Apresentação do PowerPoint

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Plano de Contas Único e Conta Única
Agosto 2007
“Ninguém conhece tudo,
Ninguém ignora tudo,
Ninguém jamais conhecerá tudo,
Ninguém jamais ignorará tudo,
Por isso a vida é um eterno aprender.”
Paulo Freire (Com adaptações)
Frase retirada do livro de Contabilidade Pública – Prof. Francisco Glauber Lima Mota.
Evolução das Finanças Públicas no Brasil
Evolução Recente das Finanças Públicas Brasileiras
 A Confusão Institucional
 Deficiências Instrumentais e Organizacionais
 Reordenamento das Finanças Públicas
 Unificação Orçamentária
 Separação entre Banco do Brasil e Tesouro Nacional
 Instituição da Secretaria do Tesouro Nacional e do SIAFI
 Separação entre Banco Central e Tesouro Nacional
 Ajuste Fiscal dos Estados e dos Municípios
 Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
 Desafio: Padronização dos Procedimentos Contábeis seguindo a
Diretriz das Normas Internacionais de Contabilidade Pública
(NICSP)
Histórico e Antecedentes
Métodos rudimentares
Inexistência de informações
Defasagem na escrituração contábil
Inconsistência dos dados utilizados
Multiplicidade de contas bancárias
Histórico e Antecedentes
Conta Única
Do Tesouro
LRF
Macro Estratégia
NOVO MODELO DE
ADMINISTRAÇÃO
(LRF/Nova Lei)
NOVO MODELO
DE CONTABILIDADE
NOVA
TECNOLOGIA
Conta Única
Conta Única do Tesouro Nacional
Aspectos Legais
Lei n.º 4.320, de 17/03/1964
“Art. 56 O Recolhimento de todas as receitas far-se-á
em estrita observância ao princípio de unidade de
tesouraria, vedada qualquer fragmentação para
criação de caixas especiais.”
Decreto Lei n.º 200, de 25/02/1967
“Art. 92 Com o objetivo de obter maior economia
operacional e racionalizar a execução da programação
financeira de desembolso, o Ministério da Fazenda
promoverá a unificação dos recursos movimentados
pelo T.N. através de sua Caixa junto ao agente
financeiro da União.”
Conta Única do Tesouro Nacional
Aspectos Legais
Constituição Federal de 1988 - Artigo n.º 164, §3
“As disponibilidades de caixa da União serão depositadas
no banco central (...)”
MP n.º 2.170-34, de 28/06/2001
“Art. 1º Os recursos financeiros de todas as fontes de
receitas da União e de suas autarquias e fundações
públicas, inclusive fundos por elas administrados, serão
depositados
e
movimentados
exclusivamente
por
intermédio dos mecanismos da conta única do Tesouro
Nacional, na forma regulamentada pelo poder Executivo.”
Implantação
Expansão gradual de sua abrangência.
Poder
Executivo
Poder
Legislativo
Poder
Judiciário
Administração
Indireta
Objetivos
 Padronização de Procedimentos
 Otimização da administração financeira
 Segurança e tempestividade das Informações
 Integração com outros sistemas
 Transparência nos gastos públicos
Características do Sistema
 Centralizado em Brasília
 Padronização dos métodos e
rotinas de trabalho
 Interligado em todo o território
nacional
 Inversão dos processos de
trabalho
 Automação do registro contábil
Uso das contas contábeis como
fonte de informação
Conta Única do Tesouro Nacional
Outros aspectos
• Remuneração das Disponibilidades
• Aplicação na Conta Única
• Sub-contas
• Contas Correntes Bancárias
Ingressos de Recursos Administrados pela SRF (Darf)
(1)
Rede Bancária
Contribuinte
Arquivo (DARF)
Até 3 dias
(3)
(2)
1 ou 2 dias
Receita
Classificada
Débito – Res.Bancária
Crédito – Conta Única
(5)
Arquivo Classificação
da Receita
(Decendial)
Conta Única - SIAFI
Banco Central Mensagem SPB
(4)
Receita Bruta
a Classificar
Conta Única Sob Visão do SPB
Saída de Recursos da CTU
OB - SPB
OB - BB
GFIP
CONTA ÚNICA - BACEN
Movimentações Internas
Tesouro
Previdência
Dívida
Ingressos de Recursos na CTU
Arrecadação
SRF
Arrecadação
Previdência
Arrecadação
GRU
Emissão
Títulos
Modelo de Ingressos de Recursos no Caixa do Governo
(1)
(2)
Guia Única de
Recolhimento
SISCONT
Contabilização dos Ingressos
Receita
Classificada
IF Arrecadadora
(5)
Arquivo Períodico para
Classificação da Receita
Entidade
(3)
IF
Centralizadora
(7)
Código de
Recolhimento
Informações Da
Arrecadação
(4)
Conta da
Entidade
Financeiro
Conta Única
SISCONT
(6)
Receita Bruta
a Classificar
Saída de Recursos – Ordem de Pagamento (OP)
Cadastramento do Credor
(1)
Beneficiário/Credor
SISCONT
DGT
(4)
Conta Única
$
Movimentação
Intra-Siscont
Entidade
OP
Agente
Financeiro
Arquivo
de OP
Entidade
Ordens de Pagamento
Autorizadas
(3a)
(2)
Transferência dos
Recursos
Entidade
$
(3b)
Plano de Contas Único
BALANÇOS
Art.101, da Lei 4.320/64 dispõe que os resultados gerais do
exercício serão demonstrados em quatro tipo de balanços:




Balanço Orçamentário
Balanço Financeiro;
Balanço Patrimonial;
Demonstração das Variações Patrimoniais
Estrutura do Balanço Orçamentário
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
Tipo
Receitas Correntes
Receitas de Capital
SUBTOTAL
DÉFICIT
TOTAL
RECEITAS
Previsão Execução Diferença
DESPESAS
Fixação Execução Diferença
Tipo
Créditos Orçam.
e Suplementares
Despesas Correntes
Despesas de Capital
Créditos Especiais
Despesas Correntes
Despesas de Capital
Crédito Extraordinários
Despesas Correntes
Despesas de Capital
SUBTOTAL
SUPERÁVIT
TOTAL
Estrutura do Balanço Financeiro
BALANÇO FINANCEIRO
RECEITAS
ORÇAMENTÁRIA
Receitas Orçamentárias
Interferências Ativas
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIA
Despesas Orçamentárias
Interferências Passivas
EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
Interferências Ativas
Interferências Passivas
Restos a Pagar (Contrapartida da Despesa)
Restos a Pagar (Pagamentos)
Serviço da Dívida a Pagar (Cont. da Despesa)
Serviço da Dívida a Pagar (Pagamentos)
Retenções de Terceiros (Receb. Do Exercício)
Retenções de Terceiros (Devoluções)
Depósitos de Terceiros (Receb. Do Exercício)
Depósitos de Terceiros (Devoluções)
SALDO DISPONÍVEL ANTERIOR
Caixa
Bancos
Aplicações Financeiras
SALDO DISPONÍVEL P/ O EXERCÍCIO SEGUINTE
Caixa
Bancos
Aplicações Financeiras
O Resultado Financeiro (RFE) é apurado comparando-se o saldo do Disponível Atual (SDAT)
com o saldo do Disponível Anterior (SDAN) ou seja: RFE = SDAT - SDAN
Estrutura da DVP
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
VARIAÇÕES ATIVAS
VARIAÇÕES PASSIVAS
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Receitas Correntes
Despesas Correntes
Receitas de Capital
Despesas de Capital
INTERFERÊNCIAS ATIVAS
INTERFERÊNCIAS PASSIVAS
Cota Recebida
Cota Condedida
Repasse Recebido
Repasse Concedido
Sub-Repasse Recebido
Sub-Repasse Concedido
MUTAÇÕES ATIVAS
MUTAÇÕES PASSIVAS
Aquisição de Bens e Direitos
Alienação de Bens e Direitos
Amortização da Dívida Passiva
Operações de Crédito - Dívidas Passivas
RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS
DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS
Receitas dos Órgãos que estão fora do Orçam.
Despesas dos Órgãos que estão fora do Orçam.
INTERFERÊNCIAS ATIVAS
INTERFERÊNCIAS PASSIVAS
Transferências Financeiras p/ Atender RP
Transferências Financeiras p/ Atender RP
Transferências de Bens e Valores Recebidos
Transferências de Bens e Valores Concedidos
ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS
DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS
Incorporações de Bens e Direitos
Desincorporações de Bens e Direitos
Desincorporações de Passivos
Incorporações de Passivos
RESULTADO PATRIMONIAL
RESULTADO PATRIMONIAL
Déficit
Superávit
TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS
TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS
Estrutura do Balanço Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
ATIVO FINANCEIRO
Disponível
Caixa
Bancos Conta Movimento
Aplicações Financeiras
Créditos em Circulação
Salário-Família
Salário-Maternidade
Auxília-Natalidade
ATIVO NÃO FINANCEIRO
Circulante (menos o financeiro)
Adiantamentos Concedidos
Estoques de Material de Consumo
Realizável a longo prazo
Dívida Ativa
Empréstimos Concedidos
Ativo Permanente
Bens Imóveis
Bens Móveis
PASSIVO
PASSIVO FINANCEIRO
Restos a Pagar
Processados
Não Processados
Retenções de Terceiros
Previdência Social
Imposto de Renda Retido
Consignações Diversas
PASSIVO NÃO FINANCEIRO (PERM.)
Circulante (menos o financeiro)
Provisões
Operações de Crédito Internas
Exigível a Longo Prazo
Operações de Crédito Internas
Operações de Crédito Externas
PASSIVO REAL (PF + PNF)
ATIVO REAL (AF + ANF)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio
Resultado Acumulado
ATIVO COMPENSADO
Responsabilidades por Tit., Valores e Bens
Garantias de Valores
Direitos e Obrigações Conveniadas
Direitos e Obrigações Contratuais
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO COMPENSADO
Tit., Valores s/Responsabilidade
Valores em Garantia
Direitos e Obrigações Conveniadas
Direitos e Obrigações Contratuais
TOTAL DO PASSIVO
Estrutura do Plano de Contas
1 - ATIVO
1.1- CIRCULANTE
1.2 - REALIZ. LONGO PRAZO
1.4 - PERMANENTE
1.9 - COMPENSADO
2 - PASSIVO
2.1 - CIRCULANTE
2.2 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
2.3 - RES.DE EXERC.FUTUROS
2.4 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.9 - COMPENSADO
3 - DESPESA
3.3 - DESPESAS CORRENTES
3.4 - DESPESAS DE CAPITAL
4 - RECEITA
4.1 - RECEITAS CORRENTES
4.2 - RECEITAS DE CAPITAL
4.9 - *DEDUÇÕES DA RECEITA
5 - RESULTADO EXERCÍCIO (-)
5.1 - RESULTADO ORÇAMENTÁRIO
5.2 - RES.EXTRA-ORÇAMENTÁRIO
6 - RESULTADO EXERCÍCIO (+)
6.1 - RESULT. ORÇAMENTÁRIO
6.2 - RES.EXTRA-ORÇAMENTÁRIO
6.3 - RESULTADO APURADO
Sistema de Contas
SISTEMA FINANCEIRO
SISTEMA PATRIMONIAL
SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO
Plano x Sistema de Contas
1 - ATIVO
1.1- CIRCULANTE
1.1.1 – DISPONÍVEL
1.1.2 – CRÉDITOS EM
CIRCULAÇÃO
1.1.3 – ESTOQUE
1.1.4 – VALORES PEND. A CP
1.2 - REALIZ. LONGO PRAZO
1.2.1 – DEPOSITOS REALIZ. LP
1.2.2 - CREDITOS REALIZAV.
LP
1.4 – PERMANENTE
1.4.1 – INVESTIMENTOS
1.4.2 – IMOBILIZADO
1.4.3 – DIFERIDO
SISTEMA FINANCEIRO
2 - PASSIVO
2.1 – CIRCULANTE
2.1.1 – DEPÓSITOS
2.1.2 – OBRIGAÇÕES EM
CIRCULAÇÃO
2.1.4 – VALORES PENDENTES CP
2.2 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
2.2.1 – DEPÓSITOS EXIGÍVEIS LP
2.2.2 – OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS
LP
2.3 - RES.DE EXERC.FUTUROS
2.3.1 - RECEITAS DE EXERC.
FUTUROS
2.3.9 - * CUSTOS OU DESP.
CORRESPONDENTES AS
RECEITAS
2.4 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.4.1 – PATRIMONIO/CAPITAL
2.4.2 – RESERVAS
2.4.3 – LUCROS/PREJUÍZOS
ACUMUL.
SISTEMA FINANC/PAT
SISTEMA PATRIMONIAL
Estrutura do Compensado
1.9 – ATIVO COMPENSADO
1.9.1- EXECUCAO ORCAMENTARIA
DA RECEITA
1.9.2 - FIXACAO ORCAMENTARIA
DA DESPESA
2.9 – PASSIVO COMPENSADO
2.9.1- PREVISÃO ORCAMENTARIA
DA RECEITA
2.9.2 - EXECUCAO ORCAMENTARIA
DA DESPESA
1.9.3 - EXECUCAO DA
PROGRAMACAO FINANCEIRA
1.9.5 - EXECUCAO DE RESTOS A
PAGAR
1.9.9 - COMPENSACOES ATIVAS
DIVERSAS
2.9.3 - EXECUCAO DA
PROGRAMACAO FINANCEIRA
2.9.5 - EXECUCAO DE RESTOS A
PAGAR
2.9.9 - COMPENSACOES PASSIVAS
DIVERSAS
SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO
Padronização de Procedimentos
Contábeis entre os Entes da
Federação
Macro Estratégia
NOVO MODELO DE
ADMINISTRAÇÃO
(LRF)
NOVO MODELO
DE CONTABILIDADE
NOVA
TECNOLOGIA
Contabilidade:Provedora de Informações
PLANEJAMENTO
CONTROLE
C
ORÇAMENTO
GESTÃO FINANCEIRA
C = CONTABILIDADE
Sistema de Informações no Setor Público
Créditos
Relatórios da
Program.
Avaliação
LRF
Orçamen.
Pgto.
Débitos
Efetivo
Operac.
Crédito
Conta
Controle
Integrado do
Fluxo de Caixa,
Ativos e
Passivos
Program.
Financ.
Execução
Orçamentária e
Financeira
Única
Execução
Orçamentária
Execução
Financeira
Política
Convênios
Fiscal de
Patrimônio
Estados e
Municípios
Plano
Contratações
Novo Modelo de Administração
Padronização dos Conceitos e Procedimentos da LRF (Promoex).
Elaboração e apresentação de projeto de lei para alteração da Lei
nº. 4.320/64.
Proposta de Alteração da Lei 4.320/1964
Grupo de Estudos Especial CFC (Portaria CFC nº 83/2004)
 A Lei nº. 4.320/64 é ampla (Planejamento, Orçamento, Finanças e
Contabilidade);
 A LRF trata também de Aspectos Contábeis;
 O estudo deve centrar-se em um projeto de lei específico de Contabilidade
Pública, complementando as duas Leis e evitando que o projeto fosse
incorporado aos demais que tramitam no Congresso versando sobre a Lei nº.
4.320/64;
 O Grupo verificou a necessidade de também revisar a área de Auditoria, uma
vez que não adianta reforçar só a Contabilidade, a idéia é reforçar o Contador
e o Auditor;
 O Grupo elaborou proposta final a ser submetida ao plenário do CFC para
audiência pública;
 O PL deve ter como pano de fundo a valorização da Contabilidade Pública e
a criação de Secretaria Federal de Contabilidade, que possibilitará a
utilização de prerrogativas do Contabilista em concursos públicos para a
Secretaria com disseminação nas demais esferas do Governo.
Novo Modelo de Contabilidade
 Ações com vistas à adoção das Normas Internacionais de
Contabilidade Pública (NICSP).
Elaboração, discussão
e edição das normas brasileiras de
contabilidade voltadas à área pública (NBC T 16).
Normas Brasileiras de Contabilidade Pública (NBC T 16) - Premissas
Premissa de que a Área Pública deve ser dotada de Normas que possam
fornecer a orientação contábil, dentro dos Princípios Fundamentais de
Contabilidade, ao mesmo tempo, que avance na consolidação e
integração com as Normas Internacionais, possibilitando ao setor público,
um tratamento adequado, respeitando às normas gerais de direito
financeiro e gestão fiscal, mas sem macular à Ciência Contábil.
Este entendimento pautou todas as discussões sobre o tratamento das
questões normativas para área pública, uma vez que as normas contábeis
não são e não devem ser cópia da legislação. Devem sim, respeitar o
sistema legal, mas isto não impede, que o patrimônio seja tratado como
objeto de uma ciência e que esta se paute nos seus princípios e
postulados, pois do contrário, não se terá avaliações corretas, nem
tampouco se alcançará a tão desejada transparência.
CFC - Estrutura da NBC T 16
NBC T 16.1 – Conceituação e Objetivos
NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis
NBC T 16.3 – Planejamento e Seus Instrumentos
NBC T 16.4 – Transações Governamentais
NBC T 16.5 – Registros Contábeis
NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis
NBC T 16.7 – Consolidação das Demonstrações Contábeis
NBC T 16.8 – Controle Interno
NBC T 16.9 – Reavaliação e Depreciação dos Bens Públicos
Fluxograma Básico do Sistema Normativo da Área Pública (CFC)
1. Conceituação e
Objetivos
9. Reavaliação e
Depreciação
2. Patrimônio e Sistemas
Contábeis
4. Transações
Governamentais
5. Registros
Contábeis
6. Demonstrações
Contábeis
8. Controle
Interno
7. Consolidação das
Demonstrações
Contábeis
3. Planejamento e
seus Instrumentos
Manual de Receitas
Receita Pública
Conceito:
“É um conjunto de ingressos financeiros com fonte e fatos geradores
próprios e permanentes oriundos da ação e de atributos inerentes à
instituição, e que, integrando o patrimônio, na qualidade de elemento
novo, produz-lhe acréscimos, sem contudo gerar obrigações, reservas
ou reinvidicações de terceiros.” (Receita – J. Teixeira Machado)
“As receitas públicas podem ser assim genericamente definidas como
qualquer recurso obtido durante um dado período financeiro, mediante
o qual o sujeito público pode satisfazer as despesas públicas que estão
a seu cargo”.
“É a entrada que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer
reservas, condições ou correspondências no passivo, vem acrescer o
seu vulto, como elemento novo e positivo. (Aliomar Baleeiro)
Receita
Enfoque Patrimonial:
É um termo utilizado mundialmente pela contabilidade para evidenciar a variação
positiva da situação líquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da
redução de passivos de uma entidade.
Por esse enfoque, a receita pode ser classificada em:
Receitas Públicas – aquelas auferidas pelos entes públicos;
Receitas Privadas – aquelas auferidas pelas entidades privadas.
Enfoque Orçamentário:
Receita Orçamentária são todos os ingressos disponíveis para cobertura das
despesas públicas, em qualquer esfera governamental.
De acordo com os conceitos contábeis e orçamentários estabelecidos, a Receita
Orçamentária pode ou não provocar variação na situação patrimonial líquida.
Assim, conforme os efeitos produzidos ou não no Patrimônio Líquido, a Receita
Orçamentária pode ser efetiva ou não-efetiva.
Visão Patrimonial na Lei 4.320/1964
“Art. 89 - A contabilidade evidenciará os fatos ligados à
administração orçamentária, financeira, patrimonial e
industrial.”
“Art. 100 - As alterações da situação líquida
patrimonial, que abrangem os resultados da execução
orçamentária, bem como as variações independentes
dessa execução e as superveniências e insubsistências
ativas e passivas, constituirão elementos da conta
patrimonial.”
“Art. 104 - A Demonstração das Variações Patrimoniais
evidenciará as alterações verificadas no patrimônio,
resultantes ou independentes da execução
orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do
exercício.”
Execução da Receita - Previsão
1 - ATIVO
...
1.9 - COMPENSADO
...
1.9.1.1.1- RECEITA A REALIZAR
2 – PASSIVO
...
2.9 – COMPENSADO
...
(D)
SO
2.9.1.1.1 – PREVISÃO INICIAL
DA RECEITA
3 - DESPESA
4 - RECEITA
5 - RESULTADO EXERCÍCIO (-)
6 - RESULTADO EXERCÍCIO (+)
(C)
SO
Execução da Receita - Lançamento
1 - ATIVO
1.1- CIRCULANTE
1.1.2 – CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO
RECEITA A RECEBER
...
SP
1.9 – COMPENSADO
(D)
2 - PASSIVO
2.1 - CIRCULANTE
2.2 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
2.3 - RES.DE EXERC.FUTUROS
2.4 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.9 - COMPENSADO
3 - DESPESA
3.3 - DESPESAS CORRENTES
3.4 - DESPESAS DE CAPITAL
4 - RECEITA
4.1 - RECEITAS CORRENTES
5 - RESULTADO EXERCÍCIO (-)
6 - RESULTADO EXERCÍCIO (+)
Variação Ativa ExtraOrçamentária
SP
(C)
Execução da Receita - Recolhimento
2 - PASSIVO
2.1 - CIRCULANTE
2.2 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
2.3 - RES.DE EXERC.FUTUROS
2.4 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.9 - COMPENSADO
1 - ATIVO
1.1- CIRCULANTE
1.1.1 – DISPONÍVEL
CONTA ÚNICA
...
SF
1.9 – COMPENSADO
(D)
1.9.1.1.1- RECEITA A REALIZAR
1.9.1.1.4- RECEITA REALIZADA
(C)
(D)
3 - DESPESA
3.3 - DESPESAS CORRENTES
3.4 - DESPESAS DE CAPITAL
SO
4 - RECEITA
4.1 - RECEITAS CORRENTES
IMPOSTOS
(C)
SF
5 - RESULTADO EXERCÍCIO (-)
6 - RESULTADO EXERCÍCIO (+)
Perspectivas
 Criação Grupos Técnicos
 GT Padronização de Relatórios
 GT Padronização de Procedimentos Contábeis
 A STN Continua a desempenhar o mesmo papel, mas de forma
mais articulada com outros órgãos do Governo Federal (SOF,
SPI,...).
 Criação
de Estrutura interna (gerência) para cuidar
exclusivamente do relacionamento com os estados e municípios
no desempenho do papel de órgão central de contabilidade.
Discussões (PROMOEX) em 2007 para implantação do Plano de
Contas Único (União, Estados e Municípios).
Revisão dos Manuais (Receita, RGF e RREO)
Elaboração de Proposta de Manual da Despesa
Consolidação das Notas Técnicas em Súmulas de Procedimentos
Conhecimento em Finanças Públicas
Coleção Gestão Pública
Administração Orçamentária e
Financeira
Especialidade: Visão detalhada dos
processos de gestão dos recursos
públicos em todas as etapas da
execução orçamentária e financeira.
Descrição das práticas do Governo
Federal.
Fundamentos de
Orçamento e Contabilidade
Pública
(Ponto Comum)
Siafi
Especialidade: Aspectos
operacionais que
demonstram como acontece
a execução orçamentária e
financeira no Siafi.
Contabilidade Pública
Especialidade: Aspectos
relacionados à contabilização da
execução orçamentária e
financeira na Administração
Pública Federal.
www.finançaspublicas.com.br
“ Se você pensa ou sonha que pode, comece.
Ousadia tem poder genialidade e mágica.
Ouse fazer e o poder lhe será dado”
Goethe
Secretaria do Tesouro Nacional - STN
Coordenação-Geral de Contabilidade – CCONT
Tel: (61) 3412.3011
Email Institucional:[email protected]
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