A classe Reptilia (do latim reptum = rastejar) inclui os lagartos, cobras, tartarugas, jabutis, crocodilos, jacarés e a tartaruga. A ciência que estuda os répteis chama-se herpetologia. Como mudanças evolutivas podemos citar: - Pele mais resistente à perda de água mais ainda existem regiões onde a pele é mais fina para que haja locomoção; - Garras que ajudam na proteção e locomoção; - Ovo com casca resistente à perda de água, com cavidade amniótica; Os répteis são mais evoluídos que os anfíbios, porém ainda são pecilotérmicos (Heterotérmicos - a temperatura corporal depende da temperatura do ambiente). O esqueleto é completamente ossificado e o coração é completamente dividido em quatro câmaras (2 átrios e 2 ventrículos). Estrutura Corporal O corpo dos répteis é formado por cabeça, pescoço, tronco e cauda. Possui quatro pernas curtas, com dedos terminando em garras córneas. A boca é grande e cheia de dentes. Olhos são grandes, ocupando a posição lateral, com pálpebras e uma membrana nictante. A pele é composta por escamas córneas. Digestão A boca abre-se largamente e os dentes são fortes, servindo para ataque, defesa e segurar a presa. O alimento passa da boca para a faringe, seguindo para o esôfago, estômago, intestino delgado, cloaca e o que não foi aproveitado é eliminado para o ambiente através do ânus. A cloaca é a saída dos sistemas digestivo, excretor e reprodutor. Circulação: A circulação é fechada. Respiração: A respiração é pulmonar. Excreção: A excreção é feita por dois rins achatados e tubulares, localizados dorsalmente na parte posterior do corpo. Reprodução Fazem fecundação interna. Os ovos costumam ser grandes, possuem uma casca grossa para proteger contra dessecamento, o embrião tem desenvolvimento direto, sem metamorfose. A grande maioria dos répteis são ovíparos (botam ovos) e estes são chocados pelo calor do Sol. Mas existem alguns tipos de cobras e lagartos que já põe os seus filhotes formados (são vivíparos ou ovovivíparos). Os répteis põem menos ovos que os peixes e anfíbios, pois o sucesso reprodutivo é maior. Seus ovos possuem adaptações para o desenvolvimento em ambiente terrestre, que diminuem a mortalidade de embriões. Os ovos são revestidos por uma casca dura, possuem estruturas como o âmnio que protege o embrião contra a desidratação, a deformação e contra choques mecânicos e, o alantóide que funciona como um reservatório de substâncias tóxicas produzidas pelo embrião durante sua permanência dentro do ovo. A fecundação é interna, geralmente por órgãos copuladores. São animais ectotérmicos, ou seja, a temperatura interna do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente, e por isso, são mais facilmente encontrados em regiões onde a temperatura mais elevada acelera seu metabolismo. Um exemplo disso é o banho de sol de jacarés às margens dos rios. No Brasil, encontramos várias espécies de répteis, em função do clima ser predominantemente quente, propício para a sua adaptação, reprodução e desenvolvimento. Todos os répteis, menos as tartarugas, possuem dentes, em geral voltados para trás, e são usados para segurar a presa e não para mastigar. Eles caem periodicamente e são substituídos. Os órgãos dos sentidos são bem desenvolvidos. Os olhos possuem pálpebras que, nas cobras são transparentes e sólidas. A audição é aguda, principalmente nos lagartos. O olfato é realizado pelas narinas e pelo órgão de jacobson (menos nos crocodilos).