aspectos cognitivos da surdez

ASPECTOS COGNITIVOS DA
SURDEZ
ABORDAGENS METODOLÓGICAS
Congresso de Milão (1880)
• Oralismo (abordagens unissensorial e
multissensorial )
• Oralizar ou ensinar a falar
• Língua materna e segunda língua
• Língua : função comunicativa X função
interacionista
• Escrita: marco divisor da sociedade (poder) e
apropriação da informação
Linguagem e evolucionismo
• DIDEROT
“Podemos, melhor do que qualquer outro povo,
fazer com que o espírito fale”.
• VYGOTSKY
“A mímica permite dar só as indicações
materiais mais aproximadas e concretas.”
Direcionamentos metodológicos
• Oralismo
• Comunicação total
• Bilingüismo
Stokoe (1960)
modelo saussureano
• Classificação fonológica, morfológica e
sintática American Sign Language (ASL) –
QUIROLOGIA
• Princípios de análise dos queremas :
a) movimentos gestuais;
b) 3 pontos de articulação: posição,
configuração e movimento da mão;
c) processos combinatórios.
Língua de sinais ≠ Língua oral
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Natureza
Canal de percepção
Simultaneidade combinatória
Dimensão dialógica
Diacronia e Sincronia
Gêneros
SIGN WRITING
BAKHTIN
Linguagem: dimensão discursiva
• Signo – campo da linguagem
“Até o momento em que foi apropriado, o
discurso não se encontra em uma língua
neutra e impessoal (pois não é do dicionário
que ela é tomada pelo falante!), ela está nos
lábios de outrem, nos contextos de outrem e a
serviço das intenções de outrem: e é lá que é
preciso que ele seja isolado e feito próprio”.
SIGNO: natureza ideológica
relação dialógica
BAKHTIN
Sem signos não existe ideologia
• “Cada signo ideológico é não apenas um
reflexo, uma sombra da realidade, mas
também um fragmento material dessa
realidade. Todo fenômeno que funciona como
signo ideológico tem uma encarnação
material, seja como som, como massa física,
como cor, como movimento do corpo ou
como outra coisa qualquer”.
Proposta bilíngüe : Licenciatura de Letras
LIBRAS e Português L2 / UFPA - julho/2011
• A importância da LIBRAS na educação de
surdos;
• O papel do português escrito e do português
falado no ensino e aprendizagem;
• Visão crítica sobre a educação bilíngüe em
nosso País;
• Abordagens
metodológicas
e
a
contextualização da prática pedagógica.
Referências
• BAKHTIN, Mikhael. Marxismo e Filosofia da
linguagem. São Paulo: Hucitec,1997.
• _________________. Estética da criação
verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
• _________________. Marxismo e filosofia da
linguagem. São Paulo: Hucitec,1992.
• DIDEROT, D. Carta sobre os surdos-mudos
para uso dos que ouvem e falam (1751). São
Paulo: Nova Alexandria,1993.
• LACERDA, Cristina B. F. O processo
dialógico entre o aluno surdo e educador
ouvinte: Examinando a construção de
conhecimentos. Tese de Doutorado. Unicamp:
Faculdade de Educação, 1996.
• VYGOTSKY, L. S.). Obras completas Tomo cinco – Fundamentos de defectologia.
Havana: Editorial Pueblo y Educacion,1989.