PtDocs Explorar Entrar Criar uma nova conta de usuário 1. Educação Artigo DOWN VI.ENECIM 05 09 2014 versao final.doc + Formato de apresentação: Comunicação Oral Modalidade: Pesquisa concluída 1) Título do Trabalho: O ENSINO COLETIVO DE MÚSICA: LABORATÓRIO DE PERCUSSÃO INFANTIL PARA ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN 2) Número de palavras (sem incluir título, resumo, palavras-chave e referências): 2.500 3) Indique, abaixo, em qual das categorias o texto se enquadra: Projeto de Pesquisa ou Pesquisa em andamento ( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de graduação ( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de especialização ( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de mestrado ( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de doutorado ( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador profissional, sem apoio de agência de fomento (X) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador profissional, com apoio de agência de fomento ( ) Outros: especificar qual _________________________________________________________________ Pesquisa Concluída ( ( ( ( ( ( ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de graduação ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de especialização ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de mestrado ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por estudante de doutorado ) Trabalho resultante de pesquisa realizada por pesquisador profissional, sem apoio de agência de fomento ) Trabalho resultante de pesquisa científica realizada por pesquisador profissional, com apoio de agência de fomento ( ) Outros: especificar qual _________________________________________________________________ Relato de Experiência ( ) Relato de experiência resultante de atuação como professor (abrangendo todos os níveis de ensino) ( ) Relato de experiência docente a partir da atuação como aluno de graduação e/ou pós-graduação ( ) Outros: especificar qual _________________________________________________________________ O ENSINO COLETIVO DE MÚSICA: LABORATÓRIO DE PERCUSSÃO INFANTIL PARA ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN RESUMO: Relata- se no presente artigo a configuração de um Projeto de Percussão em grupo para crianças, resultante da parceria entre o Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) de uma escola regular de música da cidade de Belém do Pará e uma escola pública de ensino básico regular, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento do Ensino Superior (CAPES). As oficinas de Percussão infantil visam a inclusão e acesso ao ensino musical de crianças com Síndrome de Down e crianças com ou sem dificuldades de aprendizagem, na faixa etária de 6 a 9 anos, oriundos de diversas origens sociais, étnicas, e culturais interessados no ensino musical. A pesquisa se justifica por pretender atingir, por meio de cursos e palestras, a reciclagem de professores de uma escola pública de ensino básico regular, da cidade de Belém do Pará, com baixo rendimento no Índice de Desenvolvimento da Educação básica (IDEB). Participaram das oficinas de percussão 4 alunos com Síndrome de Down e 6 alunos sem transtorno ou síndrome. Participaram das palestras e cursos 7 professores da educação básica. Durante as ações desenvolvidas na universidade pública, não houve envolvimento dos professores da educação básica. Entretanto, observou-se a iniciação científica de graduandos. Após análise dos resultados, pesquisadores sugerem que crianças e adolescentes com Sindrome de Down e/ou dificuldades de aprendizagem poderiam melhorar o processo do aprendizado, e consequentemente, melhorar o IDEB da instituição se tivessem um quadro docente fixo que pudessem oferecer um ensino contínuo em sala de aula. Palavras-chave: Criança; Inclusão Social; Síndrome de Down; Educação Musical. ABSTRACT: This article reported on the setting up of a Project Percussion group for children, resulting from the partnership between the Center for Assistance to People with Special Needs (CAPSN) from a regular music school in the city of Belém of Pará and a regular public school in a elementary education, with support from the Coordination for the Improvement of Higher Education (CAPES). Percussion workshops aimed at inclusion and children's access to music education of children with Down syndrome and children with or without learning difficulties, at the aged of 6-9 years from different social, ethnic, and cultural backgrounds interested in musical education. The research is justified because it may achieve, through courses and lectures, recycling of teachers in a regular public elementary school, with low income in the Development Index Basic Education (DIBE). Sevem teachers from the basic education attended the lectures and courses. During the actions developed in the public university, there was no involvement of the basic education teachers. However, there was undergraduate scientific initiation. After analyzing the results, researchers suggest that children and adolescents with Down Sindrome and / or learning disabilities could improve the learning process, and consequently improve the institution´s DIBE if they had a fixed faculty that could provide a continuous learning in the classroom. INTRODUÇÃO Alunos com Síndrome de Down tem sido uma realidade frequente em classes regulares de ensino, projetos de pesquisa e educacionais, demandando do professor modificações ou adaptações em seu planejamento de aulas para abraçar ao ensino inclusivo. Síndrome é uma definição médica que se refere à ocorrência de diversos erros simultâneos durante a formação do embrião e do feto levando, consequentemente, ao surgimento de várias limitações internas e/ou externas (LOURO, 2006). Durante muitos anos a educação pautou-se em estudos centrados na normalidade e quem não se enquadrava nesse padrão era considerado desviante. No entanto, assistimos a mudanças relevantes desde o séc. XIX, no que diz respeito à atenção às pessoas com necessidade especial e/ou com deficiência, destacando-se o surgimento da educação especial e inclusiva (DINIZ, 2010). Sobre esta configuração educacional, Silva (2003) aponta a necessidade de preparo prévio daqueles que trabalham na educação especial para que vejam o aluno como persona portadora de capacidades e, não apenas de limitações. Segundo o autor, este é um passo essencial para romper com aquilo que já foi estabelecido pelo social como sendo papel do especial. A Síndrome de Down é causada pela presença de um cromossomo 21 extra que acarreta um variável grau de retardo no desenvolvimento motor, físico e mental. Segundo Moreira e Gusmão (2002), além destas variações específicas, observam-se associações a sinais como hipotonia muscular, prega palmar transversa única, prega única no quinto dedo, sulco entre o halux e o segundo artelho, excesso de pele no pescoço, fenda palpebral oblíqua, e face achatada. No Pará, uma escola de música de ensino regular, por intermédio da Divisão de Inclusão Social (DIS) e do seu Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) promove ações para manter o equilíbrio entre a formação musical e as propostas pedagógicas, psicopedagógicas e psicológicas, visando minimizar a complexa tarefa da inclusão social de pessoas com os transtornos do desenvolvimento e pessoas com dificuldades de aprendizagem. A inclusão musical educacional, por intermédio da Lei n°. 11.769/08, colocou músicos, pedagogos, psicopedagogos e psicólogos diante de uma gama de realidades. E, frente a tal demanda, foram criadas turmas heterogêneas em uma escola regular de música da cidade de Belém do Pará, onde alunos com diagnósticos específicos poderiam interagir com alunos típicos. Um dos projetos de tal instituição foi a Percussão Infantil em grupo, a qual visa contribuir para a inclusão de crianças com Síndrome de Down, bem como para a qualificação de docentes do ensino regular, promovendo ainda a aproximação de discentes do curso de Licenciatura Plena em Música de uma Universidade pública de Belém com alunos dos Programas de Pós-Graduação em Artes da UFPA, e de Teoria e Pesquisa do Comportamento da UFPA, objetivando a ampliação dos estudos em educação musical inclusiva voltada para a Síndrome de Down. Justificativa Ao falar de educação inclusiva é necessário ver o ser em sua totalidade e a escola “aberta às diferenças”. Logo, o professor que vai atender esta demanda precisa estar preparado para este desafio. Com a grande gama de leis de incentivo e apoio a educação inclusiva é comum encontrarmos na escola pessoas que, por direito, necessitam de um olhar e atendimento especializado. No entanto, poucos são os professores capazes de lidar eficazmente com as diferenças, permitindo o acesso ao aprendizado. Nesse sentido, esta pesquisa visa contribuir com a qualificação docente e discente de uma escola pública que tem um dos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mais baixo do Brasil, pautando-se no atendimento em educação musical com ênfase no estudo percussão infantil à crianças com Síndrome de Down e crianças com dificuldades de aprendizagem, promovendo uma educação musical inclusiva de qualidade, com o principal propósito de estimular e desenvolver as habilidades musicais desses alunos, bem como a formatação de pesquisas acerca da Sìndrome, envolvendo graduandos e pósgraduandos. MÉTODO O planejamento das aulas para estudantes com Síndrome de Down foi construído por uma equipe multiprofissional, formada por Psicólogo, Educadores Musicais e Fonoaudiólogo. Inicialmente, foi realizado um curso de treinamento ao longo de 2 meses, com carga horária de 30 horas. Foi enfatizado aos estudantes de Iniciação Cientifica as características, dificuldades e limitações da Síndrome de Down para que pudessem interagir adequadamente com os alunos durante as aulas. Os professores da Oficina de Percussão em Grupo (Síndrome de Down), utilizaram como base a metodologia de Carll Orff (1895-1982), músico e educador alemão. Carl Orff desenvolveu instrumentos específicos para seu método, devido à necessidade de adaptação dos instrumentos convencionais à realidade das crianças. O autor acreditava que desde o início da educação musical, o aluno deveria manter contato com instrumentos, fazendo destes uma extensão de seu corpo. ´Tais instrumentos ficaram conhecidos como “Instrumental Orff”. Na Oficina de Percussão em Grupo (Síndrome de Down) foram usados instrumentos adaptados e de baixo custo, com a finalidade de promover o processo de musicalização: coquinho, clavas, chocalhos, xilofone e tambor. Atividades Extracurriculares 1. Palestras e cursos destinados a professores da educação básica e alunos de Iniciação Científica: As palestras foram ministradas por profissionais da área e os temas abordados foram os Transtornos do Desenvolvimento e Dificuldades de Aprendizagem. Para os discentes de iniciação científica, além da oficina teórica, realizou-se o treinamento prático de forma laboratorial referente ao ensino e coleta de dados. 2. Curso de treinamento para graduandos: este teve como objetivo treinar e iniciar os alunos de graduação no manejo e coleta de dados em turmas inclusivas com crianças com Síndrome de Down e crianças com dificuldades de aprendizagem. Os graduandos e os Técnicos em Música, além de atuar enquanto monitores nas oficinas, ministraram aulas de Percussão em grupo, sob supervisão de um profissional licenciado em música. 3. Prática Instrumental da Oficina Musical. No que se refere às intervenções musicais programadas para estudantes do Projeto Percussão em Grupo: criança com Síndrome de Down. Uma doutoranda em Psicologia do Comportamento; uma mestranda em Artes, e 4 graduandos em Licenciatura Plena em Música participaram do curso de treinamento. Os graduandos coordenaram as aulas uma veze na semana, com duração de 40 minutos, com carga horária mensal de aproximadamente 27h. A Intervenção durou 2 meses. 4. Os responsáveis pelos estudantes inscritos realizaram o seguinte procedimento: assinatura de um termo de consentimento Livre e Esclarecido, com os objetivos das pesquisas acadêmicas envolvidas. Participantes Participaram da intervenção 10 alunos, sendo 6 típicos (sem transtorno) e 4, com Síndrome de Down. Os estudantes inscritos tinham entre 6 e 9 anos de idade, sendo todos oriundos de diversas origens sociais, étnicas, culturais, os quais foram inscritos no programa por ordem de chegada. Ambiente Laboratório de Educação Musical de uma Escola de Música Regular da cidade de Belém do Pará. RESULTADOS Quanto ao Treinamento de docentes de uma Escola Regular de Educação Básica Sete palestras foram desenvolvidas na escola básica de ensino regular. Vale ressaltar que estas visavam promover o conhecimento acerca de diversos diagnósticos, entre os quais: o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a dislexia, a Síndrome de Down e o Autismo. Das 07 palestras, uma foi específica para a Síndrome de Down, no entanto, vista a baixa frequência de docentes da instituição, duas palestras foram programadas para apresentar os diagnósticos em geral, e ocorreriam na Semana Pedagógica da escola, no entanto, foram canceladas por falta de professores. Na Tabela 1 apresenta-se o cronograma das palestras sobre Down, realizadas e planejadas na instituição de ensino da escola básica regular. Tabela 1 Tabela 1 Cronograma - Curso de Qualificação Docente/ Escola Básica Regular (Palestras) Data Tema 11/02/2014 O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e Sindrome de Down 25/03/2014 TDAH, TEA, Dislexia e Síndrome de Down (CANCELADA) 26/03/2014 TDAH, TEA, Dislexia e Síndrome de Down (CANCELADA) Segundo dados da coordenação da Escola de Ensino Regular, a instituição não possui um número exato de técnicos e professores cadastrados na instituição, mesmo assim, registrouse a participação de 07 técnicos e professores. Durante a palestra, relatos dos servidores da secretaria acadêmica revelaram que a falta de dados acerca do quantitativo de docentes na instituição pode ser atribuído ao fato de muitos professores terem se aposentado ou remanejados para outras escolas, dado o termino do horário integral. Além disso, relatos orais de professores que participaram do curso, trouxeram referência ao alto índice de assaltos que ocorrem frequentemente na instituição, motivo pelo qual alguns professores optam em não lecionar na escola. Diante do baixo índice de envolvimento dos professores da Escola de educação básica a coordenação do Programa da escola regular de música articulou um Mini Curso de Especialização, intitulado “Necessidades Especiais: música e inclusão escolar”. O mini curso ocorreu no Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará, cujos ministrantes foram: 02 professores doutores do Programa de Pós-graduação em Artes da UFPA (PPGARTES), 03 professores mestres em Psicologia do Comportamento e 01 professor especialista em Letras. Na condição discente, participaram 09 alunos de Licenciatura Plena em Música, Letras e Pedagogia; 03 professores/pesquisadores de Música, Letras e Pedagogia; 06 professores da República de EMAÚS, Organização filantrópica que atende alunos da Escola regular de ensino; 08 professores do bairro do Benguí, sendo 02 da escola regular de ensino, que também se localiza neste bairro. Na Tabela 2, apresenta-se o cronograma dos eixos temáticos trabalhados durante o mini curso. A palestra referente a Síndrome de Down foi cancelada. Tabela 2 Cronograma do Mini Curso de Especialização “Necessidades Especiais: música e inclusão escolar” Data (Período) 05/04 (Manhã/ Tarde) 12/04 (Manhã/ Tarde) 26/04 (Manhã/ Tarde) 10/05 (Manhã/ Tarde) 17/05 (Manhã/ Tarde) Tema Conhecimento, Ensino e Aprendizagem em Educação Musical Inglês e Espanhol Instrumental Seminários Metodológicos e Bibliográficos Dislexia: desafio diagnóstico e estratégias pedagógicas Transtornos do Espectro do Autismo: Conceito, diagnóstico e tratamento Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: Conceito, diagnóstico, 24/05 (Manhã/ Tarde) epidemiologia, prognóstico e intervenção pedagógica Quanto à Iniciação Científica e articulação entre graduandos e Pós-graduandos de diversas áreas Os discentes de graduação (Bolsistas e voluntários), Técnicos, bem como os dos Programas de Pós-graduação em Artes e os de Teoria e Pesquisa do comportamento, foram treinados, participando de Cursos, palestras e oficinas teórico-práticas acerca da Síndrome de Down, e da condução em aulas de Percussão. Participaram do treinamento e atuação nas oficinas de Percussão Infantil em grupo: 03 alunos de iniciação científica (Bolsistas CAPES); 04 alunos de graduação (voluntários); 01 aluno do curso Técnico da Escola de Música regular (voluntário); 01 aluno do Programa de PósGraduação em Artes da UFPA e 01 aluno do Programa de PósGraduação em Teoria do Comportamento, totalizando 10 pesquisadores provenientes das áreas de música, letras, pedagogia e psicologia. Para que houvesse um comprometimento dos alunos com referência ao ensino e coleta de dados, a coordenação do Programa que coordena as oficinas de Percussão musical idealizou uma Oficina de Qualificação Discente com duração de dois meses abrangendo os quatro quadros diagnósticos (TDAH, TEA, Dislexia e Síndrome de Down). O cronograma abaixo apresenta os eixos programáticos com palestras executadas para o treinamento do corpo discente de ensino superior envolvido na execução das oficinas de Percussão Infantil em grupo – Síndrome de Down (Tabela 3). Tabela 3 Cronograma do Curso de Qualificação Discente/ Percussão Infantil em grupo Data (Período) Tema 05/04 (Manhã) Educação Musical na Perspectiva Inclusiva: Aspectos gerais de pesquisas no NAPNE e Práticas em aulas de Percussão Infantil 24/04 (Manhã) Práticas NAPNE – EMUFPA Incluindo crianças com Síndrome de Down e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) em aulas de Percussão No primeiro semestre, os graduandos e os Técnicos em Música, atuaram enquanto monitores nas oficinas, assessorando as crianças com Síndrome de Down e iniciando atividades do ensino de Percussão em grupo, sendo supervisionados por um profissional licenciado em música e outro em Psicologia. Além disso, os discentes realizaram registros de campo. A organização e análise de dados foram realizadas em grupo. Os graduandos e pós-graduandos de outras áreas de conhecimento; por sua vez, atuaram exclusivamente no suporte à monitoria das aulas, execução de registros de campo e organização e análise de dados. Quanto a Oficina de Treinamento Discente A Tabela 4 indica a situação/rendimento dos discentes no Treinamento: SITUAÇÃO TOTAL CONCLUINTES TREINAMENTO Teórico Prático Oficina/Percussão Graduandos (Bolsista CAPES) Graduandos (Voluntários) Pós-graduando (Psicologia) Pós-graduando (Música) Técnico (Música) 3 4 1 1 1 3 4 1 1 1 3 3 1 1 1 3 3 1 1 1 Quanto às oficinas de Percussão Infantil Ao longo da oficina de Percussão Infantil (Síndrome de Down) os estudantes foram avaliados quanto a forma que seguravam os instrumentos, se observavam a forma indicada pela professora; e se o aluno reconhecia o instrumento pelo nome, demonstrando assim, se o aluno estava aprendendo o nome dos instrumentos que manuseava. Os pesquisadores avaliaram, também, a precisão rítmica e gestual, verificando o desenvolvimento motor ao longo da intervenção. Foi observado se o aluno percebia e imitava de maneira consciente a qualidade do som de cada instrumento. Quanto o entendimento teórico, observou-se se o aluno compreendia o que a professora solicitava em termos técnicos e se executava conforme solicitado. CONCLUSÃO Como relatado, sabe-se que a música trabalha a concentração, desembaraço, autoconfiança, autodisciplina, criatividade, memória e pode valorizar o ponto de vista nacional, religioso e social (LOURO, 2006). Portanto, a pessoa com deficiência deve por direito ter acesso à educação musical; visto que, a música trabalha elementos de extrema importância para o desenvolvimento e formação humana (LOURO, 2006). Nesse sentido, pode-se verificar que este estudo, ao propor uma iniciativa inclusiva para crianças com Síndrome de Down, por meio da educação musical, possibilitou nestas a lapidação de coordenação motora, fina e ampla nos instrumentos e nas atividades livres voltadas às atividades musicais desenvolvidas em sala; bem como a identificação, reconhecimento e reprodução de timbre e postura nos instrumentos (coquinho, clavas, chocalhos, xilofone e tambor). Além disso, a reciclagem proporcionada aos professores poderá contribuir com a maior conscientização destes na elaboração de estratégias eficazes à condução do processo de ensino-aprendizagem dos educandos. Vale ressaltar ainda, que a parceria entre alunos de graduação e pós-graduação, permitiu o contato destes com a diversidade, e o treinamento teórico-prático a eles ofertados poderão estimulá-los a elaboração de pesquisas promissoras ao revelar das potencialidades da música em diversos aspectos desenvolvimentais de crianças com Síndrome de Down. Sabemos que os alcances da educação musical vai além do aprendizado musical atingindo também a promoção de habilidades sociais neste público, uma vez que o convívio dessa crianças com crianças típicas, em ambientes regulares de educação, como da educação musical, contribuem de maneira relevante na formação de novas pesquisas e métodos que possam auxiliar à educação musical inclusiva. Vale ressaltar que para que haja educação inclusiva na educação musical é necessário que além de toda reformulação do currículo, discursões acerca do assunto, acesso e acessibilidade na escola assim como outras questões necessárias à inclusão, o professor de música, bem como os professores regulares do ensino básico, que vão receber essa demanda contem om uma formação que lhes dê subsídios para incluir todos sem exceção. Por esse motivo, concluímos ser de extrema importância o trabalho multiprofissional, envolvendo a formação de discentes e docentes, de diversas instituições, através de cursos, palestras, ou laboratórios experimentais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DEFREITAS, Áureo; NOBRE, João Paulo dos Santos; SILVA, Letícia. A educação musical como forma de intervenção com alunos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade ou dislexia. Trânsito entre fronteiras na música. PP. 145-172. 2014 DINIZ, Margareth. Inclusão de pessoas com deficiência e/ou necessidades específicas: avanços e desafios. Belo Hoizonte: Autêntica, 2010. Pag. 9 LOURO, Viviane. dos S. et al. Educação musical e deficiência: propostas pedagógicas. São Jose dos Campos, SP: Ed. Do Autor, 2006. MOREIRA, Lília; GUSMÃO, Fábio. Aspectos genéticos e sociais da sexualidade em pessoas com síndrome de Down. Salvador, BA, Brasil. Rev Bras Psiquiatria 2002. SILVA, J. O. Uma proposta semiótica para o desenvolvimento de metodologias em educação especial. Dissertação de mestrado. São Paulo: UNESP-Marilia, FFC, 2003. RESOLUÇÃO: - Nacional Online (AFADPOA) estarão em exposição nos dias 21 a 26 A QUEM INTERESSAR POSSA! (Kamau) O que ANOMALIAS E DOENÇAS DEGENERETIVAS ジャンベなどの打楽器を使った国際交流サ ロンです。 SÍNDROME DE DOWN: DESMISTIFICANDO O PRECONCEITO 216 RESENHAS BOOK REVIEWS VÉRTICE DO ambulância.Conclusões:Ainda que as condições técnicas de palestra - JBM Certificadora Os alunos deverão vir uniformizados e trazer um lanche. 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