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Recuperação Semestral em História
6° Ano
As Civilizações do crescente Fértil
As regiões que compreendem as civilizações do crescente fértil são Egito e Mesopotâmia. Essas regiões são denominadas de
crescente fértil devido às cheias periódicas proporcionada pelos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia) e pelo rio Nilo (no
Egito) que lançam uma camada de húmus (fertilizante natural) na terra deixando-a extremamente fértil as terras ao redor destes
rios. Com o objetivo de conter as cheias proporcionadas pelos rios os grupos humanos passaram a se desenvolver com a
especialização do trabalho. Com objetivo de conter as cheias proporcionadas pelos rios os primeiros humanos se
desenvolveram na construção de diques e canais de irrigação, além de cuida do plantio de árvores na contenção do avanço de
desertos.
Mesopotâmia
Contando com solos férteis e abundancia de água, a mesopotâmia atraiu diversos povos, que combatendo uns aos outros se
sucederam no domínio da região. Entre esses povos destacam-se: Sumérios, Acádios, Amoritas (Antigos Babilônicos), Assírios
e Caldeus (Novos Babilônicos).
Sumérios
São considerados os primeiros criadores das primeiras civilizações mesopotâmicas. Construíram importantes cidades como
UR, URICK, NIPUR e LAGASH. Cada cidade possuía um centro militar, político e religioso. Desenvolveu por volta de 2000
a. C., a roda, importante no desenvolvimento do comercio, pois facilitou a mobilidade e a construção de grandes carruagens no
desenvolvimento do comercio. Possuía como líder militar, político e religioso um indivíduo chamado de Patesi. Por volta de
2000 a. C. outra importante invenção marcara a história da humanidade, a invenção da escrita, escrita cuneiforme, ou seja, um
modelo de escrita em forma de cunha desenvolvida pelos sumerianos.
Acádios
Invadiram e destruíram importantes cidades sumerianas. Possuíam armamentos mais eficientes e estavam sobre o comando
do rei Sargão I. Fundaram o primeiro império mesopotâmico. Durou pouco tempo.
Amoritas
Chegaram à mesopotâmia e habitaram a região da babilônia por isso ficaram conhecidos como babilônicos. Seu principal rei
foi Hamurabi, criador do primeiro código de leis escrita da história e se fundamentava na lei de Talião que dizia: ”olho por
olho, dente por dente.” O código defendia que a punição deveria ser idêntica ao crime cometido. Depois da morte de Hamurabi o
Império caiu em decadência. Sendo no seu período final invadido por cassitas e hititas.
Assírios
Conhecidos como povos cruéis e sanguinários. Criam o primeiro exército permanente da história. Eram hábeis na
fundição dos metais e viviam da cobrança de impostos das outras cidades mesopotâmicas. Possuíam avançadas técnicas
militares. Caldeus e medos aliados puseram um fim ao império assírio.
Caldeus
Com o fim do império assírio a cidade da babilônia ficou independente, por isso, os caldeus ocuparam a cidade mesopotâmica
da babilônia e deu início ao Segundo Império Babilônico. Conhecido como neobabilônicos. Tem como principal rei
Nabucodonosor que foi responsável por grandes obras arquitetônicas como a criação dos jardins suspensos da babilônia, a torre
de babel e o cativeiro da babilônia.
Economia
A economia mesopotâmica possuía como característica: Agricultura, Pecuária e atividades urbanas (alfaiates, carpinteiros,
etc.).
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Egito
Para facilitar a compreensão da história devemos dívidas às em três momentos distintos. A região ocupa o norte da África e
possui como característica terra Arida e desértica entre cortada por desertos, porém as regiões próximas aos rios possuem imensa
fertilidade chegando a dar duas colheitas anuais. A história do Egito está dividida em dois momentos: Período Pré-Dinástico e
Período Dinástico.
Período pré-dinástico: Correspondem ao período anterior à dinastia dos faraós, neste período as terras era utilizado de forma
coletiva, o Egito era habitado por povos chamados de nomos. Embora cada nomos fosse independente eles cooperavam entre si.
Com a evolução surgiram no Egito dois reinos: Reino do Norte e Reino do Sul. Por volta de 3200 anos antes de cristo Menés
unifica os dois reinos e se torna o primeiro faraó do Egito, tem início a partir daí o período Dinástico.
O período dinástico corresponde ao período da história do Egito no qual seu governo é controlado por Faraós e se divide em
três momentos são eles: Antigo Império, Médio Império e Novo império.
Antigo Império
Caracterizado pela unificação dos reinos do sul e do norte por via militar, fato esse realizado por Menis que se torna o
primeiro faraó do Egito. O Faraó conquista os poderes políticos militares e religiosos. A criação de importantes pirâmides de
faraós da IV dinastia como Quéops, Quefrem e Miquerinos. A revolta dos Nomos (Administradores) e conflitos sociais, guerra
civil. Tinis era a capital do Egito, logo depois Mênfis.
Médio Império.
A nobreza de Tebas põe fim as revoltas e conflitos civis. Tebas se torna a capital do Egito. É um período de crescimento
político e florescimento cultural, surgi um exército permanente que será responsável pelo crescimento territorial do Egito. Os
hebreus chegam ao Egito e lá vivem pacificamente até serem escravizados. Os Hicsos invadem o norte do Egito e ficam por mais
de 150 anos.
Novo Império
Última fase da história do Egito. A nobreza da cidade de Tebas mais uma vez tem papel decisivo na história do Egito, pois
expulsa os Hicsos de lá e dá início a um período de renascimento e crescimento cultural. Os faraós mais conhecidos desse
período são Amenofes IV que programou um culto monoteísta ao Deus sol, Ramsés II. No período final o Egito será invadido
sistematicamente tem início ai o período denominado de renascença saíta, quando o soberano da cidade de saís proporciona um
crescimento cultural imenso ao Egito. Egito será invadido por Assírios, persas, macedônicos, romanos, etc.
Economia egípcia
Na economia egípcia predominou o modo de produção asiático, onde o Estado representado pelo faraó controlava as
atividades econômicas. Assim, não havia pessoa no Egito atuando fora do controle do Estado. A Esse regime dá-se o nome de
REGIME DE SERVIDÃO COLETIVA.
Economia
Circulava em torno de três pilares fundamentais: Agricultura, criações de animais e comércio exterior.
Religião
A religião é um dos aspectos mais importantes e curiosos da história dos povos da civilização do crescente fértil, pois ambos
esses povos eram politeístas, ou seja, adoram a vários deuses.
Os fenícios foram outras das civilizações estudadas por nós. Os fenícios eram conhecidos como povos do mar. Essa
característica se deu devido ao fato de o território fenício ser entrecortado por montanhas e cordilheiras impróprio ao
desenvolvimento da agricultura e divido a sua proximidade com o mar. Essas características fizeram dos fenícios povos
marítimos.
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Os fenícios estavam organizados em cidades-estados, que eram unidades políticas autônomas, ou seja, independentes.
Os fenícios desenvolveram um forte comercio de mercadorias utilizando-se de sua proximidade com o mediterrâneo e eram
hábeis na construção de navios, no comercio de vidros, artigos de luxo, etc.
Outra civilização que estudamos fora a civilização dos hebreus, povos originários da cidade mesopotâmica de Ur. Sua história
está dividida em três momentos distintos: Patriarcas, Juízes e Reis. Grande parte da história do povo hebreu está contida em um
livro denominado de Pentateuco, ou seja, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento da Bíblia cristã.
Grécia
A Grécia foi uma das mais importantes civilizações que estudamos. Sua história está dividida em cinco momentos distintos:
período creto-micênico, pré-homérico, homérico, clássico e helenístico. Sua colonização foi realizada por povos de origem indoeuropéia como os: áqüeos, eólios, jônios e dórios.
Durante o período clássico duas importantes cidades-estados começaram a se destacar: Atenas e Esparta.
Devido aos conflitos entre persas e gregos a cidade de Atenas ganha grande importância, ao sagrar-se vitoriosa nos conflitos
Atenas cria a liga de Delos, uma organização de caráter militar que vai impor a hegemonia ateniense por quase 50 anos. Após a
insatisfação como a dominação grega a cidade-estado de Esparta entrera em um conflito com a cidade de Atenas, esse conflito
ficara conhecido como liga do Peloponeso. Nesse conflito a cidade de Esparta sagrar-se-a vitoriosa e criara a Liga do Peloponeso
que vai impor a hegemonia espartana por mais de 30 anos.
As cidades-estados de Atenas e Esparta esta dividida em:
Atenas: Ateniense, metecos e escravos.
Esparta: Espartano, Periecos e Hilotas.
Observação: para melhor compreender o conteúdo analise a função dos grupos sociais das cidades-estados em destaque: Atenas
e Esparta.
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7° Ano
Renascimento comercial e Urbano
Como já podemos perceber em nossas aulas a idade média será enfraquecida em parte pelo desenvolvimento do comercio que
proporciona o surgimento de uma classe social bem especifica e de característica revolucionaria chamada de Burguesia.
O aperfeiçoamento de técnicas agrícolas iria proporcionar um crescimento significativo na produção agrícola em contra
partida um aumento populacional sem precedentes. O que facilitara o desenvolvimento do comercio que antes possuíam como
característica ser temporário com o passar do tempo se tornam locais fixos de comercialização em regiões estratégicas.
As manufaturas passam a se desenvolver com a contribuição das corporações de oficio comandada pelo mestre de oficio que
ocupavam lugar de destaque seguido por jornaleiros (pessoas que possuíam uma grande jornada de trabalho) e aprendizes que
ingressavam nessas oficinas para aprender as primeiras técnicas a fim de se tornarem profissionais especializados.
Os mestres artesãos foram se consolidando na sociedade que surgia como a elite que se formou nos burgos (pequenas cidades
ao redor dos feudos). Os dois grupos se organizaram em associações com o objetivo de defender seus interesses, que muitas
vezes eram contrários aos da nobreza e dos proprietários de terras. Os mestres-artesãos criaram as CORPORAÇÕES DE
OFICIO que eram associações que tinham como objetivo estabelecer regras para suas produções. Os comerciantes por sua
vez, organizaram-se em GUILDAS, cujo objetivo era regulamentar as práticas comerciais e a manutenção do monopólio
sobre o comercio local.
-Crises que atingiram a idade média
Por volta do século XIII às terras de boa qualidade havia se tronado raras, e a ocupação dos solos menos férteis teve como
resultado a queda da produtividade. Além disso, muitos nobres feudais resistiram às derrubadas das florestas para fins agrícolas.
Para eles a floresta era ambiente natural a caça e fonte de produtos como mel madeira e cera.
Em varias regiões da Europa havia problemas relacionados à perda da colheita provocada por fatores climáticos, como chuvas
torrenciais, doenças e guerras e técnicas inadequadas de cultivo.
Sendo assim, os fatores que levaram a idade média a seu fim foram: O desmatamento, o aumento populacional, a queda
da produção agrícola, as chuvas torrenciais, a guerra dos cem anos, o desenvolvimento do comércio, as cruzadas, a peste
negra que mata 1/3 da população européia.
A guerra dos cem anos
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Foi uma guerra travada entre senhores feudal e as monarquias da França e Inglaterra, considerada um dos confrontos
bélicos mais longos da história da humanidade.
A causa política para o conflito foi à sucessão do trono francês. Com a morte do rei Frances Carlos IV o rei inglês por
ser parente mais próximo e diante do fato de Carlos não ter deixado herdeiro passou a reivindicar o trono.
O conflito teve inicio quando a Inglaterra passou a anexar uma serie de territórios pertencentes à França, incluindo
Flandres.
Observação: Havia na França uma lei que impedia a sucessão ao trono por linhagem, materna chamada lei Sálica. Foi essa lei
que impediu o monarca inglês de assumir o trono francês, pois ele era parente de origem materna, e não paterno fator esse que o
impedia de ocupar o trono na França.
Transição da Idade Média para a Idade Moderna
A transição da idade média para a idade moderna representou uma ruptura do modo de produção feudal fundamentado no
trabalho servil para um modo de produção capitalista fundamentado no trabalho livre e assalariado. Foi à transformação de um
modelo de produção fundamentado no trabalho na terra para um modelo de produção que se fundamentava no lucro como fonte
de riqueza.
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As cruzadas
As cruzadas como já sabemos foram expedições militares organizadas pelo papa Urbano II com o objetivo de retomar a terra
santa Jerusalém tomada pelos muçulmanos desde o século VII. Essas expedições tinham como promessa por parte do papa o
perdão de todos os pecados, até dos entes já falecidos. Ao todo foram organizadas cerca de 12 (doze) cruzadas dentre elas uma
constituída apenas por crianças que não chegaram se que a guerrear.
Como sabemos as expedições militares organizadas pelo papa não obteve sucesso, mas foi de suma importância para a
abertura do comercio devido ao contato dos nobres com os artigos de luxo que advinha do oriente como a seda por exemplo. A
partir da sofisticação da nobreza os encargos passaram a ficar cada vez mais pesados para os servos que passara, a ser explorados
e cobrados não mais em trabalhos mais em espécie. Além dos fatores anunciados podemos acrescentar: o empobrecimento dos
senhores feudais, o fortalecimento do poder do rei, reabertura do mediterrâneo, ampliação do universo cultural.
A idade média passa por um processo de crescimento populacional, mas em seu período final passou por um processo de
decréscimo de sua população, sendo o período de crescimento ocorrido entre os séculos XII e XIV e de decréscimo nos séculos
posteriores. Os motivos que levaram a isso foram:
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O crescimento demográfico entre os séculos XII e XIV estão relacionados ao fim das invasões bárbaras, a diminuição
das epidemias e o desenvolvimento de técnicas agrícolas que aumentaram a produção agrícola.
Os fatores que explicam o decréscimo populacional estão relacionados ao esgotamento dos campos, tragédias
climáticas, disseminação de doenças e guerras, como há dos cem anos.
Desenvolvimento agrícola (produção de excedentes)
Até o século XI a produção agrícola atendia modestamente as necessidades da população européia. As técnicas e os
instrumentos utilizados na agricultura eram simples e primitivos. A partir do século XI, melhoraram consideravelmente as
condições gerais do mundo rural. Organizando diversas revoltas, os servos conseguiram aliviar o peso de algumas obrigações,
como atalha e a corvéia. As relações servis começaram a se modificar. Surgiu arrendamento de terras entre servos e senhores
feudais.
Além disso, amplio-se o cultivo agrícola com a ocupação de novas áreas de campo e florestas, surgindo novas culturas como
as ervilhas, as aveias, vinhas etc. ao mesmo tempo aperfeiçoaram técnicas que aumentaram a produtividade. Essas novas
técnicas possibilitaram o aumento da produção e o surgimento do excedente. Essa produção em larga escala dará a população
européia, certo conforto e, bem estar que proporcionará o aumento da população. Porém, à medida que a população crescia a
produção de alimentos não acompanhava o que gerou fome, em contrapartida o desmatamento para o aumenta da produção
contribuiu para uma alteração climática que provocou chuvas torrenciais e com ela o alagamento e destruição dos campos além
de propagar doenças com a imensa sujeira do período.
Renascimento Cultural
O renascimento foi um movimento de valorização da cultura clássica (Greco-romana) por meio dos estudos. O
renascimento possui como característica o humanismo que é a valorização do homem por meio dos estudos da cultura clássica.
Nessa perspectiva o humanismo também possui características bem especificas como hedonismo, antropocentrismo e
racionalismo.
Hedonismo é a busca da valorização do prazer oriundo da estimulação dos sentidos.
Antropocentrismo é a valorização do homem como centro da preocupação humana.
Racionalismo é o uso da razão como fonte de todo conhecimento.
As fases nas quais está dividido o renascimento são: trecentos, quatrocentos, cinquecentos: cada um desses períodos possui
representantes bem específicos como do trecentos temos Dante Alighieri, no quatocentos temo Rafael, no cinquecentos temos
Leonardo da Vince, este um dos maiores pintores da renascença, famoso por obras como o autorretrato, Monalisa e o homem
vitruviano. Devido ao desenvolvimento das artes surgi um grupo de financiadores das artes chamados de mecenas. Esses
mecenas eram ricos financiadores das artes dentre eles temos como mecenas PAPAS, REIS e BURGUESES RICOS.
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A reforma protestante ocorrida na Europa foi um importante acontecimento analisado por nós durante nosso primeiro semestre
de estudos nele podemos ver que a insatisfação com as atitudes da igreja católica gerou no século XVI um movimento de
contestação da igreja católica por matinho Lutero que buscava o fim de algumas praticas adotadas pela igreja católica como o
fim das indulgencias, a salvação por meio da fé, a livre interpretação da bíblia e o fim da corrupção do clero. Tais ideias se
disseminaram por outros países e outros reformadores apareceram como Jean Calvino na Suíça, Henrique VIII na Inglaterra.
Para melhor entender analise, estude, as reformas protestantes na Suíça, Inglaterra e Alemanha.
● Qual a reação da igreja católica a reforma protestante? Explique-a:
● Leve em consideração o concilio de Trento, e os mecanismos criados pela contrarreforma. Elabore um texto de no mínimo
cinco, ou seis linhas sobre este assunto.
● As obrigações dos servos durante a idade média foi alvo de estudos sobre a sociedade medieval, sendo assim, analise as
obrigações dos servos durante a idade média.
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8° Ano
Absolutismo (Antigo Regime)
Absolutismo monárquico foi o sistema que vigorou na Europa após o fim da idade média. O absolutismo esta fundamentado
na concentração dos poderes nãos mãos do Rei. Alguns fatores contribuíram com o surgimento dos
Estados Modernos e com a concentração de poder nas mãos dos monarcas. Sendo assim, os fatores que contribuíram com a
consolidação do absolutismo foram:
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A concentração de poder nas mãos dos reis.
A criação de um exército forte e soberano.
A unificação territorial.
Criação de códigos de leis escritas.
Criação de unidades de pesos e medidas.
Teóricos absolutistas
A consolidação dos ideias difundidos pelas monarquias absolutas contribuiu para a consolidação do sistema político
absolutista esses teóricos são: Dante Alighieri, Jean Bodin, Jacques Bossuet, Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel. Ambos
os teóricos criaram importantes teorias defendidas em alguns de seus escritos.
Dante Alighieri: escreveu o livro a Divina Comédia onde defende a criação de um governo comandado por um monarca, rei.
Jean Bodin: defende a teoria de que o rei era como o pai de família, onde assim, como o pai de família é respeitado em sua casa
o rei também deve ter o mesmo respeito.
Jacques Bossuet: defende a teoria do direito divino do rei onde segundo ele o rei foi escolhido por deus e só a deus o rei deve
satisfação, portanto, o rei era visto como um representante de Deus na terra.
Thomas Hobbes: escreveu um dos mais importantes escritos em um de seus livros denominado de Leviatã. Neste livro Hobbes
defende a criação de um Governo Forte e Soberano e um Contrato Social.
Nicolau Maquiavel: o mais conhecido dos teóricos absolutista escreveu um dos mais importantes escritos conhecidos como “o
príncipe” nele Maquiavel defende a ideia de que “os fins justificam os meios” e de que é “melhor ser temido que amado”. É
considerado percussor da teoria política do Estado Moderno.
As duas mais importantes e conhecidas monarquias da Europa são: Inglaterra e França.
Inglaterra
O absolutismo inglês teve início com o rei Henrique VII fundador da Dinastia dos Tudor. Que assumiu o trono logo após
uma longa guerra entre duas das mais poderosas famílias das nobrezas, o Lancaster e a York: a Guerra das Duas Rosas.
Os sucessores da monarquia inglesa ampliaram seus poderes sobre a Inglaterra como o Rei Henrique VIII e sua filha
Elizabeth I. Elizabeth I foi uma das mais importantes, pois contribuiu com o desenvolvimento do capital e do capitalismo na
Inglaterra. Com a morte de Elizabeth chega ao fim à dinastia TUDOR e terá início a Dinastia STUART. França
O processo de centralização política do poder na França tem início com a dinastia dos Capetos que desde o século XIII
vinham tomando medidas com esse objetivo. Com a guerra dos cem anos houve um crescimento do espírito nacionalista francês.
Com o fim dos conflitos, as dinastias dos Valois comandam a França. Um dos mais importantes e destacados monarcas será o
Luis XIV conhecido como rei Sol. Por desenvolver um governo característico das monarquias absolutas suas palavras resumem
ao absolutismo: “eu sou o Estado!” seu reinado ficou conhecido pela pompa e luxo, característico pela construção do famoso
Palácio de Versalhes.
Na França, por exemplo, a maior parte da renda da França vinha da cobrança de impostos recolhidos dos pequenos
comerciantes, dos pequenos artesões e dos camponeses. A nobreza e o clero eram classes parasitarias presente na França vivendo
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apenas daquilo que os camponeses, ou as pessoas mais humildes produzissem. a sociedade francesa estava organizada em
Estados, com pouca possibilidade de ascensão social.
Iluminismo
Um dos mais importantes movimentos de contestação do iluminismo tem início por volta do século XVIII na Europa. Esse
movimento é chamado de iluminismo. Mas afinal, o que é o iluminismo? É o pensamento filosófico do século XVIII voltado
para a razão. O pensamento iluminista surge como um movimento contestatório do regime absolutista, pois, buscava a
descentralização do poder dos monarcas.
As teorias iluministas que se desenvolveram na Europa tiveram a contribuição de pensadores como: Jean-Jacques Rousseau,
Voltaire, Montesquieu.
Jean-Jacques Rousseau: escreveu um livro classificado como: origem da desigualdade entre os homens, onde o pensador
defende a ideia de que a origem da infelicidade humana está ligada ao fato de um homem possuir um pedaço de terras e dizer
esse aqui é meu e os outros acreditarem. Tal postura gerou a infelicidade entre os homens. Para o filosofo os homens eram
bons, apesar de tudo, porém o meio os corrompem.
Voltaire: era deísta e defendia a ideia de que as pessoas poderiam ter direito a se expressar, além de defender o direito a
rebelião, em um de seus livros intitulados de Tratado da Tolerância. Era um dos maiores críticos da igreja católica na época.
Montesquieu: Escreveu um livro denominado de “O espírito das leis” nele defende a tripartição dos poderes que é a criação
dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Com a criação dos três poderes Montesquieu propunha descentralizar o poder das
mãos dos reis.
Ambos esses pensadores escreviam para uma importante enciclopédia denominada de Enciclopédia de Diderot e
D’Alembert. Essa enciclopédia era um importante periódico que servia para difundir os ideais iluministas do período.
A Enciclopédia continha: verbetes das mais variadas áreas de conhecimento, além de criticas a igreja, ao estado e a sociedade
desigual;
Mas as teorias que se desenvolveram não foram apenas teorias políticas. Durante o século XVIII um importante economista
chamado de Adam Smith desenvolveu uma importante teoria que defendia a ausência do estado nas questões econômicas,
dando maior liberdade ao mercado para se autorregular essa teoria ficou conhecida liberalismo econômico.
Uma outra temática estudada por nós está relacionada a Revolução Francesa:
Aprendendo a estudar!
Busque um texto sobre a revolução francesa, leia-o: logo depois escrava todas as informações que conseguiu obter. Depois
organize as informações que poder. Ao terminar busque o texto e veja se sua organização ficou coerente.
Observe que você precisa captar informações de:
I. O que foi?
II. Onde ocorreu?
III.Causa e conseqüência.
IV. Fases da Revolução, momentos:
V. o que ocorre em cada um deles. Dê sempre sua opinião sobre o que leu isso ajuda a refletir melhor sobre os acontecimentos.
Não esqueça: Falta Revolução Francesa, siga as orientações...
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9° Ano
A Grande Guerra
A primeira guerra mundial se desenvolve como conseqüência das disputas imperialistas que caracterizaram o século XIX.
Essas disputas deixaram sinais como: disputas coloniais, concorrência econômica e disputas nacionalistas que acabaram
desencadeando um dos maiores conflitos da idade contemporânea. Além de:
Durante o período da paz armada, período em que os países buscavam desenvolver suas indústrias bélicas o clima de tensão
levou as grandes potencias a criar alianças de caráter militar, político e econômico. São elas, a tríplice Aliança composta por
Alemanha, Itália e império Austro-Húngaro; e a Tríplice Entente composta por Inglaterra, França e Rússia.
Durante o período que antecedera a grande guerra os países envolvidos correram por realizar uma serie de alianças que
previam a cooperação financeira e militar entre os países aliados, em caso de ataques dos seus inimigos em comum. Porém havia
também países que optaram por manterem-se neutros são eles: Espanha, Suíça e Suécia.
Momentos de Crise
Entre 1905 e 1911 França e Alemanha quase chegaram à guerra, devido disputas na região dos Marrocos, no norte da África.
Porém uma decisão deu-se por encerrado o conflito dando à região a França e uma pequena faixa a Alemanha que não aceitou e
para evitar à guerra a França abriu mão de uma região que a pertencia que era parte do Congo Francês.
Crise nos Bálcãs: região de conflito entre sérvios e austros-húngaros, em 1908 a Áustria anexou a Bósnia-Herzegovina,
ferindo os interesses da Sérvia, que contava com o apoio da Rússia que via com bons olhos o domínio da região.
Em um passeio de reconhecimento no dia 27 de julho de 1914 a Sarajevo capital da Bósnia um jovem servo participante de
um movimento denominado de mão-negra matou o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa Sofia. Era o que faltava para a
eclosão do conflito.
Declarações de Guerra
28 de Julho: Áustria declara guerra contra a Sérvia.
29 de julho: Em apoio a Sérvia a Rússia mobiliza seus exércitos contra a Alemanha e Áustria.
01 de Agosto: A Alemanha declara guerra contra a Rússia e a França.
04 de Agosto: Alemães e austríacos invadem a Bélgica território neutro, com o objetivo de atingir a França.
05 de agosto: A Inglaterra declara guerra contra a Alemanha.
Declarada à guerra as alianças ficaram organizadas dessa forma:
LADO A: Alemanha, Áustria, Turquia e Bulgária.
LADO B: Inglaterra, França, Rússia, Bélgica, Sérvia, Japão, Itália, Portugal, Romênia, EUA, Brasil e Grécia.
A guerra estava dividida em duas fases: guerra de movimento e guerra de trincheira (guerra estática).
Podemos ainda criar uma terceira fase para a guerra que é a de 1917 caracterizada pela entrada dos EUA e saída da Rússia. Ao
sair da guerra a Rússia assina um acordo chamado de Bret-litovsk que era um acordo de entregar as terras conquistadas pela
Rússia durante a guerra, o que fez com que a Alemanha considera-se a Rússia fora da guerra.
As fases da I Guerra Mundial
A primeira guerra mundial está dividida em dois momentos: Guerra de Movimento e Guerra Estática (trincheira).
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A primeira fase da guerra foi muito curta, já a fase mais duradoura foi à guerra estática (trincheira)
1917 (período decisivo da guerra)
O ano de 1917 foi um período decisivo da primeira guerra caracterizado pela saída da Rússia da Guerra e pela entrada dos
EUA que deu contornos decisivos a guerra. Nessa perspectiva os EUA ao entrar na guerra, possuía alguns fatores ao seu favor
como: a guerra ocorreu na Europa, os EUA entram no período final da guerra, quando as potencias que participavam já
estavam desgastadas.
Conseqüência da guerra
I. A Itália, embora considerada vencedora, não ficou satisfeita com os territórios que recebeu como compensação por sua
participação no conflito.
II. Os Estados Unidos, que não fizeram parte do início do conflito, também foram beneficiados com os acordos de guerra.
III. O império Otomano foi definitivamente fragmentado em territórios independentes bem como o império austro-húngaro.
IV. O império austro-húngaro desapareceu. Surgiu a Hungria como país independente e a Áustria ficaram bastante reduzidos em
seu território.
V. A Finlândia e a Tchecoslováquia surgiram como países independentes.
VI. A Alemanha, o ultimo integrante da tríplice aliança se render, perdeu parte considerável de seu território.
VII. Na península balcânica, surgiu a Iugoslávia, formada pelos pequenos estados, como Sérvia e Bósnia-Herzegovina.
Tratado de Versalhes
O tratado de Versalhes estipulava as indenizações e punições a Alemanha pelos desmandos da guerra entre as reivindicações
temos: a devolução das terras conquistadas pelos alemães; indenização financeira aos países vitoriosos, a redução do exército
a cerca de 100 mil homens, a proibição da produção de armas, entregarem sua frota aérea e marítima, suspensão do
alistamento obrigatório. Sendo assim, podemos perceber que o ônus da guerra foi atribuído apenas a Alemanha.
Orientando seus estudos no que falta:
Observe que falta a Revolução Russa:
Você vai fazer uma pesquisa completa sobre a Revolução Russa: leia atentamente o material.
Logo depois elabore uma serie de anotações sobre o que você foi capaz de lebrar, mesmo que seja desconexa. Logo depois
busque organizar o conteúdo: obedeçam alguns critérios:
I. O que foi?
II Por que ocorreu?
III. Onde ocorreu?
IV. Os líderes?
V. Concordâncias e discordâncias?
VI. Os grupos envolvidos?
VII. Quais as ideias de cada grupo, ou no que concordam eles ou discordam?
VIII. Como ficou a Rússia após a Revolução?
Elabore o máximo de informações possíveis...
Bons estudos!!!
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