (s) 1/3 –(1/3)e –1 0
0
0
100–300
Charm (c) 1/3 +(2/3)e
0 1
0
0
1000–1600
Bottom (b) 1/3 –(1/3)e
0 0 –1 0
4100–4500
Top (t)
0 0
180000
1/3 +(2/3)e
0
1
*Não incluímos os anti-quarks.
**S,C,B e T são números quânticos para diferenciar os
diferentes “sabores” dos quarks.
Lépton *
Q Le** L L massa
------------------------------------------------------------Elétron (e- )
Neutrino e (e)
Múon (-)
Neutrino  ()
Tau (-)
Neutrino  ( )
–e
1
0
0
0.5
MeV
0
1
0
0
<3
eV
–e
0
1
0
105
MeV
0
0
1
0
<0.19
MeV
–e
0
0
1
1777
MeV
0
0
0
1
<18.2 MeV
*Não incluímos os anti-léptons .
** Le, L, L são números quânticos para diferenciar os
diferentes “sabores” dos léptons.
Ainda é um mistério porque as partículas se replicam em
TRÊS “famílias” ou “generações”:
IFT/UNESP:
porque a simetria
de gauge é 3-3-1
SIMETRIAS E LEIS DE
CONSERVAÇÃO
► Exemplos
de simetrias
► Tipos de simetrias
► O Teorema de Noether
Por exemplo
sob t  t + t0 (c. da energia)
► Invariância sob translações x  x+a (c. do
momento linear)
► Invariância sob rotações (c. do momento
angular)
► Invariância sob x  -x (paridade)
► Invariância
Tipos de Simetrias
► Discretas
(paridade)
► Continuas (rotações)
► Globais (fases)
► Locais (de gauge), Abelianas ou nãoAbelianas
► Simetrias unitárias (globais o locais)
…
temporal t  -t
► Conjugação da carga: partícula  antipartícula
► CP
► CPT
► Inversão
O TEOREMA DE NOETHER
simetrias  quantidades
conservadas
Simetria significa: i) algo não observável, ii) unidade de algo (a
unificação de 3 forças).
Não Observamos
Transformação
Conservação
Posição absoluta
xx+a
p
Tempo absoluto
t  t + t0
E
Orientação absoluta
Velocidade absoluta
x  x´
L
vv+w
Direita absoluta
x  -x
Futuro absoluto
t  -t
T
Carga absoluta
q  -q
C
Fase absoluta
P
Uma simetria também implica UNIDADE
Uma escala de energia na qual
três das forças teriam a mesma
intensidade
AS QUATRO INTERAÇÕES
► Interação
gravitacional
► Interação eletromagnética
► Interação nuclear fraca
► Interação nuclear forte
Até o presente todos os fenômenos observados na natureza
podem ser descritos como resultado de somente QUATRO
interações fundamentais
A INTERAÇÃO GRAVITACIONAL
Lei de Newton
da gravitação
MM
| F |  G
r
1
N
N
2
2
GN=6.673(10)x10-11 GeV-2
O valor de GN implica
|FN|  10-40 |FE|

a gravitação não é importante a baixas
energias, porém
2
GM
1
h
N
Escala de Planck
P
E ~ 1019 GeV
“Que a gravidade seja algo inato, inerente e
essencial da matéria, de modo que um corpo
possa agir a distância sobre outro ... é para
mim um absurdo tão grande que no acredito
que um homem com faculdade de pensar
competente em assuntos filosóficos possa cair
nele alguma vez”
Newton
Gravitação: TRG
Em 1915 Albert Einstein propôs a teoria da relatividade geral.
As coordenadas não são mais que parâmetros porque a teoria
é invariante por transformações gerais de coordenadas
G  G T  g

N


 é a chamada “constante cosmológica” , e parece que
ainda é possivél que 0! Em 1917 nasce a cosmologia
relativista
GPS!
De fato, tanto a TER como a TGR
têm de ser levadas em conta no
Global Positioning System
(GPS)!
A INTERAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA
Interação de
Coulomb
QQ
|F | 
r
1
E
2
2
Forças químicas, etc são em última instância
efeitos da interação eletromagnética.
Classicamente: equações de Maxwell
ELECTRODINÂMICA QUÂNTICA:
QED
 Maxwell: teoria relativista
 Dirac: teoria quântica-relativista: 
criação e destruição de partículas;
partículas virtuais, antipartículas, vácuo
“cheio” de partículas virtuais (mar de
Dirac).
 Efeitos observáveis: pósitrons, …,
efeito Casimir, deslocamento de Lamb,…
Mecânica quântica relativista
Historia espaço-temporal de dois ou mais
elétrons
DIFICULDADES!
Correções à propagação dos fótons, dos elétrons
ou à sua interação (vértices)
Induzem resultados … INFINITOS! (1930-1949)
Tomonaga, Schwinger, Feynman e Freeman Dyson...
O fator g-2
A teoria de Dirac prediz que uma partícula de espín 1/2 como o
elétron tem um fator g=2. O fator “g “ é a razão entre o
momento magnético e o momento angular “intrínseco”
também chamado “espín”. Qualquer desvio deste valor deve
ser explicado como correção quântica (ou a teoria é descartada).
Ao fator g-2 chama-se momento magnético anômalo do elétron.
... fator g-2
O chamado método (algoritmo) de RENORMALIZAÇÃO
permite realizar cálculos teóricos precisos. Por exemplo:
(CGS)
= 1/137.03599993...
Experimentalmente:
... g-2
Podemos agora medir a e depois calcular g-2 com as expressões
teóricas anteriores. Usando o efeito Hall quântico obtêm-se
1/137.0360037(27) (precisão de 0.020 ppm) e
(g-2)qH =1,159,652,156.4(22.9) x 10-12
Se é usado o efeito Josephson ac obtem-se 1/137.0359770(77)
(0.056ppm) e
(g-2)acJ =1,159,652,378.0(65.3) x 10-12
... -2
Os números entre parêntese são devidos à incerteza em a; o erro
teórico é mesmo pequeno! ±1.2. Podemos inverter, usar a teoria para
calcular a (ou seja a carga do elétron, por Millikan!). Fazendo isso
se obtêm a=1/137.03599993(52) um erro estimado de 0.0038 ppm!
“ This is undoubtedly the most accurate prediction ever made, and
one of the most difficult. It's also one of the most accurate
measurements ever made”. (Kinochita, U. de Cornell)
Para o muon, ainda não é completamente conhecido.
A INTERAÇÃO FRACA





Intensidade fraca
Curto alcance
Teoria de Fermi de 4-férmions (até 1957)
Violação da paridade e da conjugação da carga
São mediadas por bósons vetoriais
intermediários W e Z0
A idéia do Neutrino
Decaimento :
(radioatividade natural)
M M m
Ee  
2M

2
2
A
B
A
2
e

c

1930: Pauli
“n+”
2
37
Cl  Ar  e 
37

e
1933 E. Fermi: Interação de 4 férmions (V)
L( x)  G (  O   )(  O   )  H .c.
P
F
p
i

n
A paridade (x  - x) é conservada
e
i


A FÍSICA ATRÁS DO ESPELHO
Vetores e Pseudovetores
► Sistemas
de coordenadas LH y RH
► Vetores x, p, v, a, E, ... Sua direção não
depende do sistema de coordenadas, ou
seja V-V sob x -x
► Pseudovectores L, B, ...Sua direção sim
depende do sistema de coordenadas, ou
seja A A, sob x -x.
1956 Lee-Yang:
Nas interações
fracas, o mundo do
espelho é diferente
exp. comprovado em
1957.
Direita – Esquerda
Polo norte – Polo sul
Carga + – Carga http://physics.nist.gov/GenInt/Parity/parity.html
a paridade é violada porque
► Os
elétrons são emitidos preferencialmente
na direção oposta à polarização (valor
médio do espín) P.
► Se a paridade for conservada os sistemas
LH y RH seriam equivalentes e o número de
elétrons emitidos num ângulo  e -
seriam iguais
1957 Feynman+ Gellman, + ...: teoría V-A
L( x)  G (  O   )[  O  (c  c´ ) ]  H .c.
NP
F
p
i

n
e
i

5

Se c= ± c´ a paridade (x  - x) é violada
maximalmente. Experimentalmente foi demonstrado
que c=-c´. A correntes fraca são de “mão esquerda”
Os neutrinos têm massa?
Se a paridade é violada de maneira
máxima isso poderia indicar que o
neutrino tem massa nula. Teoria dos
neutrinos de 2 componentes
1933 Fermi:
A INTERAÇÃO FORTE: QCD
► intensidade
muito forte
► Curto alcance
► Respeita todas as simetrias
► Confinamento
Independência da carga
E
Coulomb
:
a
r
 0.731 MeV
As forças entre n-n
n-p, p-p são as mesmas
(descontando a força de
Coulomb entre p-p
e a diferença de massa
n-p)
Simetria de sabor
Heisenberg 1932:
 p
N     SU (2)
n 
O MODELO PADRÃO DAS
INTERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Simetrias, campos locais,lagrangeanas,...
  SU (3)  SU (2) U (1)  S
C
L
Y
Modelo:
► Descreve
três interações: a forte, a
eletromagnética e a fraca
► No inclui a gravidade
► É um modelo “renormalizável” (se pode fazer
cálculos de ordem superior em teoria de
perturbações)
► Simetria de gauge SU(3)C  SU(2)L  U(1)Y,
mais simetrias globais e Poincaré
...
► De
acordo com (quase) todos os dados
experimentais
► Algumas questões permanecem sem
resposta
► Matéria de livro de texto
CROMODINÂMICA QUÂNTICA:
► Cargas
de cor
► simetria não-Abeliana SU(3)c uu, u, u,
etc
► 8 Gluons
► Liberdade assintôtica: a constante de
acoplamento diminui com a energia
► Confinamento?
CONFINAMENTO DA COR:
INTERMEDIADAS PELOS GLUONS:
O MODELO ELETRO-FRACO
► Antes
de 1967: interações fracas e
eletromagnéticas
► 1967: Weinberg, Salam (Glashow 1962)
SU(2)L U(1)Y modelo para léptons mais “o
mecanismo de quebra espontânea de
simetria” (P. Higgs)
► “unifica as duas interações”: modelo
eletrofraco
O elétron e seu neutrino, dubleto de SU(2) “left-handed”


e
e


L
E o elétron “right-handed” eR transforma como singleto. Os
neutrinos não precisam ter massa zero para que a paridade seja
violada maximalmente. Posteriormente foram descobertos
os neutrinos do múon (1962), e os léptons da terceira
geração  (1975) e seu respectivo neutrino  (2000).
Conteúdo de representação dos campos de matéria
Quarks
u 
 i 
 d L
i
c 
 i 
 s L
i
t 
 i 
b L
i
ui
R,
ci
R,
ti
R,
di
R,
s
bi
i
R,
i=1,2,3 (cores)
“L” (e R) implica a violação da paridade
Leptons


e
e


L






L






L
e,  ,  ,  ,  , 
R
R
R
eR
R
R
R
Outra forma:
O mecanismo de Higgs
 
 
 

0
  V  Re   i Im 
0
0
V(+ ) = 2 +  +  (+ )2
0
As cargas dependem da energia!:
2
e
a
hc
QED
a ( )
a (Q ) 
a ( )  Q 
1
log 
3
 
2
2
2
2
2
QCD
a (Q ) 
a ( )
2
2
S
S
a ( )
Q 
1
(33  2n ) log 
12
 
2
2
S
g
2
Como se chegou a tudo isso?
Como foram descobertos os quarks?
e os gluons?
As partículas aparecem assim: 
Em 1974 foi descoberta a J/ (ccbar)
1977 foi a vez da , o bbar.

Agora se conhecem uma família 
Liberdade assintótica na QCD (I. Forte):
FÍSICA ALÉM DO MP?
► Física
de neutrinos
► Efeitos que atualmente não estão de acordo
com o MP (podem ser flutuações
estatísticas)
► O modelo deixa muitos pontos sem
resposta. Por exemplo, por qué existem só 3
famílias de partículas? 3-3-1!
► etc
ESCALAS FUNDAMENTAIS DE
ENERGIA
► Massa
dos neutrinos
► Teorias de Grande Unificação
► Teoria de Supercordas
► NOVA FÍSICA NA ESCALA DOS TeV? NO
IFT/UNESP PROPOMOS OS MODELOS 3-3-1
COMO UMA ALTERNATIVA.
GRANDE UNIFICACIÓN,
SUPERSIMETRÍA,…
UNIDADE só com supersimetria
PARTÍCULAS ELEMENTALES:
100 ANOS DE DESCOBERTAS
► 1896:
Radioatividade natural, H. Becquerel
► 1897: O elétron, J. J. Thomson
► 1900: Hipótese quântica, M. Planck
► 1905: Teoria da relatividade especial, A. Einstein
► 1911-1913: O modelo atômico, E. Rutherford, N.
Bohr, e A. Sommerfeld
► 1916-1917, TRG e cosmologia moderna, A.
Einstein
► 1926: Mecânica quântica,Schrödinger,
Heisenberg,…
► 1927: Mecânica quântica relativista: Dirac
1930-1933: Neutrino, Pauli y Fermi
► Interação de 4-férmions: Fermi
► 1932: Anti-partículas, partículas virtuais, Dirac
► Descoberta do pósitron, Anderson
► Descoberta do nêutron, Chadwick
► Simetria de isospin, o núcleon, Heisenberg
► Problema dos “infinitos” na QED
► 1935: el pion , Yukawa; (1939) 0, N. Kemmer
► 1937: descoberta do muon  , Anderson
► 1944:
Primeira evidência do K+, vários
► 1946: Proposta do modelo do Big-Bang, Gamow
et al.
► 1947: Descoberta do pion , Lattes et al.;
descoberta dos eventos “V” , Rochester y Butler
► 1948: QED, Feynman, Schwinger, Tomonaga
► 1954: Teorias de gauge não-Abelianas, Yang e
Mills
► 1956:
Proposta da violação da paridade, Lee e
Yang
► 1959: evidência do 0, Alvarez et al; detecção do
anti-neutrino do elétron, Reines e Cowan
► 1961: “Caminho do octeto”, Gell-Mann; Ne’eman
► 1962: evidência do , Lederman et al.
► 1964: modelo de quarks, Gell-Mann, Zweig;
evidência do -, Barnes et al.; Violação de CP;
Fitch e Cronin
► 1973:
descoberta da “liberdade assintótica”,
QCD, vários; descoberta das correntes
neutras fracas
► 1974: Descoberta do quark c
► 1975: Descoberta do lépton 
► 1977: Descoberta do quark b (“bottom”)
► 1979: Descoberta da violação da paridade em
átomos, -Z0
► 1983: Descoberta dos W, Z0
► 1993: Confirmação do problema dos neutrinos
solares
► 1995:
Descoberta do quark t (“top”)
► 1998: Super-Kamiokande: neutrinos solares
e atmosféricos
► 2001: Observação direta do 
► 2002-2003: Confirmação das reações
nucleares do Sol, SNO, KamLand.
Podemos resumir o anterior no seguinte quadro:
O que tem a ver o anterior com:
A história e destino do Universo?
Resumida assim:
Leituras recomendadas
INTERNET
A Aventura das Partículas Elementares
http://particleadventure.org/particleadventure/spanish/index.
html
► Searching for the Building Blocks of Matter
►
http://wwwed.fnal.gov/projects/exhibits/searching/
S .Kullander, Accelerators and Nobel Laurates,
http://www.nobel.se/physics/articles/index.html
Leituras …
INTERNET
►
►
The ABC´s of Nuclear Science, http://www.lbl.gov/abc
 HYPERPHYSICS:
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/hframe.html
Artigos
► C.
Quigg, The Standard Theory, Fermilab
Library Server
http://library.fnal.gov/archive/testfn/0000/fermilab-fn-0731.shtml
► C. Quigg, The Electroweak Theory, hepph/0204104
Livros
V. Ezhela et al. (Eds.), Particle Physics
One Hundred Years of Discoveries, AIP
Press, 1996.
► V.
Download