potencia a ato 2

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“TEETETO”
ESSENCIAL
ACIDENTAL
MATÉRIA
FORMA
POTÊNCIA
31/05/2017
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DE PLATÃO A ARISTÓTELES
(427-327 a.C)
(384-322 a.C)
- PLATÃO FOI O PRIMEIRO FILÓSOFO
A LEVANTAR A DISCUSSÃO SOBRE O
QUE É O CONHECIMENTO EM SI
MESMO.
- POR ISSO LEMOS O “TEETETO”, POIS
É UM TEXTO BASE, EM QUE
ENCONTRA-MOS COMO CENTRO O
PROBLEMA: “O QUE É
CONHECIMENTO?”
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OBJETIVOS DO “TEETETO”
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• Refutar a tese de que conhecimento é
sensação.
• Por isso é necessário enfrentar a tese de
Protágoras que afirmava que “o homem é
a medida de todas as coisas”.
• Após derrubá-la, Sócrates aprofunda na
análise até chegar à conclusão de que o
conhecimento quer atingir a essência e a
verdade das coisas, envolve um raciocínio
que vai além da sensação e da aparência.
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Pontos de relevo do Teeteto
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• O debate sobre a tese de Protágoras, que
é na verdade a primeira etapa do
conhecimento;
• A pintura dos sofistas como mercenários e
interesseiros;
• A descrição do estilo peculiar do filósofo;
• A crítica ao homem vulgar, sem conhecimento e que mesmo assim, é atrevido e
provocador.
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ARISTÓTELES
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• Aristóteles discorda de Platão e procura
uma outra forma de definir o
conhecimento.
• Antes de qualquer coisa, ele rejeita a
proposta de que existem dois mundos,
o sensível e o inteligível.
• Para ele podemos obter o
conhecimento através de observações
concretas, feitas no mundo real.
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• Para Aristóteles, o verdadeiro conhecimento é o conhecimento das causas,
que pode superar o engano e explicar as
mutações que ocorrem no mundo.
• Ele utiliza a noção de substância como o
suporte de todos os atributos, como
“aquilo que é em si mesmo”.
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•
Dentre os atributos que compõem uma
substância, podemos destacar:
a) aquilo que é ESSENCIAL;
b) aquilo que é ACIDENTAL.
•
Se tomarmos o homem como
exemplo, veremos que ele tem
propriedades que são acidentais, isto
é, que podem variar (altura, peso,
idade, aparência) e uma propriedade
que não varia, ou seja, que é
essencial: o homem é um ser racional.
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• Mas e a questão do devir, do movimento,
da mutação dos seres?
Para explicá-la, Aristóteles recorre às
noções de MATÉRIA e FORMA.
• Por matéria ele define o princípio indeterminado de que o mundo físico é composto
• Forma é aquilo que “faz com que uma
coisa seja o que é”. Apesar de mudar com
o tempo, é através dela que conseguimos
reconhecer as coisas e organizá-las.
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• Ainda para explicar a questão do movimento, Aristóteles propõe os conceitos de
ATO e POTÊNCIA.
• Potência significa ausência de perfeição, a
capacidade de se tornar alguma coisa.
Por exemplo:
- A semente de laranja lançada na terra
tem a potência de tornar-se uma
laranjeira.
- O filhote de gato guarda em si a
capacidade de tornar-se adulto e procriar.
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• Os ciclos que compõem a vida de cada
ser vão se atualizando, isto é, a potência
dentro deles vai se realizando.
• O que Aristóteles chama de ATO constitui
cada uma das etapas pelas quais a
potência vai se atualizando.
• Todo ser tende a tornar atual a forma que
tem em si mesmo como potência.
• Portanto, o movimento é a passagem da
potência para o ato.
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• No mundo físico, vemos que as coisas
estão de um modo AGORA, mas dali a
pouco se modificarão. Isto não significa
que o mundo da experiência é falso ou
não merece confiança. Significa que ele
tem características próprias, ALGUMAS
FIXAS, OUTRAS MUTÁVEIS, e tais
características devem ser entendidas
dentro de uma lógica interna que pode
ser explicada.
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• O mundo físico pode ser conhecido sem
que recorramos a outro mundo, como
fez Platão.
• Os conceitos de ATO e POTÊNCIA e
MATÉRIA e FORMA levam Aristóteles a
formular a teoria das 4 causas, a fim de
explicar os diversos tipos de movimento.
• São elas:
a) causa material; b) causa eficiente;
b) causa formal
e) causa final.
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• Exemplo 1: A ESTÁTUA
- A causa material é o mármore (isto é, do
que a coisa é feita);
- A causa eficiente é o próprio escultor
(aquilo com que a coisa é feita);
- A causa formal é a forma da estátua, seus
contornos, sua aparência (aquilo que a
coisa vai ser)
- A causa final envolve a finalidade da
estátua (aquilo para o qual a coisa é
feita)
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Outros tópicos fundamentais na teoria do
conhecimento aristotélica:
• A ideia de formular um filosofia primeira
(prima filosofia), ou seja, uma teoria do ser
em geral;
• A filosofia primeira não é a primeira na
ordem do conhecer, já que nosso ponto
de partida é o conhecimento sensível;
• Porém, uma tal teoria buscaria as causas
mais universais e distantes dos sentidos;
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• Ela serviria de base à ciência, pois esta se
refere ao ser usando conceitos como
identidade, gênero, espécie, oposição,
possibilidade, necessidade etc. Mas
nenhuma ciência examina tais conceitos.
• O objetivo da prima filosofia (ou metafísica), é estudar o ser e suas propriedades.
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