Regulação e Integração Cardiovascular

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Regulação e Integração
Cardiovascular
Regulação intrínseca da
Freqüência Cardíaca
O músculo cardíaco, mantém seu
próprio ritmo.
Atividade elétrica do coração:
Nó sinusal
Átrios
Nódulos A-V
Fibras de Purkinje
ventrículos
Regulação intrínseca da Freqüência Cardíaca
Eletrocardiograma
Regulação extrínseca do coração e
da circulação
Influxo Neural do Simpático e Parassimpático
-Influência do simpático :
Liberação de catecolaminas
Acelera despolarização do nódulo sinusal.
efeito cronotrópico,
efeito inotrópico
(força de contração), efeito dromotrópico
(velocidade de propagação do PA)
Regulação extrínseca do coração e
da circulação
Influência neural do Simpático e
Parassimpático:
-Influência do Simpático:
Adrenalina deixa função cardíaca mais intensa.
Noradrenalina causa vasocontrição.
Exercício físico
Atividade Adrenérgica
Vasodilatação
Regulação extrínseca do coração e
da circulação
Influência neural do Sistema Nervoso
Autônomo Simpático e Parassimpático:
-Influência do Parassimpático:
-Liberação de acetilcolina;
-Retarda ritmo da descarga sinusal;
-Bradicardia;
-Não diminui força de contração do coração.
Regulação extrínseca do coração e
da circulação
Influência neural do SNA Simpático e Parassimpático
Regulação extrínseca do coração e
da circulação
Comando Central:
Distribuição Anterograda:
Controle da Fc durante exercício.
Ajuste rápido do coração e dos vasos
sanguíneos
perfusão tecidual e
mantém PA média
Exercício Ação simpático, do comando
central e do
parassimpático.
Regulação extrínseca do coração e
da circulação
Comando Central:
Distribuição Anterograda:
O aumento da PA média antes do
exercício e a redução da resistência
vascular no músculo esquelético vão
depender da intensidade, da duração e da
modalidade específica do exercício.
Regulação extrínseca do coração e
da circulação
Influxo Periférico:
Mecanorreceptores e quimiorreceptores
proporcionam uma feedback rápido que
modifica o fluxo anterógrado tanto vagal
quanto Simpático
permitindo
uma
resposta apropriada para o exercício físico.
-Barorreceptores
Distribuição do sangue
Fatores físicos que afetam o fluxo
sanguíneo:
O volume do fluxo sanguíneo é :
-Diretamente
proporcional
ao
gradiente de pressão entre as duas
extremidades dos vasos e não à pressão
absoluta dentro do vaso;
-Relacionado inversamente com a
resistência encontrada pelo fluxo.
Distribuição do sangue
Efeito do Exercício:
A capacidade dos vasos entrarem em
vasoconstrição ou vasodilatação permite
uma rápida redistribuição sanguínea de
forma a atender as demandas metabólicas
dos tecidos, ao mesmo tempo em que
mantém uma pressão arterial apropriada
através de todo o sistema vascular .
Distribuição do sangue
Efeito do Exercício:
-Fatores locais:
Abertura dos capilares
Fluxo sanguíneo muscular
melhor vascularização
oferta de Oxigênio.
-Fatores Hormonais:
Exercício
menor controle hormonal,
maior impulso neural simpático que é mais
rápido, local e potente.
Resposta Integrada no exercício
Centro de comando neural
Inibe
Parassimpático
Ativa
Simpático
Exercício após transplante cardíaco
Denervação Cardíaca
Resposta circulatória lenta:
Transplantados tem sua capacidade de
realizar exercícios reduzida, assim como
também tem uma função
fisiológica
e
hemodinâmica deteriorada.
Capacidade Funcional do
Sistema Cardiovascular
Débito Cardíaco
Determinação do Débito Cardíaco:
-Método direto de Fick: o débito em
um circuito fechado é determinado pela
mudança na concentração de uma
substância entre débito e o influxo da
bomba,
assim
como
através
da
quantidade dessa substância pelo líquido
em determinado período. Este método é
invasivo e pode alterar a dinâmica
cardiovascular durante o período de
mensuração.
Débito Cardíaco
Determinação do Débito Cardíaco:
-Método com diluição do indicador:
Injeta-se uma substância radioativa ou
fotossensível na corrente sangüínea.
A diluição de uma quantidade conhecida
de
corante
em
uma
quantidade
desconhecida de sangue oferece o débito
cardíaco.
Débito Cardíaco
Determinação do Débito Cardíaco:
-método com reinalação de dióxido de
Carbono: Tem o mesmo mecanismo
que o método Fick, porém esta técnica
requer apenas uma análise do CO2
feita a cada incursão respiratória.
Débito Cardíaco em Repouso
O valor médio do DC em repouso, tanto
treinados quanto destreinados, é de 5l/min.
-Destreinados: Volume de ejeção médio é
de cerca de 70 ml por batimento.
-Atletas de endurance: Volume de ejeção
médio é maior que 100ml por batimento.
Débito Cardíaco durante o
exercício
Volume de ejeção no exercício efeito
do treinamento:
O coração de um atleta de
endurance exibe volume de ejeção
maior durante o repouso. A medida que
aumenta a intensidade do exercício,
ocorrerá pequeno aumento no volume
de ejeção.
Já em destreinados ocorre este
aumento do volume de ejeção já na
transição entre o repouso e o exercício.
Débito Cardíaco durante o
exercício
Volume de ejeção: esvaziamento
sistólico x enchimento diastólico
-Mecanismo fisiológico que influencia
o volume de ejeção:
-Enchimento cardíaco aprimorado
na diástole seguida por uma
contração vigorosa;
-Influência neuro-Humoral.
Débito Cardíaco durante o exercício
Volume de ejeção: esvaziamento
sistólico x enchimento diastólico
-Enchimento diastólico:
- Lei de Frank-Starling:
Qualquer fator que aumente o retorno
venoso ou que desacelere o coração
é responsável por um maior volume
de enchimento ventricular durante a
fase diastólica do ciclo cardíaco.
Débito Cardíaco durante o exercício
Volume de ejeção:
esvaziamento sistólico x enchimento diastólico
-Maior esvaziamento sistólico:
-Efeito combinado:
enchimento
diastólico e esvaziamento mais completo
(durante a sístole) durante o exercício
progressivo;
-Volume residual funcional permite
maior ejeção (período sistólico) com ou sem
aumento do volume diastólico final.
Débito Cardíaco durante o exercício
Volume de ejeção: esvaziamento
sistólico x enchimento diastólico
-Maior esvaziamento sistólico:
Efeito do treinamento: hipertrofia
excêntrica
maior enchimento crônico do
coração.
Débito Cardíaco durante o exercício
Volume de ejeção:
esvaziamento sistólico x enchimento diastólico
-Freqüência Cardíaca durante o exercício:
Efeitos do treinamento:
-Atletas de endurance e sedentários
apresentam redução da FC durante o
exercício submáximo.
No incremento de intensidade do exercício, a
FC do sedentário aumenta rapidamente
enquanto que a do atleta de endurance
aumenta
lentamente,
isto
permite
a
sustentação do esforço incremental.
Débito Cardíaco durante o
exercício
Volume de ejeção:
Esvaziamento sistólicoXenchimento diastólico
-Freqüência Cardíaca durante o exercício:
Efeitos do treinamento:
-Durante o exercício tanto o atleta de
endurance quanto o sedentário vão apresentar um
débito cardíaco semelhante, a diferença entre eles
está no volume de ejeção do atleta que é maior
que do sedentário.
Distribuição do Débito Cardíaco
No repouso
O débito cardíaco é distribuído
proporcionalmente entre os músculos,
rins, fígado, coração, cérebro, outros.
Distribuição do Débito Cardíaco
Distribuição do Débito Cardíaco
Distribuição do Débito Cardíaco
Fluxo sanguíneo durante o exercício
-O fluxo sanguíneo durante a atividade
física varia consideravelmente no nível de
fadiga e no tipo de exercício, mas a maior
parte (84%) do Dc é desviado para o
músculos ativos.
-Em repouso, em torno de 4 a 7 ml são
fornecidos por minuto a cada 100g de
músculo, já no esforço máximo pode
chegar até 75 ml por 100g de tecido.
Distribuição do Débito Cardíaco
Fluxo sanguíneo durante o exercício
-Redistribuição do sangue:
- fluxo sanguíneo muscular no
exercício acontece devido ao grande Dc .
O desvio de sangue a partir de tecidos
específicos acontece durante o exercício
intenso.
Distribuição do Débito Cardíaco
Fluxo sanguíneo durante o exercício
-Fluxo sanguíneo para o coração e
cérebro:
-O miocárdio utiliza cerca de 75%
do oxigênio presente no sangue que flui
pela circulação coronariana em repouso.
-Aumenta de 4 a 5 vezes o trabalho
do miocárdio durante o exercício este é
acompanhado por um aumento da
circulação coronariana.
Débito Cardíaco e Transporte de O2
Em Repouso
A captação de O2 em repouso é de
250ml/min, 750 ml de O2 retornam ao
coração sem ter sido utilizados.
Durante o Exercício
DC
Capacidade Circular do O2
Débito Cardíaco e Transporte de O2
Íntima Associação entre Dc máximo e
VO2 máximo
-Em atletas e estudantes treinados, o
Dc aumenta linearmente com a
captação do O2 através da maior parte
da gama de intensidade de trabalho.
Débito Cardíaco e Transporte de O2
Diferença entre o Dc de homens e
mulheres
- Tanto adolescentes ou mulheres
adultas possuem um Dc, para qualquer
nível de captação submáxima de O2, que
é de 5 a 10% maior que dos homens. A
mulher tem uma concentração 10% mais
baixa de hemoglobina.
Débito Cardíaco e Transporte de O2
Treinamento e Débito Cardíaco
submáximo:
DC submáximo
O2 dos músculos ativos.
extração de
Extração de Oxigênio:
Diferença a-v O2:
Mecanismos para aumentar o nível de
captação de oxigênio:
- quantidade total de sangue
bombeado pelo coração
DC;
-maior utilização da grande quantidade
de oxigênio levado pelo sangue.
Extração de Oxigênio:
Diferença a-v O2:
Diferença a-vo2 máxima em repouso:
-Grande parte da carga original de O2
do sangue permanecem ligadas à
hemoglobina.
Diferença a-vo2 no exercício:
-Na doença cardíaca um menor DC
durante o exercício submáximo reduz
também a carga de trabalho do coração,
beneficiando as partes com angina de
esforço.
Extração de Oxigênio:
Diferença a-v O2:
Fatores que afetam a diferença a-vo2
do exercício:
-Alguns tecidos podem comprometer o
suprimento sanguíneo durante o exercício,
com a finalidade de desviar o sangue afim
de aumentar o O2 disponível para o
metabolismo muscular.
Ajustes Cardiovasculares ao
exercício realizado com os braços
Captação máxima de O2:
- Durante o exercício a captação
máxima de O2 é de 20 a 30% menor em
exercícios realizados pelo braço que pelas
pernas .
Captação submáxima de O2:
-Durante o exercício submáximo a
captação de O2 é mais alta ao realizar
exercícios com os braços.
Ajustes Cardiovasculares ao
exercício realizado com os braços
Resposta Fisiológica:
- A sobrecarga fisiológica é maior no
exercício realizado com as extremidades
superiores do que com as inferiores;
- FC máxima mais baixa nos exercícios
feito com os braços significa uma ativação
de uma massa muscular menor do que
exercícios realizados com as pernas;
Ajustes Cardiovasculares ao
exercício realizado com os braços
Resposta Fisiológica:
-Maior
estresse
metabólico
e
fisiológico
acompanham
uma
carga
padronizada de exercício submáximo.
Hipertrofia Cardíaca e o coração
de atleta
Hipertrofia cardíaca:
- As miofibrilas individuais se tornam
mais espessas e também ocorre aumento
no número desses filamentos contráteis. É
um processo reversível no atleta.
-A hipertrofia cardíaca pode ocorrer em
certas doenças e nesses casos ela se torna
um processo irrevesível.
Hipertrofia Cardíaca e o coração
de atleta
Atletas que treinam exercícios com
resistência tem espessura das paredes
ventricular maior , isso pode levá-los a
episódios de Pa elevada o que pode gerar
alta força de contração.
Hipertrofia Cardíaca e o coração
de atleta
Hipertrofia funcional x patológica:
-A hipertrofia funcional é reversível,
não apresenta dilatação e nem
enfraquecimento do ventrículo.
Outras adaptações ao treinamento;
-As adaptações induzidas pelo
treinamento no miocárdio podem
proporcionar alguma proteção contra o
processo degenerativo da cardiopatia.
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