Apresentação do PowerPoint

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AGREGADOS MACROECONÔMICOS
(CONTABILIDADE SOCIAL)
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
SISTEMAS DE CONTABILIDADE SOCIAL
Objetivo: medir agregados macroeconômicos
SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS (SISTEMA ONU)
Constitui-se de 5 contas básicas, a partir de método contábil das partidas dobradas. As
contas são: Produto Interno Bruto (empresas), Renda Nacional Disponível (famílias),
Transações Correntes com o Resto do Mundo, Capital e a Conta Corrente das Autoridades
Públicas. Esse sistema considera apenas os produtos finais, excluindo as transações de
bens intermediários (bens que já entraram na composição dos produtos finais, como
matérias primas e componentes).
MATRIZ INSUMO - PRODUTO
Conhecida também como Matriz de Relações Inter-setoriais ou Matriz de Leontief.
Considera também as transações intermediárias, permitindo uma visão mais completa das
relações estruturais da economia. É uma matriz de dupla-entrada:
colunas: tudo que o setor gasta com insumos dos demais setores, e
com
remunerações a fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros).
linhas: tudo que o setor vende aos demais setores (bens intermediários), e aos
compradores de bens finais (famílias, governo, setor externo e bens de
capital para empresas).
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
(OFERTA AGREGADA DE BENS E SERVIÇOS)
É O VALOR DE TODOS OS BENS E SERVIÇOS FINAIS* PRODUZIDOS
NUM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO
PIB =  pi qi
i = 1,2,3,...n BENS E SERVIÇOS FINAIS;
p = PREÇO UNITÁRIO MÉDIO DO ANO
q = QUANTIDADE
PIB =
p
.
q
SACAS
SACAS
CAFÉ
CAFÉ
+...+
SETOR PRIMÁRIO
(AGRICULTURA, PECUÁRIA,
PESCA E EXTRAÇÃO VEGETAL)
p
.
q
+...+
p
.
q
FOGÃO
FOGÕES
PASSAGENS
PASSAGENS
METRÔ
METRÔ
SETOR SECUNDÁRIO
(INDÚSTRIA, EXTRAÇÃO
MINERAL)
SETOR TERCIÁRIO
(SERVIÇOS, COMÉRCIO,
TRANSPORTES,
COMUNICAÇÃO E SISTEMA
FINANCEIRO)
* EXCLUI BENS INTERMEDIÁRIOS, COMO MATÉRIAS- PRIMAS E COMPONENTES, QUE SÃO
TRANSFORMADOS OU INCORPORADOS NOS BENS FINAIS
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
RENDA NACIONAL
É a soma dos rendimentos pagos aos
proprietários dos fatores de produção
(trabalho, capital, terra), na forma de
salários, juros, aluguéis e lucros.
RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros
Mostra, portanto, como
distribuída na sociedade.
a
renda
é
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
MEDIÇÃO PRÁTICA DO PRODUTO / RENDA NACIONAL
VALOR ADICIONADO: É a renda (riqueza) agregada por cada setor de
atividade, em cada etapa do processo de produção.
Medido pelo IBGE a partir de notas fiscais (ICMS,IPI)
V.A.=RECEITA DE VENDAS - COMPRAS DE BENS E SERVIÇOS INTERMEDIÁRIOS
EXEMPLO (EM MIL R$)
A.RECEITA DE VENDAS
B.COMPRAS INTERMEDIÁRIAS
C.VALOR ADICIONADO (A-B)
(A-B)
TRIGO
FARINHA
PÃO
100.000
400.000
1.000.000
0
100.000
PIB
400.000
100.000
300.000
600.000 =
RENDA PAGA
PELO SETOR
TRIGO AOS
FATORES DE
PRODUÇÃO
(V.A. TRIGO)
RENDA PAGA
PELO SETOR
FARINHA AOS
FATORES DE
PRODUÇÃO
(V.A. FARINHA)
RENDA PAGA
PELO SETOR
PANIFICAÇÃO
AOS FATORES
DE PRODUÇÃO
(V.A. PÃO)
1.000.000
RN
Produto Interno Bruto = Renda Nacional
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AGREGADOS DO SETOR DE FORMAÇÃO DE CAPITAL
POUPANÇA AGREGADA ( S )
Toda Renda Nacional recebida pelas famílias (proprietários dos fatores de produção), na forma de
salários, juros, aluguéis e lucros, e que não foi gasta em bens de consumo e em impostos.
INVESTIMENTO AGREGADO (I) (ou Taxa de Acumulação de Capital)
Aumento do estoque de capital físico, da capacidade produtiva da economia.
Bens produzidos e não consumidos num dado período, que ficam para os próximos períodos.
Componentes do Investimento Agregado
1. máquinas e equipamentos
Investimentos em
em bens de capital
2. imóveis
Ibk
3. variação de estoques
E
I= Ibk +
E
DEPRECIAÇÃO ( d )
d = desgaste e obsolescência do estoque de capital no período
INVESTIMENTO BRUTO (IB) E LÍQUIDO (IL)
IL = IB - depreciação
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AGREGADOS DO SETOR PÚBLICO
IMPOSTOS INDIRETOS
RECEITA FISCAL
IMPOSTOS DIRETOS
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCÍÁRIAS
OUTRAS RECEITAS: TAXAS, MULTAS,
PEDÁGIOS, ETC
AUTARQUIAS, MINISTÉRIOS E
SECRETARIAS
GASTOS PÚBLICOS
EMPRESAS ESTATAIS
TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS AO
SETOR PRIVADO
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CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
Impostos Diretos: incidem sobre a
IPTU).
renda
e patrimônio (Imp. Renda,
São Progressivos: quem ganha mais, paga
relativamente mais. As alíquotas aumentam, quanto
maior a renda e o patrimônio das pessoas.
Impostos Indiretos: incidem sobre o preço das mercadorias (ICMS, IPI).
São Regressivos: os pobres pagam mais, em
relação à sua renda (o valor do imposto sobre as
mercadorias é fixo: todos pagam, digamos, R$ 100,00
de ICMS sobre o preço de uma TV).
Estrutura Tributária Brasileira: quase 70% da carga tributária é de
Impostos Indiretos: - injusta (onera o mais pobre)
- ineficiente (onera os preços dos produtos,
reduzindo portanto a competitividade de
nossas exportações)
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
CONCEITOS DE DÉFICIT PÚBLICO
DÉFICIT PRIMÁRIO OU FISCAL:
Gastos do exercício > Receita do exercício
exclui juros da dívida pública
DÉFICIT NOMINAL OU TOTAL:
Déficit primário + Juros nominais (correntes) da dívida pública
Brasil 2001 (% do PIB): Déficit Total =
3,6%
Juros da dívida = 7,3%
Superávit Primário = 3,7%
DEFÍCIT PÚBLICO X DÍVIDA PÚBLICA
Dívida: Valor acumulado(saldo) até um dado momento do tempo. É o estoque total.
Déficit: Variação (fluxo) durante um certo período (no mês, no trimestre, no
ano).
Os conceitos de déficit e dívida pública incluem as 3 esferas de Governo (União, Estados e
Municípios), Administração Direta, Autarquias, Empresas Estatais e Previdência Social.
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AGREGADOS DO SETOR EXTERNO
EXPORTAÇÕES
IMPORTAÇÕES
PIB, PNB E RENDA LÍQUIDA DE FATORES EXTERNOS
PNB = PIB + RLFE
PNB: Produto pertencente aos nacionais
PIB: Tudo que é produzido dentro do território nacional (empresas
nacionais e estrangeiras)
RLFE: Diferença entre renda recebida do exterior (RR) e renda
enviada ao exterior (RE), na forma de juros,lucros,royalties
e assistência técnica. No Brasil, é chamada de Renda
Enviada ao Exterior
RLFE = RR - RE
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PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS
ANO
PIB
A PREÇOS
CORRENTES
(R$ 1.000)
PIB REAL
PIB REAL
(A PREÇOS CONSTANTES DE 1990)
ÍNDICE
BASE
1990 = 100
(1)
(2)
TAXA DE
INFLAÇÃO (%)
R$ 1.000
(1)
(3)
(4) =
(2)
TAXA DE
CRESCIMENTO
(%)
. 100
(5)
PER CAPITA
-TAXA DE
CRESCIMENTO
(%)
(6)
1990
11.549
100
2.596
11.549
-4,31
-5,90
1991
60.286
516
416
11.683
1,01
-0,57
1992
640.959
5.516
969
11.620
-0,54
-2,07
1993
14.097.114
115.626
1.996
12.192
4,92
3,36
1994
349.204.679
2.705.964
2.240
12.905
5,85
4,33
1995
646.191.517
4.804.405
77,55
13.450
4,22
2,76
1996
778.886.727
5.640.837
17,41
13.808
2,66
1,25
1997
870.743.034
6.106.206
8,25
14.259
3,27
1,88
1998
913.735.044
6.393.808
4,71
14.291
0,22
-1,11
1999
960.857.736
6.670.660
4,33
14.404
0,79
-0,54
2000
1.086.699.881
7.222.518
8,30
15.046
4,46
3,10
2001
1.184.768.830
7.757.278
7,40
15.273
1,51
0,19
2002(*)
1.520.416.400
9.805.975
26,41
15.505
1,52
0,21
FONTE: IBGE e FGV-RJ
(*) ESTIMATIVA IBGE
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PIB NOMINAL E PIB REAL
PIB NOMINAL OU PIB MONETÁRIO: PIB A PREÇOS CORRENTES DO ANO
PIB1990 =  p1990 q1990 = PRODUTO DE 1990, AVALIADO A PREÇOS DE 1990
PIB1991 =  p1991 q1991 = PRODUTO DE 1991, AVALIADO A PREÇOS DE 1991
.
.
.
.
PIB2002 =  p2002 q2002 = PRODUTO DE 2002, AVALIADO A PREÇOS DE 2002
PIB REAL (OU PIB DEFLACIONADO): PIB A PREÇOS CONSTANTES DE UM
ANO QUALQUER (CHAMADO ANO-BASE)
Por exemplo, supondo 1990 como ano-base:
PIB REAL1990 =  p1990 q1990 = PRODUTO DE 1990, AVALIADO A PREÇOS DE 1990 (*)
PIB REAL1991 =  p1990 q1991 = PRODUTO DE 1991, AVALIADO A PREÇOS DE 1990
.
.
.
.
PIB REAL2002 =  p1990 q2002 = PRODUTO DE 2002, AVALIADO A PREÇOS DE 1990
(*) No ano (ou mês, se forem dados mensais) escolhido como base, o PIB corrente = PIB real
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
DEFLAÇÃO
Transformação de valores a preços correntes para valores a preços
constantes (descontada a inflação).
EXEMPLOS:
PIB:
PIB Real =
PIB Corrente (nominal)
. 100
Índice Geral de Preços (IGP)
Receita de Vendas (por exemplo, do setor Siderúrgico):
Vendas Reais =
Receitas de Vendas Correntes . 100
Índice de Preços Siderúrgicos
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EXEMPLO DE DEFLAÇÃO
DIA\MÊS
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
FATURAMENTO
DO SETOR
..........................
ÍNDICE DE
PREÇOS DO
SETOR
...........................
(R$ MIL)
(JANEIRO=100)
15.000
100
18.200
130
22.400
140
FATURAMENTO
REAL
(A PREÇOS
DE JANEIRO)
(R$ MIL)
TAXA DE
CRESCIMENTO
REAL DO
FATURAMENTO
(%)
CALCULAR OS VALORES DAS DUAS ÚLTIMAS COLUNAS
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
PIB EM DÓLARES
PIB em dólares correntes: preços em dólares correntes
PIB =  PBrasil qBrasil
(preços em US$ no Brasil)
Não deve ser utilizado para comparações internacionais, pois reflete a política cambial
de cada país, que por sua vez não necessariamente representa o poder de compra da
população do país.
PIB em dólares PPP (Purchasing Power Parity): produção do país, medida a preços
das mercadorias nos USA (país base, ou de referência).
PIBPPP Brasil =  PUSA qBrasil
(preços em US$ nos USA)
PIBPPP China =  PUSA qChina
O PIB PPP é a forma mais adequada para comparações internacionais, já que todos
os países tem a mesma base de referência: os preços das mesmas mercadorias e
serviços nos Estados Unidos, multiplicados pelas quantidades de bens e serviços
produzidas em cada país. Como são os mesmos preços para todos os países, o PIB
PPP representa então a variação real da atividade econômica dos países,
independente de variações de sua política cambial.
Para avaliar o crescimento do PIB do país ao longo do tempo, recomenda-se utilizar
o PIB real (deflacionado), na moeda corrente do país, e não em dólares, justamente
para evitar o efeito de mudaças na política cambial.
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
IDH BRASIL – 1997 e 2000 (*)
1997
2000
•Esperança de vida ao nascer (anos)
•Taxa de alfabetização de adultos (%)
•Taxa de escolaridade bruta (1º, 2 º e 3 º graus) (%)
66.8 anos
84.0%
80.0%
67.7 anos
85.2%
80.0%
•PIB per capita (dólares PPP)
Classificação entre 174 países
US$6.480
63 º
US$ 7.625=
60 º
•IDH
Classificação entre 174 países


174 países
0,739
79 º
0,757
73 º
EM 2000, DE UM TOTAL DE 174 PAISES:
67 tem posição IDH < posição PIB per capita (inclusive o Brasil)
107 tem posição IDH > posição PIB per capita
( (*)O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um indicador elaborado pela ONU que mede a
-
qualidade de vida das pessoas, e não apenas a dimensão econômica do país.
Varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o padrão de desenvolvimento humano.
É uma média aritmética de três indicadores:
- Índice de esperança de vida (medida que reflete as condições de saúde e saneamento)
- Índice de educação (composto de 1/3 da taxa de escolaridade, e 2/3 taxa de alfabetização de adultos)
- Índice do PIB real per capita
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Amostra de países - 1997
PAÍS
Canadá
Luxemburgo
Brunei
Eslovênia
Chile
Kuwait
República Checa
Bahrein
Argentina
Uruguai
Quatar
Emirados Árabes
Polônia
Costa Rica
Cuba
Bulgária
Arábia Saudita
Brasil
Geórgia
Omam
IDH
Classificação no
IDH
0,932
0,902
0,878
0,845
0,844
0,833
0,833
0,832
0,827
0,826
0,814
0,812
0,802
0,801
0,765
0,758
0,740
0,739
0,729
0,725
1
17
25
33
34
35
36
37
39
40
41
43
44
45
58
63
78
79
85
89
Classificação no
PIB PPP Per Capita
13
1
2
38
36
5
39
29
40
45
18
25
62
61
105
86
41
63
122
42
Fonte: PNUD, 1999
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
DEMANDA AGREGADA DE BENS E SERVIÇOS
É O VALOR DAS DESPESAS DOS VÁRIOS AGENTES (SETORES) NA COMPRA DE
BENS E SERVIÇOS FINAIS PRODUZIDOS INTERNAMENTE, NUM DETERMINADO
PERÍODO DE TEMPO
(Agentes = 4 macro-setores:famílias,empresas,governo,setor externo)
DA = CONSUMO DAS FAMÍLIAS+ INVESTIMENTO DAS EMPRESAS* + GASTOS DO
GOVERNO + GASTOS LÍQUIDOS DO SETOR EXTERNO (EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES)
(*) COMPÕE-SE DE INVESTIMENTOS EM BENS E CAPITAL (AUMENTO
FÍSICO DA
CAPACIDADE PRODUTIVA (MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, CONSTRUÇÕES) E ESTOQUES EM
GERAL. TRATA-SE DE UM CONCEITO FÍSICO, NÃO FINANCEIRO.
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
NÚMEROS ÍNDICES
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
NÚMEROS ÍNDICES
CONCEITO : Número índice é uma estatística da variação de um conjunto
composto por bens fisicamente diferentes.
Exemplo: supondo apenas 3 bens
Variação de preços
no mês
CARNE
ARROZ
FÓSFORO
15%
5%
100%
Participação no gasto
total do consumidor
34%
65%
1%
100%
Média Aritmética Ponderada = 0.15 x 0.34 + 0.05 x 0.65 + 1 x 0.01
= 0.0925 ou 9,25%
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COMPONENTES DE UM NÚMERO ÍNDICE
1. VARIAÇÃO DE PREÇOS NO PERÍODO
• período no qual os preços devem ser coletados
• cesta de consumo (produtos incluídos na amostra)
• região abrangida
2. IMPORTÂNCIA RELATIVA (PESO) DE CADA BEM
• cesta de consumo (produtos incluídos na amostra)
• época da pesquisa básica do padrão de consumo
• classes de renda a serem abrangidas
3. FÓRMULA DE CÁLCULO
• média aritmética, harmônica ou geométrica ponderada
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
ESTRUTURA DE UM ÍNDICE DE CUSTO DE VIDA
•IPC - FIPE
•Ponderações com base no orçamento familiar de 1999
•Famílias cuja renda é de 1 a 20 salários mínimos
ALIMENTAÇÃO: 22,73%
1.1- No domicílio - Industrializados (café,
açúcar)
1.2- No domicílio - semi-elaborados (vários
tipos de carnes, arroz, leite, etc.)
1.3- No domicílio - produtos “in-natura” (várias
frutas, cebolas, peixe fresco, etc.)
HABITAÇÃO: 32,79%
1- Manutenção do domicílio (luz,
água/esgoto, gás de botijão,
gás de rua, IPTU, etc.)
2- Aluguel
3- Artigos de limpeza (sabão em pó,
detergente, etc.)
4- Cama, mesa e banho (lençol, toalha,
filtros de papel, etc.)
2- Fora do domicílio (lanche, cafezinho)
DESPESAS PESSOAIS: 12,30%
1- Fumo e bebidas (cigarro, fósforo, cerveja, vinho, pó
para refresco, etc.)
2- Recreação e cultura (cinema, futebol, jornais,
revistas, etc.)
3- Despesas diversas (loteria, seguro de vida, etc.)
4- Higiene e beleza (sabonete, lâmina de barbear, papel
higiênico, baton, etc.)
5- Serviços pessoais (manicure, etc.)
VESTUÁRIO: 5,29%
1- Roupa masculina
2- Roupa feminina
3- Calçados
4- Jóias e relógios
5- Tecidos
6- Armarinhos
TRANSPORTE: 16,03%
1- Veículo próprio (gasolina, álcool, óleo,
licenciamento, etc.)
2- Transportes urbanos (ônibus, metrô,
táxi, etc.)
EDUCAÇÃO: 3,78%
1- Matrícula e mensalidade,
livro didático, material
escolar.
SAÚDE: 7,08%
1- Remédio (antiinfecciosos,
analgésicos, etc.)
2- Serviços médicos (dentista,
médico, oculista,
laboratório, etc.)
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PRINCIPAIS ÍNDICES DE PREÇOS
ÍNDICE/ENTIDADE
PERÍODO DE
COLETA
DE PREÇOS
INPC IBGE
Mês Completo
11 regiões metropolitanas
1 a 8 SM
Genérico
IPCA IBGE
Mês Completo
11 regiões metropolitanas
1 a 40 SM
Genérico
IGP FGV
Mês Completo
Rio/SP e 10 regiões
metropolitanas
IGP-M FGV*
Dias 21 a 20
IPC FIPE**
Mês Completo
ICV Dieese***
Mês Completo
Índices:
INPC:Índice Nacional de Preços ao Consumidor;
IPCA:Índice de Preços ao Consumidor Amplo;
IGP:Índice Geral de Preços
IGP-M:Índice Geral de Preços do Mercado;
IPC:Índice de Preços ao Consumidor;
ICV:Índice de Custo de Vida;
LOCAL DE
PESQUISA
ORÇAMENTO
FAMILIAR EM
SALÁRIOS MÍNIMOS
1 a 33 SM (inclui preços por
atacado e construção civil)
UTILIZAÇÃO
Contratos
Rio/SP e 10 regiões 1 a 33 SM (inclui preços por Tendência do IGP
metropolitanas
atacado e construção civil)
Município de São Paulo
1 a 20 SM
Impostos Estaduais
e Municipais (SP)
Região Metropolitana
1 a 30 SM
Referência para
de São Paulo
Acordos Salariais
Instituições:
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
FGV: Fundação Getúlio Vargas
FIPE: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas;
DIEESE: Departamento Intersindical de Estatística e
Estudo Sócio-Econômico
Notas
* Divulga prévias de 10
em 10 dias
**Divulga taxas quadrissemanais
***Pesquisa também para famílias
com renda de 1 a 3 SM e de
1 a 5 SM
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
O CONCEITO DE “CORE INFLATION”
Em muitos países, como nos Estados Unidos, a política monetária é
norteada a partir do conceito de “Core Inflation”, ao invés da fixação de uma
meta de inflação (“Inflation Target”), como no Brasil.
Core Inflation (núcleo da inflação) é um índice de inflação, onde se
expurga as variações transitórias, sazonais ou acidentais, que não provocam
um processo inflacionário. Não representam pressões estruturais,
cumulativas, sobre os preços.
Essas variações transitórias
estão normalmente associadas
aos chamados choques de oferta, tais como escassez de energia,
elevação de preços do petróleo, geadas, aumento de tarifas públicas,
etc..., que redundam em queda da oferta agregada, e em inflação de custos.
Como a oferta tende posteriormente a se recompor, cessado o período
crítico, o Banco Central, conhecendo o núcleo, não precisa alterar a política
monetária (por exemplo, elevando a taxa de juros, com o objetivo de
controlar a inflação). O Banco Central só deve atuar se o núcleo se alterar, o
que só ocorrerá se houver um descompasso persistente entre a demanda
agregada e a produção agregada de bens e serviços (normalmente
associado à inflação de demanda, e não aos choques de oferta).
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
BALANÇO DE PAGAMENTOS
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
BALANÇO DE PAGAMENTOS
CONCEITO
Registro contábil de todas as transações de um país com o resto
do mundo.
- mercadorias (físicas)
Transações - serviços (intangíveis, “invisíveis”)
- capitais financeiros (investimentos,
empréstimos e financiamentos)
É um fluxo, definido num dado período (mês, ano). Não
mostra o estoque ( nível) da dívida externa, mas sua variação
no período.
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS
•BALANÇA
COMERCIAL
(A)
•BALANÇO DE
SERVIÇOS
(B)
EXPORTAÇÕES FOB*
IMPORTAÇÕES FOB*
•BALANÇO DE
JUROS DA DÍVIDA EXTERNA
TRANSAÇÕES
LUCROS (INCLUSIVE REINVESTIDOS) CORRENTES
“ROYALTIES”
FRETES
SEGUROS
VIAGENS INTERNACIONAIS
•TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS (DONATIVOS)
(C)
•BALANÇO DE
CAPITAIS
FINANCEIROS
(E)
(SALDO EM
CONTA-CORRENTE
DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS)
(D=A+B+C)
• BALANÇO DE
PAGAMENTOS
(F=D+E)
INVESTIMENTOS DIRETOS
REINVESTIMENTOS DE MULTI NACIONAIS JÁ
INSTALADAS NO PAÍS
FINANCIAMENTOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS
EMPRÉSTIMOS PRIVADOS
AMORTIZAÇÕES
CAPITAIS DE CURTO PRAZO
EMPRÉSTIMOS DE REGULARIZAÇÃO (FMI)
*FOB = FREE ON BOARD (SEM CUSTOS DE SEGUROS E FRETES) - CIF: COST, INSURANCE, FREIGHT (COM CUSTOS)
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
BALANÇO DE PAGAMENTOS DO BRASIL
A. BALANÇA COMERCIAL
Exportações FOB
Importações FOB
1990
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
10.7
10.4
(3.2)
(5.5)
(8.4)
(6.4)
(1.2)
31.4
43.6
46.5
47.7
53.0
51.1
48.0
(0.7)
2.6
13.1
54.9
58.2
60.4
20.7
33.2
49.7
53.3
61.4
57.5
49.2
55.6
55.6
47.3
(15.3)
(14.4)
(18.6)
(21.7)
(27.3)
(30.4)
(25.2)
(26.4)
(27.5)
(23.3)
Juros
(9.8)
(6.4)
(8.2)
(9.8)
(10.6)
(12.1)
(15.2)
(15.9)
(14.9)
(13.1)
Lucros e Dividendos
(1.6)
(2.5)
(2.6)
(2.4)
(5.6)
(6.9)
(4.1)
(3.6)
(5.0)
(5.2)
Viagens Internacionais
(0.1)
(1.2)
(2.4)
(3.6)
(4.4)
(4.3)
(1.4)
(2.1)
(1.5)
(0.4)
Outros Serviços
(3.8)
(4.3)
(5.4)
(5.9)
(6.7)
(7.1)
(4.5)
(4.8)
(5.0)
(4.6)
B. SERVIÇOS
C. TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS
D. CONTA CORRENTE
E. CAPITAIS
Investimentos Diretos
Empréstimos/Financiamentos
Amortizações
0.8
2.6
4.0
2.9
2.2
1.9
2.0
1.8
1.6
2.4
(3.8)
(1.5)
(17.8)
(24.3)
(33.4)
(35.0)
(24.4)
(25.3)
(23.2)
(7.8)
0.4
14.8
29.8
33.0
25.5
26.5
16.6
20.9
26.8
(12.0)
0.4
8.1
4.7
9.4
17.1
26.1
30.1
29.8
24.9
16.6
11.1
11.0
18.5
32.4
40.2
34.1
38.4
18.9
33.5
26.1
(11.1)
(6.6)
(11.0)
(14.4)
(28.8)
(33.7)
(51.9)
(27.8)
(31.6)
(30.5)
Fonte: Banco Central
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
Exercício sobre Balanço de Pagamentos
Dados em US$ Bilhões: Exportações FOB..........................................................60
Importações FOB pagas à vista...................................56
Juros pagos...................................................................10
Lucros remetidos.......................................................... 8
Transferências receb.de trabalhadores brasileiros... 3
Investimentos estrangeiros no Brasil......................... 23
Financiamentos recebidos do Banco Mundial............10
Amortizações pagas...................................................... 9
Lucros recebidos do exterior....................................... 1
Royalties pagos............................................................. 2
Viagens ao exterior........................................................ 5
Lucros reinvestidos de multinacionais no Brasil....... 2
Importações financiadas por empréstimos externos..5
pede-se a) calcular o saldo da Balança Comercial
b) calcular o saldo do Balanço de Serviços
c) calcular o saldo das Transferências Unilaterais
d) calcular o saldo em conta corrente do Balanço de Pagamentos
e) calcular o saldo do Balanço (Movimento de Capitais)
f) calcular o saldo do Balanço de Pagamentos
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
OBSERVAÇÕES SOBRE
ECONOMIA BRASILEIRA
ATUAL
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÔMICA NO PLANO REAL
POLÍTICA FISCAL
• EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO, ATRAVÉS:
- IPMF (1994/1995)
- CPMF (1996/....)
- FUNDO SOCIAL DE EMERGÊNCIA (FSE) - 1994/95
- FUNDO DE ESTABILIZAÇÃO FISCAL (FEF) - 1996/99
- DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA UNIÃO (DRU) - 2000/2003
- LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
POLÍTICA MONETÁRIA
• REFORMA MONETÁRIA (TROCA DE MOEDA:
CRUZEIRO REAL
URV
REAL)
• JUROS ELEVADOS
ÂNCORA MONETÁRIA
• COMPULSÓRIO ELEVADO
• METAS INFLACIONÁRIAS (após jan/99)
POLÍTICA CAMBIAL
• BANDA CAMBIAL (CÂMBIO FIXO) (até janeiro/99)
• VALORIZAÇÃO (APRECIAÇÃO) DO REAL
(até jan/99)
ÂNCORA CAMBIAL
• CÂMBIO FLUTUANTE (após jan/ 99)
POLÍTICA COMERCIAL
• CONSOLIDAÇÃO DA ABERTURA COMERCIAL (REDUÇÃO DO
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO) INICIADA EM 1990
POLÍTICA DE RENDAS
• REAJUSTES SALARIAIS LIBERADOS
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
PLANO REAL: RESULTADOS POSITIVOS
REDUÇÃO DA TAXA DE INFLAÇÃO
• JUNHO 1994: 48,2%(IPC-FIPE) no mês
• 2002: 9,92% (IPC-FIPE), 12,53% (IPCA-IBGE), 26,41%(IGP-DI) no ano
CRESCIMENTO ECONÔMICO MODERADO
• 10 ANOS CONSECUTIVOS DE CRESCIMENTO DO PIB (1993/2002):média 2,6% a.a.
MAIOR CONTROLE E TRANSPARÊNCIA DAS CONTAS PÚBLICAS
• SUPERÁVIT PRIMÁRIO
• LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
AUMENTO DOS INVESTIMENTOS DIRETOS ESTRANGEIROS
• 1994: US$ 0,9 bilhões
• 1999: US$ 30 bilhões
• 2000: US$ 31 bilhões
• 2001: US$ 23 bilhões
• 2002: US$ 17 bilhões
(O Brasil foi o 3o. país do mundo em Investimento
Direto Estrangeiro-IDE- na década de 90, ficando
atrás apenas dos Estados Unidos e da China)
MELHORIA NO PERFIL DE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
• REDUÇÃO DO IMPOSTO INFLACIONÁRIO,BENEFICIANDO OS ASSALARIADOS
• ÍNDICE DE GINI: 1989: 0,63 1990: 0,62 1999: 0,576 2000: 0,572
Varia de 0 - perfeita distribuição - a 1 - renda concentrada numa pessoa -.
Acima de 0,5 : renda muito concentrada.
MELHORIA DOS INDICADORES DE EDUCAÇÃO E SAÚDE
• AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER
• AUMENTO DA TAXA DE ESCOLARIDADE E QUEDA DA EVASÃO ESCOLAR
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
PLANO REAL:PROBLEMAS
JUROS ELEVADOS
• redução da taxa de investimento, comprometendo a expansão da
capacidade produtiva, do nível de atividade e do emprego
ELEVAÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO
• Década de 80: entre 3 e 4% da PEA (População Economicamente Ativa)
• 1994/1997: cerca de 4% da PEA
• 1998/2002: cerca de 7,5 a 8% da PEA
(Metodologia anterior)
AUMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA
• 1993: 27% do PIB 2002: 56% do PIB
AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA
• 1994: 24% do PIB 2002: 37% do PIB (necessidade de obter superávits primários)
VALORIZAÇÃO CAMBIAL (ÂNCORA CAMBIAL)
(até janeiro/99) E ABERTURA COMERCIAL
• desestímulo às exportações
• concorrência das importações com a produção interna,comprometendo o
emprego nos setores concorrentes
com importações.
• déficit na balança comercial: levou à necessidade de absorver capitais
financeiros internacionais, em grande parte especulativos
• resultado: “armadilha cambial”:restrição externa ao crescimento do país
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
ALGUMAS JUSTIFICATIVAS
• As mudanças do panorama do mercado financeiro internacional:as crises
do México, Sudeste da Ásia, Rússia e Argentina, as manipulações contábeis
dos balanços de empresas norte-americanas (Enron, Worldcom), o ataque ao
World Trade Center, o conflito árabe-israelense, a possibilidade de guerra no
Iraque (agora concretizada), provocou um aumento mundial da aversão ao
risco, principalmente do capital financeiro internacional.
• Eleições presidenciais de 2002: possibilidade de profundas mudanças da
política econômica brasileira (postura perante o FMI, ajuste fiscal, dívidas
externa e interna, restrições ao capital estrangeiro,etc.),elevando o RiscoBrasil, a taxa de câmbio e a inflação.
• Restrições políticas: Apesar dos avanços (controle da inflação, superávits
primários, Lei da Responsabilidade Fiscal, equacionamento da previdência
do setor privado, adoção do câmbio flutuante, não foram feitas todas as
reformas necessárias, por restrições políticas, principalmente a reforma da
previdência do setor público (negociação com partidos de oposição, que tem
sua base eleitoral no setor público, e reforma tributária (negociação com
governadores).
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
ERROS, CUSTOS E AZARES DE POLÍTICA ECONÔMICA
Depende do juízo de valor de cada um. Para a oposição, todaa política econômica ”neoliberal” dos anos 90 foi um erro (“vamos mudar tudo que está aí”).Opinião do professor:
ERROS : - política comercial 1994/1996, que poderia ser agilizada para compensar
política cambial,que continha um viés anti-exportações. Isso só foi feito em
1997 (Lei Kandir).
- política cambial 1998 (Governo preferiu elevar juros, com medo da
reincidência da inflação. Preocupação com a reeleição?)
CUSTOS: - vulnerabilidade externa (âncora cambial e abertura comercial) e elevação da
taxa de desemprego. Foi o custo de se derrubar uma inflação de 50%
mensais (mais de 5.000% no ano) em 1994
- aumento da relação dívida/PIB (“esqueletos”, federalização de dívidas,etc.).
Viabilizou a implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal
- juros elevados (âncora monetária, para controlar inflação, e necessidade de
manter fluxo de capitais financeiros internacionais)
- elevação da carga tributária. Compensou a perda da receita do imposto
inflacionário (ou seja, explicitou uma receita que antes da queda da inflação
era implícita, e a necessidade de obter superávits primários (acordo com FMI)
AZARES: - econômico: crises externas (não ocorriam desde 1979/80, e a economia
mundial vinha crescendo desde então a quase 4% ao ano).
Mercado financeiro internacional tornou-se avesso ao risco.
- político: - mortes de Mário Covas, Sergio Motta e Luiz Eduardo Magalhães
(os 3 pilares da coligação PSDB/PFL), ajudou a derrubar o
projeto de “20 anos de PSDB”, do Sérgio Motta. Covas era o
candidato natural do PSDB à Presidência do Brasil em 2002
- eleições presidenciais 2002: a possibilidade de mudanças
radicais de polïtica econômica aumentou o Risco-Brasil.
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
SITES PRINCIPAIS DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS
•Banco Central do Brasil www.bcb.gov.br
•Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) www.ibge.gov.br
•Ministério da Fazenda www.fazenda.gov.br
•Instituto de Pesquisas Econômica e Aplicadas(IPEA) www.ipea.gov.br
•Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) www.fipe.com.br
•Fundação Getúlio Vargas-RJ (FGV-RJ) www.fgv.com.br
•Nações Unidas www.un.org
•Banco Mundial www.worldbank.org
PROFESSOR MARCO ANTONIO S. VASCONCELLOS
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