PSICOLOGIA SOCIAL Mestre João Cardoso da Cruz AJUDA E ALTRUISMO AJUDA E ALTRUÍSMO Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International Edition, Allyn and Bacon, p. 307. AJUDA E ALTRUISMO Motivação para o comportamento pró-social. Empatia-altruismo: é bom ajudar os outros. Ajuda e altruísmo: comportamentos voluntários que consistem em “fazer bem” aos outros, mas diferem ao nível do objetivo final prosseguido: a ajuda é realizada para obter reforços positivos, internos ou externos. O altruísmo não depende de reforços. PORQUE AS PESSOAS AJUDAM? Porque as pessoas ajudam? Motivações para o comportamento pró-social. 1. Empatia-altruísmo: é bom ajudar os outros. O comportamento pró-social é realizado apenas pelo desejo de ajudar os outros (Batson & Oleson, 1991) 2. O modelo de alívio de estado negativo. Ajudamos os outros para pararmos de nos sentir mal (Cialdini, Baumann & Kenrick). 3. O modelo da alegria empática: ajuda como realização. Os indivíduos respondem às necessidades da vítima como realização de qualquer coisa, que conduza a gratificações (Smith et al., 1989) PORQUE AS PESSOAS AJUDAM? 4. Altruísmo competitivo. Uma importante razão dos indivíduos ajudarem os outros é porque aumenta o seu estatuto e reputação (Hardy & Van Vugt (2006). A EXPERIÊNCIA DE HARDY & VAN VUGT Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International Edition, Allyn and Bacon, p. 310. PORQUE AS PESSOAS AJUDAM? 5. Teoria da seleção do parentesco. Os indivíduos estão mais dispostos a ajudar os outros com os quais estão fortemente relacionados do que outros cuja relação não é tão próxima (Cialdini et al., 1997) AJUDA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Os estudos de Bib Latané e John Darley (1970) sobre intervenções em situação de urgência: o efeito espectador ou síndrome Genovese. Surgimento do estudo: caso Kitty Genovese. Em 1964, uma rapariga de 24 anos, moradora em Queens, Nova Iorque, deixou o carro no parque de estacionamento, perto do prédio onde vivia e regressou para casa a pé. Foi agredida por um homem que a tentou apunhalar. Os seus gritos alertaram os vizinhos, mas nenhum dos 38 vizinhos interveio ou telefonou à polícia. AJUDA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Os estudos de Bib Latané e John Darley (1970) sobre intervenções em situação de urgência: síndrome Genovese Percepção, ou falha na percepção da ocorrência de algo inusual; Interpretação correcta de um evento como uma urgência; Decisão da sua responsabilidade de procurar ajuda; Decisão que tem o conhecimento ou competências para actuar Tomar a decisão final para ajudar AJUDA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA SÍNDROME DE GENOVESE 1ª Explicação: Difusão da responsabilidade: Ninguém ajudou pois todos os que testemunharam pensaram que alguém o faria Quanto maior o número de pessoas que presencie a uma situação de emergência, menos provável será a possibilidade da vítima ser ajudada AJUDA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA DIFUSÃO DA RESPONSABILIDADE Fonte: Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International Edition, Allyn and Bacon, p. 313. INFLUÊNCIAS NO COMPORTAMENTO DE AJUDA Fatores situacionais Emoções e comportamento pró-social Empatia Personalidade INFLUÊNCIAS NO COMPORTAMENTO DE AJUDA FATORES SITUACIONAIS Ajudamos as pessoas de que gostamos Ajudamos aqueles que não foram os causadores dos seus problema A exposição ao comportamento pró-social aumenta o comportamento pró-social A experiência de Bryan & Test (1967) INFLUÊNCIAS NO COMPORTAMENTO DE AJUDA EMOÇÕES E COMPORTAMENTO PRÓ-SOCIAL Emoções positivas Emoções negativas INFLUÊNCIAS NO COMPORTAMENTO DE AJUDA EMPATIA Definição: capacidade de se colocar na perspetiva do outro, de sentir simpatia, de querer resolver os seus problemas e reduzir a sua angústia Empatia e fronteiras de grupo: A experiência de Stuermer et al. (2006) Como desenvolver a empatia? Rober Coles, The Moral Intelligence of Children INFLUÊNCIAS NO COMPORTAMENTO DE AJUDA PERSONALIDADE ALTRUÍSTICA Empatia Crença num mundo justo Responsabilidade social Locus interno de controlo Baixo egocentrismo BIBLIOGRAFIA Baron, R. A., Branscombe, N. R. & Byrne, D. (2009). Social Psychology, 12th ed. Boston: Pearson International Edition, Allyn and Bacon. Leyens, J. P. & Yzerbyt, V. (1999). Psicologia Social. 2ª ed. Lisboa: Edições 70. Desmith, A. R., Strauss, A. L. & Denzin, N. K. (1999). Social Psychology. 8th edition. London: Sage. Smith, E. R. & Mackie, D. M. (1995) Social Psychology. New York: Worth Publishers. Taylor, S. E., Peplau, L. A. & Sears, D. O. (2006). Social Psychology. 12th ed. New Jersey: Pearson Education. Vala, J. & Monteiro, M. B. (Coords.) (1993). Psicologia Social. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.