AULA DE FILOSOFIA aula da semana - 03 à 07 de Agosto Olá seres pensantes. Vamos aproveitar essa semana para revisar o conteúdo e exercitar o que estudamos em nossas aulas de Filosofia. Nos próximos slides temos o conteúdo para revisarmos e aprendermos mais um pouquinho. Afinal, “conhecer é poder”. Procedimento: - Use o matérial de didático (apostila) (volume 03). - Leia os slides desse power point. NÃO ESQUEÇA! - No blog de Filosofia tem um arquivo de TAREFA DE CASA. - Faça o download. - Resolva os exercícios. - Devolva a tarefa concluída para o professor logo no retorno das aulas. ARISTÓTELES período antropológico ARISTÓTELES • nasceu na Macedônia, na cidade de Estagira – em 384 a.C. • Seu pai, Nicômaco, trabalhou como médico na corte do rei Amintas II, pai de Felipe II da Macedônia e avô de Alexandre, o Grande. A escola de Isócrates • Isócrates fora um discípulo do sofista Protágoras. • Escola de Filosofia e Oratória. • Seus ensinamentos baseavam-se na linha dos sofistas e estavam voltados principalmente para a formação de oradores e de cidadãos que desejassem ascender na vida política. • Assim, a escola de Isócrates introduzia e desenvolvia os jovens no mundo da retórica, da oratória e da argumentação. Academia, a escola de Platão • Platão fundou sua escola em 384 a.C. • A Filosofia que Platão ensinava em sua escola estava preocupada em demonstrar que as ações humanas não deveriam ser guiadas por relativismos ou mesmo orientadas por valores instáveis. • “Não entre aqui aquele que não é geômetra.” • Platão defendia a idéia de que o mundo inseguro e fluido dos jogos de palavras (opinião ou doxa) produzidos pelos sofistas somente manteria o aprendiz no erro e na escuridão da caverna. • Já o verdadeiro conhecimento, a episteme, levaria o aprendiz para longe da ilusão da doxa. Somente a episteme conduziria o homem à contemplação das Idéias eternas e perfeitas. Aristóteles funda o Liceu • Aristóteles funda sua escola peripatética. • A escola tornou-se famosa e ficou conhecida como Escola dos Peripatéticos. • Aristóteles gostava de caminhar com seus alunos pelos jardins do Liceu enquanto ministrava suas aulas. • Durante longas caminhadas, as discussões se acirravam e os assuntos se aprofundavam. Por este costume de caminhar divagando, os alunos de Aristóteles ficaram conhecidos como peripatéticos (perambulantes). • O Liceu se voltara para estudar o mundo físico, a natureza, e o que entendemos hoje por Biologia e pelas Ciências Naturais. Metafísica o estudo do ser enquanto ser! Não os objetos, nem suas características, mas o ser dos objetos. Segundo Aristóteles, a investigação da verdade apresenta dificuldades, que podem estar não nos objetos de nossa investigação, mas em nós mesmos (limitações e autodeterminação). Pensar Analiticamente > Aristóteles tinha um espírito observador. > Olhava atentamente para os seres vivos e percebia que suas partes, folhas, pernas, frutos, olhos, etc., funcionavam em sincronia e perfeição. > Uma coisa influenciava outra e era a causa de outra ainda. Tudo estava relacionado. > Então, para compreender uma qualquer coisa era preciso primeiro conhecer as partes que a formavam. > Compreendendo a relação que estas partes mantinham entre si, era possível perceber o todo. O ATO DE ANALISAR 1. Separar um todo em suas partes constituintes. 2. Observar atentamente e estudar os pormenores de cada uma das partes de um todo, com o objetivo de conhecer sua natureza, suas funções, relações, causas, etc. Pensamento Analítico Pensamento que tem por objetivo reduzir a realidade complexa, de difícil apreensão, em seus elementos básicos e constituintes, para, a partir de seus elementos, compreender esta realidade como um todo em si mesma. > qual é a relação entre esta forma analítica de pensar de Aristóteles e sua discordância com Platão? Em primeiro lugar esta visão analítica de Aristóteles rompe com o pensamento de Platão na medida em que valoriza a observação e as informações oferecidas pelos sentidos. Assim, quando Aristóteles afirma ser importante estudar a maneira como os elementos de uma estrutura se relacionam para, a partir da experiência da observação, chegar-se a conclusões sobre o porquê desta estrutura, ele está se afastando da Filosofia e dos métodos utilizados por seu mestre. Platão afirmava ser a experiência produzida pelos sentidos, fontes de erros e de enganos – doxa, como ele mesmo dizia. Para Platão a única forma de encontrar o caminho da verdade era por meio da razão. Somente a razão seria capaz de conduzir a alma ao mundo claro e iluminado das Idéias. Este mundo material, o mundo onde você e eu vivemos, o mundo da experiência sensível de que fala Aristóteles, era, segundo Platão, apenas sombras da verdadeira realidade. Aristóteles, por sua vez, dizia que os sentidos são um ponto de partida importante para a compreensão do mundo. Só há um mundo e é este que pode ser percebido por nossos sentidos. É neste mundo sensível que vivemos e é dele que devemos retirar o conhecimento. Somente a partir da análise criteriosa do mundo que nos cerca poderemos perceber as relações que as coisas apresentam entre si. Para Aristóteles, seu mestre cometeu um grave equívoco: duplicou o mundo, e esse não é o melhor caminho para compreendê-lo. Assim, segundo Platão e seu dualismo matéria-idéias, primeiramente, no Mundo das Idéias, existe a idéia ou forma perfeita de cachorro. Essa idéia ou forma perfeita somente é acessível à alma humana por intermédio da razão. A partir desta perfeição inicial seriam formados os cachorros como os que conhecemos pelos nossos sentidos, latindo, coçando as pulgas e fazendo a maior bagunça.