IMAGENS DA MESOPOTÂMIA Prof. Fernando Gondim Disposição geográfica dos povos mesopotâmicos Mapas da Suméria Escrita cuneiforme Algarismos usados pelos sumérios Escultura sumeriana Território acadiano Sargão I Escrita acadiana Ishitar (Deusa dos Acádios) Ruínas de um palácio em Nínive (Assíria) Guerreiro assírio Vasos de argila descobertos em Assur Escultura assíria Ruínas dos Jardins Suspensos da Babilônia Topiaria: arte de adornar plantas em jardins Escrita babilônica Instrumentos musicais usados na Babilônia Tijolo do período de Nabucodonosor História do achado - A forma como esse tijolo chegou até aqui é simplesmente fantástica e revela-nos a maravilha da providência divina. Tudo começou há mais ou menos vinte anos quando um projetista brasileiro foi enviado ao Iraque para dar assessoria temporária a uma firma de construção civil. Era seu costume caminhar nas tardes de sábado pelas ruínas de Babilônia que ficam a céu aberto, não muito longe da capital, Bagdá. Entre os milhares de cacos de barro e pedras antigas que ainda jazem no lugar, um pedaço de tijolo lhe chamou a atenção. Ele continha estranhas letras que certamente representariam uma antiga inscrição. Um soldado iraquiano, que se tornara seu amigo, permitiu lhe trazer o tijolo como uma espécie de suvenir das terras iraquianas. De volta ao Brasil, o projetista acabou desistindo de ficar com o objeto e, em 1988, o doou ao Pastor Paulo Barbosa de Oliveira, que o usaria para fins didáticos em aulas de Bíblia, nos colégios adventistas de Vitória, ES. Sempre que ia falar das profecias de Daniel, ele levava o tijolo e comentava sua procedência. Mas, nem de longe, poderia imaginar que aquela estranha inscrição revelaria um fantástico testemunho acerca das Escrituras. Jubilado, o Pastor Paulo Barbosa de Oliveira resolveu mudar-se para as redondezas do UNASP - campus Engenheiro Coelho - SP, onde nos tornamos conhecidos. Nessa escola, está o único museu de arqueologia bíblica do Brasil - o Museu Paulo Bork, que recebe visitas de vários lugares e já foi tema de reportagens em rádio, TV, jornais e revistas de circulação nacional. Foi conversando acerca do museu que o Pastor Paulo revelou a posse do tijolo que me despertou muita curiosidade. Ao vê-lo, percebi que a inscrição composta de três linhas era, na verdade, um cuneiforme neo-babilônico usado pelos caldeus, nos dias do profeta Daniel. Pedi ao pastor para levar o tijolo para casa, onde poderia estudá-lo melhor e tentar traduzir as antigas sentenças. Algum tempo depois, o que descobri parecia bom demais para ser verdade. O tijolo falava de Nabucodonosor! Traduzindo a inscrição - Usando léxicos e gramáticos acadianos, entendi que a inscrição dizia: “(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar.” Rodrigo P. Silva é professor de Arqueologia e Filosofia no Unasp - Campus 2, Engenheiro Coelho, SP. OBRIGADO!