CLASSE REPTILIA

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CLASSE REPTILIA
Reptare, reptum
Rastejar
Ordens
• Testudines (Chelonia): tartaruga-de-pente,
cágado, jabuti.
– 330 espécies
• Squamata (Escamados): 5700 espécies
o Subordem Lacertilia (Sáurios): lagartixa, calango,
teiú. 3300 sp
o Subordem Amphisbenia: cobra-de-duas-cabeças.
135 sp
o Serpentes: sucuri, jararaca, cobra-coral. 2300 sp
• Sphenodonta (Rhynchocephalia): tuatara
(Nova Zelândia) –
– 1 espécie Sphenodon
• Crocodylia: jacaré-do-papo-amarelo.
– 25 espécies
Surgimento
• Os répteis surgiram, a partir de
ancestrais anfíbios, há cerca de 340
milhões de anos.
• Estas 4 ordens são as sobreviventes
das 20 que floresceram durante o
Mesozóico, a era dos répteis,
quando estes animais dominavam o
panorama animal terrestre.
Independência da água
• Os répteis
constituem a
primeira classe de
animais vertebrados
a conquistar
definitivamente o
meio terrestre; para
isso, foi necessário
que sofressem uma
série de adaptações:
Adaptação
Descrição
Impermeabilização da
pele (carapaças,
escamas e placas
córneas)
para a proteção do animal contra
o atrito durante a locomoção e
para evitar que o ambiente seco,
o vento e o sol desidratem o
corpo.
Respiração pulmonar
os pulmões são os órgãos que
possibilitaram aos vertebrados a
respiração em ambiente gasoso.
Esqueleto mais forte,
sistema muscular mais
complexo e sistema
nervoso central melhor
desenvolvido
o desenvolvimento destes três
sistemas possibilita o equilíbrio e
a sustentação do animal em
ambiente terrestre.
Adaptação
Descrição
Excreção urinária adaptação necessária para evitar a perda de
grande quantidade de água, quando o
concentrada
organismo excreta nitrogenados (tóxicos) no
sangue; eliminam, principalmente, ácido úrico
que é menos tóxico que a amônia e a uréia,
sob a forma de cristais insolúveis.
Reprodução com
fecundação
interna,
desenvolvimento
direto, ovos com
casca e anexos
embrionários
a cópula pode ocorrer em ambiente aquoso
(jacaré, tartaruga-marinha, etc.) e terrestre
(jabuti, etc); os répteis desenvolveram um
sistema onde os espermatozóides são
introduzidos na fêmea através de um pênis
ou de contato entre cloacas. A desova ocorre
em ambiente terrestre e os filhotes saem dos
ovos com a forma adulta, não passando por
estágios intermediários de desenvolvimento.
Ovos
• Adaptações para o desenvolvimento em
ambiente terrestre:
– são revestidos por uma casca dura que os
protegem da desidratação,
– possuem estruturas como o âmnio que
protege o embrião contra a desidratação , a
deformação e contra choques mecânicos e,
– o alantóide que funciona como um reservatório
de substâncias tóxicas produzidas pelo
embrião durante sua permanência dentro do
ovo
-saco vitelínico: bolsa ligada ao sistema digestório do
embrião,que envolve a gema do ovo(ou vitelo), retirando dela
componentes nutritivos e transferindo-os para os vasos
sanguíneos do embrião
- córion: estrutura que envolve o embrião e todos os demais
anexos embrionários ficando em contato direto com a casca do
ovo e possibilita trocas de gases respiratórios entre o sangue
embrionário e o ar atmosférico.
Habitat
• São ectotérmicos.
– São dependentes de fontes externas de calor. Por
esta razão, eles são muito sensíveis à variações de
temperatura, o que faz com que a maior
concentração de répteis aconteça em locais
próximos aos trópicos e à medida que nos
aproximamos dos pólos, encontraremos cada vez
menos espécies.
• existem dois tipos de lugares apenas onde os
répteis são realmente abundantes: regiões
tropicais e desérticas.
Hábitos
• As tartarugas e crocodilos são, na sua
maioria, aquáticos, enquanto os lagartos e
serpentes são na maior parte terrestres e
arborícolas. Existem exceções interessantes:
algumas tartarugas não apenas vivem longe
da água, mas vivem em regiões desérticas e
algumas serpentes marinhas têm uma
existência totalmente aquática.
• São predominantemente predadores, embora
algumas tartarugas e lagartos possam ser
vegetarianos.
Hábitos
• Terrestres
• Arborícolas
• Aquáticos
• Subterrâneos
Revestimento do corpo
• pele não mucosa (com poucas
glândulas superficiais)
• geralmente com escamas epidérmicas
(em filas transversais e longitudinais)
• ou escudos córneos, o que os torna
capazes de viver em meios secos.
• A pele é composta por duas camadas
principais: epiderme e derme.
• As escamas são produzidas pela epiderme e
são compostas por queratina.
• As escamas não podem ser removidas
individualmente e devem ser substituídas
regularmente - muda -, permitindo o
crescimento e eliminando o desgaste.
• As cobras substituem a pele toda de uma vez
só, como se retirassem uma meia, mas os
restantes grupos de répteis soltam-na em
pedaços.
Escamas
• Esculturações: dispersam a luz e reduzem a
quantidade
de
radiação
que
penetra
profundamente no corpo.
• Pigmentação: responsável pelas manchas e
coloração do corpo, servindo de camuflagem ou
exibição.
• “cristas“ ou "chifres“: em alguns lagartos as
escamas evoluíram nestas ou outras formas
exóticas, usadas em rituais de acasalamento ou
com defesa.
• Permanecem zonas de pele fina entre as escamas
e escudos: confere flexibilidade (aumentada pela
disposição de fibras na derme), permitindo que
uma cobra engula algo até 6 vezes superior ao
diâmetro do seu corpo.
Esqueleto
• Totalmente ósseo.
• Fornece uma sustentação adequada à vida em
meio terrestre.
• Em muitos répteis o crescimento ósseo não
termina com a maturidade sexual, o que
permite a muitos exemplares atingirem
tamanho gigantesco.
• 2 pares de patas
(capazes
de
movimentos rápidos),
• 5 dedos terminando
em garras córneas,
adaptadas a correr,
rastejar ou trepar. As
garras protegem as
pontas dos dedos e
ajudam à locomoção
em meios ásperos.
Apêndices
Apêndices
• Alguns têm patas reduzidas ou totalmente
ausentes no adulto (alguns membros
ainda apresentam patas vestigiais)
• Com exceção dos crocodilianos, os répteis
têm as patas para os lados e não por
baixo do corpo, o que os obriga a
deslocarem-se rastejando.
Órgãos dos Sentidos
• São muito mais desenvolvidos que os
anfíbios, e alguns apresentam sentidos
únicos no reino animal.
• Olhos
grandes
e
apresentam
geralmente pálpebras superior, inferior
e membrana nictitante, (exceto nas
cobras onde são cobertos por uma
cutícula transparente).
Órgãos dos Sentidos
• Muitas vezes apenas têm percepção do
movimento, como em algumas cobras
ou lagartos escavadores, mas
geralmente a visão é muito apurada.
• Lagartos e as tuataras têm uma área
semitransparente e sensível à luz no
topo do crânio (terceiro olho) cuja
função parece relacionada com o
controle metabólico diurno e sazonal,
de acordo com o fotoperíodo.
Órgãos dos Sentidos
• Os ouvidos são geralmente pouco
desenvolvidos e muitas espécies nem
apresentam abertura externa do canal
auditivo. Neste caso os sons são transmitidos
por vibrações dos ossos do maxilar e do
crânio.
• O paladar também não é um sentido muito
importante para os répteis
Órgãos dos Sentidos
• Olfato muito apurado.
• Língua bifurcada nas cobras e maioria dos lagartos:
transporta informações químicas para o órgão de
Jacobson(órgão olfativo), localizado no teto da
boca.
• A bifurcação permite à língua detectar um gradiente
nas substâncias detectadas, localizando a sua
origem.
Órgãos dos Sentidos
• Fossetas loreais
– Algumas cobras
apresentam dos lados
da maxila fossetas
termorreceptoras
especializadas na
detecção de calor, o
que lhes permite
detectar as presas de
sangue quente.
Sistema Digestivo
• Boca marginada por dentes tipicamente cônicos.
• Cobras: ossos das mandíbulas são soltos, podem
mover-se livremente uns em relação aos
outros. Dentes inclinados para trás, permite segurar a
presa enquanto esta é engolida.
• Cobras venenosas: presas - dentes longos e ocos,
capazes de injetar veneno ao morder. Podem ser
fixas (Naja sp. e cobras marinhas) ou estar recolhidas
para trás quando não estão em uso (cascavéis e
víboras).
Venenos
• Cobras: apresentam toxidade variada,
– neurotóxicos (como o da Naja afetam o sistema nervos e
os centros respiratórios) ou
– Hemotóxicos ou proteolítico (como o das cascavéis e
víboras, destrói as paredes dos capilares e os glóbulos
vermelhos).
• Os lagartos não produzem veneno, embora a
mordida de muitos deles (principalmente os de
maior porte, como os dragões do Komodo) possa
ser altamente infecciosa. A única exceção para
esta regra é o monstro Gila, o único lagarto que
produz veneno (altamente mortal para o Homem).
Venenos
• O veneno de cobra não é mais do que
saliva, ainda que altamente modificada, e é
produzido
por
glândulas
salivares
modificadas.
Sistema Circulatório
• Coração incompletamente dividido em 3 câmaras
(duas aurículas e um ventrículo parcialmente
dividido), exceto nos crocodilianos com 4 cavidades,
onde o septo ventricular é completo. Este fato
permite uma maior separação do sangue arterial e
venoso. Fora do coração, nas artérias, encontramos
um buraco(forâmen de Panizza) que permite a
mistura do sangue venoso com arterial).
• Glóbulos vermelhos biconvexos e nucleados.
Sistema Respiratório
• É exclusivamente pulmonar, nunca
existem brânquias, embora em algumas
tartarugas aquáticas possa ocorrer
respiração faríngica ou cloacal.
• Existem cordas vocais na laringe.
Sistema Excretor
• Composto por rins metanéfricos, o que
reduz grandemente a perda de água
pela urina, fundamental em meio seco.
Temperatura corporal
• Não geram calor interno, mas devem controlar
cuidadosamente a sua temperatura.
• A temperatura corporal deve estar entre os 30 e
os 40ºC. Abaixo desses valores abrandam a sua
atividade e se deitam ao sol. Para receber calor
mais eficientemente, achatam o corpo para que
fique mais encostado à rocha quente.
• Os répteis de zonas tropicais raramente
necessitam de apanhar sol,mas os de zonas
temperadas ou desérticas passam parte do ano
em hibernação ou estivação, até que as
temperaturas sejam adequadas.
Árvore Filogenética dos Répteis
Ordem Rhyncocephalia
Tuataras
Nova Zelândia
Ordem Rhyncocephalia
Tuataras
• Tuataras não são lagartos
• Eles são os únicos membros sobreviventes
desta ordem
• Fósseis de Rhynchocephalianos nos
mostram répteis de pequeno a médio porte
que eram muito comuns no mundo há cerca
de 225 e 120 milhões de anos atrás, muito
antes do primeiro dinossauro aparecer na
Terra.
Ordem Rhynchocephalia
Tuataras
• Com o tempo, esses animais foram
desaparecendo e há cerca de 60
milhões de anos atrás eles ficaram
praticamente extintos, exceto por uma
pequena população que vive na Nova
Zelândia.
Tuataras
• Os tuataras diferem dos lagartos em
vários aspectos:
– Não possuem ouvido externo,
– Apresentam uma extensão de suas
costelas, em forma de gancho,
– Possuem duas grandes aberturas em cada
lado do crânio, imediatamente atrás e
acima da cavidade ocular
– Machos não possuem pênis.
Tuataras
• Apresentam um lendário "terceiro olho", que
é parte de um complexo órgão situado no
topo do cérebro.
• Este possui lentes, retina e uma conexão
nervosa junto ao cérebro, mas logo cedo, na
fase de crescimento dos tuataras, este órgão
é coberto por uma escama opaca. Muitos
lagartos também possuem este "terceiro
olho", de complexidade similar.
• Enquanto nos lagartos este órgão é
envolvido na regulação da temperatura do
corpo, testes experimentais falharam ao
testar esta mesma função nos tuataras.
Hábitos
• Os tuataras são mais ativos durante a noite e
passa o dia escondido em buracos e tocas,
ou, aquecendo seu corpo na entrada desses
buracos.
• Uma característica peculiar é que sempre
haverá apenas um tuatara por buraco.
• A atividade máxima do animal acontece com
temperaturas entre 17 e 20ºC - baixo para
um réptil - e a partir daí, sua atividade
começa a decair a medida que a temperatura
baixa, tornando-se praticamente inativos há
7ºC
Ordem Chelonia
Tartarugas, Cágados e Jabutis
Casco
• Consiste de 2 partes:
– a parte superior, chamada carapaça e
– a parte inferior, chamada de plastrão.
Cada parte tipicamente possui uma camada óssea
interna e outra camada externa, de placas
ásperas.
A camada visível é feita de grandes placas ásperas
e duras, mas esta apenas cobre uma grossa
camada de segmentos ósseos que efetivamente
forma o verdadeiro casco protetor. No local onde
a carapaça encontra o plastrão, existe uma
abertura para a cabeça, pernas e cauda.
Casco
O número e disposição das tais placas
ásperas variam de acordo com a
espécie e este arranjo é geralmente útil
no processo de identificação da
espécie, embora existam muitas outras
diferenças que ajudem a identificar.
• Ausência de dentes na mandíbula.
• Os fósseis mais antigos do período Triássico
possuíam pequenos dentes, mas estes eram
localizados no palato e a mandíbula era
desdentada.
• No lugar dos dentes, as tartarugas modernas
possuem pontas sulcadas e duras que
cobrem a mandíbula superior e inferior. Nas
tartarugas carnívoras, estas pontas são
afiadas e cortantes e funcionam como uma
tesoura.
• Nas tartarugas
que comem
plantas a
extremidade
externa de cada
ponta é serrada,
tornando mais
fácil morder as
plantas mais
duras.
Distribuídas por todo o mundo em zonas
tropicais e temperadas. Eles são os únicos
répteis que possuem uma carapaça
embutida no esqueleto, permitindo ao
animal se esconder inteiramente dentro
dela. De todo os répteis existentes hoje em
dia, os quelônios são os mais antigos e os
que menos mudaram nos seus 200 milhões
de anos de história.
DUAS LINHAGENS PRINCIPAIS
• O grupo mais velho de fóssil de tartarugas
data do Triássico, a cerca de 230 milhões de
anos atrás.
• As tartarugas logo desenvolveram-se em
duas linhagens principais, que sobrevivem
até hoje: as sub-ordens Cryptodira e
Pleurodira.
Sub-ordem Cryptodira
• Os Cryptodirianos podem, por meio de
uma curva na coluna vertebral, no
pescoço, colocar diretamente e em um só
movimento, a cabeça dentro do casco.
Sub-ordem Cryptodira
Exemplos: tartarugas marinhas, que vivem
somente em oceanos tropicais e
temperados, e a maioria das espécies
que vivem na terra, lagos e rios. São
encontrados em todos os continentes,
embora apenas uma espécie chegue até
o norte da Austrália.
Sub-ordem Pleurodira
• Pleurodirianos apenas conseguem colocar a
cabeça dentro do casco através de
movimentos laterais, as vezes para a
esquerda, as vezes para a direita.
• Além dessas diferenças externas entre os
dois grupos, existem importantes
diferenciações na estrutura do crânio e do
esqueleto.
• Os Pleurodirianos são encontrados somente
na Austrália, América do Sul, América Central
e sul da África.
Geochelone gigantea - Jabuti
Trachemys dorbignyi Tigre d’água
Ordem Squamata
Lagartos, serpentes e anfisbênias
•Grupo mais recente e diversificado
•95% de todos os répteis
Subordem Sauria: Lagartos
• Grupo extremamente diversificado
• Habitam regiões quentes e áridas
• Hábitos terrícolas, fossórios, aquáticos,
arborícolas e planadores
• Mais conhecidos: Lagartixas.
• Outros exemplos: iguanídeos, camaleões
Subordem Sauria: Lagartos
• 4 membros (em alguns grupos podem ser
reduzidos)
• Lagartos de vidro (cobra de vidro) – perda
secundária dos membros
• Corpo relativamente curto
• Olhos com pálpebras móveis, boa visão
diurna (cones e bastonetes)
• Ouvidos externos (audição não muito
importante)
Subordem Sauria: Lagartos
• Ouvidos externos (audição não muito
importante)
• Exceção feita as lagartixas – utilizam da
vocalização para delimitar territórios
Sobordem Amphisbaenia
• Cobra-de-duas-cabeças
• Grupo altamente especializado
• Hábitos fossórios, movendo-se muito bem
para frente e para trás
• Corpo cilíndrico e alongado, não possui
vestígios de membros externos
Subordem Amphisbaenia
• Pele flexível dividida em inúmeros anéis
• Ausência de olhos e ouvidos visíveis
• Encontrados na América do Sul e África
tropical
Subordem Serpentes
• Desprovidas de membros, cintura pélvica e
escapular (vestígios em pítons, jibóias)
• Numerosas vértebras mais curtas e largas
• Córnea permanentemente protegida por
uma escama modificada transparente
• Mobilidade reduzida do olho
• Visão deficiente
Subordem Serpentes
• Não possuem ouvido externo ou membrana timpânica
– ouvido interno
• Quimiorrecepção
• Olfato – órgãos de Jacobson
• Pele coberta por escamas
•
•
•
•
Movimentação por ondulações laterais
Movimento em Concertina
Movimento retilínear
Movimento por alças laterais
Subordem Serpentes
• Família Viperidea – Fossetas loreais
• Par de dentes
– Órgãos sensíveis ao calor localizados entre as
narinas e olhos
– Respondem à radiação de ondas longas de calor
– Emitidos por aves e mamíferos
– Diferenças de 0,003°C
– Cascavéis, jararacas e surucucus
• Par de dentes em forma de presas – interior
de uma bainha membranosa
Subordem Serpentes
• Sistema de músculos e ossos projetam as
presas quando a boca se abre
• As presas penetram na vítima e a peçonha é
injetada
• 1/3 das serpentes são peçonhentas
Serpentes Venenosas
4 grupos – baseados na dentição
Viperídeos (Viperidae): Presas tubulares
desenvolvidas na região anterio da boca.
– Cascavéis, Jararacas, Surucucus e Víboras (não
possuem fossetas loreais)
Elapidae:presas pequenas e eretas
– Najas, mambas e corais
Serpentes Venenosas
Hidrophidae: Serpentes
Colubridae: Presas situadas posteriormente
– Maioria das Serpentes
Serpentes Venenosas
Veneno: Saliva com propriedades tóxicas
Neurotóxicas: Atua sobre o Sistema nervoso
– Lobos óticos (cegueira), nervo frênico do
diafragma (parada respiratória)
Proteoliticas: Destrói hemáceas e vasos
sanguíneos – hemorragias intensas nos
tecidos
Coral Verdadeira
Família Elapidae
Micrurus corallinus
Micrurus frontalis
No Brasil existem dezenove espécies em vinte e oito formas.
• Dentição proteróglifa. Duas presas maiores
na parte posterior do maxilar superior A
maioria das espécies são semi-fossoriais,
vivendo em meio ao folhiço, embaixo de
cascas de árvore, troncos, cupinzeiros, etc.
• Dieta das corais: outras serpentes e
pequenos lagartos, sendo que a Micrurus
surinamensis se alimenta de peixes.
• Encontradas em quase todas regiões do
Brasil, desde matas fechadas e úmidas até
descampados e pradarias, sendo que a
maioria das espécies se encontram na região
amazônica.
Micrurus corallinus
Micrurus decoraus
Micrurus lemniscatus
Micrurus ibiboboca
Micrurus frontalis
Micrurus spixii
Família Viperidae
• Aparelho inoculador de veneno extremamente
eficiente com presas móveis e canaliculadas.
• Entre a narina e o olho, em cada lado da cabeça,
apresentam fossetas loreal - função: detectar
calor, importante instrumento na localização das
presas e orientação no escuro.
• Hábitos crepusculares e noturnos, alimentam-se
principalmente de pequenos mamíferos. São
representadas no Brasil pelos gêneros Bothrops,
Bothriopsis, Lachesis e Crotalus.
Família Viperidae
Bothrops bilineata
Jararaca verde
Crotalus durissus terrificus
Cascavel
Família Viperidae
Lachesis muta muta
Surucucu
Bothrops jararacussu
Jararacuçu
Família Viperidae
Bothrops alternatus
Urutu
DIFERENÇAS ENTRE COBRAS PEÇONHENTAS E NÃO PEÇONHENTAS
CABEÇA
OLHOS E FOSSETAS
LACRIMAIS
ESCAMAS DO CORPO
TETO DA CABEÇA
CAUDA
ATITUDE
HÁBITOS
MOVIMENTOS
POSTURA DE FILHOTES
PEÇONHENTAS
NÃO PEÇONHENTAS
achatada, triangular e
bem destacada.
olhos pequenos, com
pupila em fenda
vertical; a fosseta
lacrimal está entre os
olhos e as narinas.
alongadas, pontudas,
imbricadas, com
carena, apresentando
um aspecto áspero.
as escamas são
semelhantes à do
corpo.
é curta e afina
bruscamente.
atacam quando são
perseguidas.
noturnas.
lento.
ovovivíparas.
estreita, longa e pouco
destacada.
olhos grandes, com pupila
circular; não possuem
fosseta lacrimal.
achatadas, sem carena,
apresentando um aspecto
liso e lubrificado.
as escamas são
substituídas por placas
grandes.
é longa e afina
gradualmente.
fogem quando são
perseguidas.
diurnas.
rápido.
ovíparas
Ordem Crocodylia
Crocodilos e Jacarés
• Descendentes da linhagem Archosauria que
deu origem à grande irradiação de
dinossauros e aves
• Praticamente imutáveis por quase 200
milhões de anos.
•Atualmente representados por 3 famílias:
–Jacarés e caimans: Novo Mundo
–Crocodilos: Ampla distribuição e uma espécie
marinha
–Gaviais: Índia e em Burma
• Crânio alongado e robusto, muito resistente
• Mandíbula forte, com grande abertura e
fechamento rápido e poderoso
• Dentes inseridos em cavidades (tecas) –
dentição tecodonte
• Palato secundário completo
• Coração com 4 câmaras
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