Aula inaugural: “O futuro do Brasil.

O FUTURO DO BRASIL
Maílson da Nóbrega
Aula Inaugural
1ª Turma do Curso de Mestrado Profissional em
Economia do Setor Público (MESP)
Universidade Federal da Paraíba
João Pessoa, 24 de março de 2015
Do que depende o futuro do Brasil
 Adoção plena do sistema capitalista
 Bons governos, incluindo serviço público profissional
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com escolha impessoal para todos os cargos, exceto
ministros e assessores diretos
Maior integração à economia mundial
Vencer a “armadilha do país de renda média”
Aumento do investimento e da produtividade em ritmo
superior ao dos países ricos por muitos anos
Educação de qualidade
Mudanças culturais que reduzam o forte caráter
antiliberal da sociedade
Requerimentos básicos para o
funcionamento do sistema capitalista
• Democracia consolidada, incluindo regras que garantam
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a alternância do poder
Instituições sólidas e liberdade de expressão
Direitos de propriedade bem definidos e cumprimento
de contratos por terceira parte
Ausência de riscos de confisco
Bons sistemas de crédito e mercado de capitais
Sistema de preços orientado pelo mercado
Incentivos para empreender e assumir riscos
Destruição criadora
O que o Brasil já tem
 Democracia consolidada
 Instituições sólidas
 Base industrial complexa e diversificada
 Agronegócio competitivo
 Sistema financeiro sofisticado
 “Alarmes de incêndio” (inibidores ao retrocesso na
economia, na política e na sociedade)
 Enormes oportunidades
Instituições fundamentais já construídas
 Democracia
 Judiciário independente
 Imprensa livre e independente
 Sociedade intolerante à inflação
 Disciplina de mercado
A nova realidade brasileira
Populismo dificilmente prospera
- Capacidade de detectar e corrigir erros
Ordem política virtuosa (Fukuyama)
- Estado forte; Estado de Direito; Accountability
Cruzamos o Rubicão
- Permanente estabilidade política e econômica
- Entramos na antessala do clube dos ricos
Riscos para o futuro
- Perda de oportunidades
- Prolongado, baixo e caótico processo de crescimento
(pouco provável). Empobrecimento favoreceria os
demagogos