FII Porto Maravilha Vice-Presidencia de Gestão de Ativos de Terceiros A VITER A VITER (Vice-Presidência de Gestão de Ativos de Terceiro) é uma área segregada da estrutura da CAIXA (chinese wall), e responsável pela administração e gestão de Fundo de Investimento. São administrados e geridos cerca de R$ 330 bilhões, entre fundos de investimento (mais de 200) e carteiras administradas (20); A área obteve o conceito MQ1 pela Moody´s; No segmento de investimentos imobiliários, gerimos cerca de R$ 12 bilhões em ativos; 2 O Fundo (“FII PM”) As cotas do FII PM, administrado e gerido pela CAIXA, foram adquiridas pela Carteira Administrada do FGTS, no valor de R$ 3,5 bilhões. O FII PM tem como meta o retorno de IPCA + 6,5% a.a. para o seu cotista (FGTS), prazo de 15 anos e carência de 8 para a amortização de suas cotas. O FII PM tem como auditor a Ernst & Young, como assessor legal o Tozzini Freire e como consultor de investimento a Hines. 3 Leilão das CEPACs 1) 2) 3) 4) O leilão das CEPACs trouxe para o vencedor (FII PM) os seguintes diretos e obrigações: Aquisição de terrenos públicos que podem consumir cerca de 60% do estoque de CEPACs emitidas; Pagamento de todas as despesas relacionadas à Operação Urbana Consorciada, cujo valor total é de cerca de R$ 8 bilhões (e não R$ 3,508 bilhões, valor do lance vencedor). O pagamento do montante acima será realizado na medida em que obras e serviços do contrato de PPP forem realizados (cerca de R$ 4,5 bi em 5 anos e o restante em 10 anos). Do compromisso total assumido pelo FII PM, cerca de R$ 7,123 estão condicionados à compra de terrenos públicos. 4 Pagamentos R$ 50 milhões CDURP/patrimônio histórico 6,4 mm CEPAC cotas CDURP FII Região Do Porto R$ 350 milhões concessionária R$ 7,6 bilhões cotas terrenos OBRAS + Serviços R$ 8 bilhões CEPAC + terrenos FII PM 5 O Pagamento de CEPAC/Terreno/PoC CEPACs = R$ 3,5 bi FII PM (comprador) Terrenos = R$ 0,5 bi PoC* = até R$ 4 bi FII RP (vendedor) Total = até R$ 8 bi * Prêmio de Opção de Compra dos Terrenos O compromisso total, de cerca de R$ 8 bilhões, tem três componentes, cujos valores somados equivalem aos custos totais da OUCPRJ 6 Terrenos Públicos Elegíveis União Docas Estado Município Privados Relevantes Privados Relevantes 7 Diretrizes de Atuação • O FII PM vem, desde agosto do ano passado, se colocando à disposição do mercado para negociar propostas envolvendo CEPACs; • Já estão sendo discutidas, atualmente, cerca de 15 oportunidades de negócios, envolvendo aproximadamente 30% das CEPACs emitidas; • Estão sendo analisados empreendimentos imobiliários de todos os tipos, tais como torres corporativas, hotéis, shoppings, residenciais, etc; • Os negócios serão realizados de modo a evitar uma super oferta em determinados segmentos imobiliários, contribuindo assim para a valorização contínua dos preços. Diretrizes de Atuação • Serão privilegiados negócios que contribuam para a ocupação diversificada da área, repetindo assim outros modelos bem sucedidos de revitalização (Beirute, Barcelona e Hamburgo), com a integração de moradia, lazer e trabalho. • Um FII PM buscará, em cada negócio, o retorno necessário ao pagamento da OUCPRJ e à amortização das cotas de seu investidor; • As decisões de investimento do fundo são tomadas por um comitê de investimento, com o suporte técnico de seu consultor imobiliário (Hines) e legal (Tozzini Freire); Racional • A integralização de R$ 3,5 bilhões trouxe um importante colchão de liquidez para o FII PM (cerca de 3,5/4 anos de obra); • Os CEPACs e terrenos precisam ser corretamente investidos para que hajam recursos suficientes para pagar a OUCPRJ e remunerar o investidor; • Os terrenos públicos que forem comprados pelo FII PM serão desenvolvidos em conjunto com agentes de mercado e deverão trazer alguns dos empreendimentos âncora da região; • O FII PM poderá alienar CEPACs à vista desde que o valor seja coerente com os seus compromissos pecuniários. Modelos de Negócio • Venda à vista de CEPACs; • Venda à prazo de CEPACs; • Permuta Física (fração ideal ou unidades autônomas); • Permuta Financeira; • Participação Acionária em SPEs (via integralização de CEPAC/Terrenos); Escassez de CEPACs • Os terrenos públicos que deverão ser comprados pelo FII PM consumirão cerca de 60% do estoque de CEPACs (possivelmente mais); • Os terrenos públicos que deverão ir à mercado (além dos acima descritos) devem consumir, ao menos, 15% do estoque de CEPACs; • Deste modo, os terrenos privados poderão consumir cerca de 25% do estoque de CEPACs; • A quantidade de CEPACs emitidas é, em nosso entendimento, menor do que o potencial somado de consumo dos terrenos públicos e privados. Oportunidades • Entendemos que há espaço para todos os interessados em desenvolver projetos que requeiram CEPACs (são mais de 4 milhões de metros quadrados!); • O FII PM, ao assumir todas despesas da OUCPRJ, viabilizando assim a revitalização, criou as condições para que a valorização imobiliária aconteça ao longo dos anos; • Acreditamos a CDURP terá êxito na aquisição dos terrenos públicos para venda ao FII PM, possibilitando a continuidade das obras; • A cidade do Rio de Janeiro tem fundamentos imobiliários únicos, os quais, associados à revitalização da área do porto, trazem expectativas consistentes de retorno para os investimentos imobiliários nos próximos anos. Obrigado!