Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Professores FADIGA DOS MATERIAIS • Jorge Luiz Almeida Ferreira Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Aplicação Projeto para Vida Segura Filosofia utilizada quando a monitoração da trinca é difícil ou antieconômica, e para componentes críticos quanto a segurança e funcionamento, Determinação da Resistência a Fadiga , e Previsão da iniciação de trincas de fadiga nas vidas longas, sob tensões que são macroscopicamente elásticas Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Vantagens na Utilização do Método Inúmeras Fontes de Informações Técnicas Por trabalhar no regime linear elástico admite o uso do princípio da superposição Facilidades Computacionais Robusto – Em geral prevê falha antes dela ocorrer Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Hipóteses Básicas O material é modelado como contínuo, homogêneo, isotrópico, linear e elástico, A Máxima Tensão Equivalente do ponto analisado deve ser menor do que a resistência ao escoamento material, Baseia-se na correlação entre o início do trincamento de qualquer peça com a vida de iniciação e propagação de trincas em corpos de prova padronizados Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga 1829 - Wilhelm August Julius Albert Observou, estudou e publicou resultados de testes realizados em correntes de ferro submetidas a carregamentos cíclicos. Wilhelm construiu uma máquina que carregava repetidamente uma corrente. A sua descoberta foi que a falha não era associada a sobrecargas acidentais, mas sim dependente da carga e do número de repetições dos ciclos de carga. (1787 † – 1846 ) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga 1830 - 1860 - Falhas em Eixos ferroviários Sem motivo aparente, eixos ferroviários fraturavam após apenas algumas centenas de quilômetros de serviço. Embora projetados de acordo com critérios de resistência estática, as fraturas ocorriam sob condições de carregamento normal. Apesar de ensaios de tração realizados no material antes da entrada em serviço revelarem adequada ductilidade, a ruptura em serviço não apresentava sinais de deformação plástica. Ainda, estes mesmos ensaios realizados no material após a fratura apresentavam as características de ductilidade iniciais. Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga 1860 - August Wöhler Engenheiro alemão que estudou de forma sistemática o comportamento de falha em eixos ferroviários. Dentre as suas contribuições podem ser citadas: - Ajudou a melhorar os procedimentos de testes de eixos (aumentando a vida útil do eixo); (1819 † – 1914 ) - Desenvolveu o teste de fadiga rotativa de flexão; - Introduziu o conceito de limite de fadiga; - Iniciou o desenvolvimento de estratégias de projeto contra fadiga e identificou o efeito das tensões alternadas e médias e da presença de descontinuidades sobre o processo de falha. Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga Abordagem de Wöhler: P P a w a (1819 † – 1914 ) y P P l Mz z M=P∙l z y Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga Abordagem de Wöhler: y p y, d Sin q 2 d/2 y q Mz xx (p) z z (1819 † – 1914 ) x p y z Mz d Sin q Izz 2 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga Abordagem de Wöhler: y p w y, d Sin q 2 d/2 y q Mz z z q =? q = w ∙t (1819 † – 1914 ) xx (p) x y I zz d4 64 32 M z p Sin w t 3 d z Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga Abordagem de Wöhler: y p w y, d Sin q 2 (1819 † – 1914 ) d/2 q Mz z z y alt 32 M z d3 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga Abordagem de Wöhler: Uma das primeiras máquinas usadas foi desenvolvida pelo Eng. August Wöhler (22/06/1819 – 21/03/1914) e serviu para testar Corpos de Prova em balanço sob flexão rotativa Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Origem do Estudo de Fadiga 1910 – O. H. Basquin Utilizando dados obtidos por Wöhler, desenvolveu e publicou leis empíricas caracterizando a relação entre a tensão alternada aplicada sobre um componente mecânico e a sua vida - curvas S-N (ou de Wöhler). Ele mostrou uma relação linear, em um gráfico log-log, da tensão com o número de ciclos até a falha. Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Filosofia do Método S-N S-N Curve Tensão (MPa) Construção de relações empíricas entre a tensão aplicada no ponto crítico de um corpo de prova padronizado e o tempo de vida necessário para rompê-lo S Vida Finita Limite de Resistência a Fadiga Vida Infinita 104N 105 106 107 108 Log Vida (Ciclos) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Análise da Resistência à Fadiga Valer ressaltar, entretanto, que a resistência do corpo de prova depende fortemente dos detalhes geométricos S-N Curve Tensão (MPa) A resistência à fadiga do material é uma propriedade mecânica, medida por meio de ensaios mecânicos realizados sob condições de carregamento simples. S Vida Finita Limite de Resistência a Fadiga Vida Infinita 104N 105 106 107 108 Log Vida (Ciclos) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Evolução dos Ensaios S-N 15 10 5 Tensão CPs de Fadiga São Testados em Muitos Tipos de Máquinas 0 0 5 10 15 20 -5 Na máquina de ensaio proposta por R. R. Moore, o efeito da presença de esforços cortante é anulado utilizando o conceito de flexão em 4 pontos -10 -15 Tempo 25 30 35 40 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Evolução dos Ensaios S-N CPs de Fadiga São Testados em Muitos Tipos de Máquinas Nas máquinas de ensaio modernas o controle de carga e facilidades de intrumentação permitem a realização de investigações mais completas e complexas além obtenção de confiáveis de permitir resultados a mais Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Evolução dos Ensaios S-N CPs de Fadiga São Testados em Muitos Tipos de Máquinas controle de carga e facilidades de intrumentação permitem a realização de investigações mais completas e complexas além obtenção de confiáveis de permitir resultados a mais 30 20 Tensão Nas máquinas de ensaio modernas o 40 10 0 -10 0 5 10 15 20 -20 -30 -40 Tempo 25 30 35 40 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Caracterização dos Esforços Geradores do Processo de Fadiga Processo de Fadiga é Causado Primariamente pela Aplicação de Forma Repetida de Esforços (Tensões e Deformações) sobre o(s) Ponto(s) Críticos de Estruturas. Para Caracterizar os Esforços são Utilizados os Seguintes Parâmetros: Tensão Alternada, a: min a max 2 Tensão Média, m: min m max 2 Gama de Tensão, : max min Razão de Carregamento, R: R Min Max Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Análise da Curva de Resistência à Fadiga S-N Curve Conforme pode-se observar do gráfico ao lado, a vida do corpo Vida Finita de prova, N, depende fortemente do nível de tensão que é aplicado Sf na seção crítica do corpo de Se prova. Limite de Resistência a Fadiga Vida Infinita 103 104 N105 106 Ne Log Vida (Ciclos) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Análise da Curva de Resistência à Fadiga Típicamente são adotadas as relações Sf AN Log N A b S f S-N Curve para descrever a dependência entre a resistência a fadiga, Sf, e a vida, N. Tensão (MPa) b Vida Finita Sf Se Limite de Validade: 103 < N < Ne onde: Ne → Vida Infinita Se → Limite de Resistência a Fadiga Limite de Resistência a Fadiga Vida Infinita 103 104 N105 106 Ne Log Vida (Ciclos) Atividade : Relatório sobre a Norma ASTM 739 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Análise da Curva de Resistência à Fadiga O Limite de Resistência a Fadiga S-N Curve foi observado por Wöhler quando analisava resultados de ensaios de fadiga em aço. Para aços, infinita, Ne, considera-se vidas Sf vida entre os seguintes limites 106 e 107 ciclos Outros materiais podem ou não apresentar um limite de fadiga bem definido Vida Finita seus Se Limite de Resistência a Fadiga Vida Infinita 103 104 N105 106 Ne Log Vida (Ciclos) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N Conforme descrito anteriormente, a S f A N b , 103 < N < Ne L og S f L og A b L og N Assim, com base em dados experimentais é possível, utilizandose técnicas de regressão linear obter os valores de A e de b. Log(S) relação entre S e N é expressa por: Log(103) Log(N) Log(Ne) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N 6 Conforme descrito anteriormente, a 5 8 Tensão Alternada (x10 Pa) relação entre S e N é expressa por: S f A N b , 103 < N < Ne L og S f L og A b L og N 4 Lo te s P o n tos E xp e rim e n ta is A m o stra A P o n tos E xp e rim e n ta is A m o stra B C u rva S -N - T en d ê n cia A m o stra A Estudo com o Aço ASTM A743 CA6NM, mostrou que o seu Limite de Resistência a Fadiga é 384 MPa C u rva S -N - T en d ê n cia A m o stra B L im ites do In terva lo d e C on fia nça 3 2 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 1E +5 7 8 9 2 1E + 6 V id a (N u m . d e C iclo s) S 1406 N 0.094 3 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N ausência de informações experimentais confiáveis, ainda é possível estimar a curva S-N utilizando-se a seguinte receita: N 10 3 , S f S103 Log(S103) Log(S) Na Log(Se) Log S103 Log A 3 b N N e , S f Se Log S e Log A log N e b Log(103) Log(N) Log(Ne) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N Resolvendo o Sistema: Se log S 3 10 b A 10 Log(S103) Ne log 3 10 log Se blog N e Log(Se) Log(103) Log(Ne) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N Para Aços admite-se que os valores por meio das seguintes relações: S103 = 0,9·Srt Se = 0,5·Srt, Srt ≤ 1400MPa, ou Log(S103) Log(S) de S103 e Se podem ser estimados Log(Se) = 700MPa, Srt >1400MPa Ne = 106 Log(103) Log(N) Log(Ne) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N Para outros materiais o valor de Se pode ser estimado pelas relações Ferros fundidos: Sf(106) = 0,4 . Srt ligas de Alumínio: pode-se assumir um limite de resistência à fadiga em 5.108 ciclos, estimado por: Sf(5.108) = 0,4.S Srt, Srt < 325 MPa ou Sf(5.108) = 130MPa, Srt > 325MPa ligas de Magnésio: Sf(108) = 0,35 . Srt ligas de Cobre: Sf(108) = 0,25 a 0,50 . Srt ligas de Níquel: Sf(108) = 0,35 a 0,5 . Srt ligas de Titânio: Sf(106 a 107) = 0,45 a 0,65 .Srt Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N Exemplo: Estimar Resistência a a Fadiga Curva do de Aço Log(0,9·918) ASTM A743 CA6NM Amostra Ensaio A 1 1 2 B Média Desvio Padrão Tensão de Resistência [MPa] 890 919 917 918 16 Log(918/2) 3 6 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N S 1406 N 0.094 Substituindo os valores teremos Log(826) 462.7 log 826 b 106 log 3 10 0,0839 Log(462,7) A 10log200blog10 1475MPa 6 3 6 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N metodologia utilizada consiste em acoplar à relação S-N a equação de Basquin, ou seja: Sf AN b Relação S-N S f ,f 2 N b Srt 50ksi , f Eq. de Basquin Log(S103) Log(S) Outra Log(Se) Log(103) Srt 345MPa , f Log(N) Log(Ne) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N Recorrendo a equação de Basquin,a expoente b é realizada segundo a seguinte expressão Se log , f b log 2 N e A 2 , f b Log(S103) Log(S) estimativa da constante A e do Log(Se) Log(103) Log(N) Log(Ne) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N Exemplo: Estimar a Resistência a Fadiga do Aço ASTM A743 Log(0,9·918) CA6NM Amostra Ensaio A 1 1 2 B Média Desvio Padrão Tensão de Resistência [MPa] 890 919 917 918 16 Log(918/2) 3 6 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Equacionamento da Relação S-N 1000 Sf = Srt + 345 = 1263 MPa 462.6 log 1263 b 0.069 6 log 2 10 Tensão (MPa) Srt = 918 MPa A ,f 2 1263 2 b 0.069 1o Método 100 1000 2o Método 10000 100000 1000000 Vida (N) S 1406 N 0.094 1192 MPa Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais A resistência à fadiga do material é medida em pequenos CPs padronizados com: ò diâmetro específico, d 8mm, ò sem entalhes ou tensões residuais, ò acabamento polido, ò testados em flexão rotativa de 4 pontos, ò temperatura e atmosfera controladas Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Em Condições Reais de Uso : ò diversos fatores influenciam significativamente a vida à fadiga de peças reais ò os fatores que alteram as tensões macroscópicas devem ser tratados nas solicitações ò mas quando a escala dimensional do efeito do fator é pequena, é melhor considerá-lo como modificador da resistência à fadiga do material. Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Uma forma de estimar a resistência a fadiga de um componente estrutural, Se, consiste no uso dos fatores de Marin: S e K a K b K c S ' e Ka = Fator de Acabamento Superficial Kb = Fator de Tamanho Kc = Fator de Carregamento Kd = Fator de Temperatura Ke = Fator de Entalhe Se, = Limite de Resistência a Fadiga do Material Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Acabamento Superficial - Ka Procura caracterizar o efeito sobre a resistência à fadiga do tipo de acabamento que a superfície da peça possui. Para o Aço ASTM A743 CA6NM Ka = 0,73 (Acabamento Usinado) Ka = 0,35 (Corroído em Água Doce) Ka = 0,24 (Corroído em Água Salgada) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Acabamento Superficial em Função da Rugosidade Superficial - Ka Ka Fator de Acabamento Superficial em função da resistência à tração e da rugosidade superficial média Ra medida em micropolegadas. Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Acabamento Superficial - Ka Algumas Relações Empíricas polida: ka = 1 retificada: ka = 1.58.Srt-0,085 laminada a frio ou usinado: ka = 4.51.Srt-0,265 laminada a quente: ka = 57.7.Srt-0.718 forjada: ka = 272 .Srt-0.995 [ Srt ] = MPa Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto contra fadiga - Exemplo Um eixo deve ser projetado para que seja suportado por mancais de rolos. A geometria básica é mostrada na figura. Aço AISI 1025, Lam. a Frio Mechanical Properties Metric Hardness, Brinell 121 Tensile Strength, Ultimate 415 MPa Tensile Strength, Yield 310 MPa Elongation at Break 20 % carga de 3,5 kN, a 100 mm do Reduction of Area 45 % mancal esquerdo. Modulus of Elasticity 200 GPa Poissons Ratio 0.29 Shear Modulus 80.0 GPa Para um fator de projeto de 1,28, estime o diâmetro do eixo de forma que ele suporte uma Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto contra fadiga - Exemplo R1 R2 2,1 1,4 3,5kN Um eixo deve ser projetado para que seja suportado por mancais de rolos. A geometria básica é mostrada na figura. Para um fator de projeto de Ra 3.5 150 2.1kN 250 Rb 3.5 2.1kN 1,28, estime o diâmetro do eixo de forma que ele suporte uma carga de 3,5 kN, a 100 mm do mancal esquerdo. 1.4 kN Mmax = 210 kNxmm 100 1.4kN 250 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto contra fadiga - Exemplo Identificação da Seção Critica: R1 R2 2,1 1,4 3,5kN y Mz = 210 kNxmm z 2.1kN z 1.4 kN y Mmax = 210 kNxmm Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto contra fadiga - Exemplo Dimensionamento Estático: p Max y w d y , Sin q 2 p d/2 FS 32 M z FS 32 M z S d y 3 d Sy 1 3 y q Mz z z Sy xx (p) x y I zz d4 64 32 M z p Sin w t 3 d z Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto contra fadiga - Exemplo Dimensionamento Estático: 32 210 10 N mm1.28 d 310MPa 3 1 3 p Max Sy FS 32 M z FS 32 M z Sy d 3 d Sy 20.671mm d ≥ 20,67mm 1 3 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto contra fadiga - Exemplo Dimensionamento a Fadiga: Se K a S p alt ' e Se FS 32 M z FS 32 M z S d e 3 d Se Srt = 415 MPa Ka = 0,8 Se 0.8 0.5 415 166MPa 32 210 10 N mm1.28 d 166MPa 3 d ≥ 25,45mm 1 3 25.45mm 1 3 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Tamanho - Kb Tração-Compressão Flexão Menor diâmetro Maior diâmetro O gradiente de tensão parece ser o responsável por ambos os efeitos Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Tamanho - Kb No caso de flexão rotativa ou de torção de peças circulares: Kb = (d /7,62)-0.1133 (2,0 < d < 80mm) Outra receita é dada por: d < 8 mm Kb = 1 8 < d < 50mm Kb = 0,90 50 < d < 80mm Kb = 0,80 d > 80mm Kb = 0,75 a 0,60 No caso de tração pura usar kb = 1 Este valor de kb = 1 em tração está associado ao fato do ser o gradiente de tensões a causa do efeito de tamanho Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto contra fadiga - Exemplo Dimensionamento a Fadiga: S e K a K b S p alt ' e Se FS 32 M z FS d K a K b Se 1 3 → Kb Se 0.8 0.9 0.5 415 149.9MPa 32 210 10 N mm1.28 d 149.9MPa 3 d ≥ 26.36mm 1 3 26.36mm Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto contra fadiga - Exemplo Dimensionamento a Fadiga: S e K a K b S Kb = (d /7,62)-0.1133 d 2.8867 p alt Se FS ' e (2,0 < d < 80mm) 32 M z d S 0 . 8 e 3 d 7.62 32 M z 7.62 0.1133 0.8 0.5 415 32 210 10 N mm1.28 7.62 d 166MPa 3 0.1133 d ≥ 26,69mm 0.1133 1 3 0.1133 S e' 26.689mm Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Tamanho - Kb Para peças não-circulares, ou de carregamento por flexão alternada, é comum usar um deq para obter kb, igualando as regiões das peças e dos CPs com (digamos) S > 0.95.Smax, por exemplo: Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Carregamento - Kc Carregamentos Torcionais : Kc = 0,577 (Von Mises) No caso de carregamentos axiais puros usar Kc = 0,92 quando Srt < 1520MPa; ou Kc = 1 se Srt > 1520MPa (uma provável causa para o uso desses valores sob condições de carregamentos axiais puros está relacionada a falta de controle da excentricidade nos testes axiais de tração-compressão, onde é muito difícil alinhar as garras da máquina e eliminar os fletores indesejáveis) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Temperatura - Kd 1.00 0.80 Kd 0.60 0.40 Limite de Resistencia a Tração [MPa] S rt Tem p era tura d e Tra b a lho Kd S rt Tem p era tura Am b iente 800 600 400 200 0.20 0 0.00 0 200 400 Temperatura [Celsius] 600 800 0 200 400 Temperatura [Celsius] Aço Médio Carbono 600 800 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Entalhe - Ke Entalhes são pontos preferenciais de iniciação de trincas. Tipicamente as tensões máximas observadas nesses pontos podem ser estimadas utilizando-se o conceito de fator de concentração de tensões, Kt, ou seja: S M a x K t S No m Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Entalhe - Ke •Entrento, a iniciação de uma trinca é fortemente dependente da presença de gradiente das tensões atuantes no ponto crítico, • Como conseqüência, o efeito real dos entalhes pequenos em fadiga é menor do que o valor teórico previsto por Kt • Assim, Para quantificar o efeito da presença do entalhe sobre a fadiga introduz-se os conceitos do fator de redução da resistência à fadiga Kf , e da sensibilidade ao entalhe, q. Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Redução de Resistência a Fadiga - Kf O Fator de Redução da Resistência relação: Kf S n(C P Sem E nta lhe) S n(C P C o m E nta lhe) à Fadiga é definido pela seguinte S n(E nta lhe) S n(C P Sem E nta lhe) Kf Assim, de forma semelhante ao Fator de Concentração Teórico, o Fator de Redução da Resistência à fadiga pode ser usado para estimar a tensão máxima atuante no ponto mais solicitado do entalhe devido a aplicação de uma tensão nominal de intensidade igual a Snom, ou seja: S M a x K f S No m Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Relação entre Kt , Kf e o Material O Fator de Concentração de Tensões, Kt, e o Fator de Redução da Resistência à Fadiga, Kf, relacionam-se da seguinte Forma: K f 1 q K t 1 onde q representa a Sensibilidade do material a presença do entalhe IMPORTANTE: 1 K f Kt Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Sensibilidade a Presença de Entalhes - q O Fator de Sensibilidade ao Entalhe, q, é um Parâmetro que Procura Quantificar o Efeito do Material e das Dimensões do Entalhe sobre a Intensidade do Gradiente de Tensões. Sx x Tamanho Tamanho Médio Médio dos dos Grãos Grãos Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Sensibilidade a Presença de Entalhes - q Relações Mais Usadas Neuber (1958) 1 q 1 a 83.94 rt0.768 aN a 353.2rt1.123 3 a 1.215 e191910 rt Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Sensibilidade a Presença de Entalhes - q Relações Mais Usadas Neuber (1958) 1 q 1 aN Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Sensibilidade a Presença de Entalhes - q Relações Mais Usadas Peterson (1959) 1 q 1 ap / Valores Típicos para a são os que seguem: ap = 0,51mm (ligas de Al) ap = 0,185·(700/Srt) mm (aços, Srt< 700MPa), ou ap = 0,025·(2000/Srt)1.9 mm (aços, Srt >700MPa) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Sensibilidade a Presença de Entalhes - q Relações Mais Usadas Peterson (1959) 1 q 1 ap / Valores Típicos para a são os que seguem: ap = 0,51mm (ligas de Al) ap = 0,185·(700/Srt) mm (aços, Srt< 700MPa), ou ap = 0,025·(2000/Srt)1.9 mm (aços, Srt >700MPa) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Fator de Entalhe, Ke Limite de Resistência a Fadiga do Componente 1 Ke Kf Cada Ponto Material do Componente Terá a Sua Resistência a Fadiga Se1 Se2 Se3 , Se = Ka·Kb·Kc·Kd·Ke·Se Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricado por usinagem em aço ASTM A743 CA6NM 400 Considere as seguintes condições: 200 - Carregamento Normal, 6R 200 - Carregamento Fletor 150 50 Espessura: 30 mm Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricado por usinagem em aço ASTM A743 CA6NM Propriedades do Material: Srt = 918 MPa S’e = 417 MPa (Flexão Rotativa) Pontos Críticos Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM A – Determinação do Fator de acabamento, ka Acabamento Usinado : ka = 4.51.Srt-0,265 O Dois Pontos Críticos possuem Fator de Acabamento Iguais a 0,74 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM B – Determinação do Fator de Tamanho, kb Carga de Tração : kb = 1 O Dois Pontos Críticos possuem Fator de Tamanho Iguais a 1 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM B – Determinação do Fator de Tamanho, kb Condição de Flexão: Pescoço: Kb = (de /7,62)-0.1133 = 0,8 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM B – Determinação do Fator de Tamanho, kb Condição de Flexão: Furo: d e 0.808 t h d 0.808 30 200 50 54,2mm Kb = (de /7,62)-0.1133 = 0,801 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM C – Determinação do Fator de Carregamento, kc Carga de Tração : kc = 0,92 (Srt < 1520 MPa) O Dois Pontos Críticos possuem Fator de Carregamento Iguais a 0,92 Carga de Flexão : kc = 1 O Dois Pontos Críticos possuem Fator de Carregamento Iguais a 1 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM D – Determinação do Fator de Temperatura, kd Temperatura Ambiente : kd = 1 O Dois Pontos Críticos possuem Fator de Carregamento Iguais a 1 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando Tração que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E.1.1 – Fator de Concentração de Tensões, Kt, Pescoço Solução Gráfica - Peterson Kt ≈ 2,8 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E – Determinação do Fator de Entalhe, ke E.1 – Fator Teórico de Concentração de Tensões, Kt Pescoço: Kt ≈ 2,67 Forma de Obtenção: Elementos Finitos Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM Tração E.1.1 – Fator de Concentração de Tensões, Kt, Furo Solução Gráfica - Peterson Kt ≈ 2,42 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E – Determinação do Fator de Entalhe, ke E.1 – Fator Teórico de Concentração de Tensões, Kt Furo : Kt ≈ 2,62 A2 Motivo da diferença entre E.F e Peterson: A1 Efeito de Borda Borda muito Próxima do Furo Forma de Obtenção: Elementos Finitos Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E – Determinação do Fator de Entalhe, ke E.1 – Fator Teórico de Concentração de Tensões, Kt Solução Placa com Furo considerando que as bordas laterais estão distantes do Furo A2 Kt = 2,27 Bordas muito Distantes do Furo Forma de Obtenção: Elementos Finitos A1 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E – Determinação do Fator de Entalhe, ke E.1 – Fator Teórico de Concentração de Tensões, Kt Tração Fonte Metodologia: Peterson Fonte Metodologia: MEF Furo: Kt ≈ 2,42 Furo: Kt ≈ 2,62 Pescoço: Kt ≈ 2,8 Pescoço: Kt ≈ 2,67 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E – Determinação do Fator de Entalhe, ke E.1 – Fator de Sensibilidade ao Entalhe, q 1 Peterson (1959) q 1 ap / ap = 0,185·(700/Srt) mm (aços, Srt< 700MPa), ou ap = 0,025·(2000/Srt)1.9 mm (aços, Srt >700MPa) ap = 0,1098 Furo = 25 mm Pesc = 6 mm qFuro = 0,996 qPesc = 0,982 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E – Determinação do Fator de Entalhe, ke E.2 – Fator de Redução de Resistencia a Fadiga, Kf K f 1 q K t 1 KtFuro = 2,62; qFuro = 0,996 KfFuro = 2,613 KtPesc = 2,8; KfPesc = 2,768 qPesc = 0,982 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM 1 S e 0.74 1 0.92 417 108.6 2.613 Resistência a Fadiga sob Condição de Carregamento Normal 1 S e 0.74 1 0.92 417 102.6 2.768 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM Flexão E.1.1 – Fator de Concentração de Tensões, Kt, Pescoço Solução Gráfica - Peterson Kt ≈ 2,3 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E.1.1 – Fator de Concentração de Tensões, Kt, Pescoço Kt ≈ 2,0 Forma de Obtenção: Elementos Finitos Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E.1.1 – Fator de Concentração de Tensões, Kt, Pescoço Kt ≈ 2,0 Forma de Obtenção: Elementos Finitos Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM E.1.2 – Fator de Concentração de Tensões, Kt, Furo Solução Gráfica - Roark (1) – Kt(A) = 2 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Exemplo: Determinar a Resistência a Fadiga da Peça abaixo considerando que a mesma é fabricada em aço ASTM A743 CA6NM Carga Admissível de Tração sob Condição de Fadiga nom ≡Se F S F 105.7 MPa 150mm 30mm H t F 475.6kN e nom ≡Se F Se H t F 107.3MPa 200 25mm 30mm 563.3kN F 563.3kN Fadm ≤ 475,6kN Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Curva de Resistência a Fadiga Corrigida em Função dos Fatores de Marin Sa 0.9S 0,9rtSrt , Sn Se , Sn = Ka·Kb·Kc·Kd·Ke·Sn Sn 1E+3 1E+4 Ne 1E+5 Número de Ciclos 1E+6 1E+7 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Curva de Resistência a Fadiga Corrigida em Função dos Fatores de Marin Modelo 1 – Modelo de Shigley (Shigley, 1989 e Dowling, 1999) Sa 0.9S 0,9rt Srt , Sn Se , Sn 1E+3 Sn = Ka·Kb·Kc·Kd·Ke·Sn Ne Número de Ciclos N∞ Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Curva de Resistência a Fadiga Corrigida em Função dos Fatores de Marin Modelo 2 – Modelo de Heywood (Juvinall, 1991 e Yung-Li Lee, 2005) Sa , 0,9 Srt Flexão e Torsão Sn Se , Sn Sn = Ka·Kb·Kc·Kd·Ke·Sn Carga Axial: 1E+3 Ne Número de Ciclos N∞ Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Curva de Resistência a Fadiga Corrigida em Função dos Fatores de Marin Modelo 3 – Modelo de Collins (Yung-Li Lee, 2005) Sa , 0,9 Srt Sn Se , Sn Sn = Ka·Kb·Kc·Kd·Ke·Sn = Const de Basquim Aços ,f Srt 345MPa 1 Ne Número de Ciclos N∞ Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Curva de Resistência a Fadiga Corrigida em Função dos Fatores de Marin Modelo 2 – Modelo de Heywood Modificado (Shigley, 2004 e Yung-Li Lee, 2005) Sa , 0,9 Srt Flexão e Torsão Sn Se , Sn Sn = Ka·Kb·Kc·Kd·Ke·Sn Carga Axial: 1E+3 1E+4 Ne 1E+5 Número de Ciclos 1E+6 1E+7 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média 1000 Experimental Data 9 R = -1 8 Tensão normal de Tração aumenta R=0 7 R = 1/3 6 R = 2/3 Stress, S Trend Line 5 Sa MPa 4 3 2 Cycles (Log N) A vida em fadiga é fortemente influenciada pela presença de tensões normais médias 100 1E+5 2 3 4 Life [Number of Cycle] 5 6 7 8 9 1E+6 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Diagrama de Haig Vida Especificada N 1000 Experimental Data 9 R = -1 8 R=0 7 R = 1/3 6 R = 2/3 Trend Line 5 Sa MPa 4 3 2 100 1E+5 2 3 4 Life [Number of Cycle] 5 6 7 8 9 1E+6 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Modelos de Previsão Melhor Ajuste para os Pontos Experimentais ? Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Equação de Goodman (1899) Vida = N Sa = 0 Sm = 0 Sa (Tensão Alternada) Se(N) Sm S a Se N 1 S rt S a Tensão Alternada S m Tensão Normal Média S e ( N ) Limite de fadiga para S m 0 S rt Limite de Resistênci a a Tração Sm (Tensão Média) Srt Justificativas Apresentadas por Goodman: - Fácil - Segura Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Equação de Gerber (1874) S 2 S a Se N 1 m S rt Vida = N Sa (Tensão Alternada) Se(N) S m Tensão Normal Média S e ( N ) Limite de fadiga para S m 0 S rt Limite de Resistênci a a Tração Sm = 0 Sa = 0 S a Tensão Alternada Sm (Tensão Média) Srt Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Modelos mais recentes Baseando-se em observações empíricas verifica-se que carregamentos com amplitudes de tensão relativamente baixas e tensões médias relativamente elevadas induzem o aparecimento da falha antes do previsto pelos modelos anteriores Ensaios com níveis de tensão próximos a condição de escoamento do material não são triviais e geralmente se faz sob controle de deslocamento. Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Smith-Watson-Topper (1970) S ar S a R 1 A N b 1 R m a S ar 2 a Limite de Fadiga na presença de m m Tensão Normal Média S ar Limite de Fadiga para m 0 R Razão de Tensões Sa = 0 Sm = 0 2 a S ar 1 R Se(N) Vida = N Sa (Tensão Alternada) m a a S ar2 Sm (Tensão Média) Srt Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Walker (1970) m a 1 a Sar 1 2 a S ar 1 R 1 R m a S ar 2 a Limite de Fadiga na presença de m m Tensão Normal Média S ar Limite de Fadiga para m 0 R Razão de Tensões Parâmetro do Material Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Walker - Comportamento Típico 1.0 a Sar 0.8 = 0,7 m a 1 0.6 Gerber (Reference Model) 0.4 = 0,5 (S-W-T) 0.2 = 0,1 0.0 0.0 0.2 0.4 0.6 = 0,3 0.8 1.0 1.2 m S rt a Sar Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Kwofie (2001) a S ' f R1 e a S ar e m S rt m Srt N b a Limite de Fadiga na presença d e m m Tensão Normal Média S 'f R1 Cons tan te de Basquin bR 1 Expoente de Basquin Parâmetro do Material N Numero de Ciclos S ar Limite de Fadiga para m 0 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Kwofie - Comportamento Típico 1.0 a = 0,1 Sar 0.8 = 0,3 = 0,5 0.6 Gerber (Reference Model) 0.4 a S ar e = 0,7 0.2 = 2 0.0 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 m m Srt Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Particularização do Modelo de Kwofie Hipóteses =1 Equação Resultante a S ar =1 a Sy controla o efeito da tensão média S ar f m m Srt Srt a f m' m' S S f f a S ar S ar m S rt m Sy Modelo 1 Goodman, Eq. (2.4) 1 Soderberg, Eq. (2.6) 2 m S y 1 m' S f 1 Gerber, Eq. (2.3) 2 Morrow, Eq. (2.7) 1 f R, S rt , m S rt 1 R Ln 2 m 2 1 R 2 a S ar 2 f R, S rt , m S rt 1 R Ln m 2 a S ar 1 R 2 Smith-WatsonTopper, Eq. (2.8) Walker, Eq. (2.9) Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Análise do Aço ASTM A743 CA6NM 1000 9 Goodman 8 7 Modelo de Kwofie a 1406 e 5 4 N Sar [MPa] 1 .453 m 918 Confidence Interval Limits - Kwofie Eq. 6 Gerber 3 R = -1 R=0 0 .094 2 R = 1/3 R = 2/3 Trend Line - Kwofie Eq. Basquin Eq. Based on Experimental Data 1000 Confidence Interval Limits - Basquin Eq. Modelo de Walker 100 1.0E+3 1.0E+4 1.0E+5 1.0E+6 9 8 1.0E+7 Number of Cycle (N) 7 6 Confidence Interval Limits - Walker Eq. 5 2 a 1 R Sar [MPa] 4 1 0 .407 1406 N 0 .094 3 R = -1 R=0 2 R = 1/3 R = 2/3 Trend Line - Walker Eq. Basquin Eq. Based on Experimental Data Confidence Interval Limits - Basquin Eq. 100 1.0E+3 1.0E+4 1.0E+5 Number of Cycle (N) 1.0E+6 1.0E+7 Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Verificação da Condição de Falha Tensão Alternada, Sa Syt Sy Como Representar a Condição de Escoamento nesse Diagrama ?? Sar Sa smax = sa + sm = Syt sa = sm - Syt Sm Syt Srt Tensão Média, S m Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Verificação da Condição de Falha 1 Syt Tensão Alternada, Sa Sm Se S yt Não Falha por Escoamento nem por Fadiga Se 1 1 S e S rt Não Falha por Fadiga, mas Falha por Escoamento Não Falha por Escoamento, mas Falha por Fadiga Falha por Escoamento e por Fadiga Sa Sm Syt Srt Tensão Média, Sm Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Verificação da Condição de Falha Sar O ponto mais solicitado de um componente mecânico está sujeito ao par (Sm, Sa). Diagrama construído para uma Vida de N ciclos Se(N) Tensão Alternada, Sa O componente falhará por fadiga ? Qual o tempo de vida até a falha ? Sa S ar Sm 1 S rt (Sm, Sa) Srt Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Verificação da Condição de Falha Diagrama construído para uma Vida de N ciclos Se(N) Tensão Alternada, Sa Sar S = A Nb (Sm, Sa) N Srt S N ar A 1 b Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Efeito da Presença de Tensão Média – Exemplo de Aplicação Uma liga de aço de alta resistência tem um limite de fadiga de 500 MPa e um limite de resistência de 1000 MPa. O material falhará se a tensão cíclica variar entre 0 e 400 MPa ? Um processo de soldagem introduziu tensões residuais de tração da ordem de 500 MPa. Que efeito isto trará ? Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto Estrutural usando o Método Tensão-Vida o método SN correlaciona o tempo de iniciação SMax =Kf·SNom. de uma trinca de fadiga nos pontos críticos (geralmente as raizes de entalhes) de qualquer peça com a vida de pequenos CPs, que tenham a mesma resistência daquele ponto e que sejam submetidos à mesma história de tensões s em Sy P serviço. Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Projeto Estrutural usando o Método Tensão-Vida Rotina Básica de projeto : SMax = Kf·SNom. 1: avaliar a resistência à fadiga do ponto crítico da peça (incluindo o efeito dos detalhes que afetam a resistência à fadiga) 2: calcular a história de tensões S(t) nele induzida pelo carregamento real Sy P 3: quantificar o dano acumulado pelos diversos eventos do carregamento Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Técnicas para Minimizar o efeito dos Concentradores de Tensão sobre a Fadiga Suavizar o Fluxo dos Esforços, retirando material se necessário Projeto Eficiente Projeto Pobre Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Técnicas para Minimizar o efeito dos Concentradores de Tensão sobre a Fadiga Reverter o fluxo das linhas de força diminui o Kt Projeto Eficiente Projeto Pobre Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Técnicas para Minimizar o efeito dos Concentradores de Tensão sobre a Fadiga No Parafuso, as Linhas de Força são Melhor Distribuídas se a Fêmea da União Roscada também trabalhar à tração. Projeto Pobre Projeto Pobre Projeto Eficiente Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Técnicas para Minimizar o efeito dos Concentradores de Tensão sobre a Fadiga Cantos Vivos têm Kt Grande e Devem ser Evitados Projeto Pobre Projeto Eficiente Projeto Pobre Projeto Eficiente Projeto Pobre Projeto Eficiente Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Técnicas para Minimizar o efeito dos Concentradores de Tensão sobre a Fadiga Projetos Eficientes Retirar material para diminuir a engaste rigidez do gera um Kt menor e aumenta a sua resistência final Análise de Fadiga Segundo o Método Tensão – Vida (S-N) – Módulo 2.1 Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais Técnicas para Minimizar o efeito dos Concentradores de Tensão sobre a Fadiga Outros Projetos Eficientes