CENTRO DE EDUCAÇÃO INTEGRADO CURSO: TÉCNICO EM RADIOLOGIA TÍTULO: TRABALHO DE MÓDULO PROFESSORA: THALITA TURNO: NOTURNO MÓDULO: 5° TURMA: 84∕86 ALUNOS: ELIZAINE FRANÇA ALVES JOÃO HENRIQUE VARGAS JUNIMAR WATTILH PIZOTO DA SILVA MARCELO LUIS LUCINDA SANDRO AFONSO 20/08/2013 CERVICOBRAQUIALGIA Definição É uma inflamação da coluna cervical (pescoço) que se irradia para o ombro, braço, antebraço e mão. Causas A principal causa em adultos e jovens é a hérnia de disco vertebral na região cervical, que comprime a raiz nervosa. A saída de substância discal para fora dos limites do disco intervertebral cervical, por vezes, a tocar ou comprimir um nervo e/ou medula espinhal. Causas Pode se citar fraturas da coluna, podendo ser decorrentes de traumas por quedas de altura, serviços repetitivos ou com peso, tumores, infecções, inflamações. Causas Em idosos, a causa mais comum é a combinação de fatores: diminuição do espaço intervertebral e artrite. Postura inadequada, tarefas repetitivas e sedentarismo. Sintomas • Podem ser dor, fraqueza e parestesia no pescoço e/ou irradiada para o membro superior. • Espasmos musculares e contração muscular podem ocorrer na região inervada pela raiz nervosa comprimida. • Fraqueza, flacidez, perda dos reflexos, falta de coordenação, perda de força no punho, dificuldade de segurar objetos, de escrever e de realizar tarefas gerais com as mãos. • Dores de cabeça na parte posterior e dores irradiadas nas costas e região escapular também podem ocorrer. Diagnóstico O médico usará a história clínica, fará exame físico e avaliará um RX. Se isso não for suficiente para determinar o diagnóstico, ele poderá pedir uma RNM ou TC. Tratamento O tratamento depende da causa do problema, mas costuma ser de fácil resolução. O médico poderá receitar anti-inflamatório e analgésico. Além disso, ele poderá encaminhar o paciente para a fisioterapia. Tratamento O fisioterapeuta poderá fazer uso dos aparelhos, que tem função anti-inflamatória e analgésica, fazer alongamentos, exercícios para a cervical e tração cervical lenta e progressiva, que traz grande alívio aos pacientes. Recomendações • Manter a cabeça ereta durante o trabalho em frente ao computador. • Deixe os ombros relaxados durante as tarefas que exigem apoio dos braços. • Evite carregar peso. Recomendações • Dormir com travesseiro e colchão adequados ao seu tamanho e peso. • Fazer sessões de fisioterapia preventiva, se tiver uma sobrecarga no trabalho. • Fazer alongamento sempre que puder. SACROILEÍTE Definição É uma lesão inflamatória típica das articulações sacro ilíacas, que são a junção articular entre o osso sacro (coluna vertebral) e osso ilíaco (bacia), conectando a parte inferior da coluna com a pelve. Esta inflamação provoca dor e desconforto ao realizar movimentos e mesmo parado, ou sentado até mesmo pequenos movimentos da coluna podem ser extremamente desconfortáveis e dolorosos, e pode inicialmente, atingir somente um lado e, com o passar do tempo, pode afetar os dois lados. Definição Sacroileíte Infecciosa É causada por uma infecção. Forma-se um verdadeiro abcesso numa das duas articulações. Sacroileíte Inflamatória. É provocada por reumatismo e torna-se inflamatória, normalmente nos dois lados (na maior parte dos casos, é uma espondiloartrite anquilosante). Causas Ela pode ocorrer por diversas causas •Traumas. •Pós-operatórios de cirurgias de coluna. •Doenças reumatologias como a espondilite anquilosante. •Impacto e longa duração, como é a corrida de longa distância. Causas •Causas como problemas de ordem congênita. •Alteração de partes do código genético. •Tumor maligno ou benigno que comprime a articulação sacral. Incidência A doença atinge mais homens do que mulheres e tem mais chances de ocorrer conforme a idade avança. Diagnóstico O diagnóstico é realizado por meio de exame físico criterioso, história clínica do paciente e exames de imagem como a radiografia simples. Outros métodos de imagem também podem contribuir para a obtenção do diagnóstico, como a cintilografia óssea, tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. Tratamento O tratamento da sacroileíte é feito com o uso de antiinflamatórios e analgésicos. Além da prática de fisioterapia para diminuir a dor, o desconforto e manter os músculos suficientemente fortes e alongados para diminuir a prevalência da má postura, que pode vir a gerar outras complicações. Tratamento Pode também receitar infiltrações na articulação sacroilíaca afetada com um analgésico ou corticoide. O tratamento homeopático permite reduzir, ou até mesmo suprimir, os antiinflamatórios e antálgicos clássicos, mas não pode substituir os antibióticos. Apenas um médico experiente poderá estabelecer um tratamento adequado. OSTEOARTROSE DE QUADRIL Definição É uma doença da articulação (junta) degenerativa (que desgasta), que atinge 5 a 10% da população e que ocorre com maior frequência em adultos de meia idade e idosos, principalmente acima de 65 anos. Algumas vezes não apresenta uma causa específica ou conhecida, entretanto, na maior parte dos casos, ela é consequência de outras doenças, como defeitos congênitos do quadril, artrite reumatoide, necrose avascular da cabeça femoral, doenças ocorridas na infância e após traumatismos. Definição De qualquer forma, ocorre um desgaste da cartilagem articular (que forra as extremidades das superfícies das juntas dos ossos) que de uma superfície absolutamente lisa e harmônica transforma-se em uma superfície áspera e irregular. Causa Os primeiros sintomas podem ser um leve desconforto na região inguinal (virilha), nádega, coxa ou mesmo no joelho ou alguma rigidez articular (endurecimento da junta). Normalmente a dor piora com atividade física, mesmo que leve, e melhora com repouso. Com o passar do tempo os sintomas tendem a se intensificar e a dor e a rigidez podem estar presentes mesmo em repouso. Muitas vezes o paciente percebe que está com dificuldade de vestir as meias ou calçar os sapatos. Isto é um sinal de que a cartilagem está cada vez mais fina e irregular. Causa Quando finalmente o tecido cartilaginoso se esgota, o movimento passa a acontecer osso com osso o que é extremamente doloroso. O paciente neste estágio diminui sensivelmente a capacidade de movimentação de rotação, flexão e extensão da bacia e percebe que está cada vez mais limitado nos seus movimentos e que o mancar torna-se evidente. Diagnóstico O diagnóstico é confirmado através de radiografias que mostram alterações articulares características. Eventualmente, outros exames como cintilografia óssea ou ressonância nuclear magnética podem ser necessários para fazer diagnóstico precoce ou diferencial com outras patologias. Tratamento Tratamento não cirúrgico. • Evitar esportes de alto impacto como futebol, tênis e corridas. • Fazer um programa suave de fisioterapia. • Praticar atividades físicas moderadas na piscina como natação ou hidroginástica. Tratamento Tratamento não cirúrgico. • Exercitar-se em bicicleta ergonômica sem carga. • Utilizar, sob prescrição médica, anti-inflamatórios não esteroides. • Evitar carregar peso, subir escadas ou ladeiras. • Diminuir o peso corporal, se necessário. OSTEOFITOSE Definição Osteofitose ou bicos-de-papagaio, é uma patologia que se caracteriza pelo crescimento anormal de tecido em torno de uma articulação das vertebras cujo disco intervertebral, que deveria funcionar como amortecedor entre os ossos, está comprometida. Essas alterações, surgem como consequência da desidratação do disco intervertebral, o que favorece a aproximação das vertebras e torna possível a compressão das raízes nervosas. Definição O nome bico-de-papagaio pelo qual a doença se tornou popularmente conhecida deve-se a semelhança dessa expansão óssea com o bico recurvado da ave. A deformação afeta especialmente as pessoas dos 50 anos, mas podem manifestar-se também em pessoas mais jovens expostas aos fatores de risco. Causa Além do desgaste natural dos discos intervertebrais próprio da idade e da predisposição genética, estão entre as causas mais frequentes do aparecimento do bico-de-papagaio (osteófito) a má postura, a obesidade e o sedentarismo. No entanto, traumas na coluna sofridos anteriormente e doenças reumáticas podem estar associados ao aparecimento da lesão. Diagnóstico A avaliação clinica e o levantamento da história de vida do paciente são elementos básicos para estabelecer o diagnóstico de bico-de-papagaio. No entanto, exames de imagem como raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser úteis para analisar a extensão e gravidade do problema. Tratamento Não existe tratamento para recuperar o disco intervertebral. O desgaste que sofreu é irreversível. Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser úteis para aliviar a dor, mas o fundamental é desenvolver hábitos que facilitem corrigir os problemas de postura. Tratamento Fisioterapia e a prática de prática regular de exercícios físicos são recursos benéficos para controle da doença. Casos mais graves indicativos de desalinhamento progressivo da coluna ou de distúrbio neurológico podem exigir intervenção cirúrgica. Recomendações • Mudanças no estilo de vida são fundamentais para prevenir ou evitar a formação de bicos-de-papagaio, uma doença encarada como banal, mas que pode provocar dor, desconforto e restrição de movimentos. • A prática mal orientada de exercícios físicos, em vez de ajudar, pode ser responsável por traumas contínuos na coluna que facilitarão o aparecimento das expansões ósseas características da Osteofitose. Recomendações • Os bicos-de-papagaio constituem um processo que leva muito tempo para estabelecer-se. Quando se instala, porém, exige cuidados pela vida toda. • Os primeiros sintomas sugestivos da Osteofitose são razão suficiente para procurar um ortopedista para controle e tratamento da enfermidade. LUXAÇÃO DE OMBRO Definição A luxação do ombro (luxação gleno-umeral) é a perda da relação anatômica normal entre a cabeça do úmero e o ombro (cavidade glenóide). Quanto à etiologia, pode ser traumática ou atraumática. A traumática ocorre após o mecanismo violento em pacientes com estrutura óssea e cápsuloligamentar previamente íntegros. Nesses casos, geralmente ocorre desinserção ou ruptura desses estabilizadores da articulação. Mecanismos estabilizadores (lábio, cápsula e manguito). Definição Na atraumática há alterações preexistentes que favorecem a luxação (ou subluxação) mesmo na ausência de grande trauma. Quanto a direção pode ser Anterior, posterior e multidirecional. • Luxação anterior, o trauma temos a abdução e rotação externa, que é a posição de arremesso com o braço rodado para fora. Também pode ocorrer por uma tração do ombro para frente, como se o braço fosse puxado. Na luxação anterior, o úmero é deslocado para frente. Definição • Luxação posterior o úmero será deslocado para trás, ocorre após convulsões, choques elétricos ou acidentes automobilísticos em que o paciente encontrava-se com o braço esticado no volante e sofreu um trauma súbito. Diagnóstico O diagnóstico é clínico e a anamnese e o exame físico são fundamentais. A classificação é importante para planejar o tratamento. É importante determinar a etiologia (traumática ou atraumática), a direção (anterior, posterior, multidirecional), além de outras características da instabilidade. Diagnóstico Os exames radiológicos complementam o diagnóstico e ajudam a identificar lesões associadas, importantes no planejamento do tratamento. Quando são necessárias mais informações sobre o complexo cápsuloligamentar pode-se indicar a artro-ressonância magnética. Tratamento Ocorrido o deslocamento, o objetivo inicial é a redução do ombro, colocar o ombro no lugar. Isso deve ser feito por um médico e apenas após avaliação clínica e radiográfica. Analgésicos, infiltrações ou mesmo anestesia podem ser realizadas para diminuir a dor durante o procedimento. Após a redução, uma nova radiografia deve ser realizada para se certificar de que o procedimento foi realizado de maneira correta. Tratamento Quando é indicado o tratamento não operatório ou conservador para luxação do ombro? Em pacientes de menor demanda, de maior idade ou em casos de menor gravidade. Àqueles que apresentam grande frouxidão ligamentar sem lesão do lábio ou ligamentos. O tratamento inicial será baseado no uso da tipoia e no uso de analgésicos e anti-inflamatórios, seguido pela adequada reabilitação. Tratamento Como é a reabilitação ou fisioterapia do ombro para a luxação do ombro? Inicialmente, o tratamento foca na recuperação da mobilidade do ombro. Em seguida, deve centralizar no fortalecimento muscular, com especial atenção aos músculos que formam os tendões do manguito rotador e aos músculos estabilizadores da escápula. A reabilitação pode ser necessária durante um ou dois meses. Tratamento Quando é indicado o tratamento cirúrgico? Indivíduos com maior risco de luxação (jovens, esportistas ou com demanda elevada). Nos indivíduos que possuem lesões do lábio, lesões ósseas associadas, lesões dos tendões do manguito rotador ou em indivíduos com alta demanda como, por exemplo, atleta de esportes de arremesso. A cirurgia também é recomendável àqueles que sofrem casos recorrentes de luxação ou subluxação, sem melhora com o tratamento conservador. Tratamento Citaremos os dois tipos de cirurgia mais comumente realizados na atualidade. Para a maioria dos casos, o tratamento pode ser realizado por via artroscópica, com 3 ou 4 orifícios de 1cm no ombro e o uso de equipamentos específicos para um procedimento pouco invasivo. Nesse procedimento, é realizado o reparo do lábio (tecido avulsionado ou mal cicatrizado após as luxações) e a capsuloplastia (retensionamento da cápsula articular e dos ligamentos glenoumerais), através de âncoras (pequenos parafusos absorvíveis que são presos ao osso de um lado e tem fios de sutura no outro lado. Tratamento Com a reinserção, é possível a cicatrização dos ligamentos e do labrum em uma boa posição, apresentando um alto índice de sucesso. Tratamento A cirurgia bloqueio ósseo, em um dos bloqueios mais eficazes e seguros, conhecido como cirurgia de Bristow ou de Latarjet, o osso chamado de coracóide, localizado próximo à articulação do ombro, é movido e fixado na borda da glenóide (local em que houve lesão óssea), aumentando a área óssea e tencionando de modo dinâmico um dos músculos do manguito rotador; Referências Bibliográficas • Schlosstein L, Terasaki PI, Bluestone R, et al. High association of an HL-A antigen, W27, with ankylosing spondylitis. N Engl J Med. Apr 5 1973;288(14):704-6. • Reveille JD, Arnett FC. Spondyloarthritis: update on pathogenesis and management. Am J Med. Jun 2005;118(6):592-603. • Coimbra, F.X; Samara, A.M; Ibsen Bellini Coimbra, I.B. Estudo da Associação entre o Índice de Massa Corpórea (IMC) e Osteoartrose (OA) de Mãos. Revista Brasileira Reumatolgia vol.44 no.3 São Paulo maio/jun. 2004. Referências Bibliográficas • Reveille JD, Ball EJ, Khan MA. HLA-B27 and genetic predisposing factors in spondyloarthropathies. Curr Opin Rheumatol. Jul 2001;13(4):265-72. • Trontzas P, Andrianakos A, Miyakis S, et al. Seronegative spondyloarthropathies in Greece: a population-based study of prevalence, clinical pattern, and management. The ESORDIG study. Clin Rheumatol. Nov 2005;24(6):583-9. • Ebringer A. The relationship between Klebsiella infection and ankylosing spondylitis. Baillieres Clin Rheumatol. Aug 1989;3(2):321-38. Referências Bibliográficas • McGonagle D, Gibbon W, Emery P. Classification of inflammatory arthritis by enthesitis. Lancet. Oct 3 1998;352(9134):1137-40. • Coimbra, IB; et al. Osteoartrite (artrose): tratamento. Revista Brasileira de Reumatologia. vol.44 no.6 São Paulo nov./dez. 2004. • Leite, A.A.; et al. Comorbidades em pacientes com osteoartrite: frequência e impacto na dor e na função física. Revista Brasileira de Reumatologia vol.51 no.2 São Paulo mar./abr. 2011. Referências Bibliográficas • Garrido, C.A; Sampaio, T.C.F.V.S; Ferreira, F.S. Estudo comparativo entre a classificação radiológica e análise macro e microscópica das lesões na osteoartrose do joelho. Revista brasileira ortopedia vol.46 no.2 São Paulo maio/abr. 2011. • Rezende, M.U; Gobbi, R.G. Tratamento medicamentoso da osteoartrose do joelho. Revista brasileira de ortopedia vol.44 no.1 São Paulo jan./fev. 2009. • Khan MA. Update on spondyloarthropathies. Ann Intern Med. Jun 18 2002;136(12):896-907. Referências Bibliográficas • Silva, N.A; Marczyk, L.R.S. Eficácia e tolerabilidade da nimesulida versus celecoxib na osteoartrite. Acta ortopédica brasileira. v.9 n.1 São Paulo jan./mar. 2001. • Dr. Antônio Viana de Carvalho Junior. Especialidade em Fisioterapeuta Traumato-Ortopédica Tratamento de Dores da Coluna Vertebral. Aldeota. • Dr. Dráuzio Varella. Osteofitose, Luxação de Ombro, Sacroileíte, Cervicobraquialgia.