Slide 1 - RExLab

Propaganda
Rastreamento de Lesão Intra-Epitelial de Baixo Grau em Mulheres Residentes no
Bairro São Martinho, Tubarão, Santa Catarina
Fernanda Martins Brunel Alves1, Adriana dos Reis2.
1. Acadêmica e bolsista do PUIC do curso de medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina,campus Tubarão 2. Mestre e
Professora do curso de Enfermagem e Medicina da Universidade do Sul de Santa.
Introdução
Acredita-se que a infecção viral mais freqüentemente
transmitida por via sexual seja o papilomavírus humano
(HPV). A importância que assume o estudo deste vírus vem
de sua nítida correlação com processos malignos e lesões
precursoras em cérvix uterino. O câncer cervical constitui-se
um dos mais graves problemas de saúde pública nos países
em desenvolvimento. Estima-se que, no Brasil, o câncer de
colo de útero seja o segundo mais freqüente na população
feminina.
Resultados
A maioria das mulheres realiza o exame preventivo
anualmente, dessas 48,7% das mulheres acha que o HPV é
uma DST enquanto 20,7% conhece como câncer. Com
relação ao objetivo da realização do exame, 48% tem como
prevenção de diversas doenças sem especificar o tipo, e
48% como prevenção do câncer. A grande maioria das
entrevistadas realiza o exame anualmente. Com relação aos
resultados da colpocitologia oncótica, tanto as prévias quanto
as atuais mostraram como bons resultados , sendo negativo
para neoplasia ou lesões precursoras
Conclusão
Objetivos
Avaliação das neoplasias intra-epiteliais.
- Orientar do conhecimento do Programa de prevenção do
câncer de colo e rastreamento e estimular o rastreamento
precoce do HPV.
-Difundir a importância do exame citopatológico para a
prevenção de câncer de uterino.
Este resultado reflete a conscientização presente nas entrevistadas, já
que, de acordo com a entrevista, a grande maioria realiza o exame
anualmente, como é preconizado pelo Ministério da saúde.
Apesar de grande parte das mulheres terem o conhecimento da
necessidade do exame anual, a maioria não sabe o objetivo específico
de realizar a colpocitologia oncótica, isto é, não tem o conhecimento
sobre o que realmente é o “papiloma vírus” e o que este pode causar.
Pelo presente estudo podemos concluir que as mulheres estão
conscientes do seu papel na prevenção do câncer de colo uterino,
devendo grande parte desse conhecimento as campanhas do ministéiro
da saúde e ao trabalho realizado pelos profissionais da área. Entretanto
é preciso orientar a população, não somente a feminina, sobre o
verdadeiro significado de HPV e seus malefícios.
Metodologia
Referências
O estudo foi do tipo transversal, realizado no prazo de um
ano (agosto/07 a julho/08), no bairro São Martinho da cidade
de Tubarão - Santa Catarina.A amostra inclui todas as
mulheres moradoras no bairro São Martinho da cidade de
Tubarão submetidas ao exame ginecológico e citopatológico .
Foram excluídas da amostra todas as mulheres que não
participaram das reuniões explicativas e que não
concordaram em participar do estudo.
A coleta das informações foi feita através de um
protocolo.Este projeto de pesquisa teve como base seguir as
normas do Comitê de Ética e Pesquisa da UNISUL,
Os
dados coletados por meio do protocolo (Anexo 1), foram
apresentados pelo Epidata 3.0 e o cruzamento dos dados foi
feito no programa Epinfo.
1.Noronha W, Mello W, Villa L, Brito A, Macedo R, Bisi F., Mota R., Sassamoto K., Monteiro T.,
Linhares A. Papilomavírus Humano associado a lesões de cérvix uterina. Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical. 32 (3): 235-240, mai-jun , 1999.
2.Leal EAS, Junior OSL, Guimarães MHG et al. Lesões precursoras do câncer de colo em mulheres
adolescentes e adultos jovens do município de Rio Branco – Acre. Rev. Brás. GO. 25(2) 81-86,
2003.
3.Instituto Nacional de programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama –
Viva Mulher. Prevenção e Detecção. Disponível em: http//:www.inca.org.br. Acesso em 29/04/2007.
4.Ferreira LMB. Pesquisa de DNA-HPV pela técnica de biologia molecular em mulheres com
citologia cérvico-vaginal com diagnóstico de células escamosas atípicas de caráter indeterminado.
Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Federal de Santa Catarina, 2005.
5.Freitas F, Costa SHM, Ramos JGL, Magalhães JA. Assistência
Humanizada
a
Mulher - Rotinas em Obstetrícia. 5ª ed. 2006. p. 25-41
6.Pinto PA, Túlio S, Cruz OR. Co-fatores do HPV na oncogenese cervical. Rev. Asso. Méd. Brás.
48(1): 73-78, jan-mar, 2002
Download